Notícias representação
A União Europeia (UE) vai estudar o pedido apresentado nesta segunda-feira (12/7) pelo governo brasileiro para ampliar a exportação de carnes para o bloco. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, esteve na manhã de hoje com o comissário de Saúde e Defesa do Consumidor da UE, John Dalli.
Os dois trataram de avaliar medidas que permitam a retomada da venda de carne brasileira para o mercado europeu, em níveis anteriores a 2008. No ano passado, houve uma retração de 85% nas exportações de carne bovina brasileira.
Wagner Rossi também confirmou a entrega de relatório técnico em cumprimento às exigências europeias para permitir a importação de carne suína pela UE. Uma reunião de técnicos do Ministério da Agricultura e da Comissão de Saúde e Defesa do Consumidor da UE tratou do tema, após o encontro das autoridades.
“Foi uma reunião positiva e um passo importante para estreitarmos os contatos para beneficiar a agricultura brasileira”, disse o ministro Wagner Rossi. O comissário ressaltou que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, ocupando papel de destaque no mercado mundial de carne bovina e a Europa é o destino de boa parte dessa produção. Ele reiterou que a questão da segurança de alimentos não é traçada pelas autoridades apenas para produtos estrangeiros, mas também europeus. “Tais procedimentos são exigidos para todas as importações”, declarou o comissário John Dalli.
Rastreabilidade - Rossi ouviu de Dalli que a União Europeia está aberta a estudar, com cautela, a demanda brasileira sobre a rastreabilidade animal. O ministro pediu às autoridades européias permissão para o Brasil indicar as fazendas credenciadas a exportar carne para aquele mercado.
Em contrapartida, Dalli sugeriu atenção especial às missões de inspeção. Rossi afirmou que as autoridades brasileiras estão dispostas a dar todo o apoio logístico e operacional para os fiscais europeus. Outro tema da reunião foi o mecanismo de consulta em temas sanitários e fitossanitários. O ministro ratificou a importância que o governo brasileiro dispensa a essa medida.
O comissário foi convidado por Rossi a vir ao Brasil para conhecer pessoalmente a pecuária nacional. O comissário sinalizou o seu interesse e uma visita ao Brasil deve ocorrer nos próximos meses.
De acordo com o ministro da Agricultura, o convite será estendido a outras autoridades europeias, que receberão a comitiva brasileira. Além do ministro, os secretários de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, e de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto, integram a missão oficial, que também inclui técnicos das áreas de defesa e sanidade. Diplomatas da missão junto à Comunidade Europeia acompanharam as reuniões.
Políticas públicas - O comissário mostrou-se inteirado das medidas de política agrícola que vêm sendo adotadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No encontro, Rossi traçou um panorama da atividade agrícola no Brasil e relatou as medidas tomadas nos últimos anos para aumentar a produção no campo, sem ampliar a área plantada e protegendo o meio ambiente. “O Brasil dá exemplo de que sua contribuição para minimizar os gases de efeito estufa vai além do discurso”, disse o ministro.
Rossi falou sobre o lançamento do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), uma das medidas do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, lançado em junho, e que tem como objetivo reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Ele lembrou que R$ 3,5 bilhões foram oferecidos no plano agrícola, como crédito ao produtor que adotar as boas práticas agronômicas de preservação ao meio ambiente. As linhas de financiamento são atrativas e diferenciadas.
O ministro explicou que o ABC foi traçado pelo governo brasileiro para apoiar projetos de integração Lavoura-Pecuária-Floresta, assegurar o plantio direto e a recuperação de pastagens degradadas. “São medidas importantes tomadas pelo governo brasileiro na direção de maior produção agropecuária e respeito ambiental”, enfatizou Rossi.
Na tarde desta segunda-feira, Rossi tem reuniões com representantes da União Europeia do Comércio de Bovinos e da Carne. Ele quer sugestões sobre a melhor estratégia a ser adotada para ampliar as exportações de carne bovina para o bloco. Representantes de entidades empresariais brasileiras e dirigentes de empresas privadas acompanham a reunião. Às 18 horas, o ministro terá encontro com o presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, deputado Paolo de Castro. (Fonte: Mapa)
A Comissão de Sistematização, criada para planejar a realização do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo (XIII CBC), se reuniu nesta terça-feira e quarta-feira (6 e 7/7), na sede da OCB. O grupo compilou os dados colhidos nos 21 estados onde já aconteceram os eventos preparatórios para o Congresso, que totalizaram 31 reuniões.
