Notícias representação
Os jovens vítimas de exploração sexual de quatro estados brasileiros tem um incentivo a mais para se reerguerem. Foi oficializado ontem, com a assinatura do presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, e o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, o Projeto de Profissionalização para Jovens em Situação de Exploração Sexual - ViraVida. A solenidade ocorreu na Casa do Cooperativismo Cearense.
Freitas destacou a força do cooperativismo no Estado, salientando a importância de estar sempre próximo das instituições parceiras. “O movimento cooperativista no Ceará é muito forte, tanto na questão social, quanto na financeira. E esperamos que o Sescoop possa estar mais próximo dos outros ‘S’”, finalizou.
Para o presidente do sistema OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, o programa é de fundamental importância para todos os que compõem o sistema “S”. Ele destaca o papel do cooperativismo nesse projeto. “Uma das maneiras para chegar ao mercado de trabalho é através do cooperativismo, e foi fundamental a nossa entrada no projeto. Tudo neste trabalho é voltado para a inclusão social”, destaca.
Visivelmente emocionado, Jair Meneguelli, falou da importância do projeto Viravida, dizendo que indignar-se com a exploração sexual de jovens, hoje, tornou-se algo raro, e que muitas vezes os jovens que vivem nessa situação precisam apenas de uma oportunidade. “Eles têm agarrado essa chance. A evasão é de apenas 4,5%, muitas vezes por conta da dependência química. Eu vou lutar para que o Viravida se torne uma política pública”, ressalta.
Já presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Roberto Macedo, o compromisso da instituição é alcançar um bom resultado, e que dar oportunidade a quem precisa é fundamental. “Tendo oportunidade, todos podem conseguir, podem ir adiante. E não adianta capacitar, se não damos a chance desses jovens entrarem no mercado de trabalho”, ressalta. E finaliza: “Agora, com o cooperativismo inserido, nós vamos com certeza avançar de maneira espetacular”.
O diretor do Sebrae/CE, Jorge Parente, que também esteve presente durante a solenidade, destaca a importância da capacitação dos jovens, “promovendo a mudança não só deles, mas também de toda a sociedade, estimulando o empreendedorismo, compartilhando conquistas”.
"Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Emmanuel Macêdo
21 Out 2009 - 00h34min
Os jovens vítimas de exploração sexual de quatro estados brasileiros tem um incentivo a mais para se reerguerem. Foi oficializado ontem, com a assinatura do presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, e o presidente do Conselho Nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o Projeto de Profissionalização para Jovens em Situação de Exploração Sexual - ViraVida. A solenidade ocorreu na Casa do Cooperativismo Cearense.
O idealizador do projeto, Jair Meneguelli, não se conteve durante o evento. Visivelmente emocionado, Meneguelli chama a sociedade para abraçar o projeto e ajudar na recolocação dessas pessoas. ``Eu acredito no trabalho que está sendo feito. Hoje em dia, muitas pessoas se conformam em ver um estrangeiro com nossos jovens em uma situação clara de exploração sexual. Isso não é normal. Não podemos perder nossa capacidade de se indignar``, opina.
No início, um dos desafios do Viravida era manter os jovens interessados para não desistirem. ``Infelizmente, alguns são dependentes químicos e, por isso, acabam desistindo. Mas nós procuramos encaminhar às autoridades competentes para que façam tratamento e retornem``, conta o presidente do conselho. Segundo ele, 4% dos jovens que iniciam os cursos acabam desistindo.
Katarina Sabino, coordenadora operacional do projeto Viravida, fala como manter esses jovens no projeto. ``Há todo um encantamento. O que se é prometido é uma chance de reviravolta na vida deles``, explica.
O projeto iniciou com uma meta de 100 jovens nos estados de Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará, totalizando 400 atendidos. Porém, ainda segundo a coordenadora, hoje não existe mais uma meta específica. Piauí e Distrito Federal estão em fase de estudos para serem incluídos no programa.
