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Missão técnica para a Argentina recebe inscrições até o dia 18

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Equipe brasileira a ser formada já têm uma vasta agenda de reuniões institucionais e comerciais com os argentinos

Brasília (10/3) – As unidades estaduais devem indicar, até o dia 18/3, representantes das cooperativas do Ramo Transporte para participarem de uma missão prospectiva à Argentina com o objetivo comercial e de identificação de boas práticas. A missão está sendo organizada pela OCB e a viagem ocorrerá entre os dias 17 e 23 de julho.

A Argentina é um dos principais clientes e destino das cooperativas brasileiras, bem como Paraguai, Uruguai e Chile. O país paraguaio foi visitado no ano passado por uma comitiva formada por representantes de cooperativas de transporte e de unidades do Sistema OCB.

Estão previstos encontros com a Comissão Nacional de Regulação de Transporte da Argentina, no Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social, com o setor comercial da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. A comitiva também terá oportunidade de se reunir com a Câmara de Comércio Brasil-Argentina e com a Câmara de Comércio Exterior de Rosário, além de visitar Sunchales, a Capital Nacional do Cooperativismo na Argentina.

Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a entidade está empenhada em apoiar as cooperativas brasileiras em sua inserção em mercados. “Para isso, a Unidade Nacional, em parceria com as unidades estaduais, organiza missões comerciais e de benchmarking, como parte das atividades de promoção internacional do cooperativismo brasileiro”, explica a liderança cooperativista.

INSCRIÇÕES – As unidades estaduais deverão indicar os representantes das cooperativas do Ramo Transporte de sua região, que integrarão à missão. Os nomes deverão ser enviados até o dia 18 de março para o e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

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Após reunião com OCB, ANTT modifica validação de posse de veículos

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Brasília (10/3) – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) flexibilizou a comprovação de propriedade ou posse de veículos automotores de carga e de implementos rodoviários para fins de registro no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Trata-se de medida adotada pela ANTT em atenção às demandas dos transportadores, visando ampliar as possibilidades de confirmação da posse e facilitar o processo de alteração de frota no cadastro do RNTRC. Esta também é uma das conquistas do Sistema OCB, após a reunião realizada na semana passada com o Diretor da Agência, Marcelo Prado.

A partir de agora, os transportadores poderão fazer esta comprovação por meio eletrônico. Antes, os cooperados tinham de comprovar a posse por meio do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV/RENAVAM). Com isso, os Detrans deverão informar em formato digital à ANTT os dados dos contratos de arrendamento ou comodato averbados, garantindo a segurança e fidedignidade das informações.

Fica dispensada a averbação dos dados do possuidor no campo “observação” do CRLV, para fins de registro do veículo no RNTRC, se o DETRAN prestar as informações, diretamente, por meio eletrônico, à ANTT.

Os atendentes deverão acatar os documentos que registram a cessão da posse e um servidor do Detran deverá conferir a assinatura do documento. Na sequência, a validação da informação será feita pela Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (GERAR), vinculada à Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC).

Vale ressaltar que é obrigatório o carregamento do documento apresentado pelo transportador no sistema de inscrição utilizado pelo convênio.

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OCB/RJ comemora hoje 45 anos de lutas pelo cooperativismo fluminense

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Rio de Janeiro (10/3) – O cooperativismo é um dos segmentos econômicos que mais crescem no estado do Rio de Janeiro. Até o mês de janeiro de 2016, o número de cooperados chegou a 189.054, com crescimento de 14,25% em comparação a 2014, quando foi registrado um total de 187.629 associados. Esse resultado só foi possível graças ao trabalho que vem sendo desempenhado pela OCB/RJ, que há 45 anos escreve a sua história, figurando cada vez mais como a entidade máxima de representação das cooperativas fluminenses.

Para entendermos como foi possível chegar até aqui, é preciso voltar no tempo, até 1969, quando foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a tarefa de representar e defender os interesses do cooperativismo no Brasil. A Organização foi registrada em cartório um ano após a sua criação, sendo caracterizada como sociedade civil, sem fins lucrativos, com neutralidade política e religiosa. A partir daí, começou a criação das Unidades Estaduais.

Dois anos depois, em 10 de março de 1971, foi criada a até então denominada Organização das Cooperativas do Estado da Guanabara (OCEG). A partir de 1975 constituiu-se a Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro (OCERJ). Dezoito anos depois uma nova transformação: a OCERJ transforma-se em Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ). Por fim, veio a última modificação, em 2004. Em julho daquele ano, o Sindicato foi transformado em Federação das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ).


FORTALECIMENTO – O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, credita o fortalecimento do cooperativismo na agenda de desenvolvimento econômico e social do Estado do Rio de Janeiro ao trabalho desenvolvido ao longo de quase meio século. “A OCB/RJ vem trabalhando de forma eficaz no objetivo de aprender, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Estamos promovendo a troca de experiências com as nossas cooperativas. Realizamos fóruns para variados ramos e trabalhamos na realização de cursos e eventos de intercooperação”, comenta Diaz, no cargo desde 2011.

Um exemplo de conquista no período foi a constituição de uma central de cooperativas de crédito: o Sicoob Central Rio. O estado estava sem uma Central desde 2005, com a liquidação da Central de Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj). Criada há cinco anos e composta por cooperativas singulares, a Central já figura como uma das maiores centrais que compõem o Sicoob Confederação. Uma das cooperativas de crédito mais antigas do Rio de Janeiro, o Sicoob Cecremef vivenciou um período difícil no segmento e, também, a volta por cima após a constituição da central do Sicoob.

“Nos últimos anos, o Sistema OCB/RJ tem sido um parceiro fundamental para o desenvolvimento do cooperativismo no Rio de Janeiro, principalmente ao segmento crédito. O Sicoob Cecremef reconhece o quanto é importante ter um órgão centralizado que possa levar as discussões políticas no âmbito nacional”, diz o presidente da cooperativa, Francisco Bezerra.

O transporte/táxi é outro segmento pujante e a OCB/RJ tem trabalhado na realização de capacitações juntos aos profissionais e atuado juridicamente contra ameaças à categoria de forma significativa. A Cooparioca é uma das mais importantes no Rio de Janeiro, sendo dirigida por Severino Vicente de Lima.

“A OCB/RJ está sempre interagindo com o ramo e trabalha para contribuir com a categoria. Esse ano tivemos um curso de capacitação do taxista com a ajuda da OCB/RJ. A nossa categoria, mesmo com todos os obstáculos enfrentados, vem crescendo e se valorizando mais no Rio de Janeiro. Isso se deve ao trabalho realizado pela nossa representação sindical”, fala.

A OCB/RJ também tem atuado em outros segmentos cooperativistas, como o Trabalho. Nessa questão, a instituição tem auxiliado as cooperativas na adequação à Lei 12.690/2012 na reforma estatutária e no reconhecimento das cooperativas do segmento pelas instituições, como o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Em novembro de 2015, inclusive, durante o fórum das cooperativas do ramo, foi apresentado parecer do jurista Diego Figueiredo Moreira Neto – um dos mais renomados no Brasil -, que protege as cooperativas que seguem o regimento trabalhista.

Entre as cooperativas beneficiadas nessa questão está a Datacoop, que atua em bibliotecas. Para Iracema Rodrigues, presidente da cooperativa, o trabalho realizado pelo órgão é representativo. “Está sendo muito importante o trabalho que vem sendo feito. Estamos em um outro patamar e a OCB/RJ tem contribuído muito para o crescimento e reconhecimento da cooperativa perante aos órgãos”, diz.

