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A Lei Estadual do Cooperativismo Baiano e o Decreto que a regulamenta serão discutidos durante III Encontro Estadual dos Ramos do Sistema Cooperativo Baiano, que será realizado no dia 07 de outubro pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia (Sescoop/BA), em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb).
O evento é uma oportunidade para que as cooperativas tenham conhecimento dos benefícios concedidos através da legislação. Com tal objetivo, representantes de diversas secretarias do governo estadual apresentarão propostas de ações operacionais em relação à Lei de Apoio ao Cooperativismo.
O Encontro contará com a participação de representantes da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Secretaria da Educação (SEC BA), Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (SEAGRI-BA), Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) e Casa Civil.
O evento ocorrerá em Salvador, das 8h às 17h30, no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica, localizado na Avenida Oceânica, s/n – Ondina, ao lado do antigo Clube Espanhol. (Fonte: Oceb/Sescoop-BA)
Cooperativas de todo o Brasil, ligadas ao Sistema Uniodonto, estão reunidas em Imbassaí (BA) para a XXI Convenção Nacional Uniodonto.“Crescer com excelência valorizando o cooperado” é o tema do encontro que conta com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Vamos pensar em mudanças, em um mundo ideal e agir. Daremos um passo a cada dia, mas estaremos em constante evolução, pois as coisas avançam muito rápido e precisamos acompanhar esse processo”. Esse foi o recado do presidente da Uniodonto, José Alves, na abertura do evento, na noite desta quarta-feira (5/10).
“O mercado é ágil, feroz e voraz, e precisamos nos preparar para crescer com excelência, valorizando nossos cooperados”. Com essas palavras, o presidente da Uniodonto encerrou seu discurso e, em seguida, passou a palavra ao superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. Em seu pronunciamento, Nobile destacou o tema da convenção “Crescer com excelência valorizando o cooperado” como ponto essencial não só para a Uniodonto, mas para todo o sistema cooperativista. “É sempre um grande desafio para presidentes, líderes e cooperados crescer preservando os princípios e os valores do cooperativismo”, declarou.
Complementando a opinião de Alves sobre o crescimento contínuo e acelerado do mercado, Nobile destacou os avanços tecnológicos e a contribuição que as cooperativas podem oferecer. “Temos conhecimento técnico e ferramentas que devem ser utilizadas em nosso favor. E temos uma característica particular, a mais importante, na verdade, nosso negócio é feito com alma”, disse, enfatizando o grande diferencial dos profissionais que atuam nas cooperativas de odontólogos.
A mesa de abertura contou também com a presença do presidente da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb) e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/BA), Cergio Tecchio. Em entrevista à RádioCoop, Tecchio destacou a importância de se promover um evento dessa natureza. A XXI Convenção Nacional da Uniodonto segue até sábado (8/10).
Produtores de café, entre estes cooperativistas, alertaram os senadores, nesta quarta-feira (5/10), sobre características da cultura que precisam ser observadas no novo Código Florestal brasileiro. Eles participaram de uma audiência pública conjunta de três comissões do Senado Federal para tratar da matéria - de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
O objetivo do setor é chamar a atenção dos parlamentares para os prejuízos que podem ocorrer se as peculiaridades do café, no sul de Minas e em outros estados que plantam em encostas de montanhas, não forem consideradas. O movimento cooperativista foi representado pelo vice-presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Augusto Rodrigues, e o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Francisco Miranda Filho.
Durante os debates, o diretor da Cooxupé criticou as exigências feitas pelo código atual e deixou claro que, se forem mantidas tais regras, o setor ficará inviabilizado. Com a apresentação de exemplos práticos, o segmento demonstrou que em algumas propriedades não há área suficiente para cumprir todas as determinações ambientais previstas hoje.
Ao final da audiência, o senador Jorge Viana (AC), relator da proposta na última Comissão Permanente, CMA, ressaltou que uma tradição secular como o plantio de café em encosta de montanha não pode ser desconsiderada. Ele disse ainda que o ambiente no Senado "é de ouvir, de consultar, de considerar e de tratar as questões distintas de maneira diferente". O parlamentar informou ainda que já propôs mudanças na estrutura do texto do substitutivo aprovado pela Câmara para que a questão chegue à Justiça.