Mudança
Uma das meninas atendidas pelo projeto, que integra a primeira turma, fala sobre a virada em sua vida. ``Eu não obedecia minha mãe e bebia muito com minhas amigas. Depois que minha avó falou do projeto, fui lá para conhecer. Muita coisa mudou``, conta ela, que tem 18 anos e é mãe de um menino de um ano.
Outra participante, de 19 anos, emociona-se ao falar sobre o ViraVida. ``O projeto me ajudou a ter uma expectativa de ser alguém. Antes a gente sequer pensava em fazer faculdade``, diz. E completa com entusiasmo e lágrimas nos olhos: ``Antes não tínhamos nada. Agora, nós já começamos como empresárias abrindo nosso próprio negócio. Não seremos empregados de ninguém``.
PARCERIA
O Viravida é uma iniciativa do Sistema S (Sesc/Sesi/Senai/ Senac /Sebrae) em parceria com instituições filantrópicas, organizações não-governamentais(ONGs) e empresas públicas e privadas. São oferecidos cursos profissionalizantes nas áreas de imagem pessoal, moda, turismo e eventos.
TRABALHO
Outro ponto do projeto é oferecer acompanhamento aos adolescentes e suas respectivas famílias. Durante o curso, eles recebem uma bolsa e 20% do total são investidos em uma poupança que ajudará na inserção dos jovens no mercado de trabalho.
SERVIÇO
> Informações: http://www.viravida.org.br
Veículo: O Povo Online
Publicado em: 21/10/2009
“O consumidor pode ficar tranquilo. Não é uma ação do governo que vai fazer o preço do pãozinho subir”, afirmou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (21/10), para discutir a situação da produção de trigo nacional, especialmente no Paraná.
O ministro disse que o governo está trabalhando em três linhas para garantir o abastecimento interno. A primeira suspende a licença de importação automática da Argentina para que, segundo ele, o produto argentino entre no País apenas no momento oportuno. Outra proposta, já apresentada na Câmara de Comércio Exterior (Camex), aumenta a alíquota de importação para 35% a fim de evitar a compra de países fora do Mercosul. A última medida defendida por Stephanes é o apoio a comercialização do produto para sustentar a diferença entre o preço mínimo de R$ 530/tonelada e o preço de mercado, que hoje é de R$ 480.
Durante a audiência, o ministro pediu que a indústria moageira informe a quantidade de trigo em estoque. “É preciso que a indústria apresente suas reivindicações com consistência”, acrescentou. A reunião segue com os representantes de governo, indústria, produtores, instituições financeiras e cooperativas. (Fonte: Mapa)
"A Câmara analisa o Projeto de Lei 6227/09, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que propõe um novo Código Ambiental Brasileiro. A proposta dá mais poder aos estados na definição de áreas de preservação e de exploração econômica e revoga o atual Código Florestal (Lei 4.771/65).O projeto foi aprovado por uma subcomissão criada para tratar das questões ambientais e dos seus impactos no agronegócio. O texto foi elaborado pelo relator, deputado Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Uma das principais mudanças propostas está na atribuição aos estados da faculdade de legislar sobre matéria ambiental, em detrimento das leis federais já editadas. "Isso é bastante interessante para um país de dimensões continentais e de realidades tão distintas como o Brasil", argumenta Zonta. A proposta também trata da política nacional de meio ambiente e da política geral de meio ambiente urbano. Além de revogar o Código Florestal, a proposta revoga o Decreto-Lei 1.413/75 e parte das leis 6.938/81, 9.605/98 e 9.985/00.
Segundo o relator, há um número excessivo de leis para regulamentar o uso dos recursos naturais, e esse fato, aliado a sucessivas mudanças nas normas, teria colocado boa parte dos imóveis rurais em situação de irregularidade.
Código "obsoleto" - Zonta argumenta que o atual Código Florestal, com mais de 40 anos, já se tornou obsoleto e inaplicável. O resultado seria um descontentamento geral tanto dos produtores rurais quanto dos ambientalistas. Para o relator, o objetivo do anteprojeto é cumprir o artigo 225 da Constituição, que preconiza a proteção dos recursos naturais sem deixar de atender aos interesses econômicos do País, que tem 24% do seu PIB no agronegócio - setor responsável por 36% das exportações e por empregar 37% da força de trabalho.
