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A partir de agora, as cooperativas de crédito que têm conta liquidação, ou seja, autorização para compensação própria de cheques, documento de ordem de crédito (DOCs), cobranças e outros, poderão acessar diretamente o intradia para realizar esses procedimentos. Antes disso, o processo era feito via banco. A permissão veio com a publicação da Resolução 4.002 do Conselho Monetário Nacional.
O intradia, segundo explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, é um mecanismo do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) que, de forma automatizada e em tempo real, traz mais agilidade e segurança para realização das operações naturais de uma conta liquidação. “Anteriormente, isso era feito apenas pelos bancos. Como as cooperativas não têm acesso à conta de reserva bancária, a possibilidade de operar com o intradia, no caso daquelas que atuam com compensação própria, vai facilitar o trabalho e reduzir consideravelmente os custos”, diz.
A autorização atende a um pleito do setor, que consta no Plano de Ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB. “Essa necessidade ficou mais evidente quando o segmento passou a contar com o Sistema de Transferência de Reserva (STR), em 2009, e o Banco Central (BC) permitiu às cooperativas, com a abertura da conta liquidação, o ingresso direto ao SPB e à compensação própria”, relembra Giusti.
Para o gestor, a alteração da norma vai ao encontro da Lei Complementar 130/09, que assegura ao setor o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. “É perceptível o apoio do BC para o aperfeiçoamento das normas, a fim de contribuir para a evolução do cooperativismo de crédito, com eficiência e de uma forma perene”, comenta.
A Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) foi a primeira a operar no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Para o presidente da Cecred, Moacir Krambeck, lidar diretamente com o intradia trará benefícios para a cooperativa e todo o quadro social. “Assim, teremos ainda mais autonomia e agilidade, com certeza. Sem falar na redução de custos. Essa economia poderá, posteriormente, ser revertida inclusive em sobras maiores”, avalia.
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“A Organização Internacional do Trabalho (OIT) faz questão que os debates nacionais incluam o cooperativismo na pauta”, disse o coordenador Nacional do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (Ipec) da OIT, Renato Mendes. Ele esteve reunido nesta quinta-feira (1/9) com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na sede da entidade, em Brasília (DF). Mendes acredita que a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), que ocorre em maio de 2012, na capital federal, será uma grande oportunidade para promover um amplo debate no país envolvendo a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social, na perspectiva da construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente. “Sem a participação do cooperativismo, o evento ficará incompleto”, ponderou o coordenador.
O fortalecimento do marco normativo que regula as cooperativas do país e a criação de projetos pilotos para a divulgação do cooperativismo também estiveram em pauta. Freitas destacou que “estes são alguns assuntos de uma pauta muito extensa, que só deve crescer nos próximos anos”. Recentemente, a OIT esteve com o cooperativismo nas discussões sobre o futuro dos jovens, em um evento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), no Congresso Nacional.
A recomendação 193 da OIT sobre a promoção de cooperativas também foi tratada na reunião. “A Conferência Geral da OIT, em 20 de junho de 2002, reconheceu a importância das cooperativas para a criação de empregos, a mobilização de recursos e a geração de investimentos, assim como sua contribuição à economia, promovendo a mais completa participação de toda a população no desenvolvimento econômico e social", explicou Mendes.
Entre outras coisas, a 90ª conferência da OIT revisou a recomendação e incluiu os princípios da identidade cooperativista, na forma emanada do Congresso Centenário da Aliança Cooperativa Internacional (Manchester, 1995). Além disso, definiu a cooperativa como uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazer suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática.
O sistema cooperativista brasileiro está mobilizado para que o novo Código Florestal seja aprovado o quanto antes no Senado Federal. Nesta quinta-feira (1/9), o presidente e o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Sucato, respectivamente, além do superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Espírito Santo (OCB/ES), Carlos André Santos de Oliveira, receberam o senador Ricardo Ferraço (ES). O encontro ocorreu na sede da entidade, em Brasília (DF). A intenção é sensibilizar os parlamentares da importância da matéria para a preservação dos recursos naturais e continuidade da produção agropecuária do país.