A Comissão é formada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, o superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, o secretário executivo Renato Nobile, com a participação de representantes das regiões: Sul, Norberto Tomasini (Ocergs); Centro-oeste, Valéria Mendes da Silva (OCB/GO); Nordeste, José Aparecido dos Santos (OCB/CE); Norte, Maria José Andrade Leão de Oliveira (OCB/TO) e Sudeste e William Bicalho (Ocemg). Para a Assessoria Técnica e Científica da Comissão, o grupo conta com o professor da Esalq Sigismundo B. Neto, e Andréia Sayar, gerente da GEADG. O tema central do Congresso, que acontece de 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF), será “Cooperativismo é Sustentabilidade – o Desafio da Inovação".
O desafio nessa primeira etapa, segundo o coordenador geral do evento, Mauricio Landi, é organizar as demandas que resultaram dos encontros preparatórios e distribuir de acordo com os quatro focos que serão abordados no Congresso: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do Sistema Cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas e Competitividade das cooperativas. A conclusão desse trabalho está prevista para os 11, 12 e 13 de agosto, quando a Comissão volta a se encontrar em Brasília (DF).
Já a segunda etapa é o Congresso propriamente dito. “Lá, todas as propostas apresentadas pelos estados vão ser levadas em plenária para que os delegados, que serão 647 ao todo, possam aprová-las”, disse Landi. E tem ainda a terceira etapa, que Landi chama de Pós Congresso: "será fundamental para que, efetivamente, sejam implementadas as propostas", explicou.
Segundo Landi, a proposta do XIII CBC é garantir o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais. “A OCB está completando 40 anos. É o momento de parar, dar uma pensada, uma reavaliada no passado, que foi importante, para analisarmos e projetarmos o futuro. A intenção é não só ter diretrizes para o cooperativismo brasileiro, mas um plano estratégico de fortalecimento do Sistema OCB", completou ele. Mais informações sobre o evento confira no hotsite http://congresso.brasilcooperativo.coop.br/.
Na quarta-feira (14/7), acontece a 8ª Reunião do Comitê Técnico Consultivo sobre Crédito para Cooperativas Agropecuárias, às 10h30, na sala de treinamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Em pauta, a avaliação do comportamento das contratações dos recursos junto às instituições financeiras (ano safra 2009/10) e a discussão dos ajustes necessários para melhor operacionalização do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro).
Sobre o Procap-Agro - O Programa foi criado pelo governo federal em junho de 2009. Tem como objetivo promover a recuperação ou a reestruturação da estrutura patrimonial das cooperativas singulares e centrais de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, bem como o seu saneamento financeiro.
Está à disposição o documento elaborado pela consultoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que traz os principais pontos do parecer aprovado na Comissão Especial que analisou alterações no Código Florestal Brasileiro. O documento foi elaborado pelo consultor ambiental Leonardo Papp que acompanhou a discussões esta semana no Congresso Nacional junto com a Assessoria Parlamentar da OCB.
Clique aqui e acesse a íntegra do documento.
Foi aprovado esta semana (6/7), por 13 votos a favor e cinco contra, o texto principal do relatório sobre o novo Código Florestal Brasileiro, referente ao Projeto de Lei 1.876/99. As discussões foram acompanhadas por cerca de 600 produtores rurais e cooperativas, participantes do movimento "Preservar para produzir", uma iniciativa das frentes parlamentares da Agricultura (FPA) e do Cooperativismo (Frencoop). Este foi um dos assuntos em destaque esta semana no Congresso Nacional. Confira os resultados e deliberações acessando o documento elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Mais informações pelos telefones (61) 3217-2107/2108).
"A 1ª. Colônia de Férias Cooperativista tem sido uma boa opção para crianças e pré-adolescentes que vivem em Manaus (AM). As atividades são desenvolvidas no Clube da Unimed, no bairro de Flores e a diversão acontece ao ar livre num ambiente arborizado, com parque aquático, quadras e área coberta de convivência, enfim, tudo o que esse público gosta e precisa.
A programação foi organizada coordenada pelo fisioterapeuta e educador físico Edmilson Cardoso. Ele explicou que doze profissionais estão trabalhando diretamente com os jovens, distribuídos em grupos por idade e afinidade. “Nosso foco é principalmente propiciar a integração das crianças e dos pré-adolescentes, e oferecer momentos de descontração e prazer”, comentou.
A 1ª. Colônia de Férias Cooperativista está sendo realizada por meio da parceria entre Unimed, Uniodonto e o Sistema OCB-Sescoop/AM. (Fonte: OCB/AM)
Nesta quarta-feira (7/7), o senador Jorge Yanai, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) proferiu discurso no Plenário do Senado Federal para homenagear o Sistema Cooperativista. Em seu pronunciamento, Yanai lembrou do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado na última semana (3/7), e ressaltou a importância da doutrina para o desenvolvimento econômico-social do país.