Recentemente, o estado de Santa Catarina publicou um Código Ambiental com normas que contrariam a legislação federal. A Frente Parlamentar do Cooperativismo, presidida pelo deputado Zonta, apoia a proposta.
Mudanças - Entre as mudanças do anteprojeto da comissão em relação a outra proposta de código ambiental - o PL 5367/09, do deputado Valdir Colatto, está a inclusão, no texto, da fiscalização do uso dos recursos naturais e da proteção aos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas entre os princípios da Política Nacional de Meio Ambiente. Para evitar a falta de continuidade em trabalhos de controle e fiscalização, o anteprojeto preserva o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental.
O anteprojeto estabelece o dia 31 de dezembro de 2008 como o limite para a manutenção de atividades em áreas de proteção permanente. Assim, as propriedades em atividade até essa data estariam protegidas mesmo quando localizadas em áreas de proteção, a não ser no caso de dano efetivo ao meio ambiente, comprovado por laudo de técnico habilitado. O texto prevê que a conservação dos recursos naturais será considerada como uma responsabilidade compartilhada entre os ocupantes dos meios rural e urbano.
Consultas - A proposta estabelece ainda que as unidades de conservação precisarão do aval do Legislativo e só poderão ser criadas após a realização de consultas públicas. Para estabelecer essas unidades, será preciso realizar estudos elaborados por equipe multidisciplinar, levando em conta não apenas aspectos ambientais, mas também sociais, econômicos, culturais e políticos e com a necessidade de pagamento de indenização no prazo de um ano, sem prorrogação.
Enquanto a regularização fundiária não houver ocorrido e a indenização não houver sido paga, os proprietários e legítimos possuidores terão o direito de permanecer usando o imóvel em unidade de conservação. Além disso, as áreas de propriedades privadas incluídas no interior de unidades de conservação de proteção integral, mesmo sem uso, não poderão ser consideradas improdutivas enquanto não forem indenizadas.
Tramitação - O projeto foi apensado ao PL 1876/99, que está sendo analisado por uma comissão especial instituída para rever o Código Florestal (Lei 4.771/65). Se aprovadas, as propostas precisam passar pelo Plenário. (Fonte: Agência Câmara)
"O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO) entregou, nesta terça-feira (20/10), o Certificado de Registro e a Declaração de Filiação à OCB/GO, para o presidente da Cooperativa de Apoio a Docência em Goiás (Uniensino), Roldão Oliveira Filho. A cooperativa de Anápolis (GO) tem por objetivo auxiliar professores em capacitação e recursos para o ensino.
Oliveira Filho foi recebido pelo técnico do departamento de Fomento, Daniel Cavalier, e conheceu a estrutura da organização e serviços prestados às cooperativas.
Em novembro passado, os professores tiveram a iniciativa de organizar cursos de pós-graduação na área da saúde, como biologia molecular e farmacologia, mas constataram dificuldades operacionais para dirigi-lo. Foi a partir daí que surgiu a ideia de criação da Uniensino. A cooperativa implementa cursos de treinamento, orientação, preparatórios para concursos e vestibulares, pós-graduação, entre outros, e fica responsável pela divulgação, organização, estrutura e toda a parte operacional do curso.
Em funcionamento há apenas três meses, a Uniensino já conta com 22 professores cooperados em praticamente todas as áreas do conhecimento, como exatas, humanas e biológicas. Todos os professores da cooperativa são pós-graduados. A cooperativa está com dois cursos em andamento, um de aperfeiçoamento em química e outro preparatório para o concurso da Secretaria de Saúde de Goiás.
Segundo seu presidente, um dos objetivos da cooperativa, a longo prazo, é se tornar uma instituição de ensino fundamental, médio e superior. “Queremos nos tornar uma instituição de ensino autorizada pelo MEC, para que assim, possamos agir com mais independência”, explica Roldão. Para isso o presidente diz que pretende visitar cooperativas educacionais ligadas à OCB/GO para conhecer o sistema operacional do Ramo. (Fonte: OCB/GO)
Em busca de uma solução para os problemas envolvendo a comercialização de trigo nesta safra, o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande – acompanhado por dirigentes de cooperativas e do gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut – participou de reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na última quinta-feira (15/10).