Na parte da tarde, representantes do setor se reuniram com a senadora Ana Rita (ES) no Senado Federal para tratar do mesmo assunto. Participaram o superintendente da OCB/ES e o analista de Relações Institucionais da OCB Thiago Borba. O novo texto do Código Florestal tem que ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, em outras três comissões do Senado: Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT).
"A ACDI-VOCA, organização não governamental internacional que, há mais de três décadas, estimula o voluntariado no cooperativismo em diversas partes do mundo, abriu convocação para voluntários especializados em Gerenciamento Cooperativo e Planificação Estratégica. O trabalho será realizado durante os meses de setembro e outubro, nas regiões de Itapua, San Pedro e Caaguazu, no Paraguai.
“O Paraguai vê no cooperativismo brasileiro, especialmente no ramo agropecuário, um modelo a ser seguido. Por esse motivo, a OCB está dando esse apoio na divulgação e intermediação para identificar voluntários no Brasil”, explica a assessora internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Joana Nogueira.
As despesas de deslocamento e hospedagem serão arcadas pela ACDI-VOCA, entretanto, Joana destaca que é essencial ressaltar que se trata de um trabalho voluntário. Os candidatos que se enquadrem no perfil necessário devem enviar um pequeno currículo, com nome completo, telefone para contato e e-mail até o dia 19/9/2011 para esta página do site da ACDI/VOCA.
É necessário, no mínimo, seis anos de experiência na área. O currículo deve ser enviado, preferencialmente, em inglês ou espanhol. Caso seja enviado em português, uma equipe em Washington D.C (EUA) se encarregará da tradução. Como o site está em inglês, aqueles que preferirem podem enviar os currículos para os endereços
Acesse o site da ACDI/VOCA e confira as especificações para se candidatar às vagas.
Saiba mais sobre a ACDI/VOCA
ACDI/VOCA é uma organização privada sem fins lucrativos que promove o crescimento econômico e o desenvolvimento da sociedade civil em democracias emergentes e países em desenvolvimento. Oferece uma ampla série de serviços de assistência técnica com foco nos problemas de desenvolvimento mais urgentes e espinhosos.
Formada por cooperativas agropecuárias norte-americanas, a entidade desenvolve projetos de assistência técnica para cooperativas agrícolas de países em desenvolvimento. As consultorias são oferecidas em projetos de agronegócios, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento empresarial, segurança alimentar, serviços financeiros e outros.
Nesta sexta-feira (2/9), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa do Encontro Anual de Produtores de Cana de açúcar, em Sertãozinho (SP). O evento é uma iniciativa da Associação dos Plantadores de Cana de Açúcar do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste) e Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana).
Durante o encontro, produtores ligados ao setor sucroalcooleiro e líderes de classe vão discutir as tendências e perspectivas para a cana de açúcar e o etanol. Os debates ocorrerão paralelamente à realização da Fenasucro & Agrocana, no Centro de Eventos Zanini.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está acompanhando de perto a tramitação da proposta do novo Código Florestal no Senado. Nesta quarta-feira (31/8), o senador Luiz Henrique da Silveira (SC) apresentou o primeiro relatório sobre a questão. O projeto atende às demandas do sistema cooperativista. Após a leitura do texto na comissão, foi concedida vista coletiva ao projeto, que volta à pauta da comissão no dia 14 de setembro.
O texto ainda tem que ser votado pela CCJ e, posteriormente, em outras três comissões do Senado: Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT). Luiz Henrique também é o relator do novo Código na CRA e na CCT. Na CMA, o relator é Jorge Viana (AC). Só depois de avaliado nas comissões é que o texto será votado no plenário do Senado. Caso seja alterado, suas mudanças devem ser analisadas novamente pelo Plenário da Câmara.