Para evidenciar a participação econômica do setor na economia brasileira e mundial, Yanai utilizou dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). "São quarenta milhões de pessoas que se juntaram em cooperativas, divididas em treze ramos de atividades diferentes e que respondem por 6% do nosso Produto Interno Bruto. Esses números são muito expressivos, mas não são exclusividade do Brasil. Em países desenvolvidos ou em desenvolvimento essa forma de se auto-organizar economicamente representa uma parcela substancial do PIB.", afirmou o senador.
Segundo Yanai, o sucesso do setor se deve a uma doutrina que consegue aliar o desenvolvimento econômico com uma nova maneira de organização social. "O sistema cooperativo moderno, cujas origens remontam a meados do século XIX constitui uma maneira inteligente, prática e decisiva para o desenvolvimento, porque ele representa o modelo econômico adequado para garantir, ao mesmo tempo, a prosperidade e a divisão justa desse sucesso".
Jorge Yanai ainda indicou a importância do cooperativismo para que pequenos produtores tenham acesso aos mercados maiores."Vejo que o sistema cooperativista é uma forma de fomentar a riqueza e de manter a sobrevivência dos pequenos empreendedores, principalmente aqueles que moram nas mais remotas regiões do nosso País. A valorização do cooperativismo, sem dúvida alguma, é fomentar, de forma muito forte e vigorosa, a economia e o desenvolvimento do nosso País", finalizou o senador.
Yanai, que assumiu recentemente o cargo de Gilberto Goellner no Congresso Nacional, será candidato ao Senado Federal nas próximas eleições pelo estado de Mato Grosso.
"Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
MICHELLE VALVERDE.
A união dos produtores mineiros em cooperativas agropecuárias gera resultados positivos. Algumas cooperativas registraram incremento de até 10% nos negócios entre janeiro e junho frente a igual período do ano anterior.
O bom desempenho é atribuído ao maior poder de negociação e ao aumento da participação no mercado. A aglutinação é avaliada como essencial para a expansão das atividades, geração de lucro e para o fortalecimento dos segmentos.
De acordo com o presidente da Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu), localizada no Triângulo Mineiro, Eduardo Dessinomi, a tendência é que a cada dia os produtores e as próprias cooperativas se unam, formando megaentidades com o objetivo de manter a competitividade frente às grandes empresas.
Após apresentar estagnação nos resultados de 2009, o desempenho da Calu está recuperando o ritmo de crescimento. Durante o primeiro semestre foi registrado incremento de 5% no faturamento da cooperativa, frente a igual período do ano passado. A expectativa é encerrar o ano com aumento de 6% a 8%, frente 2009.
Indústria - O impulso virá, principalmente, da recuperação dos preços praticados no mercado interno. Nos planos da cooperativa também estão incluídos, para este ano, o início da construção de uma indústria de lácteos, que demandará investimentos próximos a R$ 15 milhões. O projeto de estrutura da indústria está em fase final de produção.
De acordo com o presidente da Calu, Eduardo Dessimoni, a nova unidade será construída para substituir a planta produtiva atual. A capacidade de captação, 200 litros de leite por dia, será dobrada. O aporte também será destinado à modernização do maquinário e dos processos produtivos.
Um dos principais pontos que justificam o otimismo do representante da Calu em expandir os negócios é a recuperação gradual do mercado externo após a crise financeira mundial que deve alavancar as exportações de leite em pó. O possível incremento irá promover a redução da oferta de produtos lácteos no mercado interno e a retomada dos valores praticados antes do início da crise.
Deslealdade - Um dos problemas enfrentados pelas cooperativas mineiras de leite é a concorrência, considerada desleal, com as grandes empresas do segmento. Segundo Dessimoni, as indústrias leiteiras estão pagando preços diferenciados aos produtores quando existe cooperativas próximas à área de produção.
A diferença nos valores pode chegar a até R$ 0,10 por litro. O valor é considerado alto, já que o litro de leite pago ao produtor está cotado a R$ 0,65, sendo o valor mínimo ideal para cobrir custos e gerar lucro de R$ 0,75.
"O governo e as entidades ligadas ao setor leiteiro precisam se reunir e criar medidas que protejam e ajudem as cooperativas a ganharem espaço no mercado. Com a forma atual está difícil acompanhar o ritmo das grandes empresas de laticínios", disse Dessimoni.
Os negócios da Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), sediada em Belo Horizonte, também estão em expansão. Após enfrentar prejuízos e redução do número de associados entre 2004 e 2008, a reorganização da entidade tem trazido resultados positivos e atraído o interesse de novos produtores. Por mês são comercializados cerca de 20 toneladas de mel e 500 quilos de própolis. Cerca de 280 produtores integram a cooperativa.
Um dos principais motivos atribuídos à retomada dos negócios na cooperativa são os investimentos em capacitação e especialização dos produtores e gestores.
