Notícias representação

 

 

OCEB debate estratégias para geração de emprego e renda com prefeitos

"

Camaçari (24/9) – As cooperativas legais são peças-chave para as estratégias de desenvolvimento local na Bahia. Essa foi a principal mensagem que o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia – OCEB, Cergio Tecchio, levou a mais de duzentos prefeitos baianos presentes ao 4º Encontro de Prefeitos da Bahia, promovido pela União dos Municípios da Bahia (UPB), no último dia 19/9, em Camaçari (BA).

O evento foi realizado com a participação de diversos órgãos públicos e instituições da sociedade civil, envolvidas no debate sobre a situação dos municípios baianos e suas alternativas para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Integrando um painel ao lado do Sebrae, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo do estado e da Universidade Federal da Bahia, o Sistema OCEB deu a sua contribuição relatando as formas pelas quais as cooperativas legais mobilizam as potencialidades econômicas das regiões e retém a riqueza gerada pelos cidadãos do município a partir de seus saberes e fazeres.

Dentre outras coisas, Cergio Tecchio deu exemplos de vários setores onde o cooperativismo legal contribui efetivamente para melhorar a qualidade da vida das pessoas e, ao final, propôs aos prefeitos o incentivo à organização do povo em forma de cooperativas para superar as dificuldades e multiplicar as oportunidades: “Por meio do empreendedorismo cooperativo e coletivo, possibilitamos a geração de renda, receita e qualidade de vida para as pessoas em cada município e em cada território”, acrescentou o presidente. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)

"

Portugal e Brasil trocam experiências sobre o Ramo Habitacional

"

Rio de Janeiro (24/9) - A troca de experiências para o Ramo Habitacional foi o mote de um encontro promovido por representantes de cooperativas do Brasil e Portugal. Cooperativistas de Brasília, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro estiveram com integrantes da comitiva lusitana, composta pelo presidente da Federação Nacional das Cooperativas Habitacionais Econômicas (Fenache) Guilherme Vilaverde, também presidente da Cooperativa Sete Bicas

A reunião contou também com a participação de Antônio Correia Pinto e Antônio Carlos Coelho, conselheiro e assessor da federação, respectivamente. O objetivo do encontro foi compartilhar ideias e agregar valores que são referências nas demais localidades.

Pelo Rio de Janeiro, participaram da reunião o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, e o representante estadual do Ramo Habitacional junto ao Sistema OCB e assessor da cooperativa Chave Real, Afonso de Souza Filho.

O representante de Brasília foi o diretor administrativo e financeiro da Confederação das Cooperativas Habitacionais do Brasil (CONFHAB), Francisco de Assis Costa, e, pelo Rio Grande do Norte, o presidente de honra da CONFHAB, Jaime Calado Pereira dos Santos.

Para Afonso de Souza Filho, o evento foi satisfatório, os representantes dos dois países puderam conhecer as experiências já realizadas. “Os cooperativistas de Portugal e do Rio Grande do Norte trouxeram experiências e nos passaram como se dá a sustentabilidade das cooperativas. Nos ensinaram caminhos de como conseguir renda, deixando uma parte dos empreendimentos para a cooperativa. Eles incluem, por exemplo, no custo de um imóvel, uma sala para as cooperativas”, comentou.

O representante do ramo habitacional no Rio de Janeiro afirmou que o grande problema das cooperativas habitacionais são a sustentabilidade e o financiamento. “A partir do que vimos no encontro, vamos trabalhar para melhorar a sustentabilidade e criar alternativas para que as cooperativas continuem existindo”, comentou.

Outro encontro entre as comitivas já está sendo planejado. A proposta é que ocorra no mês de outubro, em Brasília, em data a ser definida. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

"

Governador do RS recebe vice-ministro da Agricultura da Alemanha

"

Porto Alegre (23/9) – O governador José Ivo Sartori recebeu uma comitiva do Ministério da Agricultura e Alimentação da Alemanha, liderada pelo vice-ministro, Robert Kloss e representantes da DGRV (Central de Cooperativas da Alemanha). A audiência ocorreu na tarde do dia 18/9, no Palácio Piratini, na capital Porto Alegre.

Os alemães estão no Brasil para uma missão oficial que inclui o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul. Como principal aspecto a ser ressaltado da agenda no Palácio Piratini, está o convite do Ministério da Agricultura da Alemanha para uma visita oficial do governo gaúcho ao país em 2016.

O Sescoop/RS possui um acordo de cooperação bilateral com o país europeu que visa, entre outros, aproximar as experiências de sucesso das cooperativas agropecuárias alemãs. O governador Sartori ressaltou as relações solidificadas dos gaúchos com a Alemanha, em especial com as cooperativas gaúchas. Agradeceu a visita da comitiva alemã e disse que o governo estadual, através dos secretários presentes e com a parceria das cooperativas, irá organizar uma missão oficial para a Alemanha.

Robert Kloss elogiou a agricultura do Rio Grande do Sul, e realizou o convite para que uma missão do governo estadual e das cooperativas gaúchas visite a Alemanha nos próximos meses, quando fez uma referência a Semana Verde de Berlim, com sua próxima edição em janeiro de 2016. Disse ainda que o roteiro poderá incluir a visita a cooperativas de carnes, lácteos e de crédito.

Kloss disse ainda que “pelas informações que recebemos deste Estado, a solidificação das cooperativas no sul do país é fruto do trabalho conjunto de seus associados, muitos deles imigrantes alemães, e que são sinônimo de sucesso”, observou.

O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, que foi convidado pelo governo a integrar os serviços preparatórios à visitação, salientou a importância do fortalecimento das relações internacionais, e disse que o cooperativismo poderá contribuir nesse aspecto, ao estabelecer mais relações comerciais com a Alemanha.