Os cooperativistas foram recebidos pelo secretário de Política Agrícola do Ministério, Edilson Guimarães, que acenou para a utilização de leilões de Prêmio para Escoamento de Produção (PEP). “Em princípio a medida não atende as necessidades das cooperativas, pois o PEP apenas cria facilidades para escoar a produção entre diferentes regiões do País. No momento, o problema é que os preços de mercado estão muito baixos, abaixo inclusive dos preços mínimos estabelecidos pelo governo federal”, explica Del Grande.
Para uma solução definitiva, as cooperativas solicitaram que o Mapa utilize o programa de Aquisição do Governo Federal (AGF). No entanto, o secretário argumentou que no momento não há recursos para a aplicação de tal medida, que dependeria de liberação de recursos extraordinários pelo Ministério da Fazenda. Como os preços de mercado estão abaixo dos preços mínimos de garantia fixados pelo Governo, há falta de liquidez na comercialização do produto, prejudicando os produtores de trigo.
Além desses problemas, os produtores também sofreram com as condições climáticas desfavoráveis à produção, excesso de chuvas, que agravaram a situação das cooperativas pela baixa qualidade da produção. “É nessa hora que o produtor espera que o Governo Federal seja sensível à grave situação e busque mecanismos dentro das políticas de apoio à comercialização para intervir no mercado”, salienta o presidente.
Também participaram da reunião Edson Valmir Fadel, presidente da Coopermota, Emílio Kenji Okamura, presidente da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito (CACB), e Francisco Sergio Jardim, superintendente do Mapa em São Paulo. (Fonte: Ocesp)
Líderes e representantes do cooperativismo educacional de todo o País se reunirão, no próximo dia 28, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para tratar das perspectivas para o setor. Na pauta será discutido um plano de ação para os próximos anos.
O representante nacional do Ramo Educacional, Marcos Henrique dos Santos, concedeu entrevista à RádioCoop para elencar os desafios, entre eles a profissionalização e a busca pela continuidade destas cooperativas. Clique aqui para ouvir a entrevista.
Indústrias, comerciantes de cereais e criadores de aves, suínos e bovinos arremataram, nesta terça-feira (20/10), R$ 42,81 milhões de subvenção econômica, em leilão realizado pela Conab. O dinheiro será aplicado na compra e escoamento de 694,19 mil toneladas de milho cultivados na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Rondônia. A estatal também ofertou subvenção para compra do cereal no Maranhão, Paraná e Tocantins, mas não houve lance.
Para ter direito à subvenção, os arrematantes terão que pagar aos agricultores o preço mínimo definido pelo governo (entre R$13,20 e R$19,02 a saca de 60 quilos, de acordo com a localidade) e escoar o produto para as regiões indicadas no edital. Desde janeiro, o governo já apoiou a comercialização de 4,44 milhões toneladas de milho por meio de Prêmio para o Escoamento do Produto (PEP). O investimento previsto é de cerca de R$ 300 milhões. (Fonte: Mapa)
"A Conaprole, maior indústria de laticínios do Uruguai, ameaça levar os investimentos de US$ 50 milhões em uma fábrica no Rio Grande do Sul para os Estados Unidos. Em disputa política com produtores nacionais de lácteos, a quase centenária cooperativa uruguaia reclama do tratamento "discriminatório" e rejeita qualquer acordo para limitar suas vendas ao Brasil.
"Estávamos pensando em abrir a fábrica no Brasil, mas hoje isso é uma interrogação. Quem sabe, fazemos nos Estados Unidos", insinua o gerente-geral da Conaprole, Ruben Núñez. "O mais grave é que temos operações no Brasil há 20 anos e ajudamos a desenvolver o leite de vocês aceitando visitas e repassando conhecimento". A Conaprole mantém um centro de distribuição em Ivoti (RS) e ergueria uma unidade para processar 1 milhão de litros por dia no país.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em agosto, limitação das importações uruguaias a 10 mil toneladas até outubro a preços mínimos iguais ou superiores aos praticados na Oceania. No primeiro semestre deste ano, indústrias brasileiras importaram 13,9 mil toneladas de leite em pó uruguaio - em 2008, foram 1,7 mil toneladas em igual período.