Também estiveram presentes na reunião, o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira Mesquita, e o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoel Bertone.
A terceirização de mão de obra, tema que impacta na atividade das cooperativas de trabalho, está em discussão no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF). A audiência pública sobre o assunto, que iniciou nesta terça-feira (4/10) e termina hoje (5/10), na sede do TST, é acompanhada pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
“Esse é um assunto que ainda gera muita dúvida e polêmica. Entretanto, cooperativismo e terceirização estão intrinsecamente ligados, não há como evitar”, explica o assessor Jurídico da OCB, Adriano Campos Alves. Para ele, iniciativas como essa têm um papel fundamental: o de fomentar as discussões para o amadurecimento do pensamento. “É preciso alimentar o debate para que possamos evoluir na forma de ver e pensar a terceirização, de forma a beneficiar o maior número de pessoas possível”, afirma o assessor.
Essa é a primeira audiência do tribunal sobre a questão, considerada como a mais polêmica pela Justiça de Trabalho. O objetivo é fornecer informações técnicas, econômicas e sociais relacionadas à terceirização, que possam subsidiar os juízes em julgamentos futuros. Atualmente, existem mais de cinco mil processos sobre o tema aguardando julgamento.
Estão previstas apresentações de 49 expositores, entre magistrados, parlamentares, acadêmicos e representantes de diversas entidades e instituições. Nesta quarta, por exemplo, falaram a respeito instituições como a Advocacia-Geral da União (AGU), Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os deputados federais Sandro Mabel, autor do PL 4330/04, e Vicentinho, do PL 1621/07, por sua vez, defenderam a definição de um marco regulatório sobre a terceirização que busque a convergência dessas visões de forma harmônica e legal, respeitando os normativos vigentes.
Por se tratar de uma audiência pública, não é necessária inscrição prévia para assistir. Basta comparecer à sede do TST, para identificação e credenciamento. Os debates também podem ser acompanhados por um telão instalado no primeiro andar do bloco B do tribunal, ou ainda pela internet, pelo site www.tst.com.br.
Articulação
Para tratar do tema terceirização no Congresso Nacional, foi criada na Câmara dos Deputados uma Comissão Especial, presidida pelo deputado federal Sandro Mabel. Com o intuito de promover estudos e proposições voltadas à regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil, a comissão está em fase de audiências públicas, ouvindo as partes interessadas.
Entre os temas que serão discutidos pelo grupo, estão pontos como: se a responsabilidade das empresas contratantes pelas obrigações trabalhistas deverá ser solidária ou subsidiária; a subcontratação e o âmbito da terceirização (se ela continuará restrita a atividades-meio ou se poderia também abranger atividades-fim das organizações).
Atualmente, a terceirização não possui regulamentação legal, e a única referência é a Súmula 331 do TST. Na Câmara dos Deputados, tramitam diversas proposições que tratam do assunto. Após estudo das matérias, a comissão poderá concluir seus trabalhos pela apresentação de projeto de lei ou outra proposição que considerar adequada para regulamentar a matéria. (Com informações - Assessoria TST e Portal Câmara)
Com o objetivo de proporcionar às crianças carentes do Distrito Federal um dia de lazer especial em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito e ao Dia das Crianças, a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras) promove no mês de outubro a 9ª edição do Cooperacriança. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está patrocinando a iniciativa.
“Uma tarde no parque” foi programada para um público formado por 1.300 crianças carentes de diversas creches, abrigos e instituições sociais da cidade, e outras 200 com necessidades especiais. Elas serão levadas ao Parque da Cidade e, durante quatro horas, brincarão no Nicolândia Center Park. Uma equipe de animadores também ficará responsável por agradar a criançada.
Segundo a organização do evento, haverá uma variedade de lanches para as crianças, incluindo cachorro-quente, algodão doce, minipizza, pipoca, refrigerante, sorvete, suco e água. Além dos monitores acompanhando os pequenos, uma equipe de voluntários* também estará colaborando.