Acompanharam o governador na agenda os secretários de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco e o secretário substituto da Agricultura, André Petry, o cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Stefan Traumann e o deputado estadual João Fischer, além dos diretores da Ocergs e presidentes de cooperativas Margaret Garcia da Cunha e Valdir Feller. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

"

Seis cooperativas estão entre os 10 maiores índices de desempenho do país

"

Brasília (23/9) – A Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgou o raio X das cerca de 1,2 mil operadoras de planos de saúde, cooperativas ou não, resultado do programa de Qualificação das Operadoras 2015 – ano base 2014. E as cooperativas foram muito bem na avaliação, repetindo o sucesso do ano passado. Dos 10 maiores Índices de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), três são do Sistema Unimed e três do Sistema Uniodonto.

A divulgação tem o objetivo de conferir maior transparência, facilitar a escolha do consumidor sobre o plano que irá contratar ou possibilitar que ele cobre pelos serviços já contratados. O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) é conhecido como a ‘nota’ das operadoras, variando de zero a 1.

O índice considera os dados disponíveis nos sistemas da ANS para análise em quatro dimensões: Atenção à Saúde (que tem o maior peso, com 40% do valor de avaliação); Econômico-Financeira (20%); Estrutura e Operação (20%); e Satisfação dos Beneficiários (20%).

A média do IDSS das cooperativas médicas foi 0,787, rendimento superior quando comparado as demais operadoras médicas (autogestão, medicina de grupo, filantropia e seguradora especializada em saúde), que tiveram média de 0,688.

A diferença entre a média das cooperativas odontológicas e das operadoras classificadas como odontologia de grupo foi ainda maior: 0,789 das cooperativas contra 0,642 das demais operadoras odontológicas.

Este bom desempenho reflete o trabalho desenvolvido pelas cooperativas, que correspondem a 30% das operadoras em atividade no Brasil e que em 2014 movimentaram mais de 50 bilhões de reais. Atualmente, cerca de 24 milhões de pessoas são usuárias de planos ofertados por cooperativas médicas e odontológicas.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o sucesso do cooperativismo de saúde se deve à forte aceitação na sociedade, postura socialmente responsável, maior remuneração e valorização dos profissionais da área, modelo de referência na prevenção e no atendimento à saúde, difusão de valores e princípios cooperativistas e solidariedade.

 

Ranking

Razão Social

IDSS (Base 2014)

UNIMED VALE DO CARANGOLA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA

0,97750

ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE PRESIDENTE VENCESLAU

0,97720

UNIODONTO DE UBERABA - COOPERATIVA DE TRABALHO ODONTOLÓGICO

0,95860

UNIMED PALMEIRA DOS ÍNDIOS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

0,95380

UNIODONTO/RN - COOPERATIVA ODONTOLOGICA DO RIO GRANDE DO NORTE

0,94830

UNIODONTO DE RORAIMA - COOPERATIVA DE TRABALHO ODONTOLÓGICO

0,93970

FUNDAÇÃO SANEPAR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

0,93910

ASSOCIAÇÃO PRÓ-SAÚDE

0,93570

UNIMED SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

0,93570

10º

ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTENCIA À SAUDE DE SAO JOAO DA BOA VISTA

0,93540



Confira os detalhes, clicando aqui.

 

"

ENTREVISTA DA SEMANA_Lucildo Ahlert

"

Sucessão familiar na atividade agropecuária: questão vital para a economia do país

Brasília (23/9) – A sucessão familiar na propriedade rural é um tema que tem demandado muito da atenção de todos os componentes do setor produtivo brasileiro. Por isso, o Sistema OCB, a Embrapa Gado de Leite e a Federação Pan-Americana de Produtores de Leite (Fepale) têm unido forças para trabalhar a questão e assegurar o futuro da agropecuária.

Uma das ações desenvolvidas é o Encontro Pan-Americano de Jovens Produtores de Leite, que discute com os próprios jovens sua permanência na propriedade. São apresentadas, aos participantes, questões como novas tecnologias disponíveis, financiamentos, pesquisas, vantagens e possibilidades e estímulos à continuidade da produtividade agropecuária.

O evento já teve duas edições: a primeira, no Uruguai e, a outra, na semana passada, no Brasil. A sucessão familiar foi o tema de um dos painéis do Encontro realizado na cidade de Juiz de Fora (MG), que contou com a participação de mais de 200 jovens de diversos países da América Latina. Um dos palestrantes foi o pesquisador e consultor na área de gestão empresarial, com foco na sucessão na agricultura familiar, Lucildo Ahlert. Para ele, os pais precisam tomar conhecimento da intenção dos filhos, incentivando-os desde cedo à continuarem a produção agropecuária. Confira.
 

Quais os desafios para a sucessão familiar na propriedade rural?

Lucildo Ahlert
– Inicialmente, a questão passa pelo entendimento dos pais em preparar um sucessor. Eles não se dão conta, pelas atividades intensas que têm, da urgente necessidade que isso demanda, e aí a questão passa batida. Geralmente, essa preocupação só ocorria quando os filhos se casavam, por volta dos 18 anos. Aí os pais sabiam que precisam ajuda-los a terem uma propriedade.

Hoje em dia, isso é muito diferente, pois os filhos – se se casam, casam mais tarde – têm outro caminho: vão à escola, buscam formação profissional, etc. Então, os pais se preocupam basicamente em ajudar os jovens a buscar essa educação na cidade e, assim, continuam na atividade rural.

Falta inserir os filhos no negócio. Os pais não estão habituados a isso. Consideram-nos dependentes até que se casam e partem.

Por sua vez, os filhos querem sua independência financeira e têm um projeto de vida e os pais precisam dialogar e tentar entender esse desejo de vida futura. Eles necessitam conhecer esses projetos e trabalhar para que os filhos que têm a vontade de dar continuidade às atividades rurais, comecem desde cedo a ser estimulados a lidar com a realidade do campo.

E uma porta de entrada é a participação do filho na gestão da propriedade, até porque os jovens de hoje em dia têm muito mais habilidade em utilizar as novas tecnologias em seu favor. Eles podem, por exemplo, inserir os dados da realidade da fazenda em programas específicos e, assim, obter informações de qualidade e que podem ajudar na tomada de decisões, a melhorar a produtividade e ampliar o acesso a mercados.

 
O senhor acredita que as famílias, por falta de informação ou até preconceito, estimulando pouco a permanência do jovem na atividade rural?