As metas estão traçadas e há diversas ferramentas para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade fluminense por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. “A OCB/RJ sabe dos desafios que todos os ramos têm e estamos batalhando para vencer cada um deles”, reforça o presidente Marcos Diaz. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

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Ocepar lamenta demora no anúncio das políticas de apoio ao trigo

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Curitiba (10/9) – Prestes a iniciar o plantio do trigo, os agricultores ainda aguardam o anúncio das políticas públicas ligadas à cultura. Diante desta situação, o Sistema Ocepar está solicitando ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o imediato estabelecimento das medidas que deverão ser adotadas nesta safra, incluindo um cronograma de apoio para a comercialização da produção.

“Estamos preocupados e lamentamos a demora do governo em estabelecer a política para o trigo nacional. Propostas do setor produtivo foram encaminhadas ao Ministério da Agricultura em outubro de 2015. Esse atraso gera incertezas para o agricultor e deve prejudicar o plantio do trigo no país. É uma pena que uma das culturas mais importantes para a segurança alimentar não seja tratada com a devida importância”, afirma o presidente João Paulo Koslovski. Um ofício foi encaminhado à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, nesta semana.

IMPLANTAÇÃO DAS LAVOURAS – O período de implantação das lavouras de trigo inicia nesta quinta-feira (10/3) no Estado do Paraná, maior produtor nacional do cereal, responsável por 60% do total produzido no país. No ano passado, o Brasil colheu 5,5 milhões de toneladas do cereal e importou outras 5,75 milhões de toneladas para atender ao consumo interno, que é de 10,4 milhões de toneladas. 

SUBVENÇÃO – Em relação à subvenção ao prêmio do seguro agrícola, a Ocepar está reivindicando a elevação da percentagem em 70% para o trigo e a aplicação do total de R$ 741 milhões inicialmente previstos no orçamento. “O seguro rural foi objeto de mudanças intempestivas no último ano. Embora o Mapa tenha realizado grande esforço para aprovar o montante de R$ 741 milhões no Orçamento da União para a subvenção ao prêmio, os recursos foram reduzidos para R$ 400 milhões devido ao contingenciamento de parte deles.

Essa situação deve ser revertida para que o seguro agrícola possa operar com recursos suficientes para atender a atual demanda das culturas de inverno e de verão. Além disso, ainda falta um planejamento em relação à alocação dos recursos, para que os agricultores possam ter acesso aos mesmos para custeio das lavouras no momento oportuno”, ressalta o presidente da Ocepar.

PREÇO MÍNIMO - A entidade também está pleiteando o reajuste do preço mínimo do trigo para R$ 665,00 a tonelada. “O preço mínimo é um dos sustentáculos da política agrícola nacional, que visa prestar ajuda aos agricultores em momentos de baixa cotação. É imprescindível a manutenção de valores atualizados e corrigidos, uma vez que os custos de produção sofreram grandes altas nos últimos anos”, ressalta Koslovski.

EXEMPLO - Tomando como base os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um agricultor de Londrina, Norte do Paraná, por exemplo, teve um aumento de 19% nos custos de produção entre as safras 2014 e 2015. No entanto, a correção dos preços mínimos foi de apenas 4,65% no mesmo período, passando de R$ 33,44 a saca de 60 quilos, em 2014, para R$ 34,97 a saca de 60 quilos, em 2015. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Sistema OCB/PA fortalece a representação das cooperativas

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Belém (10/3) – Cooperativas de todo o estado do Pará estiveram presentes na reunião da diretoria executiva do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA), ocorrida na última semana em Belém. A diretoria reuniu os conselhos da OCB e do Sescoop para traçar políticas e estratégias para o desenvolvimento do cooperativismo paraense. Foram apresentadas as principais demandas, o cenário e as ações do Sistema. O objetivo foi consolidar a participação das cooperativas nas decisões da diretoria.

A reunião envolveu os conselhos de administração e fiscal do Sescoop e da OCB, assim como o conselho de ética da OCB. “Tivemos a representação de todas as regiões do Estado. Esse é um feito inédito e estamos satisfeitos em poder reunir os conselhos das duas casas. Mantendo os conselhos coesos, fortalecemos a governança. Estamos apresentando os problemas e as soluções, mas queremos ouvir as cooperativas porque o nosso foco final são elas. Não somos um órgão privado. As cooperativas podem se enxergar nas ações da OCB-PA, porque estamos ouvindo. Faço questão de visitar cada uma, não importa a localidade”, afirma o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Na oportunidade, foi apresentado o número concreto de cooperativas do Estado com o aval dos conselhos. “Estamos trabalhando com cooperativas economicamente viáveis. Isso é um direcionamento de trabalho. Na reunião, consolidamos o fortalecimento das políticas e dos processos internos da OCB/PA. Os representantes das cooperativas tomaram conhecimento da nossa estrutura e da nossa metodologia de trabalho. Essa estruturação interna é importante para conseguirmos prestar um serviço de maior qualidade para todas as cooperativas”, completa Ernandes.

Para o presidente da Sicoob Cooesa, Augusto Gamboa, esse é o momento em que todo o segmento sente confiança nas ações da OCB/PA. “As ações estão cada vez mais transparentes e sentimos confiança e ver uma série de ações voltadas verdadeiramente para o desenvolvimento do cooperativismo, sem perder de vista as responsabilidades institucionais. Passamos por momentos muito difíceis e chegou a hora de mudar esse quadro”, afirmou. Continue lendo...

(Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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Ocesc recebe homenagem em celebração dos 60 anos da Epagri

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Florianópolis (10/3) - A Assembleia Legislativa celebrou na tarde desta segunda-feira (7/3) a passagem de 60 anos de serviço de extensão rural e pesqueiro e 40 anos de pesquisa agropecuária da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) foi uma das entidades homenageadas pela parceria.

O deputado José Milton Scheffer, proponente da sessão solene, realizada no auditório da Epagri, no Itacorubi, em Florianópolis, elogiou a importância da Epagri. “É o reconhecimento de um projeto que deu muito certo, a pesquisa e a extensão rural são responsáveis pelo surgimento de uma agricultura inovadora e de resultado, e o grande diferencial dessa empresa é a qualidade dos recursos humanos”, afirmou.

O deputado José Milton, que é funcionário da empresa, destacou a dedicação dos servidores. “Têm amor pela causa da agricultura, não conheço nenhuma instituição que tenha forjado uma filosofia de princípios tão fortes em seus funcionários quanto a Epagri”, afirmou Scheffer, que revelou que 30% do PIB barriga-verde tem origem no campo. “O setor agropecuário gera R$ 22 bilhões e custamos para o governo menos de R$ 600 milhões por ano, é um grande balanço social”, argumentou.

O vice-presidente do Legislativo, Aldo Schneider, destacou a “série de serviços prestados” pela empresa. Dionísio Bressan Lemos, ex-presidente da Epagri, falou em nome dos homenageados e lembrou de detalhes do cotidiano no meio rural nos anos 1950. “Mais de dois terços dos catarinenses viviam no campo em 1956. Não tinha tecnologia, não havia seguro e acesso a crédito, se vivia com muito trabalho, pouca produção e altíssimo risco”, descreveu Bressan Lemos.

O ex-presidente comparou os métodos de plantio daquele tempo com os atuais. “Plantávamos na coivara. Feijão, milho para as galinhas, para os porcos e vacas de leite. Nossas práticas se assemelhavam e eram até mais rudimentares que as utilizadas pelos índios e quilombos”, afirmou Bressan, que creditou aos extensionistas e pesquisadores o sucesso do campo.

