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Cooperativas do Ceará buscam mercado europeu
O diretor da OCB/CE Álvaro dos Santos Neto viajou, na última quinta-feira (18/05) para a Europa, com a finalidade de prospectar novos mercados internacionais, dentro da parceria do Comércio Justo. Ele foi acompanhado da gerente da célula de artesanato da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Áurea Barbosa, que representa a Prefeitura Municipal de Fortaleza. A iniciativa conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial. De acordo com o diretor, a programação abrange visita a diversas feiras internacionais, alguns estabelecimentos comerciais e importadores que integram a rede de instituições do Comércio Justo.
“Este será o primeiro contato da SDE com o Comércio Justo. Vamos conhecer os atores envolvidos e a operacionalização de todo o processo”, esclarece a gerente. Segundo Áurea Barbosa, a secretaria tem a intenção de fomentar o artesanato local, investindo, inclusive na exportação dos produtos dos artesãos cearenses, podendo ser o Comércio Justo a melhor alternativa.
O primeiro local a ser visitado será Milão, na Itália, onde irão participar de uma feira. Em Portugal, eles irão conhecer o trabalho desenvolvido pelo Instituto de Artes e Ofícios (IAO) para, posteriormente, estabelecer um intercâmbio com os profissionais da IAO. “Provavelmente, eles poderão capacitar os artesãos cearenses dentro do projeto Casa do Fazer. Esse projeto estará em funcionamento no ano que vem. A Casa do Fazer será um local permanente de capacitação”, adianta ela. Os dois técnicos devem passar ainda pela Holanda, França, Alemanha, Áustria, entre outros países, até o dia 18 de junho.
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Ramo agropecuário discute plano de ação na OCB
O Conselho Especializado do Ramo Agropecuário da OCB reúne-se nesta quinta-feira, 25/5, em Brasília, para avaliar as principais tendências do setor e discutir o plano de ação para este ano. O encontro, aberto às cooperativas agropecuárias de todo o País, contará com a participação do consultor Nathan Blanche, que apresentará projeções e impactos do câmbio sobre os mercados das principais commodities do agronegócio brasileiro, e José Maria dos Anjos, diretor do Ministério da Agricultura, que mostrará um panorama sobre a situação da agricultura em 2006.
Em relação ao plano de ação, serão discutidas a aplicação das Instruções Normativas números 635 e 636 da Receita Federal, que tratam do recolhimento de PIS e Cofins devidos por cooperativas, o relatório de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional e as perspectivas para o Plano Agrícola e Pecuário 2006/07. Para participar, os interessados devem confirmar presença pelo telefone (61) 3325-2206 ou e-mail
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Rodrigues anuncia Plano Agrícola e Pecuário na próxima quinta-feira
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, deve anunciar no próximo dia 25, quinta-feira, o Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007 que visa amenizar os impactos da crise enfrentada pelo agronegócio. De acordo com Rodrigues, as medidas estruturantes que estão sendo avaliadas pela área econômica também serão anunciadas junto com o plano.
Sobre as manifestações espontâneas dos produtores rurais a favor de políticas que atendam os agricultores, o ministro afirma que é legítimo e que luta dentro do governo para que o setor avance sustentavelmente e a agricultura possa sustentar o país.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acredita que o Plano deverá atender às políticas estruturantes, envolvendo questões tributárias, fiscais, infra-estrutura, logística e seguro rural, que darão maior sustentabilidade ao setor durante os ciclos negativos da agricultura. “Precisamos um plano que beneficie os produtores para que eles tenham condições de continuar plantando na próxima safra”, resume.
Comitê Tributário da OCB discute IN 635 da Receita Federal
O Comitê Tributário da OCB reuniu-se em Brasília nesta quarta-feira, 17/5, para discutir as dificuldades de operacionalização da Instrução Normativa da Secretaria de Receita Federal nº 635, que reúne as orientações sobre a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, cumulativas e não-cumulativas, devidas pelas sociedades cooperativas de todos os ramos. De acordo com o assessor técnico do Sescoop/SP Edimir Santos, a norma apresenta problemas. "Iniciamos a leitura crítica do documento e percebemos que há determinações que não estão na legislação, fato que não pode ocorrer. Precisamos da ajuda das cooperativas para apontar os pontos críticos na operacionalidade da IN 635, para que possamos encaminhar à Receita Federal para um possível aprimoramento", solicita o técnico.