Lucildo Ahlert –
Os pais por não terem informações de qualidade sobre o quanto sua atividade rural significa realmente, têm muito mais uma visão das incertezas do negócio do que das possibilidades viáveis. Neste caso, por não enxergar o que faz, os pais empurram os filhos para as cidades. Mas a grande questão é que os pais também desconhecem as dificuldades da cidade e isso é muito sério.

Quando o filho começa a utilizar as novas tecnologias para obter informações sobre a propriedade, é possível ver o quanto a atividade rural familiar é rentável. Isso é visão de negócio. Até porque a propriedade já está formada, a cadeia de clientes já existe e até há, de certa forma, uma sustentabilidade do negócio. Ao passo que, na cidade, o filho deverá começar do início a sua vida profissional, o que também não é fácil, sem mencionar todos os aspectos que envolvem a zona urbana.

O jovem precisa se sentir parte da engrenagem que sustenta o país. E a agropecuária Tem movido a economia brasileira, especialmente em momentos de crise, como este pelo qual passamos no momento.


Qual a importância da sucessão na propriedade rural para o país?

Lucildo Ahlert
– Eu diria que a sucessão precisa ocorrer mais e mais cedo, porque hoje existe uma necessidade de investimentos pesados a cada momento, em função das demandas do mercado e do surgimento de novas tecnologias. Quando uma propriedade não tem sucessão, pode continuar até certo ponto, enquanto os pais conseguem trabalhar, mas com o tempo, o investimento diminui e isso que causa uma redução na capacidade produtiva.

Tenho visto alguns casos em que os avós passam a propriedade para os netos, ocorre que o custo disso é alto demais, até que o neto torne-a produtiva novamente. No Brasil, o cidadão pode comprar uma casa, financiando-a em 30 anos, mas na hora de contratar um investimento para organizar a propriedade, o tempo máximo é de 10 anos. Na Alemanha os bancos já perceberam que isso é uma realidade e, por isso, concedem empréstimos de até 25 anos.


Há bons exemplos de como inserir os jovens na propriedade rural?

Lucildo Ahlert –
Sim. Estamos trabalhando com duas cooperativas, onde focamos na formação de jovens. Alguns deles até fazem curso superior, mas as faculdades são muito genéricas e seus cursos não são tão aplicáveis à propriedade rural. Então, atuamos neste gap, assim o jovem tem um ensino baseado na teoria e na prática.

A primeira coisa que fazemos é um balanço da propriedade. Isso gera uma novidade, tanto para os filhos quanto para os pais, quando eles percebem o valor de capital da propriedade, muitas vezes maior do que o de empresas na cidade.

Então os filhos começam a mudar os conceitos e a controlar os custos. Por exemplo, na produção de leite, ele passa a saber quanto custa produzir um litro e qual o lucro que ele pode obter com isso. Aprendem a fazer projetos, buscando soluções práticas para cada situação. Estes projetos podem prever, inclusive, a participação nos lucros. É uma forma de, aos poucos, inserir o jovem no negócio. Assim, o filho vai obtendo conhecimento e começa a falar de igual pra igual com o pai, participando cada vez mais da gestão da propriedade.

"

Prefeitura de Manaus divulga resultado de licitação do transporte alternativo

"

Manaus (23/9) – A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), organismo da Prefeitura de Manaus divulgou os resultados do processo licitatório dos modais Executivo e Alternativos que operam em Manaus. Das 120 vagas do Transporte Executivo, as cooperativas conseguiram conquistar 109 e das 200 do Alternativo que opera na zona Leste, 194 ficarão a cargo do setor cooperativista.

Trinta e um cooperados ainda estão pendestes por conta de problemas com uma certidão, que ainda será motivo para ações judiciais. As cooperativas CVTRAM e Cootreaam tiveram índices considerados altos no processo, mais ficaram de fora por conta dessa certidão. A Fecootram já entrou com recurso judicial devido às irregularidades consideradas pelos cooperados.

Para a presidente da Federação das Cooperativas de Transportes do Amazonas (Fecootram), Walderizia Carvalho Melo, o resultado poderia ter sido ainda mais positivo se as instituições representantes do cooperativismo estivessem mais presentes no processo licitatório e os cooperados melhores avaliados pela comissão do SMTU, liderada pelo superintendente Pedro Carvalho.

Segundo a presidente, apenas a Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas (Frencoop-AM), presidida pelo deputado Luiz Castro, que atua no legislativo assumiu o papel de defensor das cooperativas nos momentos mais difíceis da licitação. A Frencoop Municipal que deveria ser a principal representante das cooperativas se omitiu totalmente, ficando a serviço do Poder Executivo Municipal e contra as cooperativas. Na opinião de Walderizia as cooperativas de transportes foram abandonadas pelos representantes do parlamento municipal.

“Os Sistemas de Transportes Executivo e Alternativo, a partir desse processo terá um novo recomeço, pois passaremos a contar com mais segurança jurídica e mais oportunidades para investirmos na renovação da frota. Sabemos que nem todos foram contemplados, porém, nós cooperativistas entendemos que esse processo ainda pode ter algumas intervenções judiciais, em virtude de falta de clareza nas certidões”, disse a presidente. (Fonte: Assimp Sistema COM/AM)

"

Feira no Parque se destaca na Expoece 2015

"

Fortaleza (23/9) - A Feira no Parque, uma iniciativa do Sistema OCB/CE com cooperativas agropecuárias do Ceará participa, pela segunda vez, da Exposição Agropecuária Industrial do Ceará (Expoece), que está na 61ª edição e que que traz os maiores produtores e criadores do Nordeste. A Expoece, que acontece no Parque de Exposições Governador César Cals, cede espaço à Feira no Parque durante todo o ano, numa ação semanal de venda dos produtos da agricultura familiar.

A novidade é que a partir do mês de outubro, a Feira no Parque funcionará de terça a sexta (7h às 18h); e aos domingos (7h às 12h). A Expoece é uma promoção da Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura (SEAPA) e Associação dos Criadores do Ceará (ACC). As feiras agropecuárias são uma tradição cearense, um espaço privilegiado para a comercialização e exposição de produtos, que resiste ao tempo e continua atraindo multidões, seja nos municípios interioranos ou na capital, como ocorre há 60 anos com a Expoece.