“Transformaram o estado, hoje plantamos soja, milho, alho, cebola, banana, somos campeões de produtividade de arroz, criamos aves, suínos, fizeram surgir o maior parque agroindustrial do Brasil”, avaliou.

O atual presidente da empresa, Luiz Ademir Hessmann, destacou o pioneirismo de Glauco Olinger, que iniciou a extensão rural no estado e elogiou o gesto do Legislativo. “Agradeço em nome dos mais de 1,7 mil colaboradores da Epagri”, declarou.

O secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, também reconheceu o trabalho dos pesquisadores e extensionistas. “O modelo catarinense foi construído pelas mãos da extensão rural e da pesquisa, que continuam dando sustentabilidade ao campo”, avaliou Serpa. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)

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Conselho Consultivo do Ramo Mineral discute lançamento de diagnóstico

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Colegiado também conheceu os detalhes da visita técnica à Coogavepe, no Mato Grosso, visando à certificação internacional

Brasília (9/3) – Os integrantes da coordenação do Conselho Consultivo do Ramo Mineral tiveram hoje sua primeira reunião de 2016 e definiram as prioridades para este ano. O encontro ocorreu na sede do Sistema OCB, em Brasília. Dentre os assuntos debatidos pelo colegiado estiveram os detalhes do lançamento do Diagnóstico do Ramo Mineral, cujos questionários foram respondidos pelas cooperativas entre os meses de agosto e setembro do ano passado.

O objetivo do diagnóstico é traçar um panorama das cooperativas do setor, para subsidiar o desenvolvimento de ações estratégicas visando o fortalecimento das políticas públicas a o aperfeiçoamento da atuação tanto na esfera dos Três Poderes quanto junto às próprias cooperativas. Após a validação das informações contidas no diagnóstico, o documento será impresso e enviado às cooperativas e unidades estaduais.

“Nosso objetivo principal é obter um raio X da situação vivenciada no Ramo, gerando subsídios para a definição de estratégias em prol do setor junto ao governo federal. Os dados obtidos também servirão de fonte para que o Ramo possa formular seus planos de trabalho”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

UNIDADES ESTADUAIS – Coube às unidades estaduais a sensibilização das cooperativas do Ramo Mineral sobre a importância de mobilizar os dirigentes do segmento a participarem do processo de aplicação do diagnóstico.

OPORTUNIDADES – Com o diagnóstico em mãos, o Sistema OCB poderá ampliar o espaço das cooperativas na agenda de decisões do governo federal, compreender a amplitude e os principais desafios e, ainda, identificar as oportunidades para as cooperativas de mineração, possibilitando a tomada de decisão mais eficiente.

CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL – Além deste assunto, outro item da pauta da reunião do Conselho Consultivo do Ramo Mineral foi a apresentação da visita de representantes do Sistema OCB e do grupo técnico do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (Cetem) às instalações da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe), localizada em Peixoto do Azevedo/MT. A visita ocorreu no início de fevereiro.

O objetivo da missão foi identificar áreas aptas para certificação internacional. A iniciativa é uma das estratégias do movimento cooperativista para ampliar a comercialização de produtos das cooperativas do Ramo Mineral.

O mercado consumidor, cada dia mais, tem visado à aquisição de mercadorias com conhecimento da sua origem. Neste sentido, o mercado joalheiro também passa a ser parte desta nova geração de pessoas preocupadas com a produção ecologicamente correta. A visita técnica demonstrou à equipe a cadeia de extração de quatro propriedades – legalmente autorizadas – de cooperados da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe).

REALIDADE – Ao redor do mundo, apenas quatro cooperativas são certificadas internacionalmente e a intenção é identificar pelo menos uma área apta, no Brasil, para compor este rol. Como contrapartida, a cooperativa passará a ser um referencial para todo o mercado internacional.

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Representantes dos EUA elogiam potencial agropecuário de região de TO

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Pedro Afonso (9/3) - O ministro conselheiro para Assuntos Agrícolas dos Estados Unidos, Clay Hamilton, e o adido agrícola da Embaixada dos EUA no Brasil, Nicolas Rúbio, visitaram Pedro Afonso, no Tocantins, nessa segunda-feira, 7/3. Inicialmente eles estiveram no armazém da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), onde receberam várias informações sobre o funcionamento da unidade repassadas pelo presidente da cooperativa, Ricardo Khouri, e o superintendente José Rander Lopes.

Na Fazenda Brejinho, o produtor João Damasceno de Sá deu detalhes sobre as atividades da propriedade que há 28 anos trabalha com produção de grãos e desde a última década desenvolve a integração lavoura-pecuária. Sá Filho ainda falou sobre as dificuldades que o setor produtivo ainda enfrenta, como a falta de infraestrutura, e pontos positivo a exemplo do avanço tecnológico que tem ocorrido na região, principalmente pelas parcerias firmadas com a Coapa e a Embrapa no desenvolvimento de pesquisas.

Finalizando a visita, os representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos conheceram a Fazenda 8 pertencente ao agropecuarista Luciano Calegaro, que produz soja e milho, e também cria gado de corte confinado. Os visitantes conheceram o funcionamento o sistema de diversificação de culturas da propriedade. “Uma atividade complementa a outra e mantem a liquidez do negócio”, explicou Luciano.

FUTURO PROMISSOR - Ao final da visita o ministro Conselheiro para Assuntos Agrícolas dos Estados Unidos, Clay Hamilton, elogiou o trabalho realizado pela Coapa e pelos proprietários das fazendas visitadas. O ministro ainda avaliou o potencial do agronegócio da região e do Tocantins. “Estou muito feliz com essa oportunidade. O futuro do Tocantins é muito promissor”, comentou.

O adido Nicolas Rúbio lembrou que essa é a primeira vez que membros da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil visitam o Tocantins e avaliou positivamente as atividades agropecuárias desenvolvidas em Pedro Afonso. Para ele a região é promissora economicamente, sobretudo por estar inserido no "Matopiba", formado por 73 milhões de hectares distribuídos pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e que já é chamado de nova fronteira agrícola do Brasil. 

Já o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, chamou de “janela de oportunidades” a visita dos representantes do governo americano que estão no Tocantins prospectando para elaborar estratégias de negócios futuros. “A vinda deles mostra a importância da região de Pedro Afonso em termos de produção, diversificação de culturas, regularidade de chuvas, logística e localização geográfica. É um intercâmbio muito importante para troca de informações e a realização de futuros negócios”, avaliou Khouri.

Também acompanharam a visita da comitiva americana o conselheiro da Coapa Alberto Mazzola e o diretor da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), José Américo Vasconcelos. (Fonte: Assimp da Cooperativa)

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Lançamento do Dia C 2016 em Goiás será em abril

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Goiânia (9/3) – No dia 5 de abril será dada a largada para organização do Dia de Cooperar – Dia C 2016. As cooperativas de todo o estado de Goiás estão convidadas a participar do evento, a ser realizado na Casa do Cooperativismo, em, Goiânia. O objetivo do encontro é apresentar os detalhes da campanha de 2016.

Os participantes serão informados do prazo para inscrições e para realizar os projetos, e, da entrega do relatório de execução. Na data também será apresentado o kit do Dia C para as cooperativas, que vão receber além das peças tradicionais como camisetas, mãozinhas, balões e outros, novidades para auxiliar no trabalho.

O presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme de Souza, fará a abertura do evento, que será realizado em paralelo ao 3º Encontro de Jornalistas e Comunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás (3º Coomunica). Em seguida o gerente do Centro de Formação de Voluntários da OVG, Wellington Divino, vai proferir a palestra “A importância do trabalho voluntário nos dias atuais”.