Em meio aos negócios da maior feira mundial de alimentos e bebidas (Anuga), na Alemanha, o dirigente da Conaprole rejeitou acordo com produtores ou industriais locais para reduzir embarques ao mercado brasileiro. "Não há acordo. É absolutamente falso. Nos propuseram e rejeitamos de maneira veemente", afirma Núñez. "O acordo é o Mercosul. Isso não vale? Não tem acordo e não terá acordo porque o Brasil não usa salvaguarda, mas uma trava administrativa". A cooperativa processa 2,7 milhões de litros de leite por dia.
Os uruguaios queriam a liberação imediata das licenças de importação para vender ao Brasil. A Camex optou por uma "solução política". Atendeu a pressão de produtores e cooperativas nacionais e agradou o governo uruguaio, que dependia dessa boa vontade para ajudar o candidato oficial do atual presidente Tabaré Vázquez e ex-ministro da Agricultura, o senador tupamaro José "Pepe" Mujica, nas eleições deste fim de semana. "É uma visão míope, um erro estratégico do Brasil", acusa Ruben Núñez. "Somos uma cooperativa e iríamos desenvolver a bacia leiteira e o setor no Brasil".
A Conaprole já havia adiado o investimento com o estouro da crise econômica. Mas a disputa política ameaça resvalar nas relações bilaterais. "É um erro político não fazer do Uruguai um parceiro mais forte. Um acordo com a União Europeia em derivados de leite é crucial para o Mercosul. Isso será mal para o futuro do Mercosul porque líderes têm que ser generosos".
A decisão da Camex, que deu condições mais favoráveis aos uruguaios do que o acordo privado fechado com exportadores argentinos, está condicionada à resolução de problemas com o frango brasileiro, discriminado por alegadas questões sanitárias. O Itamaraty trata do tema com reserva. O governo entende que as importações uruguaias não prejudicam a produção interna, mas podem abrir brechas para contestações argentinas e destruir o acordo de limitações de volumes. O Brasil importa 480 mil toneladas anuais de leite em pó, mas apenas 59 mil partem dos dois parceiros do Mercosul. (Fonte: Valor Econômico)
Começa nesta quarta-feira (21/10), em Aracajú (SE), a XIX Convenção Nacional Uniodonto. Este ano, a Convenção traz como tema “Nova Realidade, Novos Rumos” e coloca em pauta os desafios das cooperativas diante às constantes mudanças do setor e ao novo perfil do consumidor. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participará do evento representando o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas.
Entre os objetivos da convenção, que acontece até o próximo sábado (24/10), está promover a aproximação das cooperativas singulares com os cooperados para que possam conhecer novas experiências e atualizar seus conhecimentos de mercado. A programação inclui palestras, painéis e apresentação de experiência bem-sucedidas de cooperativas. Clique aqui e acesse a programação completa.
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Mauro Zanatta, de Colônia (Alemanha)
Maior indústria láctea de capital nacional, a cooperativa mineira Itambé aproveita o momento de reação das cotações internacionais do leite em pó para ampliar sua atuação no mercado externo.
Mesmo com a cotação da matéria-prima em alta, e ainda prejudicada pelo câmbio, a central de 31 cooperativas fechou mais de 200 negócios na feira Anuga, a maior do gênero no mundo dos alimentos e bebidas. Os negócios em Colônia, na Alemanha, rondaram os US$ 3,5 mil por tonelada de leite em pó. A média histórica é de US$ 2,5 mil, mas recentemente as cotações recuaram a US$ 1,8 mil com a "avalanche" de exportações de Oceania e Europa.