“Este ano estamos com sete cooperativas participando dessa semana de exposições, além de uma associação da agricultura familiar parceira nossa. O interessante é que, no ano passado, tivemos um stand pequeno, mas o sucesso da Feira no Parque foi tão grande que o Secretaria de Agricultura decidiu que deveríamos ficar no stand que já estamos acostumados a trabalhar todas as semanas”, comemora o técnico de Monitoramento, Francisco Alves Queiroz.

Galinha caipira, produtos da cadeia da apicultura e fruticultura são os itens mais procurados pelos visitantes. De acordo com o Sistema OCB/CE, cerca de 2,5 mil pessoas passaram diariamente pelo galpão onde a Feira do Parque está instalada. Segundo Queiroz, a movimentação financeira média diária foi de R$ 5 mil durante a Exposição.

PROGRAMAÇÃO – Durante a Expoece ocorrem a abertura da 8ª Feira Estadual da Agricultura Familiar, apresentações folclóricas, vendas e shows. A Expoece tem por objetivos: promover e fortalecer a comercialização dos produtos dos pequenos agricultores familiares; assegurar o acesso do melhoramento genético aos pequenos produtores cearenses; estimular o empreendedorismo no meio rural e o intercâmbio de experiências entre os diversos agentes e setores produtivos; divulgar o plantel cearense e as potencialidades agropecuárias do estado; e perpetuar a tradição das feiras e exposições agropecuárias da região. Ao todo, 12 cooperativas fazem parte da Feira no Parque. O Sistema OCB/CE presta total apoio de orientação, gestão e capacitação dos cooperados da feira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)

"

Comitiva peruana vem ao Brasil conhecer detalhes sobre cooperativismo de crédito

"

Brasília (22/9) - Uma comitiva de  gestoras peruanas, integrantes da Superintendencia de Banca, Seguros Y AFP (SBS), está no Brasil ao longo desta semana para um intercâmbio com foco no cooperativismo de crédito. A SBS exerce o papel de órgão regulador das instituições financeiras no país, enquanto que a Federación Nacional de Cooperativas de Arroyo e Crédito del Peru, uma entidade privada, é a instância de supervisão.

Trazidas ao Brasil e acompanhadas durante o intercâmbio por uma equipe do Banco Central, as gestoras passaram o dia de hoje conhecendo e tirando dúvidas sobre o modelo cooperativista brasileiro. Pela manhã, assistiram à apresentação institucional conduzida pela gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Motta, mostrando o trabalho de representação, defesa e formação realizado no Brasil.

“Hoje, no Peru, temos cerca de 33 milhões de habitantes. Destes, o número de cooperados associados a cooperativas de crédito chega a 1,5 milhão entre as 164 cooperativas registradas em nosso sistema de controle. Já superamos a marca de US$ 3 bilhões em depósitos e, para nós, poder ver como o Brasil faz, como funciona um Fundo Garantidor – que não temos – está sendo uma experiência de grande valor. Com certeza, o que estamos vendo aqui levaremos para a SBS com o intuito de aproveitarmos o que for possível do modelo brasileiro”, comentou Rosario Rubina, Supervisora Principal do Departamento de Supervisão do Sistema de Derramas y Cooperativas de Ahorro y Credito”, da SBS.

 

Na sequência, conheceram o histórico de criação, o estágio atual e as perspectivas do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), em apresentação realizada pelos diretores Lúcio Faria e Claudio Weber. “É sempre bom receber delegações estrangeiras, não só para apresentarmos o nosso trabalho, como também para termos conhecimento sobre como está o cooperativismo em outros países. Sempre nos deixa felizes ver como o cooperativismo brasileiro está bem organizado, regulado e normatizado no cenário latinoamericano”, afirmou Lucio Faria. 

"

MT realiza Encontro de Jovens Aprendizes Cooperativo

"

Cuiabá (21/9) - O Sistema OCB/MT, através do Sescoop/MT, realiza o IV Encontro de Jovens Aprendizes Cooperativo de Mato Grosso, no dia 25 de setembro, das 08 às 17 horas, na sede da Organização, em Cuiabá. O Encontro anual da Aprendizagem é o momento de proporcionar o diálogo entre os jovens aprendizes participantes do Programa nas Entidades Formadoras Contratadas pelo Sescoop. O evento tem o objetivo de proporcionar a reflexão sobre seu contexto social, compartilhar experiências e fortalecer sua responsabilidade profissional na cooperativa.

O evento gratuito é voltado aos jovens aprendizes de Cuiabá e Várzea Grande, vinculados ao Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, parceiro do processo.  Na programação muitas atividades e uma oficina com o tema “Tecendo Valor Compartilhado - Estratégias para Transformar Criatividade em Ação.” A expectativa é a presença de 30 jovens, que foram divididos em duas turmas. Turma I: 08h30 às 11h e Turma II: 14h às 17h.
 
O Programa Jovem Aprendiz é executado pelo Sistema OCB/MT desde 2008, e mais de 800 jovens já participaram das atividades, em mais de 20 cooperativas de diversos ramos. A proposta do Programa é preparar o jovem para o mercado de trabalho em um ambiente cooperativista, e auxiliá-los na formação profissional e na promoção social de pessoas ligadas ao cooperativismo.
 
Os jovens são estudantes de escola pública ou profissionalizantes, com idade entre 14 a 24 anos. As cooperativas respeitam os horários de estudo do jovem e a carga horária de trabalho não pode exceder 6 horas diárias e com ordenado de um salário mínimo mensal com direito a vale transporte, férias e repouso semanal.

(Fonte: site Sistema OCB/MT)

"

Cacau de cooperativa é um dos melhores do mundo

"

Belém (21/9) – Já como referência internacional em Sistema Agroflorestal (SAF), a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) também possui o título de “Cacau Fino”, recebido do maior e mais importante evento do segmento no mundo: o Salão do Chocolate de Paris, que certifica as 150 melhores amostras de cacau do planeta. E as notícias não param por aí, ainda neste semestre, a Camta deve certificar o cacau como Produto Agroflorestal. Será o primeiro no mundo a obter esse selo tão especial.