Após a palestra, será a apresentado o cronograma da campanha do Dia C 2016, que neste ano tem como tema “Ações que constroem e transformam vidas”. Além disso, será exposto em uma rápida palestra as motivações que levam o Dia C a trazer o empoderamento das entidades beneficiadas, elencar os 20 objetivos da ONU em fomentar o voluntariado e, sobretudo, esclarecer qual a diferença entre voluntariado e assistencialismo.

As ações do Dia de Cooperar – Dia C 2016 serão divulgadas no portal do Dia C Brasil, no blog do Dia C Goiás, no Boletim Goiás Cooperativo, no site Goiás Cooperativo, no programa de rádio produzido pelo Sistema OCB/GO e nas redes sociais do Sistema. No final da campanha, todos os trabalhos vão compor um livro que contará todas as especiais histórias de voluntariado executadas em Goiás. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)

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Cooperativismo marca presença na 21ª Fenicafé

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Evento ocorre até quinta-feira e discute o futuro da cafeicultura irrigada

Brasília (8/3) – A Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), organizada pela Associação dos Cafeicultores (ACA) começou hoje na cidade mineira de Araguari. Mais de 30 mil pessoas devem participar desta 21ª edição, que ocorre até a próxima quinta-feira. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro fizeram questão de marcar presença no evento, cujo tema é “O futuro da cafeicultura irrigada em nossas mãos”.

Ao todo, 60 expositores ocupam mais de 90 estandes, com uma expectativa de negócios superior a R$ 35 milhões. Serão três dias de evento com palestras, painéis, workshop e debates sobre a produção do café nacional. A Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Uma das novidades é a Gama Phylgreen de fertilizantes especiais, aliada à recuperação dos cafezais para enfrentar condições climáticas adversas.

ORGANIZAÇÃO – O presidente Márcio Freitas destacou a importância da organização da cadeia produtiva do café em cooperativas, permitindo ao produtor brasileiro receber, negociar bons preços e ampliar a produtividade. Segundo ele, essa organização, “provê condições econômicas mínimas à adoção de práticas para uma produção sustentável e de qualidade, tanto é que segundo o IBGE, 48% da produção cafeeira nacional passa pelas cooperativas.”

Atualmente, o Brasil responde por 35% da produção global de café mundial. Também ocupa lugar de destaque no ranking mundial de consumo. É o segundo colocado. Em 2014, as vendas ao exterior registraram mais de 8 milhões de sacas, segundo informações do Conselho dos Exportadores do Brasil (Cecafé).

CAFÉ E COOPERATIVISMO – O Sistema OCB conta atualmente com mais de 100 cooperativas operando com café. Deste total, 50 se dedicam exclusivamente à produção do grão. Essas cooperativas estão presentes em oito estados: MG, ES, SP, PR, BA, GO, RJ e RO. Das cooperativas cadastradas no sistema, que trabalham com café, aproximadamente 58% estão em Minas Gerais e 14% no ES.

Vantagens do cooperativismo para o produtor:

- Agregação de valor ao produto;
- Economia de escala;
- Acesso a diferentes mercados, independente do tamanho da produção;
- Prestação de serviços, desde assistência técnica, classificação, comercialização, crédito, repasses de políticas públicas etc;
- Defesa dos interesses - por meio das unidades estaduais do Sistema OCB;
- Benefício social – está no DNA do movimento cooperativista, desde seus princípios, gestão democrática, participação econômica dos membros, educação e formação.

IRRIGAÇÃO – O 18º Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, que ocorre amanhã, como parte da programação da 21ª Fenicafé, debate os resultados de trabalhos de pesquisa e tecnologias com ênfase no uso correto da irrigação.

O Simpósio contará com a participação do gerente-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café), Gabriel Bartholo; do Pró-Reitor da Universidade de Uberaba, André Luís Teixeira Fernandes; do presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid), Helvécio Saturnino, além de pesquisadores e professores de instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Para Claudio Morales Garcia, presidente da ACA, a exposição é um lugar para troca de experiências e de divulgação de novas técnicas de plantio, cuidados e colheita de um dos principais produtos produzidos no Brasil.

Serviço
21ª Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura – Fenicafé 2016
Data: 8 a 10 de março de 2016
Horário: das 8h às 19h
Local: Pica Pau Country Club
Mais informações: www.fenicafe.com.br

(Com informações do Correio de Uberlândia)

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Cooperativismo é tema de programa da TV Justiça

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Brasília (8/3) – O cooperativismo foi um dos destaques do programa STJ Notícias do último fim de semana. O jornal é um dos principais produtos do departamento de comunicação do Superior Tribunal de Justiça e exibido pela TV Justiça todo sábado, às 23h, com reapresentação aos domingos, às 14h, e às segundas, à meia noite. Para responder a questões como o que é cooperativismo ou como ele funciona, uma equipe de reportagem do STJ Notícias esteve na CoopaDF, entrevistou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e ainda ouviu o consultor jurídico do movimento cooperativista, Fabrício Klein. Para assistir ao programa, clique aqui e avance até o oitavo minuto.

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Em oito anos, mais de 1 milhão de brasileiros devem gerar a própria energia

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Brasília (8/3) - Você já pensou em gerar a própria energia elétrica em casa? Pois essa possibilidade já existe e deve ser cada vez mais comum no país. Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local, com objetivo de reduzir o valor da conta de luz.

O diretor da Aneel Tiago Correia já instalou oito placas de geração de energia solar em sua casa, o que vai atender ao consumo total da residência a partir do mês que vem. Para ele, além da vantagem de usar apenas fontes renováveis, um dos benefícios da geração distribuída é a redução de investimentos em redes de distribuição de energia. “Ela traz a geração para próximo do consumo”, afirma.

Na última terça-feira (1º), começaram a valer as novas regras aprovadas pela Aneel para a geração distribuída no país, que devem aumentar a procura pelo sistema. Uma das novidades é a possibilidade de geração compartilhada, ou seja, um grupo de pessoas pode se unir em um consórcio ou em cooperativa, instalar uma micro ou minigeração distribuída e utilizar a energia gerada para reduzir as faturas dos consorciados ou cooperados.

Segundo Tiago Correia, essa mudança vai possibilitar que mais pessoas adotem a geração compartilhada. “Quanto maior o sistema, mais barata é a instalação total, porque alguns custos são diluídos. Isso faz com que o retorno do investimento seja muito mais rápido, além de facilitar o acesso ao crédito cooperativado”, acrescenta.

Também foi autorizado pela Aneel que o consumidor gere energia em um local diferente do consumo. Por exemplo, a energia pode ser gerada em uma casa de campo e consumida em um apartamento na cidade, desde que as propriedades estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora. A norma também permite a instalação de geração distribuída em condomínios. Nesse caso, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida, o cliente fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses.

CRESCIMENTO – Entre 2014 e 2016, as adesões ao modelo de geração distribuída quadruplicaram no país, passando de 424 conexões para 1.930 conexões. Para este ano, o crescimento pode ser de até 800%, segundo a Aneel. “O potencial de crescimento é muito grande, e a taxa de crescimento tem sido exponencial, até porque a base ainda é baixa”, afirma Correia. Atualmente, cerca de 90% das instalações de geração distribuída no país correspondem a painéis solares fotovoltaicos.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, as novas regras aprovadas pela Aneel vão ajudar a fomentar o uso da geração distribuída no país. “A revisão das normas vai possibilitar ampliação expressiva da participação da população brasileira na geração distribuída. O Brasil acabou de se posicionar como uma referência internacional, na vanguarda na área de incentivo ao uso da energia de geração distribuída, em especial a geração solar”, lembra.