O relatório do senador catarinense na CCJ já informa que ele é a favor do projeto de lei, na forma de um texto substitutivo àquele aprovado na Câmara dos Deputados. Clique aqui e confira a íntegra do relatório oferecido ao PLC 30/2011
A abertura do mercado brasileiro à importação de sacarias feitas de fibra foi tema da primeira reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encontro ocorreu nesta terça-feira (30/8), em Brasília (DF). A expectativa é de que o fórum consultivo atue sob uma ótica democrática e participativa, promovendo diálogos que consolidem e levem adiante as demandas dos produtores.
“A reunião de entidades privadas e governamentais, com uma periodicidade definida, será muito eficiente para o nosso setor”, disse o presidente da Câmara, Wilson Andrade. O grupo é composto por representantes de mais de 15 instituições das cadeias produtoras de juta, malva, piaçava, seda, bambu e sisal e tem a missão de discutir melhorias para o setor.
A presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru-AM (Coomapem), Eliana Medeiro, representa a produção de juta e malva no estado do Amazonas. “É necessário socializar e conhecer as particularidades de toda a cadeia produtiva de fibras, que comprovadamente alavanca a economia do país. Estamos preocupados com a importação, principalmente porque expandimos recentemente a atividade para mais cinco municípios do estado”, afirmou. Atualmente, mais de 40 mil pessoas no estado dependem da venda da fibra que dá origem às sacas.
O coordenador-geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo José de Lima, também acredita que esse modelo de negócio é importante para o País, por atuar com sustentabilidade. “As fibras naturais têm muita importância social e ambiental, pois são capazes de substituir materiais plásticos e sintéticos e, por isso, merecem a atenção dos governos”, afirmou.
Os demais integrantes da Câmara também ressaltaram o peso social da cultura das fibras, citando como exemplo o semiárido nordestino, onde mais de meio milhão de pessoas são empregadas no cultivo do sisal.
Pesquisa - Os apontamentos feitos pelos membros da Câmara surtiram efeitos. Após o relato da presidente da Coomapem, o grupo propôs a participação direta da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nas reuniões para aprofundar os estudos sobre a produção de fibras. “O presidente da Câmara Setorial se prontificou a enviar um ofício à Embrapa sugerindo a criação de uma unidade específica para tratar de fibras naturais”, destacou Eliana. “É preciso o apoio da Embrapa e do governo para conseguir colocar as fibras naturais no mercado interno e combater as dificuldades que temos na exportação”, complementou Wilson Andrade.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, reforçou a importância do trabalho realizado pelos produtores do Amazonas e garantiu que vai trabalhar intensamente para que essa iniciativa não perca força. "Esse é o nosso papel. Sabemos dos entraves burocráticos que envolvem uma ação como essa, mas a OCB fará o que estiver ao seu alcance para que a promessa seja levada adiante. A melhoria nos processos de produção de juta e malva trará benefícios não só aos produtores, mas a toda uma rede que dela se beneficia", afirmou.
A próxima reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais está marcada para 17 de novembro, em Salvador (BA), quando também será realizado o Encontro Internacional de Fibras Naturais.
(Com informações – Assessoria Mapa)
O patrimônio líquido das cooperativas de Goiás aumentaram em 26,61% em 2010, passando de 1,24 bilhão em 2009, para R$ 1,57 bilhão. Pela sexta vez consecutiva, os resultados apontaram alta, conforme demonstra o Censo do Cooperativismo Goiano divulgado recentemente pela Organização das Cooperativas do Estado de Goiás (OCB/GO). O levantamento foi feito por meio de visitas in loco, que proporcionaram a coleta de informações sobre cooperativas registradas na OCB/GO e também uma aproximação maior dessas entidades com a instituição.
Os dados mostram, ainda, um crescimento de 3,11% nas receitas operacionais e financeiras das cooperativas, que saltaram de R$ 3,86 bilhões em 2009 para R$ 3,98 bilhões em 2010. Segundo o presidente da OCB/GO e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/GO), Haroldo Max de Sousa, os números refletem a capacidade do cooperativismo de reagir de forma mais rápida às contingências de mercado.