“Será mais uma grande conquista para a nossa cooperativa”, afirmou o diretor financeiro da Camta, Ivan Saiki. A Camta está no mercado há 83 anos e é a primeira cooperativa fundada no Pará. Sobreviveu à 2ª Grande Guerra, a crises e a pragas. Reinventou-se e se criou um dos sistemas produtivos mais eficientes e ambientalmente corretos: o SAF, que consiste no cultivo simultâneo de culturas com espécie amazônicas, o que cria um controle biológico muito mais eficiente e dificulta a proliferação de pragas.

Hoje, os principais mercados da cooperativa é o externo, em especial para a Europa e Japão. Estados Unidos e América Latina também são destinos expressivos. A indústria de cosméticos é um dos focos mais rentáveis e exigentes, sendo a Natura uma das principais clientes da Camta. O açaí e a pimenta do reino também ocupam lugar de destaque nas exportações.

A Camta é uma das cooperativas participantes do 3º Festival Internacional do Chocolate/Flor Pará, evento que reúne os melhores produtores da Amazônia e atrai visitantes do mundo todo interessados em fazer negócios. “Aqui é uma excelente vitrine. Participamos de todas as edições. E já estamos de olho em comercializar um novo produto com um fornecedor aqui do evento. Temos algumas demandas reprimidas, sobretudo da Ásia, mas que ainda temos dificuldades de atender por conta da escala. É preciso que nos unamos para fortalecer o nosso mercado”, ressalta Saiki.

O Sistema OCB/PA é um dos grandes apoiadores do Festival e está com o Espaço do Cooperativismo no evento. “A Organização das Cooperativas Brasileiras no Pará participou de todas as edições do Festival Internacional do Chocolate. Em 2015, trouxemos oito cooperativas com amplo destaque no mercado cacaueiro. Das oito, sete são produtoras orgânicas de Cacau. Por isso temos muita perspectiva de ampliação de negócios”, afirma o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

"

BNDES renova continuidade do Procapcred

"
Brasília (18/9) – Uma conquista importante para o Ramo Crédito foi registrada nesta semana. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atendeu ao pleito do Sistema OCB e renovou o Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred). O objetivo é fortalecer as cooperativas do segmento a partir da aquisição de quotas-partes por seus associados.
 
Para sensibilizar a instituição financeira sobre a relevância do programa, destacando suas vantagens e importância da sua continuidade, o Sistema encaminhou à diretoria do BNDES um ofício, ainda em março, tratando do tema. Em abril, o programa foi revogado pela Resolução nº 4.406 do Conselho Monerário Nacional (CMN) e, a partir de então, o segmento cooperativo buscou, junto ao BNDES, garantir que sua reativação ocorresse sem a necessidade de um nova avalição e deliberação por parte do CMN. E foi este, então, o encaminhamento dado pelo Banco, instituindo, por meio da Circular SUP/AGRIS nº 20, de 15 de setembro de 2015, a renovação do Procapcred. 
 
A circular traz algumas alterações em relação às condições vigentes até 31 de dezembro de 2014. Entre estas, estão: aumento da remuneração básica do BNDES, que passou de 0.9% a.a para 1.5% a.a, e o limite financiável de quotas-partes, que antes correspondia ia até 100% do valor total e, a partir de agora, limita-se a 70%.
 
“O BNDES é um importante veículo de desenvolvimento das cooperativas brasileiras. O apoio que temos recebido da diretoria e equipe técnica do banco contribui para o fortalecimento do cooperativismo. E é assim, com parceiros estratégicos, que construímos um futuro mais sólido”, reconhece o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
 
O líder cooperativista destaca ainda que, desde julho de 2006, o Procapcred vem auxiliando o aumento do capital social dos sócios e de suas cooperativas. “Inegavelmente, esse incremento contribui de forma efetiva para reforçar as estruturas de patrimônio das cooperativas, elevando significativamente a capacidade de atender seu quadro social e expandir sua atuação e negócios, imprimindo, assim, um ritmo de crescimento mais dinâmico, mais sólido e estruturado”, comenta.
 
NÚMEROS – O cooperativismo de crédito no Brasil tem sido reconhecido como referência mundial em aspectos de organização e atuação, contando hoje com cinco confederações, 37 centrais, mais de 1 mil cooperativas singulares e cinco mil pontos de atendimento, além de dois bancos cooperativos. Com abrangência superior a 95% dos municípios brasileiros, as cooperativas administram cerca de R$ 155 bilhões de ativos, atingindo mais de 7,5 milhões de sócios espalhados por todo o país, tendo acesso aos benefícios oferecidos pelo cooperativismo de crédito.
 
"

Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central recebe inscrições

"

Brasília (18/9) – A educação, a proteção e a inclusão financeira da população brasileira são os pilares das ações realizadas pelo Banco Central do Brasil e que constituem o foco central das discussões previstas para ocorrer durante o Fórum de Cidadania Financeira e cujas inscrições já estão abertas. O evento será realizado em Brasília entre os dias 4 e 5 de novembro e conta com o apoio de diversos parceiros, dentre eles o Sistema OCB e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o movimento cooperativista é um dos grandes entusiastas do Fórum, considerando a capilaridade das cooperativas de crédito. “Em centenas de cidades brasileiras, a única instituição financeira existente é a cooperativa de crédito. Ou seja, ela atua onde nenhum outro banco consegue operar. E, para nós, oportunizar que nossos cooperados entendam mais do negócio crédito, é fundamental para consolidarmos o setor, um dos ramos que mais têm crescido no Brasil, nos últimos anos”, comenta Márcio Freitas.

O Fórum de Cidadania Financeira marca a evolução dos debates realizados nas edições anteriores do Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira. Para o Banco Central do Brasil (BCB), educação, proteção e inclusão financeira contribuem tanto para a cidadania financeira como para a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e para a manutenção da estabilidade econômica do país.