O objetivo do presidente da Conap, Irone Martins Sampaio, é quitar as dívidas e no próximo ano retomar a geração de lucro. O faturamento da cooperativa em 2009 ficou em torno de R$ 1,2 milhão. Para este ano é esperado incremento de 10%.
"Acreditamos que com o crescimento da cooperativa vamos conseguir expandir a participação dos produtos mineiros no mercado interno e externo. Os apicultores estão otimistas com o segmento e estão investindo para regularizar a produção e aumentar a receita", disse Sampaio.
Um desafio para a apicultura mineira é a organização e união da cadeia em cooperativas e em uma central. Os objetivos da aglutinação são promover o equilíbrio dos preços, ampliar o mercado consumido e reduzir os custos de insumos.
Atualmente o valor pago ao produtor pelo mel in natura gira em torno de R$ 4 o quilo. Para aumentar o nível de lucratividade, a cooperativa está orientando os produtores a investirem na produção de própolis e no aumento das negociações com o mercado internacional.
Mercado externo - Os investimentos na produção de própolis são compensados pelo alto valor agregado que, além de gerar renda superior ao mel, tem grande demand"
Lideranças de cooperativas do município de Cachoeiro de Itapemirim receberam, nesta terça-feira (6/7), dos vereadores do município o Título de Destaque Cooperativista. Eles foram reconhecidos pelo trabalho prestado e serviços nas cooperativas do município, em solenidade que contou com a presença do prefeito do município, Carlos Casteglione. A solenidade, realizada na Câmara Municipal, fez parte das atividades comemorativas ao “Dia Municipal do Cooperativismo”, requerida pelo vereador Marcos Antônio Mansur.
"O trabalho das cooperativas contribui diretamente para o desenvolvimento do município”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (ES), David Alberto Lóss, reforçando a importância do setor.
O município de Cachoeiro de Itapemirim conta hoje com atuação de 12 cooperativas, com 17.751 cooperado ao todo e geram 1.116 empregos diretos. Responsável pela realização da solenidade, o vereador Mansur, que também é presidente da Frencoop Municipal, destacou o papel social das cooperativas. “É nas cooperativas que podem ver com clareza a distribuição de renda mais justa e igualitária”, afirma o vereador.
A primeira homenagem foi prestada ao presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Colnago. Como forma de agradecimento, Esthério elogiou a iniciativa e fez questão de exaltar o destaque que Cachoeiro tem como um município fortemente cooperativista. “É com grande satisfação que participo desta homenagem hoje, pois Cachoeiro é o município com o maior número de cooperativas do Estado, ao todo são 12 cooperativas, que juntam estão mostrando como se pode alcançar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e social”. No mesmo dia outras 13 personalidades foram homenageadas. (Fonte: OCB-Sescoop/ES)
"O Prêmio Cooperativa do Ano 2010, uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Editora Globo e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), visa mostrar à sociedade as iniciativas de sucesso desenvolvidas em cooperativas de todo o País e ressaltar os valores e princípios do cooperativismo. Em 2009, a vencedora do Ramo Agropecuário na categoria Gestão Profissional foi a Coamo com o projeto “Programa Coamo de Aperfeiçoamento em Gerenciamento Rural – Na ponta do lápis”.
O presidente da cooperativa, José Aroldo Galassini, explica como funciona o projeto que hoje conta com a participação de mais de dois mil cooperados, em entrevista à RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Edição 2010 - A edição 2010 traz algumas novidades para o ramo agropecuário. Esse ano as cooperativas podem concorrer às categorias - Desenvolvimento Sustentável, Gestão para Qualidade e Educação Cooperativista. Para se inscrever na categoria Gestão para Qualidade o projeto deve contemplar a otimização do funcionamento das organizações, pela tomada de decisões racionais e fundamentadas, no recebimento e tratamento de dados e informação relevantes e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para o contentamento dos interesses de todos os seus colaboradores e cooperados e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.
As inscrições estão abertas até o dia 26 de julho. Para mais informações e efetivação da inscrição, clique aqui
A cooperativa de laticínio Veneza comemorou o Dia Internacional do Cooperativismo com um evento em Nova Venécia (ES), no último dia 6 de julho. Participaram cerca de 800 pessoas, entre cooperados e seus familiares. Durante a solenidade o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André Santos de Oliveira, falou sobre a evolução do cooperativismo no Estado e o consultor paranaense João Carlos ministrou palestra motivacional.
Para o presidente da Veneza , José Carnieli, "embora muitos brasileiros não conheçam o modelo cooperativista, sabemos que por meio dele é possível melhorar a situação do nosso País".