“O Brasil reagiu bem à crise financeira mundial de 2008, mas acredito que as cooperativas em particular têm mecanismos ainda mais rápidos de reação às intempéries de mercado. Por serem unidades autônomas e boa parte delas contar com seus quadros diretivos já profissionalizados, as cooperativas conseguem calibrar suas ações, reduzir seus custos e manejar melhor seus recursos, buscando otimizar as operações frente às condições de mercado que aparecem”, comentou o presidente.
Max de Sousa acrescentou que os resultados do ano passado são a consolidação da recuperação das dificuldades vividas nos dois últimos anos. Na comparação com 2004, ano em que o levantamento começou a ser feito, o capital social também cresceu consideravelmente, registrando alta de 218,75%, saindo de R$ 324,4 milhões para R$ 1,02 bilhão em 2010.
O número de cooperativas registradas na OCB-GO também aumentou, chegando a 221 em dezembro passado. Essas cooperativas reúnem 139.005 cooperados e 7.414 empregados. Com 188 páginas, o Censo do Cooperativismo Goiano 2010 traz diversos indicadores, não só do cooperativismo em si, mas também dos benefícios diretos e indiretos gerados pelo setor em todo o estado. Mais informações podem ser acessadas no site http://www.ocbgo.org.br.
Traçar oportunidades para o cooperativismo no estado de São Paulo, por meio de uma parceria com a Secretaria de Agriculta e Abastecimento local. Com esse objetivo, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a secretária Mônika Bergamaschi e o secretário-adjunto Alberto José Macedo Filho se reuniram na manhã desta quarta-feira (31/8), na sede da instituição, em Brasília (DF).
Inicialmente, o presidente da OCB destaca três áreas que podem ser exploradas. “Inserir pequenos e médios agricultores no mercado é um exemplo. Usar a força das cooperativas de trabalho para o desenvolvimento no campo, a partir da regulamentação do setor, é outro ponto interessante. Sem falar que a distribuição de crédito rural aos produtores também pode ser feita pelo sistema cooperativo de crédito”, comentou Freitas.
Após a reunião, a secretária Mônika Bergamaschi concedeu entrevista à RádioCoop e falou sobre o cenário para o setor agropecuário paulista e a inserção do cooperativismo nesse contexto. Clique aqui para ouvir a entrevista.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representando os interesses dos ramos agropecuário e de infraestrutura, propôs mudanças à Resolução Normativa nº 414/2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), referentes à classificação das atividades agropecuárias, habilitando-as às tarifas diferenciadas quando do fornecimento e consumo de energia. A Aneel encerra amanhã (31/8) o prazo aberto para participação na consulta pública nº 44/2010 com o objetivo de conhecer as necessidades de alterações no texto para que todo o setor seja atendido adequadamente.
Conforme explica o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Morato, os artigos 2º e 5º da resolução focam majoritariamente a atividade rural, e foi nesses trechos que a OCB fez as proposições. Marco relata que, para a consulta pública, as cooperativas dos setores envolvidos estão trabalhando em novas proposições.
O analista destaca a importância da participação de todos: “É por meio das necessidades da base que poderemos argumentar junto à agência reguladora para que o instrumento normativo seja adequado à realidade das cooperativas”.
Seiscentos mil alunos do Amazonas são beneficiados com uma merenda escolar composta por alimentos de alto valor nutritivo, produzidos por pequenos e médios agricultores do estado, organizados em cooperativas. Eles fornecem seus produtos ao Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).
A ideia é trocar os produtos industrializados vindos de outros estados por àqueles originários da região. “Assim, oferecemos aos alunos alimentos de maior qualidade e asseguramos mercado para os produtores rurais do estado, gerando emprego e renda, ou seja, mais desenvolvimento”, explica o diretor-presidente da ADS, Valdelino Cavalcanti.