Pensando nisso, o BCB criou o Cidadania Financeira, programa voltado à promoção da educação financeira e ao acesso a informações sobre SFN, e que visa a garantir proteção aos consumidores de serviços financeiros e melhorar a qualidade do relacionamento do cidadão com as instituições do SFN.







O programa está alinhado à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e ao Plano de Ação para Fortalecimento do Ambiente Institucional, no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira. Para conhecer a agenda do programa, acesse o folder institucional do Programa Cidadania Financeira.

Clique aqui para se inscrever

"

Centro-Oeste cria fórum permanente para compartilhar ações técnicas

"

Brasília (18/9) – A plataforma integrada de gestão que está sendo implantada em Mato Grosso será conhecida pelos representantes das Organizações das Cooperativas Brasileiras dos estados da região Centro Oeste, entre os dias 5 e 6 de outubro. Este é a primeira ação do Fórum Permanente, criado em meados de agosto pelo grupo de OCBs, com a intenção de compartilhar as ações técnicas desenvolvidas em suas unidades.

O acordo foi firmado pelos superintendentes e gerentes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. “A proposta visa ao compartilhamento de programas e soluções que facilitem o alinhamento do planejamento operacional vinculado com os objetivos estratégicos previstos pela unidade nacional da OCB”, explicou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.

Na visita técnica de outubro, gerentes dos quatro estados irão conhecer a plataforma integrada de gestão, atualmente em fase de implantação em Cuiabá. Todas as Unidades serão visitadas e irão compartilhar os processos desenvolvidos e a capacitação dos profissionais realizada, caso haja necessidade. Posteriormente se consolidará uma plataforma de gestão, respeitando os diferenciais de cada organização estadual.

"

Câmara aprova fim da bitributação do ISS

"
O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira (16/9), a apreciação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 366/2013, que propõe alterações na Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que atualmente estabelece as normas gerais aplicáveis ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, assim como na lista de serviços sobre os quais incide o imposto.
 
O texto aprovado incluiu a emenda de autoria do deputado Domingos Sávio (MG), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), solicitada pelo Sistema OCB, que insere mais um inciso ao artigo 2º da Lei Complementar 116/2013. Com essa inclusão, evita-se que um mesmo fato gerador seja tributado em duplicidade tanto na pessoa jurídica da cooperativa, quanto na pessoa do associado, quando da prática de atos cooperativos, nos mais diversos ramos do cooperativismo. Esse pleito foi acatado pelo relator da matéria, deputado Walter Ihoshi (SP), devido ao intenso trabalho de articulação realizado pelo Sistema OCB e pela Frencoop.
 
A atual sistemática de tributação do ISS tanto na pessoa jurídica, como também na pessoa física, onera o cooperado, que contribui duas vezes: uma vez pela cooperativa (pessoa jurídica) e depois, novamente, como pessoa física (contribuinte individual autônomo) – demonstrando então, a bitributação existente hoje. A inclusão da emenda no texto busca evitar a incidência em cascata, ou seja, a duplicidade de tributação desses serviços na cooperativa e em seu cooperado, sem contudo atingir a incidência em atos com terceiros (atos não cooperados), cuja regra permanece inalterada. O projeto retorna para análise do Senado Federal, antes de ser remetido à sanção.
"

Sem o campo não há futuro, afirma pesquisador da Embrapa

"

Juiz de Fora (17/9) – “Empreender é significa dentre outras coisas, realizar, transformar rotinas em resultados e solucionar problemas com criatividade e viabilidade.” Com esta frase o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Artur Chinelato de Camargo iniciou sua palestra sobre como empreender na produção de leite, sendo assistido pelos mais de 200 participantes do 2º Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, que terminou hoje, em Juiz de Fora (MG). O evento foi realizado pela Federação Pan-Americana de Produtores de Leite (Fepale), pelo Sistema OCB e pela Embrapa Gado de Leite.

Chinelato estimulou os jovens com informações sobre as oportunidades que o mercado lácteo tem diante de si. “Todos os dias, estima-se que 200 milhões de pessoas nascem no mundo. Isso quer dizer que temos de produzir, mais, aumentando nossa produtividade, pois precisamos alimentar essa gente e aproveitar a grande oportunidade que temos”, comenta.
 
Além disso, o pesquisador também disse que os países localizados entre os trópicos de capricórnio e câncer têm tudo para figurar da lista dos maiores produtores de mundo. “Nós temos terra, água, clima e saúde animal. Só precisamos juntar tudo isso e crescer, afinal, sem o campo não há futuro”, comenta. Atualmente, o maior produtor lácteo no mundo é a Nova Zelândia, responsável por 1/3 de todo o leite consumido ao redor do planeta.
 
BALDE CHEIO – Chinelato apresentou técnicas e estudos de fontes variadas comprovando que podem ser utilizadas pelos jovens para aumentar a produtividade de seus rebanhos e a competitividade de suas fazendas. Dentre elas a formação de piquetes, cobertura de solo e, também, o programa Balde Cheio, coordenado por ele.
 
O Balde Cheio é uma metodologia inédita de transferência de tecnologia que contribui para o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades familiares. Seu objetivo é capacitar profissionais de extensão rural e produtores, promover a troca de informações sobre as tecnologias aplicadas regionalmente e monitorar os impactos ambientais, econômicos e sociais, nos sistemas de produção que adotam as tecnologias propostas.
 
A capacitação e a troca de informações ocorrem na propriedade rural, que se torna uma sala de aula, chamada de unidade demonstrativa (UD). Além disso, a programação inclui aulas teóricas, tanto a extensionistas como a produtores, na Embrapa Pecuária Sudeste e nas propriedades selecionadas. A partir da estruturação da propriedade com base nas orientações do projeto, a unidade demonstrativa passa a ser uma referência na região.
 
ORGULHO – Foi com o intuito de despertar no jovem o orgulho de ser produtor de leite, que Nivaldo Michetti, um ícone da agropecuária nacional, ministrou a palestra final do encontro. Ele contou sua história de vida aos jovens, motivando-os a permanecer na atividade leiteira. "No passado, também fui beneficiado por conhecimentos transmitidos por outras pessoas. Sinto-me honrado em passar minha experiência e motivar os interessados”, enfatizou.
 
