Cooperativas agropecuárias se mobilizam para defender o setor

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O movimento cooperativista brasileiro se mobilizou nesta quarta-feira (28.09) para discutir os desafios e as perspectivas para o ramo agropecuário. Reunidos no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília (DF), representantes do setor, do Executivo e do Legislativo participaram o 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Entre os pontos discutidos está o projeto do novo Código Florestal, que tramita na Casa.

“Praticamente 50% da produção agrícola brasileira passa por cooperativas. As cooperativas são, hoje, marcos essenciais para o desenvolvimento do país ”. Assim, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu o encontro, enfatizando a força das 1.548 cooperativas agropecuárias no cenário nacional. Segundo Freitas, mais do que um movimento social, o cooperativismo é um alternativa econômica para ajudar a promover o desenvolvimento do País.
“Todo produtor quer preservar, mas quer, também, continuar produzido”, complementou Freitas, reforçando a posição do sistema cooperativista sobre o novo Código Florestal. Para o presidente da OCB, a matéria precisa ser aprovada com urgência.

A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, também falou da importância de se avançar nessa questão. Segundo ela, o setor precisa de segurança jurídica para continuar crescendo. Ideli lembrou ainda que, em 2012, Ano Internacional das Cooperativas,  o cooperativismo estará em evidência. “É muito importante o envolvimento de todos para que em 2012 tenhamos esse avanço efetivo do cooperativismo, democratizando as relações produtivas e beneficiando cada vez mais a população”, afirmou a ministra.

O senador Luiz Henrique, relator do projeto do novo Código Florestal no Senado, defendeu que o Brasil precisa assegurar a sua missão de ser um grande supridor de alimentos no mundo.  Rodrigo Rollemberg foi outro senador que defendeu a aprovação da matéria.  “É estratégico para o Brasil um Código Florestal que garanta tranquilidade e segurança jurídica, para que o país continue se desenvolvendo”, disse.

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