Hoje, 54 cooperativas amazonenses estão ligadas ao programa, e essa participação veio com um convênio firmado entre a Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM) e a agência. Para fornecer alimentos ao Preme, elas precisam estar registradas na OCB-AM e cumprir com outras exigências como a participação em programas de capacitação e de formação, que são oferecidos pela organização estadual.
“Primeiramente, traçamos um plano de negócio participativo. Com a realização de oficinas, orientamos os produtores para a constituição das cooperativas, e ainda frisamos a importância da participação nas ações de capacitação e formação”, diz o presidente da OCB-AM, Petrucio de Magalhães Júnior.
A Cooperativa dos Produtores Rurais da Comunidade Sagrado Coração de Jesus do Paraná da Eva (Ascope), por exemplo, vende sua produção para o programa. “É ótimo ser um fornecedor. Ganhamos na valorização dos nossos produtos e na garantia de recebimento”, comenta o cooperado Ednaldo Soares.
Preme - O programa começou em 2004 e envolve hoje sete mil famílias de produtores locais. Presente em 39 cidades, o Preme atende 700 escolas do Amazonas. Até o final de 2011, a previsão é de que 46 tipos de alimentos façam parte das refeições nos colégios. Desde seu início efetivo, foram movimentados aproximadamente R$ 80 milhões.
O assunto também foi pauta na RádioCoop. Clique aqui e acesse a entrevista com o presidente da OCB-AM, Petrucio de Magalhães Júnior.
"Discutir a quantidade máxima de leite em pó uruguaio que deve ser importada pelo Brasil, para que a produção nacional não seja prejudicada. Com esse objetivo, a Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados promoverá nesta terça-feira (30/08), em Brasília (DF), uma reunião para tratar do assunto, e o setor cooperativista participará dos debates. As discussões também contarão com a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, além de outros representantes do setor privado lácteo e dos próprios parlamentares integrantes da subcomissão.
A ideia, segundo o analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Gustavo Beduschi, é definir o teto e apresentar a proposta ao Uruguai para, então, iniciar efetivamente o processo de negociação. “Essa mobilização faz parte de um acordo comercial entre os setores privados brasileiro e argentino, e brasileiro e uruguaio, com a anuência dos respectivos governos, que, nesse caso, participam como observadores. Nossa intenção é não prejudicar a produção no Brasil com a importação do produto originário de outros lugares”, diz Beduschi.
O acordo, como explica o analista da OCB, teve início em 2009, em função da crise financeira mundial, o que levou a um desaquecimento da demanda. “Com isso, 9.7 mil toneladas de leite em pó argentino entraram no Brasil, ocasionando um desequilíbrio do mercado interno. Esse foi o motivo que nos levou a estabelecer o teto de importação. Fechamos esse acordo com a Argentina, em abril de 2009, e já o renovamos uma vez. Hoje, permanece ainda o valor estabelecido até 30 abril de 2011, de 3.300 mil toneladas, até que fechemos um novo acordo. Estamos em processo de negociação”, comenta.
Produção brasileira - Enquanto isso, a produção de leite no Brasil continua crescendo, conforme indica levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, com base em dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na média dos últimos 20 anos, o crescimento anual foi de praticamente 5%, fazendo com que a produção dobrasse nesse período, passando de 14,5 bilhões de litros em 1990 para 29 bilhões em 2009. Hoje, o Brasil ocupa a sexta posição entres os maiores produtores mundiais de leite, ficando atrás apenas dos países da União Europeia, Estados Unidos, Índia, China e Rússia, aparecendo antes da Nova Zelândia, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Sobre o preço pago ao produtor, o valor praticado atualmente para a média Brasil é de R$ 0,8650 por litro de leite, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiros (Cepea/Esalq). Ele está acima do máximo contabilizado em 2010, de R$ 0,8300 em valores deflacionados, que, até então, correspondia a maior elevação de preços observada na série desde 2000.