Uma UTI Móvel do corpo de bombeiros permanecerá no local para atender a quaisquer eventualidades.
Além das brincadeiras, o evento tem por objetivo também a aprendizagem. Segundo Adriana Albuquerque, idealizadora do projeto, aspectos de educação financeira serão transmitidos às crianças em momentos do passeio. “Abordaremos a importância de pouparmos, a busca da prosperidade, como fazer uso inteligente do dinheiro, a preocupação com o futuro e como podemos realizar os nossos sonhos poupando”, destaca.
Adriana revela também que será produzido um desenho animado em 3D, com a atuação dos personagens do Clubinho do Coopera e a Formiga mascote. “A formiga simboliza a cooperação e a ajuda mútua, com sua preocupação com o futuro, armazenando grande quantidade de alimento para o formigueiro se sustentar em tempos difíceis”, explica.
Com duração de cinco minutos, o desenho animado abordará, com uma linguagem de fácil compreensão pelas crianças, a doutrina e filosofia cooperativistas, o conceito de cooperação, cooperativismo, cooperativas, princípios, o surgimento da primeira cooperativa no mundo, os ramos do cooperativismo, cooperativismo de crédito, e a primeira cooperativa de crédito no Brasil.
*A equipe de voluntários será formada por cooperados das cooperativas participantes, funcionários das cooperativas de crédito do DF, do Sicoob Central/DF, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da unidade do DF (Sescoop/DF) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da unidade do DF (OCDF).
A gerência de Relações Institucionais da OCB divulgou hoje (4/10) o livro “A visão do Legislativo sobre o Cooperativismo - pesquisa de opinião parlamentar”, uma obra que apresenta os principais resultados de uma consulta realizada no início desta 54ª legislatura. O objetivo foi identificar a percepção dos representantes políticos sobre cooperativismo, o próprio Sistema OCB e suas ações no Legislativo.
“A publicação vem somar ao trabalho já realizado pela OCB, retratando potencialidades e desafios do setor”, declarou o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas. Os principais resultados do estudo foram compilados e analisados neste livro, que também traz informações sobre outros produtos voltados à articulação política do sistema cooperativista.
De acordo com Freitas, o trabalho tem um foco ainda mais amplo. “Nossa intenção é desenvolver estratégias inovadoras, que marquem a presença do cooperativismo no Congresso Nacional e ratifiquem sua importância no desenvolvimento do país”, afirmou.
A publicação será enviada aos parlamentares, às unidades estaduais da OCB e aos delegados do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Aqueles que também tiverem interesse poderão acessar este link, onde a obra estará disponível na sua versão integral.
Representantes da Basf e da Embrapa apresentaram nesta terça-feira (4/10) os planos de produção de soja tolerante a herbicidas para o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. A instituição vai avaliar o projeto da nova tecnologia chamada Cultivance que promete oferecer genes de grande importância para a agricultura. “Temos interesse que soluções inovadoras cheguem até os cooperados que terão condições de aumentar a sua produtividade e avançar na agricultura de forma sustentável”.
Desenvolvido para ser aplicado pós-emergência, o herbicida do Sistema de Produção Cultivance proporcionará aos agricultores conveniência e flexibilidade de aplicar o produto para o controle de plantas daninhas durante as primeiras semanas de crescimento da cultura. Segundo especialistas da Basf, poucas aplicações do herbicida por hectare reduzirão o uso de máquinas e mão-de-obra, assim como serão reduzidos os custos para agricultores, e emissão de CO2 ao meio ambiente.
A soja tolerante foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), no ano passado. É o primeiro cultivo geneticamente modificado, desenvolvido no Brasil, desde o laboratório até a comercialização
Na reunião, o pesquisador da Embrapa, Raul Rosinha, falou sobre o papel da instituição que desde 1973, tem sido decisivo para o negócio agrícola brasileiro e para a posição de destaque que o Brasil hoje ocupa no cenário agrícola mundial. O Brasil e a Embrapa são referências em tecnologias para a agricultura tropical. “O forte investimento na formação de recursos humanos e a capacidade de estar em sintonia com o avanço da ciência é o ponto forte da parceria com Basf neste projeto”, pontuou Rosinha.