O Dia Internacional do Cooperativismo é sempre celebrado no primeiro sábado de julho e este ano e os bons resultados mostram que o modelo alternativo de empresas tem tido sucesso – somente o Espírito Santo conta com 136 cooperativas, com quase 152 mil membros.
No Estado, aproximadamente cinco mil pessoas são colaboradores, e as cooperativas também geram empregos indiretos, funcionando como agentes de desenvolvimento em suas regiões. (Fonte: OCB-Sescoop/ES)
Em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Sistema Ocemg-Sescop/MG realiza no próximo dia 23, das 9h às 18h, em sua sede em Belo Horizonte (MG), o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sudeste, que tem como tema “O Cooperativismo de Trabalho no Ambiente Econômico e Social Brasileiro”.
Durante o evento, será apresentado o Programa Nacional de Conformidade (PNC/Trabalho) para o mercado e também para autoridades públicas do Estado. Para tanto, estão sendo convidadas lideranças estaduais e federais, bem como representantes de entidades de classe empresariais e centrais sindicais.
A abertura do Seminário será feita pelos presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, além do representante nacional do Ramo Trabalho, Geraldo Magela da Silva.
O evento também abordará os seguintes temas: O Novo Ambiente Jurídico Resultante do PNC/Trabalho e da Lei de Regulamentação das Cooperativas de Trabalho; Oportunidades de Negócios para as Cooperativas de Trabalho e Experiências das Cooperativas de Trabalho Certificadas pelo Programa.
As inscrições já estão abertas. Outros detalhes podem ser obtidos pelos telefones (31) 3025-7109/7111. (Fonte: Ocemg)
As políticas públicas de incentivo ao cooperativismo chamaram a atenção de dirigentes de cooperativas do Paraguai, Uruguai e Argentina, que estiveram presentes no auditório da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (7/7), para conhecer o cooperativismo agropecuário do Brasil. Ruth Páez, da Coordenadoria de Empresas Associativa e Rurais dos Estados, instituição com sede no Paraguai, conheceu um pouco do cooperativismo brasileiro e ficou encantada com o apoio do governo para o setor. "Percebemos que existe fomento, promoção e definição das políticas públicas para vários ramos do cooperativismo".
Da mesma opinião compactuam as representantes do Uruguai e Argentina, respectivamente, Virginia San Martin, da Cooperativa Agrária Federal, e Julia Massigoge, da Cooperativa de Obras e Serviços Sociais e Públicos El éticos da Argentina. Elas fazem parte de um grupo que participa da quarta etapa do Espaço Mercosul de Formação em Economia Social e Solidária (EMFESS) com ênfase em cooperativas. A intenção é formar grupos interessados no desenvolvimento, integração e fortalecimento das cooperativas do Mercosul.
Hoje (7/6) pela manhã, a comitiva foi recebida pelos secretários executivo da OCB, Renato Nobile, e de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Portocarrero, e pelo diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Mapa, Daniel Amin Ferraz. Joana Nogueira, assessora Internacional da OCB, falou sobre o trabalho desenvolvido pelas 1.615 cooperativas agropecuárias brasileiras. Ela destacou as vendas diretas do setor ao exterior que, em 2009, somaram US$ 3,63 bilhões, e citou os países que mais compraram produtos cooperativistas - Alemanha, China, Países Baixos, Emirados Árabes e Índia.
Portocarrero e Amim falaram das atividades do Mapa para o desenvolvimento do setor cooperativista. No Brasil, o ministério é a instituição do governo federal responsável pela difusão dos valores do cooperativismo , fundamentais para a economia do País. Segundo eles, a atuação do órgão abrange políticas públicas para os 13 ramos do cooperativismo, não se restringindo ao setor agropecuário. As ações do governo federal, em cada ramo do segmento, incluem desde a qualificação da mão-de-obra até a melhoria do processo de gestão das cooperativas.
Para promover uma aproximação ainda mais intensa entre as cooperativas brasileiras e do Paraguai, Uruguai e Argentina, Daniel Amin informou que está em fase de implantação a Oficina de Negócios por meio da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), com o apoio da Agencia de Espanhola de Cooperação e Desenvolvimento. "Queremos aproximar as cooperativas do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai para que possamos fazer um levantamento de dados que facilite o fluxo de informação nas negociações dos produtos de cooperativas. Segundo ele, em julho ocorrerá a inauguração da oficina sede, que será no Brasil, no Denacoop. Também já estão previstos escritórios nos outros três países. Amin disse ainda que o Mercosul é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil nas exportações.
Clique aqui e ouça as entrevistas que Daniel Amin e três representantes de cooperativas do Mercosul concederam à RádioCoop
A IV Semana do Cooperativismo ocorreu de 2 a 4 de julho, em Campo Grande (MS), em Comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. A abertura oficial da semana foi às19h, no Tatersal Elite 1—Acrissul, no Parque de Exposições Laucídio Coelho. O evento foi prestigiado por cooperativistas e autoridades do estado. O Coral da Unimed Campo Grande abriu o evento e logo depois o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso do Sul, (OCB/MS), Celso Régis saudou a todos e cumprimentou todos os cooperativistas pelo dia.