Assegurar aos estudantes do ensino médio das cooperativas acesso a bolsas de estudos distribuídas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), foi um dos assuntos tratados nesta segunda-feira (29/8), no gabinete da Senadora Ana Amélia Lemos, em reunião com o presidente da Organização das Cooperativas (OCB), Márcio Lopes de Freitas (OCB). A proposta está sendo discutida no Senado Federal por meio do PLS 250/2009, de autoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS), para promover alterações na lei 11.096/2005. A senadora, que recentemente assumiu o cargo de representante do Ramo Educacional da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), tem interesse em conhecer profundamente o trabalho desenvolvido pelo setor.
O presidente da OCB apresentou à senadora e ao coordenador Político, Marco Aurélio Ferreira, os principais gargalos que envolvem o setor cooperativista e a necessidade das cooperativas de serem contempladas nos projetos do governo. “As escolas mantidas por cooperativas não têm finalidade lucrativa. Em alguns casos, as mensalidades escolares dos alunos são pagas por meio da prestação direta de serviços dos pais, que também são dirigentes, professores ou coordenadores”, exemplificou Freitas. O PLS 250/2009 está tramitando, em caráter terminativo, na Comissão de Educação, sob relatoria do senador Pedro Simon (RS), que apresentou relatório favorável ao projeto.
O Código Florestal também foi outro assunto tratado durante a reunião. A senadora ouviu todas as demandas do setor, que tem urgência na aprovação de um novo Código Florestal para o país. A reunião foi uma iniciativa da Gerência Relações Institucionais (Gerin/OCB) para sensibilizar os parlamentares quanto às demandas do cooperativismo brasileiro.
O Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas do Paraná deu início à quarta turma nesta segunda-feira (29/8), em Curitiba (PR). A iniciativa visa estabelecer processos de geração de cooperação e negócios entre cooperativas brasileiras e de outros países, e a promoção de intercâmbio entre as instituições tecnológicas nacionais e estrangeiras, além de motivar a multiplicação do projeto em outras regiões do Brasil. Para o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que está participando da iniciativa, “as ações proporcionam aos dirigentes uma visão internacional de negócios, com base na experiência do setor cooperativista em outros países, e a possibilidade de aperfeiçoar o trabalho desenvolvido pelas cooperativas brasileiras”.
As aulas seguirão até 2 de setembro, no Hotel Alta Régia. Desenvolvido pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado (Sescoop/PR), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o programa é uma proposta pioneira que surgiu em 2008, a partir dos Fóruns de Executivos de Cooperativas do Paraná, encontros periódicos organizados pelo Sistema Ocepar, nos quais lideranças debatem temas de interesse do setor.
A exemplos dos outros anos, segundo o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, os executivos ampliam a visão internacional de gestão de cooperativas com foco não apenas em negócios, mas também em modelos internacionais. “A partir dos modelos de cooperativismo de países como Argentina, Itália e Alemanha, os participantes obtêm referencial para fazer um comparativo do modelo seguido. Durante as visitas, são analisados, além de questões técnicas, contextos geográfico, político, social e econômico de cada país”, avalia.
Programação - Nesta segunda-feira (29/8), ocorreu a abertura oficial do evento e a apresentação da metodologia do curso. Amanhã (30/8), haverá aulas sobre o contexto geográfico, político, socioeconômico e cooperativo da Alemanha, na quarta-feira (31/8), do Canadá, na quinta-feira (1/8), da Argentina, e na sexta-feira (2/9), da Itália. Além de assistir às aulas, os participantes vão desenvolver trabalhos em grupos.
A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) formalizou, nesta quinta-feira (25/8), a indicação da senadora Ana Amélia (RS) para o cargo de representante do Ramo Educacional da Frencoop. Ana Amélia substitui o posto da ex-senadora Marisa Serrano (MS), que se afastou das atividades legislativas para assumir o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul.
A indicação do nome aconteceu durante reunião da Diretoria da Frencoop, tendo em vista a atuação da senadora em defesa dos interesses do sistema cooperativista no Congresso Nacional. Desde o início do ano, Ana Amélia tem atuado em conjunto com a Frencoop e com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para alinhar questões referentes às proposições no Senado Federal.