Em Anuga, o aquecimento da demanda em países industrializados e a elevação das compras nos emergentes deu o tom das conversas. "Tivemos boas propostas, mas ainda dependemos de como o mercado vai reagir na hora de fechar esses negócios. Se houver descontos muito altos da concorrência, corremos riscos de não fechar tudo", afirmou o representante da Itambé no Oriente Médio, Guilherme Giffoni.
A cooperativa, que capta 100 milhões de litros por mês, exportou US$ 230 milhões em 2008, mas o recuo das compras de Argélia e Venezuela, o principal cliente da Itambé no exterior, devem derrubar as vendas para menos de US$ 180 milhões neste ano. "Ainda estamos cautelosos porque o preço da matéria-prima aqui é um dos mais altos do mundo. E o câmbio complica muito nossa estratégia", disse o diretor de relações institucionais da Itambé, Ricardo Cotta.
Responsável por metade das exportações brasileiras de lácteos, a cooperativa tem pago, em média, R$ 0,68 por litro de leite aos cerca de oito mil produtores em sua área de atuação. Com o preço do leite em pó a US$ 3,5 mil, é possível garantir uma margem para voltar com mais força ao mercado externo em 2009. "Mas ainda dependemos do que a concorrência pode fazer, reduzindo preços para fechas vendas", afirmou o especialista André Campos, da trading Serlac.
Em 2008, no pico dos preços internacionais, a Itambé chegou a embarcar 150 aviões ao mercado venezuelano. "Trabalhamos dia e noite durante um mês no aeroporto de Viracopos para garantir essas vendas", lembrou André Campos.
Mesmo com algumas dúvidas no horizonte, a Itambé projeta vender para mais de 62 países em 2009. Uma das armas é o chamado leite evaporado, um produto de baixo preço e pronto para o consumo, muito vendido em países da África e América Central. "Se isso se sustentar, pode ser que a gente volte a vender mais lá fora", acredita Ricardo Cotta.
Para ampliar sua presença nos mercados da África e do Oriente Médio, a cooperativa abriu uma representação em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Além disso, a Itambé é a única empresa habilitada a embarcar lácteos para o México, um mercado amplo e cobiçado, mas ainda restrito.
A estratégia é manter os mercados conquistados e expandir a atuação como alternativa às variações da demanda doméstica.
A cooperativa mineira aposta na redução do preço da matéria-prima no curto prazo e avalia que, mesmo com os efeitos negativos da desvalorização do dólar, o leite em pó ficará mais competitivo. "O leite condensado e o evaporado demoram um pouco mais para dar retorno porque são parte de um mercado secundário", disse Ricardo Cotta.
O jornalista viajou a convite da Apex
Projeto da Conaprole no RS pode "migrar" para os EUA
De Colônia
A Conaprole, maior indústria de laticínios do Uruguai, ameaça levar os investimentos de US$ 50 milhões em uma fábrica no Rio Grande do Sul para os Estados Unidos. Em disputa política com produtores nacionais de lácteos, a quase centenária cooperativa uruguaia reclama do tratamento "discriminatório" e rejeita qualquer acordo para limitar suas vendas ao Brasil.
"Estávamos pensando em abrir a fábrica no Brasil, mas hoje isso é uma interrogação. Quem sabe, fazemos nos Estados Unidos", insinua o gerente-geral da Conaprole, Ruben Núñez. "O mais grave é que temos operações no Brasil há 20 anos e ajudamos a desenvolver o leite de vocês aceitando visitas e repassando conhecimento". A Conaprole mantém um centro de distribuição em Ivoti (RS) e ergueria uma unidade para processar 1 milhão de litros por dia no país.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em agosto, limitação das importações uruguaias a 10 mil toneladas até outubro a preços mínimos iguais ou superiores aos praticados na Oceania. No primeiro semestre deste ano, indústrias brasileiras importaram 13,9 mil toneladas de leite em pó uruguaio - em 2008, foram 1,7 mil toneladas em igual período.
Em m"
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) assinam nesta terça-feira (20/10) o termo de Termo de Ajuste de Cooperação Técnica para a realização do projeto “Viravida”. Trata-se de uma iniciativa de profissionalização para jovens em situação de exploração sexual, idealizada pelo Sistema OCB-Sescoop/CE. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai participar da assinatura, às 11h, na sede da organização estadual, OCB/CE, em Fortaleza (CE).