A IN 635, que entrou em vigor em abril, é uma antiga demanda das cooperativas para facilitar a consulta de contadores, advogados e dirigentes de cooperativas, pois reúne informações antes dispersas em diferentes Leis Federais, Medida Provisória e portarias do Ministério da Fazenda. Para informar possíveis dificuldades na utilização da IN 635 e obter mais informações, entrar em contato com (11) 5576-5963 ou
Livro reunirá palestras do Congresso de Direito Tributário Cooperativo
Os temas debatidos durante o I Congresso de Direito Tributário Cooperativo, encerrado nesta sexta-feira (19/05), em Brasília (DF), farão parte da publicação Carta de Brasília, prevista para sair dentro de um mês. “Reuniremos a problematização dos temas expostos, o resumo das palestras e as conclusões”, adiantou o presidente da Fundação Escola Superior de Direito Tributário (Fesdt), Júlio César Linck.
Entre as questões discutidas durante três dias no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a mais complexa se refere ao conceito de ato cooperativo. “A definição é fundamental para saber o seu alcance, porque disso depende a incidência de tributação”, explicou Linck. O ministro José de Castro Meira, do STJ, lembrou que “o nosso conceito legal não é suficiente para cumprir a ordem constitucional”. Castro Meira participou do painel Ato cooperativo e a tributação nas cooperativas de crédito, mediado pela ministra do STJ, Fátima Nancy Andrighi.
Na avaliação do assessor jurídico Guilherme Krueger, da OCB, o congresso superou as expectativas, tanto em organização quanto no nível de discussão dos participantes. “Destaco o profissionalismo da estrutura e o equilíbrio de ponto e contraponto dos temas em discussão”, avalia. Participaram cerca de 600 pessoas, entre os quais advogados, contadores, magistrados e dirigentes de organizações estaduais de cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/Sescoop, bem como assessores, gerentes e técnicos.
O encontro promovido pela OCB/Sescoop contou com apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Judiciário no Distrito Federal (Credisutri) e da Associação Brasileira de Cooperativas de Crédito do Judiciário e Instituições Jurídicas (Abracred). Foi organizado pela Fundação Escola Superior de Direito Tributário (Fesdt) com o apoio do Sescoop de vários estados.
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Cooperativas de crédito querem arrecadar tributos
O fortalecimento do Sescoop, a autorização para as cooperativas de crédito atuarem como agentes de arrecadação de tributos federais, o acesso aos recursos do FAT/Custeio e ao Programa de Capitalização Procapcred pelas cooperativas de crédito e a criação de uma única lei para o cooperativismo de crédito são os principais pontos do Manifesto do Cooperativismo que foi preparado durante o Fórum Nacional de Cooperativas de Crédito, que terminou nesta quarta-feira (17) em Brasília.
O documento foi um pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Fórum, para que fossem reunidas as principais reivindicações que fortalecessem o setor cooperativista no Brasil. Nos próximos dias, representantes do Sistema Cooperativo e do Sebrae deverão encaminhar as reivindicações tanto para o presidente Lula quanto também para os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo.
O manifesto destaca ainda a importância da aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas também para o desenvolvimento dos pequenos negócios ligados ao cooperativismo, mas que ainda está tramitando no Congresso Nacional. (Fonte: Sebrae)
Participe do Prêmio Cooperativa do Ano 2006
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Cerca de 50 trechos de rodovias foram interditados nesta quinta-feira (18/05) pelos agricultores do Paraná, de acordo com informações das polícias rodoviárias federal e estadual. No final da tarde, os protestos na BR-277 tinham encerrados, mas ainda havia 25 trechos interditados nas rodovias sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual. O único com fechamento total era na BR-369, Km 424, em Juranda, na região de Cascavel. Há a possibilidade de o protesto ser mantido até o dia 25, quando o governo ficou de anunciar novas medidas de apoio ao campo.
Os agricultores fizeram protestos em dois trechos da BR-277. No Km 667, em Medianeira, não houve bloqueio da rodovia pela manhã; apenas manifestações com dez tratores. Às 13h, os produtores rurais realizaram um culto ecumênico no Km 670 da mesma rodovia. Com isso, a pista ficou interditada por quase uma hora e meia. De acordo com o assessor econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Carlos Augusto Albuquerque, o movimento foi pacífico.