Logo no início da legislatura, a equipe da Gerência de Relações Institucionais da OCB visitou o gabinete da senadora para apresentar a atuação e os produtos voltados ao acompanhamento dos interesses do setor no Legislativo, com destaque para a pauta semanal de deliberações e para a Agenda Legislativa do Cooperativismo. Na ocasião, Ana Amélia assinou o termo de adesão à Frencoop.
O contato com o setor foi fortalecido a partir da discussão do texto do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, que permite o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Fruto do alinhamento entre OCB e Frencoop, o projeto, que é de autoria da senadora Ana Amélia, foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).
Durante participação na mesa de abertura do Seminário “Juventude: O Futuro do Cooperativismo”, realizado no Congresso Nacional no mês de julho, Ana Amélia se colocou à disposição para defender os interesses do cooperativismo no Congresso Nacional, mas ressaltou que o setor também depende das ações promovidas pela juventude, que segundo a senadora, é o presente e o futuro do País. Clique aqui para ouvir o discurso.
Em resposta ao presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), Ana Amélia renovou o compromisso com o setor e defendeu que a qualificação da educação do país é fundamental para o avanço da sociedade.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da construção de ações estratégicas para difundir a cultura exportadora nos estados. A ideia é desenvolver um projeto de capacitação de gestores públicos, cooperativas, empresários e profissionais de comércio exterior em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e outras empresas do setor.
Para ampliar a participação das cooperativas nas exportações, técnicos da OCB se reúnem nesta sexta-feira (26/8) com a coordenadora geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações do MDIC, Cândida Maria Cervier, em Brasília (DF). Eles vão discutir o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a forma de atuação do segmento.
O MDIC realizou um mapeamento de “oferta e procura” nos estados exportadores e contou com a colaboração dos Correios, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Confederação Nacional da Indústria (CNI), instituições que promovem capacitações no setor.
“Após a sistematização das informações sobre entidades que oferecem capacitações na área de exportação, foi enviado um questionário aos estados sobre as demandas que eles têm de cursos e atividades. Das respostas, elaborou-se uma matriz, que agora passa por ajustes finais”, explicou a analista de Mercados da OCB, Carla Neri. Durante o levantamento, diversos estados, entre eles Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia, manifestaram interesse em trabalhar a cultura exportadora com as cooperativas.
Saiba mais - A participação das cooperativas nas exportações brasileiras cresce a cada ano. Segundo dados do próprio MDIC, a balança comercial das registrou recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, fechando em US$ 3,1 bilhões. O valor é 33,5% superior ao mesmo período de 2010, quando foram contabilizados US$ 2,3 bilhões. O saldo positivo também pode ser observado no total das exportações, que somaram US$ 3,3 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,1% em relação ao ano passado.
"A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entidade de representação mundial das cooperativas, oferece prêmio de 3.500 dólares ao melhor cartaz para divulgação do Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em todo o planeta em 2012. Para participar, o concorrente deve enviar sua proposta até o dia 23/9 para o e-mail
Podem participar pessoas do mundo inteiro, de todas as áreas de conhecimento e formação. O trabalho selecionado se tornará o cartaz oficial das comemorações, ficando disponível na internet para compra, além de ser utilizado em todas as atividades relacionadas ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012. As especificações para construção do cartaz estão disponíveis no endereço www.2012.coop - na aba"Get Involved" do menu superior.
Se preferir, clique aqui para ter acesso à versão traduzida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo os organizadores, o cartaz pode ser multi-língue, sendo preferencialmente apresentado em inglês. Dúvidas e outras informações podem ser tratadas com a Gerência e Relações Institucionais OCB pelo e-mail:
O Uruguai aceitou iniciar negociações para definir cotas de exportação de lácteos para o Brasil. Os laticínios brasileiros queixam-se da quantidade elevada de produtos, principalmente leite em pó, vindos do Uruguai e da Argentina. Os argentinos se negavam a discutir o impasse sem que Montevidéu fizesse o mesmo.