Régis destacou que mais importante que o dia 3 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo, é o dia 3 de outubro, dia das eleições. Ele chamou a atenção dos cooperados para a importância de estarem cada vez mais atentos as questões políticas, no ano em que cada vez mais o setor produtivo e de cooperação se envolve e se posiciona sobre o tema. “Somos em Mato Grosso do Sul, mais de 90 mil pessoas direta ou indiretamente envolvidas com o cooperativismo. Se cada um envolver mais três pessoas seremos mais de duzentos mil podendo fazer a diferença na hora de escolher os nossos representantes”, disse.
Diversos parlamentares do Estado estiveram presentes na abertura, como o presidente da Frente Parlamentar em apoio ao Agronegócio e Cooperativismo (Frencoop), deputado estadual Reinaldo Azambuja, a senadora Marisa Serrano, o deputado federal Dagoberto Nogueira e os deputados estaduais Professor Rinaldo Pedro Teruel, além da secretária de produção do Estado Tereza Cristina. Todos destacaram a importância do cooperativismo para a economia estadual e as ações da Freencoop’s estadual e federal.
Durante o evento também foi entregue o certificado de Responsabilidade Social às cooperativas que participaram da Campanha de Arrecadação de alimentos. Logo após ocorreu a apresentação das 11 delegações de atletas que participaram do Ticoop- Torneio de Integração Cooperativista e o juramento do atleta. A noite foi encerrada com a apresentações artísticas e um jantar de confraternização. (Fonte: OCB/MS)
O presidente da Comissão Especial do Código Florestal, deputado Moacir Micheletto, concedeu entrevista à RádioCoop após a votação e aprovação do texto principal do relatório sobre o novo Código Florestal Brasileiro, concluídas nesta terça-feira (6/7). Na avaliação do parlamentar, será preciso organizar uma grande mobilização nacional para acelerar a apreciação final.
O deputado integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), da qual faz parte também o relator do texto principal do novo código, deputado Aldo Rebelo. Clique aqui para ouvir a entrevista
Mais de 600 pessoas participaram, no dia 1º de julho, em Belo Horizonte (MG), da solenidade comemorativa ao 88° Dia Internacional do Cooperativismo realizada pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG. O evento contou com as presenças do governador do estado, Antonio Anastasia, e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, entre diversas outras autoridades como deputados federais e estaduais, dirigentes de cooperativas, secretários de estado e presidentes de entidades de classe. A data é celebrada oficialmente no mundo inteiro no primeiro sábado de julho.
A solenidade foi presidida pelo líder do cooperativismo mineiro, Ronaldo Scucato, que reafirmou, na ocasião, seu entusiasmo para com o segmento. “Acreditamos na cooperação, nas mudanças socioeconômicas e num país melhor. Para tanto, fazemos nossa parte por meio do cooperativismo, buscando sempre o aprimoramento para uma melhor adequação ao mercado sem, contudo, deixarmos de priorizar a qualidade de vida das pessoas.”
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, prestou depoimento de otimismo e revelou satisfação em relação ao cooperativismo. “Nosso trabalho e empenho têm rendido bons frutos. Nosso reconhecimento na sociedade em todo o planeta cresce a cada dia. Hoje, somos 1,8 milhão de cooperados no mundo, o que ressalta nossos valores e avanços, com o compromisso de reinventar caminhos.”
O governador do Estado, Antônio Anastasia, reconhecido pela sua atuação e interlocução em prol do segmento cooperativista mineiro encerrou a solenidade destacando que o setor merece respeito e um olhar especial no campo político frente às suas peculiaridades no mundo inteiro. “O cooperativismo representa a terceira via ante o comunismo versus o capital, luta instalada desde o século XIX. O setor revela equilíbrio e solidariedade e representa em Minas mais de 6% do Produto Interno Bruto. Vocês todos, cooperativistas mineiros, estão de parabéns”, ressaltou.
Homenagens -Durante o evento, três cooperativas cinquentenárias foram homenageadas: a Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí (Coopervass); a Cooperativa de Consumo dos Ferroviários do Ramal do Paraopeba (Cooferpa) e a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso). Na ocasião, ainda foi outorgada a Medalha do Mérito Cooperativista “Paulo de Souza Lima”, concedida anualmente a uma personalidade de destaque no trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo. O agraciado deste ano foi o presidente da Unimed-BH, Dr. Helton Freitas. O Sistema também homenageou as mulheres cooperativistas na pessoa da diretora administrativa da Cooperativa de Economia e Crédito dos Comerciantes do Oeste Mineiro (Sicoob Credicopa), Simone Braga de Queiroz Bicalho.