CUSTOS – O investimento em um sistema de geração de energia distribuída ainda é alto no Brasil, por causa do custo dos equipamentos, mas o retorno poderá ser sentido pelos consumidores entre cinco e sete anos, segundo o diretor da Aneel. “Se você pensar como um investidor, que tem um dinheiro disponível e gostaria de aplicar, traria um rendimento muito melhor do que qualquer aplicação financeira disponível hoje”, diz Tiago Correia.

Já o responsável pela área de geração distribuída da empresa Prátil, Rafael Coelho, estima que uma residência consiga obter o retorno do investimento a partir de quatro anos, dependendo da radiação do local e do custo da tarifa. Para ele, o investimento vale a pena, especialmente porque o consumidor evita oscilações na tarifa de energia.

“Quando você faz o investimento em um sistema desses, é o equivalente a você comprar um bloco de energia antecipado, um estoque de energia, que poderá usar por 25 anos sem se preocupar se o valor da energia vai subir ou vai descer”, diz Coelho. Segundo ele, o aumento da procura por equipamentos vai fazer com que o custo da instalação tenha uma redução nos próximos anos. “Como qualquer indústria, ela precisa de escala para poder reduzir o custo unitário. Então, com o crescimento do setor, essa escala deve vir e consequentemente o custo para o cliente deve abaixar também”.

Para a Absolar, o principal gargalo para o avanço do setor de geração distribuída no país é a questão tributária, especialmente nos 12 estados que ainda não eliminaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS sobre a energia da microgeração. Em nível federal, o governo já fez a desoneração do PIS-Pasep e da Cofins sobre o sistema. Em relação ao financiamento, a entidade espera que o governo mobilize os bancos públicos para a oferta de crédito com condições especiais para pessoas e empresas interessadas em investir em mini e microgeração distribuída. (Fonte: Agência Brasil)

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Cooperativas gaúchas anunciam investimentos de R$ 1,7 bilhão em 2016

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Não-Me-Toque (8/3) – Na presença do governador José Ivo Sartori, o sistema cooperativista gaúcho apresentou na tarde de hoje (7/3) seus investimentos para 2016. Estão incluídos nesses números investimentos de cooperativas dos 13 ramos de atividades econômicas. O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, anunciou um total de R$ 1,7 bilhão, entre investimentos realizados em agroindústrias, ampliação da capacidade física (armazéns, silos, PCHs, habitações, transporte e novos hospitais), tecnologia da informação, assistência técnica, comunicação, melhoria nos processos operacionais e capacitação (formação, orientação e inclusão).

O governador José Ivo Sartori saudou a união das pessoas em cooperativas e lembrou de algumas dificuldades vividas anos atrás. “O fato maior é de que as pessoas representam muito para a vida de qualquer comunidade. Eu sei o quanto foi difícil há 20, 30 anos atrás. Hoje, a gente nota que o cooperativismo cumpre outro papel. As pessoas têm seriedade na gestão com honestidade, responsabilidade. Não tem outra maneira de fazer. Estou contente de estar vendo isso aqui”, salientou.

Sartori ressaltou também que o cooperativismo fixa o jovem no campo e a cooperação entre as pessoas. “Aprendi desde jovem que o mundo só vai para a frente se a gente cooperar um com o outro. A dominação e a exploração têm que ser afastadas e superadas pela cooperação que temos que ter entre nós. Quem veio do meio rural sabe disso”, abordou. Por fim, disse que hoje está vendo com alegria muitos jovens que podem ficar na colônia e estudar, permanecendo na agricultura. “Lá no meio rural a vida ainda é melhor. Tem muito sacrifício, mas é recompensador”, enfatizou.

Ao discorrer sobre a participação do governo no anúncio dos investimentos, falou: “nós do governo somos parceiros. Queremos estar juntos com essa tarefa de mudar o Rio Grande. E o cooperativismo tem um papel preponderante e muito importante nessa construção que queremos fazer. Muito obrigado ao cooperativismo gaúcho”, finalizou.

O presidente Vergilio Perius ressaltou o fator social dos investimentos realizados pelas cooperativas gaúchas e a geração de empregos, trabalho e renda que elas proporcionam. Ao mostrar os números para o público presente, Perius enumerou as riquezas que são geradas para o Estado do Rio Grande do Sul a partir do investimento das cooperativas, em seus treze ramos de atividades.

Participaram do anúncio os diretores da Ocergs Paulo Pires, Irno Pretto e Margaret Garcia da Cunha; o superintendente da OCB, Renato Nóbile; a prefeita de Não-Me-Toque, Teodora Lüdtkemeyer; o presidente e o vice da Cotrijal, Nei Mânica e Ênio Schreder; a primeira-dama Maria Helena Sartori; o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Silvana Covatti, acompanhada da deputada Zilá Breitenbach; e o presidente da Emater, Clair Kuhn.

Confira o quadro de investimentos divulgados pelo Sistema Ocergs:

- Agroindústrias: R$ 314.446.516,00
- Ampliação da Capacidade Física das Instalações: R$ 905.172.094,00
- Assistência Técnica: R$ 88 milhões
- Comunicação: R$ 48,2 milhões
- Desenvolvimento das Pessoas: R$ 54.667.017,00
- Melhoria nos Processos Operacionais: R$ 88.342.520,00
- Tecnologia da Informação: R$ 276.311.400,00

- TOTAL – R$ 1,7 bilhão

(Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

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Começa no Rio Grande do Sul 17ª edição da Expodireto Cotrijal

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Feira é considerada pelo setor agropecuário uma das mais importantes do país

Brasília (7/3) – Uma das mais importantes feiras agropecuárias do país, a Expodireto Cotrijal, realizada pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, começou hoje, na cidade gaúcha de Não-Me-Toque. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius prestigiaram a abertura do evento que também contou com a presença do governador José Ivo Sartori.

Sartori destacou que a Expodireto é um patrimônio do Estado. "Temos aqui exemplos de empresas, entidades e organizações que muito perseveraram para desenvolverem uma trajetória próspera, vitoriosa e exitosa", disse. O governador reafirmou a parceria do Estado com o setor e destacou ações do governo em 2015 como o Plano Safra Gaúcho, que contou com R$ 2,8 bilhões, o maior volume aportado até então, pelo sistema financeiro gaúcho - Banrisul, BRDE e Badesul; e o Programa de Conservação do Solo e da Água.

Para Renato Nobile, a feira é uma importante vitrine para produtor rural brasileiro. “Testemunhar a realização desta 17ª edição é o mesmo que celebrar uma vitória. Realizada pela cooperativa Cotrijal e seus diversos parceiros, a Expodireto é o lugar certo para que o homem do campo encontre tanto fornecedores quanto clientes. Não há dúvidas de que esta feira evidencia uma perfeita relação de ganha-ganha, onde a economia brasileira é que sai fortalecida, na medida que os produtores, cadeia produtiva e governo se unem para promover o desenvolvimento regional”, avalia Nobile.

O presidente da Cotrijal, cooperativa que atua em 14 municípios da região e organiza a feira, Nei César Mânica, destacou que a Expodireto está reunindo mais de 70 países, de cinco continentes e 26 embaixadores, demonstrando o clima de confiança na feira, reconhecida como espaço de tecnologia, oportunidade e inovação. "Aqui na Expodireto não existe crise. Aquelas pessoas que querem desenvolver o Brasil vão encontrar aqui parceria", completou.

Nei César Mânica, salientou, ainda, que existe um otimismo por parte dos expositores, que rapidamente comercializaram os espaços disponíveis no parque. Além disso, a expectativa por uma excelente safra favorece os negócios e a visitação.
 