Confira a entrevista do gerente de Marketing Estratégico e Marketing Biotecnologia da BASF, Marcelo Ismael, à RádioCoop sobre o objetivo do projeto. Clique aqui e ouça.
Demandas importantes para as cooperativas agropecuárias, em tramitação na Câmara dos Deputados, foram apresentadas ao deputado Carlos Magno, na manhã desta terça-feira (4/10), durante reunião com integrantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O encontro ocorreu na sede da entidade, em Brasília (DF), e contou com a presença do superintendente e da gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella.
Na pauta, também estava o Projeto de Lei 54/2011, que dispõe sobre a Política e o Plano Nacional de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR e PNDBR). O assunto foi discutido com o deputado, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pela OCB, participaram ainda os analistas de Relações Institucionais e de Mercados, Fabíola Motta e Marco Olívio Morato, respectivamente.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Acre (Sescoop/AC) vem desenvolvendo uma série de ações para alavancar o movimento na região. O destaque é o Programa de Fomento e Fortalecimento das Cooperativas, que tem como público-alvo agricultores familiares, extrativistas, ribeirinhos, moveleiros e marceneiros.
De acordo com o presidente da instituição, Manoel Waldemiro da Rocha, o objetivo é a inserção econômica e social desses grupos. “Estamos concentrando nossa atenção neste momento em pessoas, tanto do meio urbano quanto do meio rural, que encontram dificuldade de se inserirem econômica e socialmente”, explica o presidente.
Waldemiro destaca, ainda, o avanço alcançado nos últimos anos com relação ao número de cooperativas no estado. “Em 2005, havia cinco cooperativas registradas e adimplentes com o Sistema OCB/Sescoop. De lá para cá, realizamos uma série de ações direcionadas aos vários ramos. Isso fez com que fossem constituídas novas cooperativas, e também com que as existentes fossem fortalecidas, tanto no aspecto da educação cooperativista quanto na gestão interna da cooperativa”, diz.
Para ele, o reflexo está no crescimento do número de cooperados, de cooperativas constituídas, de cooperativas que decidiram se vincular ao Sistema e também dos valores movimentados por elas. “Hoje, o número de cooperativas acreanas está em 110”, acrescenta.
Para saber mais sobre o cenário atual do cooperativismo no Acre, ouça a entrevista do presidente Manoel Waldemiro da Rocha concedida à RádioCoop. Clique aqui.
Os integrantes da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP) estão reunidos em Luanda, na Angola, até esta terça-feira (4/10) para realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) do colegiado. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que também preside a OCPLP, participa da AGO juntamente com o assessor Estratégico da entidade, Maurício Landi.
Durante o encontro, serão votadas as alterações propostas pela OCB no estatuto da organização. “Trabalhamos na elaboração de um novo texto, com o objetivo de melhor estruturar a OCPLP e, assim, obter resultados mais concretos nas alianças estratégicas estabelecidas entre as instituições cooperativas integrantes do movimento”, explicou Freitas.
Com a aprovação do novo estatuto, a instituição dará início a um plano de atividades, que foi elaborado pela Cooperativa Antônio Sérgio para a Economia Social (Cases), membro da OCPLP, e se estenderá até o final de 2012. Também serão validados na AGO a relação das atividades previstas para o Ano Internacional das Cooperativas – 2012, o projeto de uma escola internacional do cooperativismo em Angola, além da prestação de contas referente ao exercício 2010/2011.
Dando continuidade ao processo de desenvolvimento do Planejamento Estratégico Setorial à Internacionalização do Mercado Lácteo (PES-Leite), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou nesta quinta-feira (29/9) o workshop “Caminhos para o Sucesso Competitivo do Setor Lácteo no Mercado Internacional”. Participaram do encontro cooperativas e empresas participantes do projeto, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A reunião ocorreu das 10h às 17h, na sede da Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp), em São Paulo (SP).
O analista de mercados da OCB, Gustavo Beduschi, explicou que o objetivo do workshop foi a apresentação dos resultados das entrevistas realizadas pela consultoria contratada. “Todos os participantes no projeto foram entrevistados, e nessa reunião foi possível a consolidação dos dados apresentados por cada um, para agora darmos continuidade ao trabalho, com a definição das ações a serem desenvolvidas nos dois primeiros anos do projeto”, disse.
Beduschi explica que foram discutidas as oportunidades para o setor no mercado internacional, com a consolidação dos “mercados alvo” que serão trabalhados, como também as ações para cada um destes, principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da imagem do setor lácteo brasileiro nesses países. As próximas atividades no desenvolvimento do planejamento envolvem a ratificação por todos os participantes dos passos a serem dados, o que ocorrerá no próximo workshop, programado para acontecer ainda no mês de outubro, em Brasília (DF).
"A importância da formação de alianças estratégicas e redes de negócio entre cooperativas foi debatida hoje (30/9) pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, como diferencial na disputa de mercado. O pronunciamento ocorreu durante o V Encontro Estadual do Cooperativismo Tocantinense, em Palmas (TO), onde Freitas apresentou uma palestra sobre o tema “Intercooperação – Teoria e Prática.
“A economia atual vem impondo às empresas cooperativas a busca de novos conceitos e formas de pensar a organização produtiva, não somente em termos econômicos, mas também nos tipos de estrutura”, disse. Esse processo, segundo ele, pode ser feito, inclusive, com outras empresas, desde que o objetivo seja sempre agregar valor às atividades da cooperativa e a seus associados.
Freitas destacou ainda ações que podem potencializar a intercooperação no âmbito do sistema. “Estamos falando de um dos nossos princípios, que podem ser potencializado, por exemplo, a partir da articulação entre as organizações estaduais e a nacional, com o desenvolvimento de projetos amplos, e de encontros intermunicipais e interestaduais de cooperativas”, disse.
Ao final, o presidente da OCB citou dois exemplos bem-sucedidos, o Consórcio Nacional Cooperativo Agropecuário (Coonagro), no Paraná, e o Consórcio Cooperativo Agropecuário, que envolve sete estados – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais.
Encontro – Durante o V Encontro Estadual do Cooperativismo Tocantinense também foram apresentadas palestras sobre “Solução para melhoria de resultados”, “Apoio ao desenvolvimento do cooperativismo”, “Intercooperação e desenvolvimento local”, entre outros temas.
As principais bandeiras do cooperativismo de Tocantins foram apresentadas hoje (29/9) ao governador do estado, Siqueira Campos. Representando o setor, estavam os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e do sistema OCB/Sescoop-TO, Ricardo Khouri, além de outros integrantes da diretoria da organização estadual. A audiência ocorreu na sede do governo, em Palmas (TO).
A criação da Lei Estadual de Apoio e Incentivo ao Cooperativismo foi o ponto principal da pauta. Durante a conversa, Khouri entregou a Siqueira Campos uma proposta de projeto de lei sobre a matéria. “A ideia é que a proposição seja apresentada pelo próprio Executivo. Assim, com o apoio dos governantes, nossas chances serão bem maiores”, disse o presidente da OCB-TO.
Os cooperativistas também ressaltaram a importância do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, como prevê a Constituição Federal, ponto que não é reconhecido pela Secretaria da Fazenda do Tocantins, especialmente para aproveitamento do crédito recebido de ICMS. A possibilidade de pagamento do salário do funcionalismo público, bem como de tributos estaduais, pelas cooperativas de crédito foi outra questão apontada durante a reunião, entre outros temas.
Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do cooperativismo na região central do país, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reivindica um assento no Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O assunto foi tratado hoje (29/9) durante reunião entre representantes do sistema OCB e o superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, em Brasília (DF).
“Sabemos que o regimento interno da superintendência passa por reformulações e, como prevê a própria Lei Complementar 129/2009, nós, da OCB, podemos fazer parte do conselho como representante da classe empresarial. Com isso, teremos mais espaço e participação direta na formulação de políticas públicas direcionadas à região Centro-Oeste, o que, com certeza, beneficiará o cooperativismo local”, destaca o superintendente da OCB, Renato Nobile, que fez parte da reunião.
Na oportunidade, Marcelo Dourado se mostrou receptivo quanto ao pedido, destacando a importância do setor cooperativista para o desenvolvimento do país. A solicitação da OCB foi repassada ao diretor da Sudeco, Cleber Ávila, que está responsável pela reformulação do regimento da Casa.
Além de Nobile, participaram do encontro a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, e os presidentes do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB-MS), Celso Régis, e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Roberto Marazzi.
O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite) aumentou 3,8% em agosto frente a julho; mesmo assim, o índice ficou num patamar 4,7% inferior ao observado no mesmo mês do ano passado. A oferta de leite relativamente baixa – apesar do aumento mensal – devido ao período de entressafra na maior parte das regiões produtoras, aos custos mais elevados e ao clima, que prejudicou a safra de inverno no Sul, tem acirrado a disputa pela matéria-prima entre os laticínios.
Dessa forma, após a estabilidade nos dois últimos meses, o valor médio pago pelo leite aos produtores em setembro (referente à produção entregue em agosto) voltou a aumentar, elevando-se em 2,5% (cerca de 2 centavos por litro), a R$ 0,8912/litro na “média nacional”. Houve acréscimo no valor pago nos sete estados que compõem a “média nacional”: RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA.
Em relação a setembro/10, o preço médio do leite registrou aumento de 20% em termos reais, ou seja, já descontando a inflação do período – vale ressaltar que o valor observado no ano passado foi o mais baixo dos últimos quatro anos para o mês de setembro. Na média de janeiro a setembro, o preço pago em 2011 ficou quase 9% acima da média de 2010 – em termos reais. Apesar desse bom desempenho da receita, os custos de produção também têm avançado, limitando a recuperação financeira dos produtores.
Em agosto, houve aumento de 6,3% na captação de leite na região Sul em relação a julho, considerando-se a média ponderada dos três estados. Ainda assim, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Paraná, os níveis do ICAP-Leite/Cepea naquele mês ficaram abaixo dos verificados em agosto de 2010. No Rio Grande do Sul, o volume captado entre maio e agosto (desde quando iniciou a safra de inverno) diminuiu 3% se comparado ao mesmo período de 2010; no Paraná, houve aumento de apenas 1%. A produção de leite em setembro deve ter novo aumento nos três estados, segundo agentes de mercado consultados pelo Cepea.
Em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia, apesar do clima seco, o ICAP-Leite/Cepea registrou aumentos de 1% a 2% entre julho e agosto. O período de safra nesses estados normalmente se inicia a partir de outubro, com a chegada das chuvas. No ano passado, a estiagem prolongada em função do fenômeno La Niña atrasou o avanço da produção. Para este ano, análise do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) mostra que há indícios de que este fenômeno ocorra novamente, porém, há previsão de chuvas dentro da normal climatológica para as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e boa parte do Sul e chuvas abaixo da normal no Rio Grande do Sul.
Quanto aos valores a serem recebidos pelos produtores em outubro (referente à produção entregue em setembro), 52% dos representantes de laticínios/cooperativas entrevistados (que representam 45% do volume amostrado) esperam estabilidade de preços. Para 34% dos compradores (que respondem por 43% do volume da amostra), deve haver queda de preços e, para 14% (responsáveis por 12% do volume de leite), deve haver nova alta de preços.
Leite UHT – Em setembro (até o dia 28), o preço médio do leite UHT, que possui elevada correlação com o preço do leite ao produtor, foi de R$ 1,97/litro no atacado do estado de São Paulo (o valor considera frete e impostos), o que representa estabilidade em relação a agosto. O queijo muçarela foi cotado à média de R$ 11,62/kg no atacado do estado paulista, com leve alta de 2% frente a agosto. O levantamento de preços é feito diariamente pelo Cepea e tem o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e CBCL (Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios).
Ao produtor – O maior preço médio bruto de setembro (referente à produção a agosto) foi observado no estado de São Paulo, a R$ 0,9395/litro. Houve aumento de 1,6% (ou 1,5 centavo por litro) em relação ao mês anterior. A mesorregião de Campinas registrou a maior média: R$ 0,9692/litro. Em Goiás, o preço médio foi de R$ 0,9240/litro, alta de 3,2% (2,8 centavos por litro) frente ao mês anterior. Em Minas Gerais, houve acréscimo de 2,7% (ou 2,4 centavos por litro) no preço médio de setembro, indo para R$ 0,9065/litro. Na Bahia, a média foi de R$ 0,7615/litro, com leve aumento de 1,6% (1,2 centavo por litro) frente ao pagamento de agosto.
No Rio Grande do Sul, o reajuste foi de 3,4% (ou 2,7 centavos por litro), à média de R$ 0,8201/litro. Em Santa Catarina, o valor médio foi para R$ 0,8747/litro, alta de 1,7% (1,5 centavo por litro) frente a agosto. No Paraná, houve aumento de 2,5% (2,2 centavos por litro), com média de R$ 0,8770/litro.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reafirmou hoje (28/9) seu apoio à definição de um novo Código Florestal para o país. O presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas, entregou aos senadores Waldemir Moka (presidente da Frencoop) e Luiz Henrique (relator do projeto na Casa) um termo de apoio à aprovação da matéria na Casa legislativa. Os mesmos se comprometeram a repassá-lo ao presidente do Senado, José Sarney. O ato de entrega ocorreu no encerramento do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo, em Brasília (DF).
No documento, a instituição ressalta que, “mais do que um compromisso, a busca pelo desenvolvimento sustentável integra a essência do cooperativismo e faz parte dos seus princípios. Por isso, o setor trabalha em prol de uma legislação ambiental que alie o cuidado com o meio ambiente à continuidade da produção agropecuária”.
Com essa perspectiva, a OCB apoia e considera imprescindível a revisão do atual Código Florestal (Lei 4.771/65). A questão central, para os cooperativistas, está em “conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção, além de ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental”.
A entidade também enfatiza que “não votar tais alterações em caráter de urgência significa deixar na ilegalidade a maioria das propriedades rurais brasileiras. Esse posicionamento inviabilizaria ou afetaria sobremaneira significativa parcela das atividades agrícolas em desenvolvimento no país”.
O último painel do 3º Seminário Frencoop abordou as propostas para o novo Código Florestal no Senado. O relator do projeto na Casa, senador Luiz Henrique, declarou o PL 30/2011 como “o mais importante em tramitação no Congresso Nacional”. Segundo o senador, trata-se da lei mais importante para o futuro do país.
O projeto teve 80% de aprovação na Câmara dos Deputados, recebendo 410 votos a favor. Para o relator, isso é reflexo do debate já amadurecido ao longo dos quase 10 anos de tramitação da matéria. “Nosso trabalho agora no Senado tem caráter apenas de complementação, de detalhamento de algumas especificidades. Agora falta bem pouco para alcançarmos a aprovação”, declarou o parlamentar.
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Waldemir Moka, também elogiou o texto proveniente da Câmara, e ressaltou alguns pontos importantes que merecem destaque na análise pelo Senado. “Não podemos abrir mão das áreas consolidadas e precisamos, também, promover a recomposição em outros estados”, afirmou.
Fortalecer a representatividade dos produtores rurais nas discussões sobre o novo Código Florestal. Assim, atua o grupo “Brasil Verde que alimenta!”, lançado oficialmente na tarde desta quarta-feira (28/9), durante o 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo, no Senado Federal, em Brasília (DF).
Como representante do movimento, o produtor e cooperado Ismael Perino, lembrou que os trabalhos começaram desde a época das discussões da matéria na Câmara dos Deputados. “Nossa missão é levar aos parlamentares a percepção do homem do campo, do interior, sobre o que deve conter uma legislação ambiental funcional e coerente com a realidade do nosso país”, disse.
Segundo Perino, o grupo está confiante de que o novo Código seja aprovado rapidamente no Senado. “Esperamos que seja respeitado o texto validado na Câmara e que as alterações sejam poucas, se forem realmente necessárias”.
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Os desafios do Ramo Agropecuário nos poderes Executivo e Legislativo foram debatidos por líderes cooperativistas, parlamentares e governo durante o 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo, nesta quarta-feira (28/9), no Senado Federal, em Brasília (DF). “Temos de fazer este país ‘voar’ para o primeiro mundo com as ‘asas’ do que ele tem de melhor, o agronegócio brasileiro”, ressaltou Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) na apresentação do painel sobre as principais bandeiras das cooperativas agropecuárias.
Para a consolidação do movimento cooperativista, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, ressaltou dois pontos como fundamentais. “É preciso trabalhar a gestão das cooperativas, investir em profissionalização e seguir um modelo de governança. Além disso, temos de fortalecer a marca cooperativista como sistema. Assim, conseguiremos resultados ainda melhores”, disse. Vaz também frisou que o cooperativismo está entre as prioridades para o ministro da pasta, Mendes Ribeiro.
Representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) nos debates, o secretário de Agricultura Familiar, Laudemir Müller, enfatizou que as cooperativas são elementos centrais para gerar riqueza para todo o agronegócio, em especial o familiar. “Sabemos da necessidade de se fazer ajustes, por exemplo, nas políticas públicas do ministério direcionadas às pessoas jurídicas, para que as cooperativas tenham acesso pleno a esses recursos, com menos burocracia”, comentou. Müller citou ainda três outras esferas que precisam ser trabalhadas. “É fundamental oferecermos mais capital de giro, além de investirmos fortemente na proteção e promoção comercial”, disse.
O deputado federal Valdir Colatto, representante do ramo agropecuário na Frencoop, também iniciou seu pronunciamento ressaltando o importante papel das cooperativas para os produtores rurais brasileiros. “Esta é a função das cooperativas, fazer frente em um mercado extremamente competitivo, reunindo agricultores e pecuaristas, em sua maioria, de pequeno e médio portes”. Em seguida, Colatto relacionou temas em tramitação no Congresso Nacional e no âmbito do Executivo, que afetam direta ou indiretamente o homem do campo. “Precisamos defender a produção nacional, remunerando os nossos produtores de forma justa, fazendo frente a outros países, inclusive na incidência de tributos. Aí entra a tributação do ato cooperativo, o que precisa ser revisto urgentemente”, disse. O parlamentar falou também de questões fundiárias, indígenas e quilombolas, além da compra de terras por estrangeiros, como pontos que merecem atenção e acompanhamento por parte de todo o setor produtivo.
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O movimento cooperativista brasileiro se mobilizou nesta quarta-feira (28.09) para discutir os desafios e as perspectivas para o ramo agropecuário. Reunidos no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília (DF), representantes do setor, do Executivo e do Legislativo participaram o 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Entre os pontos discutidos está o projeto do novo Código Florestal, que tramita na Casa.
“Praticamente 50% da produção agrícola brasileira passa por cooperativas. As cooperativas são, hoje, marcos essenciais para o desenvolvimento do país ”. Assim, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu o encontro, enfatizando a força das 1.548 cooperativas agropecuárias no cenário nacional. Segundo Freitas, mais do que um movimento social, o cooperativismo é um alternativa econômica para ajudar a promover o desenvolvimento do País.
“Todo produtor quer preservar, mas quer, também, continuar produzido”, complementou Freitas, reforçando a posição do sistema cooperativista sobre o novo Código Florestal. Para o presidente da OCB, a matéria precisa ser aprovada com urgência.
A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, também falou da importância de se avançar nessa questão. Segundo ela, o setor precisa de segurança jurídica para continuar crescendo. Ideli lembrou ainda que, em 2012, Ano Internacional das Cooperativas, o cooperativismo estará em evidência. “É muito importante o envolvimento de todos para que em 2012 tenhamos esse avanço efetivo do cooperativismo, democratizando as relações produtivas e beneficiando cada vez mais a população”, afirmou a ministra.
O senador Luiz Henrique, relator do projeto do novo Código Florestal no Senado, defendeu que o Brasil precisa assegurar a sua missão de ser um grande supridor de alimentos no mundo. Rodrigo Rollemberg foi outro senador que defendeu a aprovação da matéria. “É estratégico para o Brasil um Código Florestal que garanta tranquilidade e segurança jurídica, para que o país continue se desenvolvendo”, disse.