Scucato ressaltou a participação da mulher no ambiente empresarial, especialmente no cooperativismo, enfatizando a importância do tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para o 88° Dia Internacional do Cooperativismo, que propôs uma reflexão sobre o fortalecimento da mulher e seu papel no contexto das cooperativas.
Congresso Nacional celebra a data
As comemorações referentes ao Dia Internacional do Cooperativismo, que foi instituído em 1923 pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), prosseguem em todo o país durante o mês de julho. Em âmbito nacional, o Congresso promoveu sessão solene nesta segunda-feira (5/7), no Plenário do Senado, rendendo homenagem ao segmento e também aos 40 anos da OCB. Em Minas, o Sistema ainda realizará uma edição especial do projeto “Cooperativismo e Arte nos Parques de BH” no dia 24 de julho, na Praça da Liberdade, para comemorar a data. (Fonte: Ocemg)
"
Os defensivos e fertilizantes agrícolas, e suas matérias-primas, poderão ficar isentos do pagamento do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), conforme dispõe o Projeto de Lei do Senado (PLS) 237/2008. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira (7/7) pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), em decisão terminativa, seguindo agora para a Câmara dos Deputados.
Segundo a autora da proposta, senadora Kátia Abreu, o AFRMM tem alíquota de 25% na navegação de longo curso, 10% na navegação de cabotagem e 40% na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões norte e nordeste. Trata-se, segundo explicou Kátia Abreu, de uma cobrança que encarece bastante o preço dos defensivos e fertilizantes, produtos cujo custo de transporte tem peso relevante no valor final de venda ao consumidor.
Conforme a justificação do projeto, Kátia Abreu alegou que essa isenção diminui os obstáculos institucionais ao desenvolvimento do transporte hidroviário e evita o agravamento dos custos de produtos agroindustriais, vitimados pela alta de preços em escala mundial.
Relatora do projeto e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a senadora Rosalba Ciarlini reconheceu o impacto dessa contribuição sobre a agroindústria brasileira. Ela disse que, ao lado da excessiva carga tributária, que já onera os produtos agrícolas, as mais diversas contribuições são criadas no Brasil para subsidiar políticas governamentais - no presente caso, o fomento à indústria naval. "A medida permitirá ao produtor rural reduzir custos e melhorar a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados doméstico e internacional", disse ela.
O PLS 237/2008 foi aprovado com algumas correções de técnica legislativa, sugeridas por Ciarlini. Com a aprovação da matéria, o PLS 114/2009, que tramitava em conjunto por tratar do mesmo tema, foi rejeitado pela comissão. (Fonte: Agência Senado)
"Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
BRASÍLIA - Em clima de enfrentamento, a comissão especial de reforma do Código Florestal aprovou ontem, por 13 votos favoráveis e cinco contrários, o parecer do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para uma nova lei das matas brasileiras.
O controverso texto, que deve ser apreciado no plenário da Câmara depois das eleições de outubro, abriu um profundo racha na bancada de PT e PSDB, que votaram divididos. Questões como anistia e moratória de cinco anos a multas aplicadas até julho de 2008 acirraram os ânimos de parlamentares ruralistas e ambientalistas.
Em reunião tensa, marcada por troca de insultos e ameaças de agressão física, houve disputa de gritos de guerra entre sindicalistas, agricultores familiares e produtores rurais. Antes, um protesto da ONG Greenpeace tumultuou a sessão e tentou paralisar a votação do relatório. Os exageros no comportamento só foram serenados pela aprovação maciça na comissão. Às vésperas das eleições, os deputados votaram para agradar seus eleitores e aliados políticos.
Com o pano de fundo eleitoral, o novo Código Florestal abre espaço para a regularização de áreas em situação ilegal, prevê "desmatamento zero" por cinco anos, perdoa crimes ambientais e libera da exigência de reserva legal áreas de até quatro módulos fiscais - de 20 a 400 hectares, segundo a região. Também onera os cofres públicos com o pagamento de parte dos custos de recuperação das florestas e a remuneração pela manutenção de áreas nativas, além de reduzir a área mínima de preservação permanente (APPs) em beiras de rio (de 30 para 15 metros) e consolidar cultivos de áreas em uso sem contrapartida de recomposição obrigatória. Quem desmatou terá até 20 anos para recuperar. "Essa lei faz Justiça a 4 milhões de produtores e avança na questão ambiental", disse Luís Carlos Heinze (PP-RS).