A participação de importadores e representantes comerciais estrangeiros na feira rendeu bons negócios em 2015. A movimentação internacional chegou a R$ 237 milhões. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, revela que todos os esforços foram feitos para proporcionar aos visitantes, expositores e todas as pessoas envolvidas com o agronegócio uma feira de alta qualidade.

SAIBA MAIS – A edição 2016 da Expodireto Cotrijal conta com mais de 530 expositores das áreas de máquinas e implementos agrícolas, produção vegetal e animal, serviços e pesquisa, e apresenta lançamentos e tecnologias para todos os tamanhos de propriedades.

ESPAÇO INTERNACIONAL – Além dos visitantes brasileiros – em 2015 o público chegou a mais de 230 mil pessoas – a Expodireto Cotrijal projeta muitos estrangeiros para 2016.  Entre os países estreantes estão a Argélia e Moçambique. A feira receberá ainda delegações como as do Azerbaijão, Emirados Árabes, Jordânia e Itália.

Novidades para todos os tipos de propriedade

A Expodireto Cotrijal é reconhecia como uma feira que traz inovações, tecnologias, conhecimento e oportunidades de negócios para todos os tipos de propriedade. Neste ano, na Produção Vegetal são cerca de 50 lotes dos canteiros experimentais e inovações nas áreas de sementes, defensivos e fertilizantes e abrigam também os setores de pesquisas do agronegócio brasileiro, está entre os destaques. Instituições de pesquisa como a Embrapa, Fundacep, Fundação Pró-Sementes, Coodetec, Fepagro e Universidades (Ulbra, UPF, UFSM, Unicruz) estarão expondo seus trabalhos.

Na Produção Animal, serão 64 expositores de nutrição e genética e exposição de equipamentos com alta inovação tecnológica, entre área interna e externa, além da tradicional exposição de animais.

No Espaço da Família Rural, o Pavilhão da Agricultura Familiar terá 43 expositores a mais do que no ano passado e o Recanto Temático será reativado, mostrando o trabalho de 60 anos da Emater/RS-Ascar.

No Espaço da Natureza Cotrijal, o foco será a reciclagem, com trabalhos mostrando que como reaproveitar materiais que normalmente vão para o lixo e também os artefatos produzidos com as embalagens vazias de agrotóxicos retornáveis.

A feira terá também os tradicionais fóruns de debate e as novidades neste ano são o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água, marcado para a tarde de terça-feira (8 de março), e o Fórum da Cultura do Trigo, que ocorre na tarde de quarta-feira (9 de março). (Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Rio Grande do Sul e da Assessoria de imprensa do evento)

SERVIÇO

Expodireto Cotrijal 2016


- A feira segue até o dia 11 de março
- O evento ocorre em um parque de 84 hectares, localizado na rodovia RS 142, km 24, em Não-Me-Toque/RS
- Mais informações: www.expodireto.cotrijal.com.br

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Audiência pública debate crise no setor leiteiro em Minas Gerais

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Belo Horizonte (7/3) – Uma audiência pública, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada no dia 25/2, debateu os desafios da cadeia produtiva do leite e as dificuldades enfrentadas pelos produtores, que sofrem com o aumento no custo da produção e a diminuição no preço do produto.

O encontro reuniu deputados e representantes de diversos segmentos da cadeira produtiva do leite, como a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e entidades de classe ligadas ao agronegócio. O Sistema Ocemg foi representado pela analista técnica Bárbara Barroso Vieira e cooperativistas que integraram as discussões.

A audiência foi proposta pelo deputado Estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico. Ele falou sobre as suas apreensões em relação aos problemas que enfrentam os produtores de leite, como o aumento no custo da produção; a diminuição do preço pago pelo produtor, agravado pela inflação, e aumento na energia elétrica.

Apesar de Minas Gerais ter a maior produção de leite do País, e ocupar a quinta colocação em termos de produtividade, o setor passa por uma contínua queda de preços do leite no Estado.  De acordo com o Centro Avançando de Economia Aplicada (Cepea), o preço médio líquido praticado em Minas Gerais em janeiro foi de R$0,98 por litro, o que apresenta uma queda de 15% em relação a dezembro do ano passado.

Segundo Bárbara Barroso Vieira, analista técnica do Sistema Ocemg, as cooperativas vêm sofrendo um declínio na captação do leite que já foi de 54,2% e hoje têm se mantido estável na casa dos 30%. Isso ocorreu devido à migração dos maiores produtores para os grandes laticínios e à concentração de pequenos produtores. "Para minimizar os efeitos dessa crise enfrentada pelo setor são necessárias políticas públicas efetivas, facilidade de acesso ao crédito, alianças estratégicas, assistência técnica, fidelização do cooperado. De modo a aumentar a competividade através do aumento da produtividade, redução de custos, ganho em economia de escala e poder de barganha na compra em comum", explicou.

Durante a audiência, também foram aprovados dois requerimentos do deputado Antônio Carlos Arantes com pedidos de providência ao Ministério da Agricultura sobre as ações do governo para combater a tripanossomose bovina e para a aplicação do disposto na Lei Federal nº 13.137/15, que trata da modernização da cadeia produtiva do leite.  (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)

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Câmara de Leite discute cenários de mercados interno e externo

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Durante reunião, foi lançada a segunda edição do Censo das Cooperativas de leite

Brasília (4/3) – Representantes do setor produtivo leiteiro realizaram a primeira Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB deste ano. O grupo estive reunido para discutir os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja e, também, do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do governo federal, do Congresso Nacional e das cooperativas. A reunião ocorreu em Brasília, na quarta-feira, dia 2/3.

Durante a abertura da reunião, além do lançamento da 2ª edição do Censo das Cooperativas de Leite, foi proposto e acatado por parte do Diretor do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal, José Luís Vargas, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a realização de reunião para discussão das propostas do setor cooperativista trabalhadas no âmbito do Grupo Técnico de Qualidade e Sanidade da Câmara de Leite. Essas ações devem ocorrer ainda neste primeiro semestre.

CENÁRIO POLÍTICO – A primeira palestra do dia foi ministrada pelo especialista Leonardo Barreto, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília, com especialização em comportamento eleitoral e relações governamentais. Durante sua apresentação, Barreto analisou as complicações da atual conjuntura política, tendo em vista o distanciamento das ações do governo com sua base, os desdobramentos das denúncias da operação lava-jato e a falta de confiança do mercado na eficácia das medidas de ajuste fiscal.

Segundo o cientista político, em um cenário marcado pela imprevisibilidade e pela paralisia decisória nas relações entre Executivo e Legislativo, bem como pelo protagonismo do Poder Judiciário nos julgamentos das operações em curso, cabe ao setor produtivo identificar oportunidades de trade off com o governo; trabalhar com horizontes curtos e identificar interlocutores em outros grupos políticos.

MAIS LEITE SAUDÁVEL – Foram debatidas ações relativas ao Programa Mais Leite Saudável. O representante do MAPA, Rodrigo Dantas, trouxe para discussão os critérios para avaliação dos projetos de habilitação no Programa, dando destaque aos critérios definidos por meio da Portaria nº 29/16. Ele enfatizou como principais pontos de atenção a necessidade da justificativa ou diagnóstico, a definição inicial do público beneficiado (lista de produtores participantes, cujos nomes poderão ser alterados com o transcorrer do projeto, seguindo critério da portaria), a urgência de clareza na metodologia e especialmente de indicadores de gerenciamento que possibilitem o acompanhamento por parte da fiscalização do MAPA, no decorrer das atividades.

O Sistema OCB tem acompanhado a evolução dos processos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável junto ao Ministério, mas é importante ressaltar que os projetos para habilitação estão sob responsabilidade das Superintendências Federais de Agricultura em cada estado, que encaminha as intenções ao MAPA para a devida homologação com parecer conclusivo. Desta forma, é orientação do próprio Ministério que as cooperativas procurem os responsáveis em sua respectiva superintendência, para esclarecimentos sobre os critérios de avaliação.

CRÉDITOS PRESUMIDOS – A operacionalização da utilização dos créditos presumidos de PIS e Cofins foi apresentada pelos especialistas Marcos Caetano, consultor tributário da OCB e Carlos Amorim, da Martinelli Advogados. Além do ressarcimento dado pela Lei nº 13.137/2015, a partir de outubro de 2015, destacou-se a possibilidade de que as cooperativas busquem judicialmente, de forma individual, a possibilidade de monetizar o saldo de créditos presumidos (de 60%) anterior a outubro de 2015, via ressarcimento ou compensação com débitos de quaisquer tributos (exceto INSS) administrados pela RFB, dada a inconstitucionalidade da redação original do art. 9º da Lei nº 11.051/2004, com ofensa aos princípios da isonomia (capacidade contributiva) e do adequado tratamento do ato cooperativo.

PERSPECTIVAS DE MERCADO – As perspectivas para milho e soja foram apresentadas pelo sócio diretor da Agroconsult, André Pessôa, que trouxe o cenário agrícola dessas culturas para as safras 15/16 e 16/17. André trouxe com detalhes o ambiente que faz com que a soja e milho brasileiros sofram uma forte pressão de demanda, especialmente no momento em que essas duas commodities produzidas no país chegam ao mercado internacional a preços muito competitivos, com a combinação de baixas cotações internacionais e o real desvalorizado frente ao dólar.

Para o milho, principal insumo para concentrado energético, a pressão é ainda mais crítica em função do aumento das exportações e da consequente diminuição dos estoques que pressionam as cotações no mercado interno. Mesmo com o aumento na rentabilidade para sua produção, a perspectiva de crescimento de áreas plantadas para o grão, tanto na safra, quanto na safrinha, não deverá ser suficiente para recompor os estoques. Neste cenário, os preços devem se manter em níveis elevados por mais tempo.

CARNE – O coordenador da área de pecuária, também da Agroconsult, Maurício Palma, trouxe as perspectivas para as pecuárias de corte e leite. Para ambos, os destaques foram o cenário de redução de margens para os produtores (devido ao aumento dos custos de produção) e a expectativa quanto ao consumo de proteína na atual conjuntura econômica no Brasil.

Os preços da carne bovina têm se sustentado em patamares elevados, e devem influenciar na retomada do crescimento do rebanho e do abate para 2016, também com aumento das exportações.

LEITE – Quanto ao leite, na análise do consultor, é importante olhar para a bovinocultura nacional respeitando sua dinâmica de especialização do rebanho, que pode variar de especializados ou não, de acordo com sua produtividade, sendo o especializado responsável por mais de 48% da produção total nacional.

Ao contrário da produção de grãos, a pecuária de leite mais tecnológica teve sua margem diminuída no período 2015/2016, e os principais indicadores apontam uma diminuição de oferta na produção nacional no período mais recente. Os baixos preços internacionais e consequente aumento no volume de importação de leite, não ajudam na recuperação dos preços internos. Entretanto, a consultoria ainda estima uma elevação da demanda (mesmo que pequena) para os produtos lácteos em 2016.

Ao final, foi apresentada a evolução dos indicadores diários de leite UHT e Muçarela, da pesquisa realizada pelo Cepea (com apoio da OCB), que estão nos maiores patamares desde 2011 para o período (fevereiro), demonstrando tendência para correção, por meio de aumentos, aos preços pagos aos produtores. Resta saber se esta correção será a níveis suficientes para estimular a produção.

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Após reunião, ANTT libera registro de veículos de cooperativas agro

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Brasília (4/3) – Representantes do Sistema OCB estiveram reunidos ontem com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marcelo Prado, para tratar do recadastramento da frota de cooperativas agropecuárias que operam com transporte remunerado de cargas. A reunião contou com o apoio e presença dos deputados Osmar Serraglio (PR), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Valdir Colatto (SC), que representa o Ramo Agropecuário na Frente, que atuam na busca de soluções para as questões do cooperativismo.

As cooperativas agropecuárias estavam com dificuldades de finalizar o processo de recadastramento em virtude de interpretação da Agência sobre a Resolução nº 4799/15. Em virtude desta situação, nesta semana, diversas cooperativas tiveram seu registro suspenso junto à ANTT, paralisando a operação de seus veículos. Durante a reunião, Marcelo Prado reconheceu a necessidade de ajustes e resolveu a questão, ainda ontem no fim da tarde.

Para Osmar Serraglio, é fundamental que a ANTT compreenda as especificidades das cooperativas agropecuárias na prestação de serviço de transporte remunerado.

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Mulheres inovam no cooperativismo sul-mato-grossense

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Campo Grande (4/3) – O cooperativismo desde o seu surgimento, oportunizou a participação de mulheres com os mesmos direitos ao voto, algo conquistado pelas mulheres na sociedade somente no século XX. A cada dia as mulheres conquistam novos espaços no cooperativismo. Hoje, o cargo de presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é ocupado por uma mulher, Monique Leroux, do Canadá, eleita no final de 2015, sucedendo outra mulher: Dame Pauline Green.

No Brasil e no Mato Grosso do Sul não é diferente. Muitas mulheres ocupam posições importantes no segmento, claro que ainda está longe da abrangência masculina, mas já temos grandes exemplos a serem seguidos.

Um deles é a dentista, Sandra Araujo de Oliveira, que ingressou no cooperativismo em 1998. Em 2004 ela assumiu a presidência da Uniodonto Dourados e, atualmente, ocupa o mesmo cargo. Segundo a dentista, o cooperativismo oferece para sociedade uma opção de negócios com transparência e lucro para todos e a oportunidade de participar com sua própria empresa oferecendo serviço de qualidade, com preço competitivo de mercado.

“Hoje, as mulheres passaram a entender o cooperativismo como um negócio que cresce a cada dia. Há iniciativa feminina em vários ramos de cooperativismo, pois o trabalho em conjunto com pessoas faz parte da característica agregadora das mulheres”, declara Sandra.

No Mato Grosso do Sul há iniciativas recentes, como da cooperativa Cemar- Cooperativa Educacional Marechal Rondon, constituída em setembro de 2015 e presidida por uma mulher. Helena Rozangela Mattos Centurião conheceu o cooperativismo há muitos anos atrás, mas somente agora viu como alternativa para atender suas aspirações.

“O cooperativa é a nova perspectividade de futuro, pois com a atual conjuntura que vivemos, apenas a união das pessoas com o mesmo interesse é que pode gerar renda, atrair investimentos e promover o desenvolvimento”, declara Helena. Ela ainda considera a participação feminina no cooperativismo muito tímida e discreta, mesmo tendo relatos de mulheres em cooperativas desde o seu surgimento.

No ramo agropecuário tipicamente dominado por homens também tem bons exemplos. Dalva Costa Conchie Muller, produtora rural de Jaraguari diz que o cooperativismo mudou completamente o seu negócio em produção de leite.

“Antes da cooperativa não conseguíamos negociar o preço do nosso produto, hoje recebemos um valor muito maior devido o poder de negociação que temos em grupo”, declara a cooperada da Comprojá que foi a primeira presidente da cooperativa. Ela também conta que em muitos momentos a mulher ainda é subestimada quando ocupa um cargo de liderança.

Também no interior do Estado, em Naviraí, a Copasul sempre estimulou ações que envolvessem as cooperadas e mulheres de cooperados. Um deles foi o Programa de Desenvolvimento da Liderança Feminina, PDLF.

O curso, que teve início em 2014 e encerramento no final de 2015, com cooperadas ou esposas de cooperados, desenvolveu diversas habilidades e propôs um desafio a cada participante: executar um projeto que beneficiasse a comunidade. Os grupos arregaçaram as mangas em ações que foram muito além do esperado, englobando o meio ambiente, esporte, educação e cultura.

Cássia Hakamada, cooperada e esposa do vice-presidente da cooperativa Yoshihiro Hakamada, disse que ao longo dos anos as mulheres estão cada vez mais ativas na cooperativa e abertas a novos projetos que podem beneficiar tanto os negócios como a sociedade.

A superintendência do Sistema OCB/MS é ocupada por uma mulher, que há 30 anos dedica sua vida ao cooperativismo. Dalva Garcia Caramalac está na instituição desde 1985 e conta que logo se identificou com a doutrina e os princípios universais do cooperativismo que era um contraponto ao enfraquecimento de valores como a democracia, a solidariedade, o bem estar coletivo.

“A participação das mulheres no cooperativismo tem avançado bastante no Brasil e no mundo. Quando comecei no cooperativismo eu era a única mulher em cargo de direção num universo de 27 estados. No MS esse processo tem sido bem mais lento, por ser um estado com uma cultura ainda muito conservadora. Mas eu conquistei o meu espaço sem nenhum obstáculo pelo fato de ser mulher, pelo contrário sempre tive o apoio e o reconhecimento do meu trabalho. Talvez porque sempre tive propósitos claros e coragem e determinação para fazer as mudanças necessárias para transformar a OCB/MS num modelo bem sucedido, que atendesse às necessidades e expectativas de suas filiadas. O que facilitou a minha trajetória foi ter valores e propósitos convergentes com os do cooperativismo, então aqui me encontrei e tem sido muito gratificante trabalhar nesse sistema e isso me permite afirmar com absoluta convicção que, muito mais que uma solução econômica, o cooperativismo é uma realizadora opção de vida”, declara Dalva. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)

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Marcos Zordan escreve artigo e homenageia Geci Pungan

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Florianópolis (4/3) – “Há homens que vêm para esse mundo para torná-lo melhor. Esse é o caso de Geci Pungan, um catarinense de Seara que dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense e brasileiro.” Com esta frase, o presidente do Sistema Ocesc, Marcos Antonio Zordan, inicia sua homenagem a um dos grandes nomes do cooperativismo catarinense e que faleceu no dia 30 de janeiro. O texto descreve a trajetória e a contribuição ímpar do trabalho que Geci realizou enquanto ocupou o cargo de superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Santa Catarina (Sescoop/SC). Confira abaixo o material na íntegra.


Geci Pungan, um cooperativista de valor

Há homens que vêm para esse mundo para torná-lo melhor. Esse é o caso de Geci Pungan, um catarinense de Seara que dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense e brasileiro. Desde 1982, quando foi admitido como auditor no extinto Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), demonstrou atributos que o consagrariam como um porto seguro para todos os operadores do cooperativismo em Santa Catarina – fossem dirigentes, assessores, funcionários ou associados. Geci  ingressou nesse universo pelas mãos de outro grande cooperativista, Aury Luiz Bodanese, fundador da Coopercentral Aurora, com quem contracenou durante décadas.

Em 1988 foi elevado a coordenador geral de auditoria, onde permaneceu até 1998, tornando o ITEC (integrante do sistema cooperativista) um extraordinário instrumento de apoio e qualificação das sociedades cooperativas. Nesse ano, foi nomeado diretor superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (OCESC), cargo que desempenhou até 2012, quando passou a dedicar-se ao braço instrucional do sistema na figura do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) até seu falecimento, em 30 de janeiro passado.

Sua notável competência técnica e sua firmeza de caráter lhe renderam importantes missões. Em 1998 integrou o grupo de trabalho que concebeu e criou o Sescoop, um dos mais ativos integrantes do sistema “S”, cujo surgimento na vida nacional permitiu viabilizar um gigantesco esforço de qualificação e requalificação das cooperativas brasileiras, transformando-as em organizações empresariais arrojadas e avançadas com atuação em todos os ramos da atividade econômica. Com isso, milhares de famílias tiveram renda, futuro e qualidade de vida. Teve papel fundamental no esforço de normatizar e coordenar a infraestruturação da entidade na implantação do Sescoop catarinense.

Durante muitos anos viajava semanalmente a Brasília para analisar e orientar o plano de recuperação e estruturação das cooperativas agropecuárias, o Recoop. Também teve forte presença no órgão de cúpula – a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – como membro e presidente do conselho fiscal e no conselho nacional do Sescoop.

Geci Pungan deixou esse universo aos 72 anos de idade. A esposa Dulcineia, a filha Gisele e uma legião de amigos e ex-companheiros ficaram a prantear esse admirável homem que nos transmitiu um legado imorredouro pela fé que professava nos princípios do cooperativismo, pelo exemplo de trabalho tenaz, pela persistência convicta e pela lealdade a um movimento capaz de transformar o mundo em um lugar melhor: o cooperativismo.

MARCOS ANTONIO ZORDAN
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC)

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Análise política: Sistema OCB atualiza estudo do Quadro Governamental

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Brasília (3/3) – Realizar a análise do cenário de oportunidades e desafios do cooperativismo na relação com o governo é o objetivo do Quadro Governamental, estudo atualizado pelo Sistema OCB sempre que há mudanças no 1º escalão das pastas ministeriais. Além da análise de conjuntura, o estudo detalha o perfil de cada ministro de Estado, buscando trazer informações estratégicas para a tomada de decisão das cooperativas, especialmente em um momento de crise econômica e política do país.

Neste mês, a imprevisibilidade do cenário político-econômico marca mais uma vez as mudanças de quadro. Hoje tomaram posse no Palácio do Planalto os ministros da Justiça, Wellington César Lima e Silva; da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo; e da Controladoria da Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito, frente ao momento delicado para o governo do ponto de vista político e econômico. 

Dentre os pontos que chamam atenção, destaca-se a imprevisibilidade do cenário político, tanto em relação aos desdobramentos da Operação Lava-Jato e às denúncias políticas em trâmite, quanto à garantia de sucesso das medidas de superação da crise econômica (CPMF, reforma da previdência e reforma tributária, dentre outras). O calendário legislativo será curto, sendo fortemente prejudicado pelo desgaste da relação Executivo-Legislativo- Judiciário. Para além da crise política, as festas juninas, as Olimpíadas e as eleições municipais devem dificultar agenda do 2º semestre de 2016.

Em tempos de incertezas políticas e econômicas, o Sistema OCB estará atento para que possíveis medidas de ajuste fiscal não acarretem aumento de custo ou qualquer obstáculo ao desenvolvimento das cooperativas em curto, médio e longo prazo. Por outro lado, a possibilidade de avanço na revisão dos tributos (PIS/Cofins, ICMS), pode significar uma oportunidade de simplificação e desburocratização tributária para as cooperativas.

PAUTA DO COOPERATIVISMO – Ao tratar das medidas que visam reconduzir o crescimento da economia, durante a 4ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foram lembrados, dentre eles: o foco em políticas de garantia da produção e renda; o aprimoramento das linhas de financiamento e garantia de maior acesso a mercados externos; e o avanço tecnológico do país.

Acesse aqui o Quadro Governamental atualizado

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