Em 1990, quando ele deu início à produção láctea, no município de Santana do Itararé (PR), descobriu que o a região não tinha tradição nesta área. “Eu produzia 36 litros de leite/dia e era o maior produtor da região. Isso quer dizer que não havia outros produtores próximos, nem assistência técnica para buscar informações”, relembra.
 
O resultado desta falta de apoio foi a adoção de práticas com muito esforço e pouco retorno. “Achava que as vacas deveriam comer no cocho o ano inteiro e então eu cortava a pastagem para elas. Uma vez calculei que carregava por ano 11 mil balaios com a forrageira”. 
 
Em 1997, começou a receber assistência técnica e adotou o pastejo rotacionado, suplementação com cana, ureia e fonte de enxofre e investiu corretamente no melhoramento do rebanho. “Tudo isso é alta tecnologia o que reduz o esforço do trabalho e aumenta a renda”, argumenta o produtor.
 
Para finalizar, Michetti afirmou que “produzir leite requer persistência e especialização, ou seja, é necessário conhecer a atividade para torna-la rentável”.

 

"

Pesquisas revelam a importância dos lácteos na alimentação

"

Juiz de Fora (17/9) – "Comer é uma necessidade. Comer de forma inteligente é uma arte", defende Aarón Gonzalez, pesquisador do Centro de Investigación en Alimentos y Desarrollo (CIAD), no México. À frente do departamento de Tecnologia de Alimentos de Origem Animal, ele apresentou no 2º Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, ontem, em Juiz de Fora (MG), estudos que apontam a redução de doenças cardiovasculares e de índices de diabetes em pessoas que consomem produtos lácteos com frequência. Também abordou os resultados de pesquisa do CIAD sobre o consumo de leites fermentados com bactérias ácido-láticas com propriedades anti-hipertensivas, anti-obesidade e também capazes de reduzir os níveis de colesterol.

Gonzalez explica o risco de julgar um alimento considerando seus componentes isolados. "Não podemos satanizar a gordura, por exemplo. O equilíbrio está na quantidade". Ele recorda a capa da revista norte-americana Time de março de 1984, que trazia más notícias sobre o consumo do colesterol em alimentos de origem animal, como ovo, bacon e leite. Aos poucos, o mercado foi substituindo as gorduras de origem animal pelas hidrogenadas. A margarina e os óleos, por exemplo, prevaleceram sobre a manteiga na indicação de profissionais de saúde.
 
No final de 2014, porém, uma edição da revista trouxe a mesma capa dizendo que o colesterol não é tão mau assim. "A gordura foi excluída da alimentação e a incidência de doenças cardiovasculares aumentou. Temos que acreditar em evidências, não em histórias. Agora, eles reconheceram que alguns ácidos graxos da gordura do leite são importantes para a saúde e têm propriedades benéficas", diz. Gonzalez enxerga esta publicação como um marco que irá alavancar a mudança da imagem da gordura animal frente a profissionais de saúde, imprensa e consumidores.
 
Aarón Gonzalez acredita que o leite é um alimento com balanceamento quase perfeito: 30% de proteína, 30% de gordura e 40% de nutrientes como cálcio, minerais e vitaminas, aproximadamente. "Não podemos substituir o leite. E isto vale para todas as idades", avalia. Para o futuro, acredita ser crescente a tendência de consumo de alimentos funcionais, que aliam nutrição a prevenção de doenças. Neste cenário, os lácteos têm uma importante parcela de mercado.
 
A ciência tem buscado respostas na nutrição animal para aumentar, naturalmente, a concentração de determinados componentes desejáveis no leite, como proteínas. O CLA (ácido linoleico conjugado) é outro exemplo. Presente principalmente na gordura do leite, o CLA tem possível efeito cardioprotetor. Pesquisas conduzidas pela Embrapa Gado de Leite observaram que o leite a pasto tem maior concentração de CLA quando comparado ao leite produzido em sistema de confinamento.
 
Pesquisas do CIAD já isolaram bactérias ácido-láticas com propriedades anti-hipertensivas, anti-obesidade e também capazes de reduzir os níveis de colesterol. As patentes foram requeridas e a instituição inicia a transferência das tecnologias, que deverão gerar um importante incremento para a indústria laticinista. O próximo passo é identificar como o produtor de leite pode adequar seu sistema produtivo para que o leite saia da fazenda já com maior concentração de tais componentes.
 
Encontro – O evento é realizado pela Federação Pan-Americana de Produtores de Leite (Fepale), em parceira com o Sistema OCB e Embrapa Gado de Leite. Reúne de 15 a 17 de setembro, no Premier Park Hotel, em Juiz de Fora – MG, 230 jovens produtores de oito países. Entre os brasileiros, estão representantes de 12 estados. Fotos do evento estão disponíveis em flickr.com/photos/embrapa. (Fonte: Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Gado de Leite)
"

Seminário Internacional discute o desafio de alimentar o planeta

"

Brasília (17/8) – As expectativas de aumento da população mundial foram ampliadas na semana passada – e de forma expressiva – pela ONU. O crescimento da renda tem sido uma constante na Ásia, na África e na América Latina. Como atender ao crescimento da demanda mundial de alimentos resultante deste processo e ao mesmo tempo intensificar a sustentabilidade? Essa complexa equação é o foco central do Seminário “Cone Sul, Fonte Estratégica de Alimentos para a Humanidade – Alimento, Bem-Estar e Sociedade – Desafios e Oportunidades”, realizado em Brasília hoje e amanhã.

O evento que conta com o apoio do Sistema OCB é promovido pelo Instituto Fórum do Futuro, pelo Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA), e pelo Grupo de Países do Sul (GPS), reunindo gestores públicos, privados e pesquisadores do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
 
Estes países, segundo avaliação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), deverão responder por 60% da oferta suplementar de alimentos gerados pelo novo quadro de demanda.
 
ENVOLVIMENTO – Para o Ministro Alysson Paolinelli, presidente do Conselho Consultivo do Fórum do Futuro, “é preciso envolver as sociedades nas escolhas que vão determinar o equilíbrio entre a oferta e a demanda”. “É o bem-estar da humanidade que está em jogo”, disse Paolinelli, que detém o World Food Prize, considerado o “Nobel” da alimentação.
 