Segundo ele, os locais de maior concentração de agricultores foram em Jataizinho, Toledo, Porecatu, Nova Esperança e entre Arapongas e Apucarana. Os agricultores usaram várias estratégias, interdição a cada 30 minutos em alguns locais, de hora em hora em outros, alguns com bloqueio só para caminhões e em outros com liberação de veículos pequenos. Na PRT 280, Km 136, em Palmas, no Sudoeste, a rodovia ficou completamente fechada. Em Maringá, não houve congestionamento de veículos na rodovia. Os veículos estavam sendo liberados a cada 10 minutos.
Albuquerque disse que ontem (17/05) houve uma reunião entre representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e do Ministério da Agricultura na qual foi criado um grupo de trabalho para discutir a crise da agricultura. O governo federal já tinha anunciado que no dia 25 deste mês serão anunciadas medidas estruturais e o Plano Agrícola e Pecuário 2006/07 que devem trazer respostas para as reivindicações dos agricultores. A OCB apóia as manifestações de protesto dos produtores por considerar legítimas as reivindicações, tendo em vista a superação da crise que atinge o setor, considerada a pior das últimas três décadas. (Fonte: Cocamar)
"A incidência do ISS sobre as operações cooperativas, o Ato Cooperativo e a tributação nos ramos de saúde e consumo, agropecuário e a cadeia exportações foram alguns dos temas que atraíram a atenção dos participantes do I Congresso de Direito Tributário Cooperativo, que acontece até esta sexta-feira (19/05), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF).
A programação nesse último dia do evento prevê, temas como o alcance do Código de Defesa do Consumidor nas cooperativas, enquadramento dos empregados do ramo crédito e o Ato Cooperativo na tributação dessas organizações.
O congresso conta com participantes de dirigentes de organizações estaduais de cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/Sescoop, bem como assessores, gerentes e técnicos. Segundo o gerente Jurídico da OCB/Sescoop, Sidney Ferreira Batalha, cuja equipe participa do evento, a reciclagem permite a melhor capacitação técnica para aperfeiçoar o atendimento às demandas. “O corpo jurídico das cooperativas tem a possibilidade de alinhar a abordagem de questões tributárias e corrigir distorções que eventualmente possam ocorrer”, assinalou. Lembrou que esta é uma forma de atuação do Sescoop, que busca a melhor capacitação dos profissionais vinculados às organizações cooperativistas.
O encontro promovido pela OCB/Sescoop conta com apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Judiciário no Distrito Federal (Credisutri) e Associação Brasileira de Cooperativas de Crédito do Judiciário e Instituições Jurídicas (Abracred). Foi organizado pela Fundação Escola Superior de Direito Tributário (Fesdt) com o apoio do Sescoop de vários estados
O assessor jurídico da OCB, Marco Aurélio Kaluf, observa que a organização do fórum focou o interesse de aperfeiçoamento dos profissionais que atuam na área do Direito Tributário Cooperativo. "O programa foi montado com a preocupação de termos em todos os painéis, ponto e contraponto de cada tema, na defesa de tese e exercícios, com atuação da magistratura, Procuradoria, Ministério Público, juristas da área, bem como profissionais do setor, para que fosse estruturado um efetivo fórum dialético." Por isso, o congresso contemplou o debate temas jurídicos do interesse das cooperativas e não somente questões tributários.
Para Kaluf, o debate, assim como a participação de representantes das cooperativas brasileiras, é extremamente importante, já que o Brasil possui uma legislação tributária complexa. "Os personagens que atuam nessa área, de forma direta ou indireta, não têm, ainda, a total compreensão do que é a estrutura de uma cooperativa e sua operacionalização. Por isso, diversos segmentos do público jurídico debaterão assuntos da área tributária, a fim de trazer a elucidação do tema aos participantes.”
TV Justiça faz programa especial sobre tema do congresso
Apresentado pelo jornalista e advogado Carlos Eduardo Cunha, o programa Fórum da TV Justiça incluiu o debate sobre Direito Tributário Cooperativo em sua programação. Os telespectadores podem conhecer os comentários de especialistas sobre os temas em foco do primeiro congresso do gênero a se realizar no Brasil, uma iniciativa da OCB/Sescoop, em parceria com o Superior Tribunal de Justiça.
Os convidados para o Fórum são Maurílio Ferraz, juiz de Direito e presidente da Associação Brasileira das Cooperativas de Crédito no Judiciário (Abracred); Guilherme Krueger, advogado, economista e assessor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e Naíla Gonçalves Lopes, advogada especialista em Direito Tributário Cooperativo, membro da Fundação Escola Superior de Direito Tributário de Porto Alegre (FESDT).
Confira os dias e horários de exibição do programa Fórum sobre Direito Tributário Cooperativo: