Notícias representação
Representantes das confederações nacionais da Agricultura (CNA), da Indústria (CNI), do Comércio (CNC), dos Transportes (CNT), das Instituições Financeiras (CNF), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do grupo Ação Empresarial (AE) estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (10/4), na sede da CNI, em Brasília, para mais um encontro do Fórum das Confederações do Legislativo. O objetivo da reunião realizada semanalmente é debater as prioridades do setor junto ao Congresso Nacional. A presença extraordinária do deputado federal Sebastião Bala Rocha (AP) deu maior peso às discussões do grupo.
Bala Rocha, que é presidente da Comissão de Trabalho de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, se colocou à disposição para avaliar e discutir as prioridades apresentadas. Afirmou que fará um trabalho intensivo para dar andamento às matérias de interesse do segmento. “Apesar de termos iniciado os trabalhos com um pouco de atraso, e este ano ser mais curto devido às eleições municipais, pretendemos que a Comissão trabalhe intensivamente no sentido de alcançar as conquistas que são necessárias para o crescimento do setor”, afirmou.
A Comissão presidida por Bala Rocha tem como particularidade o fato de ter que lidar com demandas por vezes divergentes entre entidades patronais e sindicais. Por esse motivo, o parlamentar solicitou ao grupo formado por técnicos das Confederações a formulação de uma pauta propositiva, contendo o consenso sobre as prioridades para agilizar a deliberação por parte da Comissão.
O cooperativismo de crédito brasileiro continua crescendo e consolidando seu papel no processo de inclusão financeira no país. O segmento fechou 2011 com R$ 86,5 bilhões em ativos, contra R$ 68,7 bilhões contabilizados em 2010, registrando, assim, um aumento de 25,8%, perfazendo um total 8,7% superior às demais instituições financeiras. Os dados sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) foram divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC), incluindo as 1.312 cooperativas atuantes, e, dentre elas, as 1.047 ligadas ao Sistema OCB.
A evolução patrimonial foi outro indicador de destaque, no qual o setor registrou uma expansão de 20,6%, praticamente o dobro do percentual percebido pelo restante do mercado, chegando a R$ 15,9 bilhões no último ano. Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, isso se deve principalmente às ações do Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procapcred), mas também ao reinvestimento em reservas de capital social decorrente das sobras apresentadas no final de cada exercício.
Para Freitas, os resultados alcançados em 2011 refletem o olhar do cooperativismo de crédito para o profissionalismo da gestão dos negócios. “Temos trabalhado para oferecer produtos e serviços diferenciados, com um atendimento personalizado aos nossos associados. Dessa forma, temos ganhado espaço no Sistema Financeiro Nacional e vamos continuar atuando nesse sentido”, diz.
Os depósitos, por sua vez, totalizaram um crescimento de R$ 8 bilhões, passando de R$ 30,1 bilhões para R$ 38,1 bilhões, com um aumento de 26,3%. Ao mesmo tempo, a média das instituições financeiras restantes foi de 14,1%. As operações de crédito também tiveram uma evolução significativa, superando o mercado, que apresentou 22,3% de expansão nesse indicador, apontando incremento de 26%.
A ampliação do quadro de associados às cooperativas de crédito também deve ser ressaltada, uma vez que registrou o maior número de adesões em todos os anos. Com os 700 mil novos sócios que passaram a integrar o setor em 2011, as cooperativas de crédito já somam 5,8 milhões de cooperados. O mesmo se pode dizer dos postos de atendimento cooperativo (PAC). Em 2011, foram inauguradas 354 novas unidades, mais de um PAC por dia útil, ou seja, praticamente 30 por mês. Essa foi a maior evolução dos últimos seis anos.
Ramo crédito (dados – BC/Sistema OCB) – Hoje, existem no país 1.312 cooperativas de crédito em atuação, reunindo 5,8 milhões de associados.
Ramo crédito (Sistema OCB) – No Sistema OCB, há 1.047 cooperativas de crédito, formadas por 4,7 milhões de associados.
Mais um passo na prospecção de parcerias entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi dado hoje, em reunião na sede da unidade Estudos Estratégicos e Capacitação, em Brasília (DF). Representantes do Sescoop e do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) da Embrapa se reuniram para redigir a minuta do Protocolo de Intenções entre as entidades, que deverá ser assinado no próximo dia 25, data em que a Empresa completa 39 anos.
“A exemplo da experiência que tivemos no final de 2011, quando promovemos uma capacitação para médicos veterinários com o apoio do Cenargen, estamos com uma expectativa muito boa em relação a esse trabalho junto ao DTT com o objetivo de aplicar nas propriedades rurais dos cooperados o aprendizado desenvolvido pela Embrapa”, afirmou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar.
Segundo a gestora, o acordo que será assinado entre as instituições terá como foco a formação de multiplicadores, o desenvolvimento de estudos e pesquisas em áreas de interesse comum entre as organizações, além da promoção de ações voltadas a sustentabilidade. Como próximo passo, ficou acordado na reunião que as duas instituições vão discutir e avaliar as prioridades de cada uma para que sejam identificados os pontos convergentes e delineadas as linhas de ação.
Na opinião do supervisor do DTT, André Coutinho, a parceria que se inicia trará respostas aos anseios da Embrapa, contribuindo para o desenvolvimento do cooperativismo agropecuário. “A OCB e o Sescoop são órgãos com uma capilaridade muito grande dentro da agricultura, e isso é muito importante para a Embrapa. São duas instituições de representação com muita legitimidade. Precisamos abrir novos caminhos para a transferência de tecnologia chegar ao produtor e trazer desenvolvimento, que é o nosso ideal. É uma parceria que nos dá muito mais pernas e braços do que temos hoje para trabalharmos”, declarou.
"Apresentar políticas de promoção internacional. Esse foi o objetivo da reunião entre representantes da Secretaria de Relações Institucionais do Ministério da Agricultura (SRI/Mapa) e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizada na tarde desta quarta-feira, em Brasília (DF). Com o intuito de engajar o sistema cooperativista no processo de promoção internacional, o secretário Célio Porto disse a Freitas que conta com o suporte das cooperativas nessa tarefa.
“O Mapa promove uma série de feiras internacionais onde vários sucessos de produtos brasileiros são apresentados, principalmente agroindustrializados. É de interesse das cooperativas, também, dar publicidade a essa produção, tendo em vista o nível de desenvolvimento tecnológico em que várias se encontram”, explicou o analista de Ramos e Mercados da OCB, Paulo César do Nascimento.
O analista pontua que a relação do Brasil com o mercado no exterior pode e precisa ser aprimorada. “O cenário internacional não quer produto novo, mas sim estabilidade em termos de produção. Os países querem continuidade nas negociações internacionais com o Brasil”. Segundo o técnico, o que acontece muitas vezes é o Brasil ser visto como potencial nicho de mercado, e não manter o produto ou negócio em linha. “Por esse motivo, os representantes do governo estão querendo fazer essa ponte, essa relação, além de já terem percebido que as cooperativas estão muito engajadas nesse sistema, contando com unidades de negocio próprias, com boa gestão, boa elasticidade de oferta”, avaliou.
Membros do governo e entidades cooperativistas se reuniram na manhã desta quarta-feira, em Brasília (DF), para discutir o andamento de projetos prioritários para o setor no Congresso Nacional. A reunião aconteceu na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e contou com a presença de representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), da Fazenda (MF), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria Geral da Presidência da República, da Casa Civil, da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), da União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O objetivo do encontro, segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, foi priorizar alguns projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que possam ter resultados efetivos ainda no ano de 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas. “A nossa Agenda Legislativa apresenta uma série de prioridades, no entanto, temos um banco de projetos bem maior. Conseguimos nesse encontro o compromisso do governo em trabalhar juntamente conosco para dar andamento às proposições mais relevantes que tenham consenso entre todo o setor, dentre eles o PL 4622/2004”, relatou.
A gestora se refere ao Projeto de Lei nº 4622/2004, que regulamenta a atividade de cooperativas de trabalho. Na opinião de Tânia, a votação não se dará em curto prazo, mas é ponto certo de se concretizar. “Acreditamos na votação do projeto, pois trata-se de uma matéria para a qual não há dificuldades, a não ser do ponto de vista burocrático, uma vez que várias Medidas Provisórias estão trancando a pauta do Plenário da Câmara dos Deputados desde o início de 2010. No entanto, não existe falta de alinhamento nem de vontade política, nem por parte do governo nem das entidades, a questão é puramente regimental”, explicou.
Fazendo um balanço do encontro, Tânia diz ter se tratado de uma oportunidade ímpar para o setor. “Estar reunido de uma só vez com esse grande leque de órgãos possibilitou uma exposição muito importante para o segmento. O Ano Internacional das Cooperativas chamou essa responsabilidade para o governo, fazendo com que nos procurassem e realmente se colocassem como um ente a mais para somar no esforço de conseguir conquistas para o cooperativismo”, avaliou.
O cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas. Os indicadores do Sistema OCB confirmam essa tendência. Em 2011, o total de associados às cooperativas ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) passou dos 10 milhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9 milhões. Seguindo essa mesma linha, também foi observado crescimento no quadro de empregados, que fechou o último período em 296 mil, 9,3% a mais do que em 2010. Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O número de cooperativas ficou em 6.586, representando um decréscimo de 1% no comparativo a 2010. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa redução mostra um caminho natural, de busca por maior competitividade no mercado. “As cooperativas se juntam, seja por fusão ou incorporação, para ter maior escala e, assim, ganharem mais espaço e ampliarem seus negócios. Em consequência disso, observa-se uma evolução significativa no total de associados e de empregados, ou seja, na força de trabalho”, diz.
Nesse contexto, o ramo crédito se destaca, apresentando o maior contingente de associados, com crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a 4,7 milhões de cooperados. Já em 2010, eram 4 milhões. Em seguida, aparecem os ramos consumo, com 2,7 milhões e 18% de aumento, e agropecuário, chegando próximo de 1 milhão, com 3% de expansão.
Regiões – Quando avaliada a quantidade de cooperativas, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com 2.349 empreendimentos e crescimento de 3% no comparativo ao ano anterior. Em seguida, está o Nordeste, com 1.738 e 1% de aumento. A região Sul aparece em terceiro lugar, com 1.050, mesmo tendo registrado 14% de diminuição no total de sociedades cooperativas no comparativo com 2010.
No tocante à relação de cooperados, o quadro muda um pouco. O Sudeste continua na primeira posição, com 4,7 milhões e 36% de expansão. Nesse caso, a região Sul ocupa o segundo lugar, com praticamente 4 milhões de associados e 15% de aumento. O Centro-Oeste aparece na terceira posição, com 644 mil e 10% de crescimento.
E quanto à geração de empregos diretos, a realidade é outra. A região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento. Também nesse item, o Centro-Oeste ocupa a terceira colocação, com 21 mil empregados e 20% de aumento no período.
Estados – O Estado de São Paulo é o que tem mais cooperativas registradas no Sistema OCB - 932. Minas Gerais e Bahia aparecem em seguida, praticamente empatados, com 785 e 783, respectivamente, no ano.
No total de cooperados, destacam-se os estados de São Paulo (3,4 milhões), Rio Grande do Sul (1,9 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões). Já no de empregados, quem lidera é o Paraná (64,9 mil), seguido do Rio Grande do Sul (48,7 mil) e de São Paulo (48,5 mil).
Perspectivas / Brasil - Com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos. A estimativa é de que o número de cooperativas registradas no Sistema OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até esse ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos.
CLIQUE AQUI para acessar o estudo da GeMDC/Sescoop.
CLIQUE AQUI para acessar a matéria veiculada no Valor Econômico.
O Grupo Técnico do Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) esteve reunido nesta segunda-feira (2/4) com representantes do Banco Central do Brasil (BC) para tratar de temas ligados a fundo garantidor, auditoria e co-gestão. Sugestões e entendimentos passarão, posteriormente, por um nivelamento junto à coordenação do conselho.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou hoje a Circular nº 14/2012 prorrogando o Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) para março de 2014, com orçamento de R$ 1,5 bilhão.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco) atuaram fortemente e de forma preventiva para que o programa não fosse interrompido. A princípio, a vigência terminaria no final do mês de março.
"O Procapcred tem proporcionado o aumento do patrimônio das cooperativas de crédito permitindo que elas alavanquem sua condição de atender a gradativa demanda de crédito aos seus associados e, ainda, que o cooperativismo mantenha sua marcha de crescimento", explicou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti. "Além disso - complementou o gestor - a prorrogação do Procapcred, reflete o entendimento do BNDES e do Governo quanto ao importante papel das cooperativas de crédito no sentido de contribuir com o sistema financeiro nacional na oferta de crédito, na inclusão financeira e no fomento a produção de produtos e serviços".
A prorrogação e nova dotação orçamentária do Procapcred são fundamentais para a continuidade da expansão do cooperativismo de crédito brasileiro. "Sem sombra de dúvidas, é motivo de celebração, principalmente porque não deixa de ser também o reconhecimento ao cooperativismo neste ano de 2012 em que mundialmente se comemora o ano internacional das cooperativas, com o tema 'cooperativas constroem um mundo melhor', ressalta Giusti.
Saiba mais - Desde 2006, quando o programa foi lançado, mais de 170 mil liberações foram feitas, atingindo cerca de R$ 900 milhões de reais. Este montante contribuiu para o fortalecimento das cooperativas de crédito e os atuais índices de desenvolvimento do ramo crédito. Hoje, são mais de 1,3 mil cooperativas, com cerca de 5,7 milhões de associados, quase 5 mil pontos de atendimento, presentes em mais de 45% dos municípios do país.
O programa tem como objetivo promover o fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas de crédito, por meio da concessão de financiamentos diretamente aos cooperados, na prática, os sócios das cooperativas de crédito podem financiar o aumento de suas cotas-partes na cooperativa no valor de até R$ 10.000,00 (dez mil reais) com prazo total de até 6 anos considerando até 1 ano de carência.
Com o objetivo de promover uma maior disseminação das tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, ao mesmo tempo, suprir necessidades das cooperativas brasileiras, representantes do Sistema OCB e do Departamento de Transferência de Tecnologia da Embrapa reuniram-se nesta sexta-feira (30/03), em Brasília (DF). Durante o encontro, propostas foram sugeridas e uma minuta de protocolo de intenções entre as entidades foi iniciada.
De acordo com o chefe do Departamento de Transferência de Tecnologias (DTT) da Embrapa, Lúcio Brunale, a parceria é mais que oportuna e trará benefícios a ambas as partes. “Essa possibilidade de trabalho conjunto é fundamental, e acreditamos numa condição muito favorável para que se efetive o quanto antes. Entendemos que a Embrapa tem condições de atender a anseios do cooperativismo, assim como o Sistema OCB também proporcionará respostas a necessidades nossas”, pontuou Brunale.
Segundo o dirigente, a capilaridade do cooperativismo é ideal para fazer com que os produtos da Embrapa cheguem de fato ao público de interesse – os produtores: “Para realizarmos transferência de tecnologia, é necessário conhecer o produtor e suas necessidades, identificar seu perfil e de suas regiões. A estrutura da Embrapa não permite esse alcance, ao contrário do sistema cooperativista, cujo contato com o segmento é constante e direto”.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, endossou a expectativa de que a parceria se concretize o mais rápido possível, e disponibilizou a equipe para formar imediatamente um grupo de trabalho. “Demos início à construção de uma minuta para um protocolo de intenções. Nossa equipe técnica vai avaliar as oportunidades de parceria, do ponto de vista do Sistema OCB. A Embrapa fará o mesmo e, na próxima semana, nos encontraremos novamente para finalizar o escopo da parceria”, relatou. A reunião está prevista para a quinta-feira (5/4), na sede da Embrapa.
Oportunidades – Dentre algumas oportunidades de atuação conjunta entre Embrapa e Sistema OCB, foram destacadas a prospecção de demandas do cooperativismo para pesquisas, a realização de projetos de inclusão digital, além da capacitação de multiplicadores do conhecimento produzido pela Embrapa.
Em discurso realizado nesta semana, o deputado Arnaldo Jardim (SP) enalteceu a capacidade de mobilização das cooperativas de crédito em prol do fortalecimento do marco regulatório do setor. O deputado, que é representante do ramo crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que o mesmo envolvimento dos líderes cooperativistas pela aprovação da lei complementar que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), tem sido observado na discussão que envolve o acesso do cooperativismo de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Apresentado no início de 2011 pela senadora Ana Amélia (RS), o projeto possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do FAT pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. A redação da proposta foi redigida a partir das sugestões do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhada com a Frencoop desde o início da Legislatura.
No Senado Federal, a matéria tramitou na forma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, sendo distribuído às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS) e do senador Casildo Maldaner (SC), que apresentaram pareceres favoráveis à aprovação da matéria. Recebido no final de 2011 pela Câmara dos Deputados, a proposição tramita atualmente na forma do Projeto de Lei (PL) 3067/2011, sob a análise da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), com a relatoria do deputado Valdir Colatto (SC), representante do ramo agropecuário da Frencoop.
Em enquete realizada recentemente pela Agência Câmara, 1661 internautas votaram sobre a aprovação do PL 3067/2011, sendo 1644 votos favoráveis (98,98%) e 17 contrários (1,02%). Segundo o deputado Arnaldo Jardim, o resultado reflete a expectativa da sociedade referente à aprovação da proposição. Com forte atuação em municípios e regiões onde as grandes entidades financeiras não têm interesse em atuar, as cooperativas de crédito atingiram em 2011 o número de 5,8 milhões de associados, sendo importantes agentes de desenvolvimento social e econômico do País.
(Fonte: OCB)
A Federação Brasileira das Cooperativas de Anestesiologia (Febracan) promoverá no dia 13 de abril o V Encontro Febracan de Contadores e Advogados das Coopanest - cooperativas de anestesiologistas. O evento tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e será realizado na sede da instituição, em Brasília (DF). O objetivo é promover um alinhamento de entendimentos entre os profissionais das áreas jurídica e tributária que atuam nas cooperativas.
Com uma representação ampla no mercado (presente em 19 estados da federação), as Coopanest são constituídas para prestar serviços a seus associados por meio do fornecimento de serviços médicos de anestesia, mediante solicitação direta dos cirurgiões, a pacientes, clientes de planos de saúde de empresas privadas, seguradoras, fundações, hospitais, clínicas, ou de outros modos legalmente permitidos.“Com algumas peculiaridades em relação a cooperativas de trabalho médico que atuam no segmento de planos de saúde, as Coopanest possuem demandas específicas e modelo de negócio diferenciado. O encontro da Febracan tem o objetivo de esclarecer as dúvidas vivenciadas pelos profissionais no dia a dia”, explica o gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos.
Técnicos das áreas jurídica e tributária da OCB estarão presentes ao evento, com intuito de ampliar a atuação em rede através da sinergia entre a OCB e o sistema Febracan. “É uma oportunidade de mostrarmos o trabalho desenvolvido pela OCB em apoio às demandas das cooperativas e também alinhar os entendimentos com os atores do setor”, afirma o gestor.
Na oportunidade, o Sistema OCB promoverá, ainda, uma reunião entre o representante nacional do Ramo Saúde, Dr. José Abel Ximenes, e o presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas Médicas (Confemed), Dr. José Augusto, com o objetivo de buscar soluções compartilhadas entre os temas de interesse da confederação e a agenda de debates do conselho nacional do ramo saúde.
O cooperativismo será tema de homenagem na reunião anual de início de safra organizada pela Guarani, uma das empresas líderes do setor sucroenergético brasileiro. O encontro acontece nesta sexta-feira (30/3), no Parque do Peão de Barretos (SP) e contará com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A reunião anual marca a nova temporada que terá início em abril de 2012 e deverá se estender até o final de novembro. Produtores e fornecedores do grupo participarão do encontro que, além de formalizar o início da safra junto aos produtores, vai tratar sobre o tema cooperativismo. Duas personalidades serão homenageadas: Geraldo Diniz Junqueira, fundador e primeiro presidente da Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia (Carol) e Cooperativa de Crédito (Credicarol), e Ismael Perina Júnior, atual presidente da Organização dos Plantadores de Cada na Região Centro-Sul (Orplana).
Números - A Guarani incentiva o trabalho dos produtores agrícolas com os quais se relaciona. Eles somam mais de 1,5 mil agricultores da região Noroeste do Estado de São Paulo e são responsáveis pela entrega da maior parte da matéria-prima processada na indústria. Na última safra, o grupo moeu no Brasil 16,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Desse volume, 2/3 foram cultivados por fornecedores agrícolas. Para esta safra, a perspectiva da Guarani é processar 18,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e atingir uma média de 74 ton/ha. O grupo está renovando 50 mil hectares de cana, o que representa 16,7% da área cultivada pela companhia.
"
Integrar redes e compartilhar estruturas de atendimento. Esse é um dos desafios internos traçados pelo Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco) em seu plano de ação e que está sendo construído com o suporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Reunidos na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (28/3), técnicos responsáveis pelas áreas de tecnologia da informação dos Sistemas Sicredi, Sicoob e Unicred discutiram os pontos preliminares de um estudo para a construção do modelo de compartilhamento. De acordo com o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, o estudo inicial prevê, inclusive, a possibilidade de integração com outros sistemas.
O gestor conta que o estudo sugere a realização da primeira etapa do projeto com as máquinas de auto-atendimento espalhadas por todo o país: “Existem várias possibilidades de compartilhamento de estruturas, que passam pelas operações de pagamentos, depósitos, convênios, etc. A equipe técnica decidiu, neste primeiro momento, apresentar um estudo de interligação dos caixas eletrônicos, como forma de propiciar ao cooperado a facilidade de acesso a saques e emissão de saldos”.
Giusti ressalta que o projeto trará benefícios tanto aos cooperados quanto aos sistemas, proporcionando, inclusive, a otimização no investimento de recursos. “Com a criação desta possível integração de redes, os sistemas cooperativos poderão pensar em investir em tecnologia de forma conjunta e não mais isoladamente, gerando a redução de despesas e a consequente economia e ganho de escala”, explica.
A iniciativa está gerando uma expectativa bastante positiva. Segundo Giusti, a integração de redes de atendimento é uma ação frequente no mercado nos dias de hoje e o cooperativismo está constantemente se estruturando para acompanhar essa tendência. “Depois da avaliação e aprovação, daremos continuidade à construção do modelo, analisando os requisitos técnicos, e acreditamos que ele é extremamente possível de ser realizado”, ponderou o gestor. O estudo será apresentado à coordenação do Ceco no próximo dia 11.
"Discutir e divulgar técnicas e pesquisas relacionadas à cafeicultura irrigada. Esse é o objetivo do XIV Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, que acontece hoje (29/3), em Araguari (MG). O evento está inserido na programação da Feira Nacional de Irrigação em Café (Fenicafé) 2012, que teve início na quarta-feira (28) e segue até sexta (30). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhou no período da manhã a palestra do deputado federal Paulo Piau com o tema “Código Florestal: o que muda para os cafeicultores?”.
Em reunião na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília (DF), na tarde desta quarta-feira (28/3), a gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi apresentada à nova vice-presidente Técnica do órgão, Verônica Souto Maior, eleita em janeiro deste ano. O encontro, realizado a pedido do CFC, teve como objetivo dar prosseguimento ao trabalho conjunto realizado pelas instituições no sentido de convergir os interesses de ambas.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve reunido nesta quarta-feira (28/3) com o novo presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, Raimundo Gomes de Matos (CE), para apresentar as prioridades do cooperativismo no ano de 2012. Entre as reivindicações mais relevantes, Freitas destacou o Ano Internacional das Cooperativas e projetos de lei que tratam sobre questões orçamentárias e tributárias de interesse do cooperativismo.
“Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para colaborar com o desenvolvimento do setor”, disse Gomes de Matos, que atua também como representante do ramo Turismo e Lazer na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O deputado recebeu com satisfação o dirigente cooperativista e se comprometeu a trabalhar de forma empenhada em prol do segmento.
“A Comissão de Agricultura é um dos principais fóruns de discussão no Congresso de questões relevantes para o cooperativismo. Essa abertura para uma ação conjunta é fundamental para garantirmos o atendimento às necessidades do movimento, visando melhorar, cada vez mais, a realidade de nossas cooperativas”, realçou Freitas.
Prioridades – Os pontos ressaltados ao presidente da comissão foram:
Ano Internacional das Cooperativas (2012): Proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se do reconhecimento internacional do modelo cooperativista como importante fator de desenvolvimento econômico e social contribuindo, entre outros aspectos, para a erradicação da pobreza. A ONU sugere que o setor promova ações que tenham por objetivo mostrar as empresas cooperativas e sua possibilidade de desenvolvimento inclusivo, tais como: ações de empoderamento feminino, inclusão de jovens e oportunidades de empregos, encorajando o empreendedorismo e mostrando o cooperativismo como instrumento minimizador da pobreza.
PL nº 3.067/2011: A proposição, redigida em parceria com o Sistema OCB, possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. Aprovado no Senado Federal em 2011, no momento, o projeto aguarda parecer do deputado Valdir Colatto (SC), integrante da Frencoop, na CAPADR.
PLC nº 271/2005: A proposição visa dar o adequado tratamento tributário às operações praticadas pelas cooperativas, demonstrando exatamente em que momento incide a legislação tributária brasileira em suas operações. Contempla o conceito de ato cooperativo e de ato não-cooperativo, permitindo uma rápida aferição de sua diferença e o momento certo de incidência da norma tributária. O Sistema OCB solicita urgência no processo de discussão e deliberação do projeto, além de um amplo diálogo entre o cooperativismo, a Frencoop e o governo na definição do ato cooperativo, que está pendente desde a Constituição Federal de 1988, trazendo uma grande insegurança jurídica para setor.
PL nº 3.723/2008: O projeto, de autoria do Poder Executivo, visa regulamentar, em regime ordinário, o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo. O Sistema OCB não concorda com a proposta e a matéria encontra-se na Comissão da Agricultura da Câmara, sob relatoria do deputado Domingos Sávio (MG).
PL nº 5/2011: Institui o Programa Nacional de Produção de Biocombustíveis por Cooperativas (PNBC), através do qual os produtores rurais poderão associar-se em cooperativas agropecuárias para produção e comercialização de biocombustível, com isenção de tributos indiretos sobre a produção desses produtos e permissão de venda direta. O projeto tem aprovação do mérito pela OCB e aguarda parecer do relator, deputado Josias Gomes (BA), na Comissão da Agricultura da Câmara.
Após intensas negociações, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (RS), anunciou na noite desta terça-feira (27/3) que os líderes partidários fecharam acordo para votar hoje (28/03) a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) e, até o fim de abril, o novo Código Florestal (PL 1876/99).
Maia também ressaltou que não existe acordo em relação ao mérito das matérias. Para fechar o entendimento, o presidente da Casa negociou com representantes ruralistas de 12 partidos diferentes, visando desobstruir a pauta, que estava travada desde a última semana pelos próprios aliados.
O movimento cooperativista vê o novo Código Florestal como um avanço na busca pela efetiva segurança jurídica no campo, já que alia a preservação à produção, e defende que o mesmo seja aprovado com a maior brevidade possível.
"
A comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (27/3) para discutir os impactos da redução de recursos do Ministério da Agricultura para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), como representante de grande parcela dos produtores agropecuários do país, foi convidada a apresentar seu entendimento sobre o tema.
O programa concede auxílio financeiro a produtores para a contratação do seguro rural, que é utilizado para proteger a produção de riscos causados por adversidades climáticas. Para contratar o serviço, o agricultor deve procurar uma seguradora habilitada pelo ministério no PSR. A iniciativa do debate foi do deputado Luis Carlos Heinze (RS). Segundo ele, estatísticas oficiais demonstram que os recursos orçamentários empregados na subvenção ao prêmio do seguro e o número de apólices contratadas vêm diminuindo nos últimos anos. Em 2010, de acordo com o parlamentar, os valores empenhados (R$ 198 milhões) foram 23,6% menores do que em 2009. Em 2011, o valor foi maior (R$ 253 milhões), mas, ainda assim, 2% menor do que o aplicado em 2009. “As verbas também são frequentemente objeto de contingenciamento”, lembrou o parlamentar.
Heinze ressaltou ainda que a Lei 10.832/03, que criou o seguro rural, representa importante marco nas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do agronegócio. Para o parlamentar, as iniciativas governamentais ainda não conseguiram levar o seguro à maioria dos agricultores. “Nossa intenção, ao propor a audiência pública, é fazer com que a comissão retome o debate, a fim de obter as linhas de ação necessárias para a efetiva implantação do seguro agrícola no País, o que dará mais segurança à atividade produtiva da agropecuária”, declarou.
O gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, ao apresentar a visão do sistema cooperativista brasileiro, defendeu: “O setor produtivo deseja o seguro rural subvencionado. Queremos estar protegidos contra riscos e acreditamos no Programa de Subvenção ao Prêmio. Esperamos que ele vá adiante, conforme posicionamento do próprio governo”. E ressaltou ainda a preocupação do setor com o fator cultural. Segundo o gestor, é fundamental a sensibilização dos produtores quanto à importância de estar segurado. E acrescentou que enquanto o governo apoiar e promover o crescimento do programa, “a demanda vai continuar existindo, de forma crescente e consistente”.
A audiência pública tratou ainda da falta de regulamentação do Fundo de Catástrofe, criado pela Lei Complementar nº 137/10, por meio da qual o governo prometeu destinar R$ 4 bilhões, em títulos, para ressarcir produtores rurais atingidos por desastres climáticos, como secas e enchentes. Conforme lembrou
(Com informações - Agência Câmara de Notícias)