Nem mesmo algumas concessões de Rebelo foram suficientes para aplacar a fúria dos ambientalistas, que patrocinaram uma guerrilha regimental para evitar a votação do parecer antes das eleições. A manutenção dos termos de compromisso impostos pelo Ministério Público e a obrigação de recompor áreas devastadas acima de quatro módulos fiscais não ajudaram muito. "Isso aqui termina tão confuso quanto começou", disse o líder do PV, Edson Duarte (BA). "Este relatório não soma nada. Apenas divide. Como fica quem respeitou a lei?", perguntou o líder do P-Sol, Ivan Valente (SP), que quase brigou com Heinze após a aprovação do relatório.
Em defesa de seu texto, costurado a duras penas durante um ano de audiências da comissão especial, Aldo Rebelo afirmou ter assegurado "margem de sobrevivência" aos produtores. "Retiramos a autonomia dos Estados para evitar guerra fiscal, mesmo que eu refute esse argumento. Também recuperamos as florestas como bens de interesse comum, além de proteger áreas sensíveis." E deixou a porta aberta para novas alterações no texto, agora no plenário. "A proposta está aberta a votos e destaques, mas tenho certeza que ajudei a proteger o ambiente, a agricultura e a sociedade brasileiras."
Nos bastidores, os partidos aliados do governo costuraram um acordo para votar o texto de Aldo Rebelo e evitar desgastes ao relator. Mas o acordo não impediu divergências internas na base aliada. O PT apresentou um voto em separado, retirou o texto e o reapresentou em menos de 24 horas. O deputado Anselmo de Jesus (PT-RO), eleito por agricultores familiares, rejeitou a reprovação do texto, como queria a maioria do partido. No fim, mesmo com orientação contrária da liderança da bancada, votou a favor do relatório. "Contemplou a maioria, que é bastante ampla aqui", disse Anselmo. O PSDB também viveu um dilema. Para não desagradar eleitores rurais nem urbanos, o líder João Almeida (BA) "liberou" a bancada. Assim, o ruralista Duarte Nogueira (SP) votou a favor e o ambientalista Ricardo Tripoli (SP), contra.
Aos gritos de "vendidos", militantes da CUT e da Contag encheram dois plenários e corredores das comissões. De outro lado, dirigentes e produtores rurais tomaram o plenário onde ocorriam as discussões.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 07/07/2010
A 25ª edição do Seminário Cooplantio teve a participação de mais de mil inscrições de produtores da Região Sul e do Mercosul. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou do seminário, na última quarta-feira (30/6), no Centro de Eventos do Hotel Serrano, em Gramado (RS). Ele destacou o trabalho desenvolvido pelo presidente da Cooplantio, Daltro Benvenutti, que tem aumentado a área de atuação da cooperativa nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná .
Segundo ele, a Cooplantio contabiliza em seus 20 anos de atividades 17 mil associados, que contam com o apoio técnico de suas 46 filiais e equipe de 160 engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas que levam conhecimento prático às lavouras, com vistas à maior rentabilidade por hectare.
O presidente também anunciou três novidades para esta edição do seminário. A primeira é o lançamento do primeiro produto dos seus associados, o arroz Direto no Prato, que começa a ser comercializado no mercado brasileiro e quer conquistar o mercado europeu. Benvenutti falou ainda sobre o início das atividades das novas unidades de negócios de produção animal e de máquinas agrícolas da cooperativa. O objetivo é a redução de custos aos associados seja no fornecimento de produtos veterinários e de nutrição animal ou, ainda, pela importação de tratores da China.
Entre as autoridades que participaram da abertura, estavam o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergílio Perius, que destacou a participação e importância do cooperativismo no agronegócio gaúcho e o vice-presidente Irno Preto.
Mário José Konzen assume como presidente do conselho de administração
Na última quinta-feira (1º de julho) Mário José Konzen assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da Sicredi Pioneira, permanecendo Werno Blásio Neumann como vice-presidente. Na ocasião, Renato Nobile, secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participou da posse, em Nova Petrópolis (RS). Kozen dará continuidade ao "brilhante trabalho" que Édio Spier realizou por 36 anos. Spier faleceu em junho deste ano.
Segundo Kozen, em 2011 ocorrerá a eleição do novo conselho de administração com mandato até 2015. Nobile, acompanhado do presidente da Sancor, Raúl Clombetti, que é o segundo maior grupo segurador da Argentina e já tem atuação no Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, México e Brasil, participou de várias atividades na quinta-feira, em Nova Petrópolis. A cidade, intitulada Capital Nacional do Cooperativismo, atingiu este patamar por meio da Lei Estadual 13.077/2008, de autoria da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
A programação do secretário executivo, em Nova Petrópolis, contou ainda com um visita a cooperativa Piá conduzida pelo superintendente Regional do Sicredi, Márcio Port.
"