Na terça-feira que vem o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel e representantes da subcomissão do leite na Câmara dos Deputados se reunirão com o setor privado para discutir quantidades.
Após esse encontro, o setor privado brasileiro irá se reunir com os parceiros uruguaios. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, foi o responsável pela interlocução entre os países. Os uruguaios aceitaram a negociação, desde que seja feita entre a iniciativa privada dos dois países com supervisão dos governos.
O representante de subcomissão do leite da Câmara, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), disse que a notícia é de grande importância para preservar o produtor do país. Segundo ele, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, apoiou os produtores nacionais e disse que o Ministério vai acompanhar toda a negociação.
De acordo com o analista de mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, nos primeiros sete meses deste ano, o volume de leite em pó importado já chegou a 50 mil toneladas. Em relação a igual período do ano passado, o crescimento é de 68,87%.
(Fonte: Valor Econômico)
O projeto de reforma do Código Florestal que tramita no Senado foi defendido esta semana por ex-ministros do Meio Ambiente e da Agricultura nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Agricultura (CRA) e de Meio Ambiente (CMA), do Senado Federal. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acredita que o debate nesse momento é fundamental para a continuidade do processo. “É importante que governo, setor produtivo, especialistas e produtores manifestem a sua opinião, pois estamos tratando de um assunto que impactará diretamente na continuidade da produção agropecuária e no desenvolvimento do país”, avalia Freitas.
Na quarta-feira (24/8), os ex-ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, Carlos Minc, Sarney Filho e José Carlos Carvalho foram enfáticos ao afirmarem que o Projeto de Lei, aprovado na Câmara no final do primeiro semestre de 2011, necessita de ajustes. Eles fizeram um apelo aos senadores para que ampliem os debates sobre o assunto e aprovem um texto que “atenda aos interesses de todo o país”.
Na quinta-feira (25/8), o painel de exposições foi feito por ex-ministros da Agricultura, dentre eles, o deputado Reinhold Stephanes (PR), Francisco Turra e Alysson Paulinelli. Todos defenderam em suas apresentações o Código Florestal aprovado na Câmara e lembraram a necessidade de uma aprovação rápida no Senado, tendo em vista a grande insegurança jurídica que vivem os produtores rurais do país.
Foi ressaltada, durante todo o debate, a importância de se aumentar a produtividade sem que haja a necessidade de desmatamentos. A concepção do “preservar e produzir” foi a todo momento citada. O ex-ministro Francisco Turra salientou a importância que o setor produtivo brasileiro representa para o futuro da humanidade, e mostrou números que comprovam que o setor brasileiro aumenta sua produtividade em 3,6% por ano, enquanto que os Estados Unidos tem um aumento de 1,7% no mesmo período.
É possível potencializar as atividades de extrativismo mineral por meio do desenvolvimento sustentável. Acreditando nesta premissa, a Organização das Cooperativas do Estado de Tocantins, (OCB/TO) e a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/TO) promoveram hoje (25/08) o I Seminário da Pequena Mineração do estado, na sede da Câmara Municipal de Paraíso, em Palmas. O evento reuniu dirigentes e cooperados da Coopersanto, Coopergemas e Coopercristal.
Durante o encontro, foi proposto um plano de ação para que as cooperativas possam explorar de forma sustentável o minério que o solo de Tocantins oferece. “Temos hoje a oportunidade de traçar um plano de trabalho junto com os cooperados, instituições de apoio e de fiscalização delimitando as obrigações e direitos de cada segmento”, avalia a superintendente do Sistema OCB-Sescoop/TO, Maria José Oliveira. Para ela, o seminário é o passo inicial para a organização do ramo mineral no estado. “Hoje, essas cooperativas estão aptas a iniciar a exploração, industrialização e comercialização de sua produção, precisando apenas de uma metodologia de trabalho”, diz
O representante Nacional do Ramo Mineral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Lélio Falcão, e a analista de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da instituição, Flávia Zerbinato, participaram do evento.