PROATIVIDADE - Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura e representante do GPS no Brasil, acredita que “é hora de agir”. Em sua opinião, os debates sobre esse tema têm sido valiosos na produção de diagnósticos, mas “agora o fundamental é construirmos uma agenda de trabalho objetiva”.
 
TRANSFORMAÇÃO – Manuel Otero, representante do IICA no Brasil, entende que “é hora das alianças no sentido mais amplo do conceito, envolvendo setor público e privado, setor urbano e rural, todos os Ministérios, para acelerar o processo de transformações que exige o momento atual. Os países do Cone Sul devem estar cientes de que é agora ou nunca”.
 
“Precisamos também rever o posicionamento dos países produtores do Cone Sul diante dos desafios gigantescos e complexos colocados pela nova realidade do comércio internacional”, comentou o Embaixador Botafogo Gonçalves, coordenador do painel do evento que vai debater este tema específico.
 
OUTRAS QUESTÕES – Serão discutidas ainda as questões de “Sanidade”, sob a coordenação de Evaldo Vilela, Presidente da FAPEMIG; “Visão de Futuro”, painel dirigido por Antônio Guedes, do CGEE; e “Gestão Multidimensional de Risco”, com Maurício Lopes, Presidente da Embrapa.
 
APOIO – O evento conta com o patrocínio do Banco Mundial e do Sistema CNA/Senar. Recebe, ainda, o apoio de diversas entidades: Embrapa; FAO; Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais); CGEE(Centro de Gestão de Estudos Estratégicos);Conselho Uruguaio de Relações Internacionais; (CURI); Conselho Argentino de Relações Internacionais (CARI); Fapemig; FGV-/Agro; Campo, Cia de Promoção Agrícola.
"

Tocantinenses conhecem terminal de grãos do Maranhão

"
São Luís (17/9) – Uma comitiva da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), de Pedro Afonso (TO), conheceu o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís (MA), no último dia 11/9. Participaram da visita técnica os produtores de grãos Moacir Catabriga, Evanis Roberto Lopes, Walter de Souza Oliveira, Edis Sgorla, Mário Hiroshi, Luiz Gilberto Ramos e Benjamim Hikokuro Baba, além do engenheiro agrônomo Eduarte Bonafede.
 
O vice-presidente da Coapa, Moacir Catabriga, destacou a capacidade logística do Tegram. Para ele, ter mais um terminal para o escoamento de grãos pode tornar o preço da soja produzida no Tocantins mais competitivo. “O Tegram é um porto especifico para exportação de grãos, o que agiliza o escoamento da produção. Chama atenção a estrutura, o terminal te capacidade de carregar 2500 toneladas de soja por hora e apenas quatro homens carregam um navio”, lembrou Catabriga.
 
A visita técnica ao Tegram foi viabilizada por meio de uma parceria entre a Coapa e a CGG Traiding. Ainda em São Luís, os produtores pedroafonsinos visitaram a Península Fertilizantes.
 
MARCO LOGÍSTICO - Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), a localização do Tegram é estratégica para a logística de escoamento da produção brasileira e também deve contribuir para o desenvolvimento de uma nova fronteira agrícola no Brasil. Inaugurado em agosto deste ano, o empreendimento recebeu investimentos de cerca de R$ 640 milhões, financiados por meio de bancos públicos.
 
Na primeira fase do projeto, estima-se a movimentação de 5 milhões de toneladas de soja, farelo de soja e milho, utilizando um berço de atracação. Já para a segunda fase, a previsão é que sejam movimentadas 10 milhões de toneladas de grãos anuais, provenientes da região conhecida como MAPITOBA, área formada pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, além do nordeste do estado do Mato Grosso, leste do Pará, oeste da Bahia e norte de Goiás. (Fonte: Assimp Sistema OCB/TO)
"

Sistema OCB/ES realiza o 1º Fórum Tributário Cooperativista

"
Vitória (16/9) – No próximo dia 24/9, quinta-feira, o Sistema OCB/ES irá realizar o I Fórum Tributário Cooperativista do Espírito Santo, voltado para contadores, presidentes, dirigentes, advogados, estudantes e colaboradores das áreas contábil, fiscal e tributária das Cooperativas. O evento será realizado na sede do Conselho Regional de Contabilidade, em Vitória.
 
O evento discutirá os seguintes temas: 
- Cenário Fiscal no Espírito Santo e suas Perspectivas;
- Visão estratégia do ICMS no cenário nacional;
- Contabilidade Fiscal (ECF) X Contabilidade Societária (ECD);
- Tributação do PIS/Cofins e Gestão dos Créditos / Inclusão da CSS.
 
(Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)

 

"

Sistema OCB/RO apoia realização da primeira edição da Portoagro

"

Porto Velho (16/9) - O Sistema OCB/RO trará, à 1ª Portoagro, um dos grandes nomes do cooperativismo e do agronegócio no Brasil. Trata-se de Dilvo Grolli, considerado pela Revista Globo Rural como uma das pessoas mais influentes no país, quando o assunto é agronegócio. A feira está marcada para os dias 24 a 27 de setembro, no Parque dos Tanques, em Porto Velho. Dilvo ministrará a palestra “Agroindústria Brasileira e o Cooperativismo”, a ser realizada no dia 25.

Ele é um profundo conhecedor desse setor da economia, sendo que, atualmente, ocupa o cargo de diretor-presidente na Coopavel Cooperativa Agroindustrial e na Cotriguaçu Cooperativa Central. É membro do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e conselheiro de Administração do Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil (Sicoob).
 
O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, observou que a Portoagro mostrará a força do agronegócio em Porto Velho e região. “É muito importante essa parceria do nosso Sistema com a organização da Portoagro. O agronegócio é forte em Rondônia e o cooperativismo é uma das forças nesse setor da economia. Por isso, nada melhor do que trazermos alguém que é referência para falar sobre o assunto. Com certeza, Dilvo fará uma grande palestra”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RO)
"