Para o presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, a assinatura coroa um trabalho realizado com dedicação pelo superintendente da OCB/CE, José Aparecido dos Santos, e Maria do Carmo Aguiar, gerente de educação do Sesi/CE. “É uma assinatura de suma importância, o reconhecimento de âmbito nacional do trabalho feito a partir dessa parceria em nosso estado”, ressalta.
Na ocasião, também serão assinados os convênios entre o Sistema OCB-Sescoop/CE, Serviço Nacional da Indústria (Senai-CE), Sebrae-CE, Banco do Brasil – Superintendência do Ceará, Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) e Prefeitura Municipal de Tejuçuoca.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, lançou, na manhã desta segunda-feira (19/10), em Curitiba (PR), a quarta edição da Expedição Safra, da América à América do Norte 2009/2010. Promovida pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), a expedição consiste em um levantamento técnico-jornalístico da próxima safra, com visitas em campo.
A partir de hoje, por quarenta dias, a equipe vai percorrer 60 mil quilômetros, 150 municípios e 300 propriedades rurais no Brasil, Paraguai, Argentina e Estados Unidos. “Esse projeto é de extrema importância, pois traz proximidade entre a cidade e o campo”, afirmou Stephanes. Segundo ele, normalmente, as pessoas só lembram que o campo existe quando o preço dos produtos aumenta e o governo faz intervenções.
Após o lançamento, o ministro fez uma palestra, em foram abordados diversos temas, como fertilizantes e a necessidade de marco regulatório para o setor. “O Brasil cresce em eficiência agrícola, mas, por outro lado, ainda é altamente dependente de fertilizantes, com uma importação que chega a 90%”, salientou.
A expedição Safra tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Com informações do Mapa)
Cerca de 270 pessoas participaram do 4° Fórum de Presidentes e Executivos das Cooperativas Capixabas, no hotel Praia Sol, em Nova Almeida (ES), que aconteceu de 15 a 17 de outubro. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, representou o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas. O evento promoveu a intercooperação e difundiu novos conhecimentos e diretrizes para o exercício cotidiano nas cooperativas. A iniciativa foi do Sistema OCB-Sescoop/ES.
Este ano, o Fórum trouxe uma análise do contexto econômico atual e discutiu a necessidade de ações inovadoras de marketing, vislumbrando as possibilidades e oportunidades para o crescimento do cooperativismo. Além disso, foi feito um alinhamento de ações estratégicas sobre a organização do quadro social das cooperativas, para o fortalecimento e aprimoramento da autogestão.
A programação do IV Fórum de Presidentes e Executivos das Cooperativas Capixabas contou também com uma reunião específica para os deputados estaduais e vereadores que já constituíram em seus municípios Frentes Parlamentares Cooperativistas. A reunião aconteceu no dia 15.
Para o presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Colnago, o “cooperativismo capixaba tem avançado em diversos segmentos, por isso um dos principais temas tratados foi a organização do quadro social, que dará subsídios para a continuidade de expansão do setor”.
O secretário executivo da OCB, Renato Nobile, ressaltou o trabalho que o Sistema OCB-Sescoop/ES está realizando junto ao Executivo e Legislativo estadual e municipal, coordenado pelo presidente da intituição Esthério Colnago. “O evento foi muito importante, tanto em conteúdo quanto na aproximação dos dirigentes, executivos e parlamentares, o que demonstrou a eficiência da equipe OCB-Sescoop/ES, conduzida pelo superintendente Carlos André Santos de Oliveira", disse.
O evento foi prestigiado por dirigentes e autoridades, entre elas o vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, o senador Renato Casagrande, os deputados federais Lelo Coimbra e Rita Camata, que juntos integram a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) o secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Paulo Foletto, o secretário Estadual de Agricultura, Ricardo Santos, o secretário Estadual de Gerenciamento de Projetos, Enio Bergoli, e o deputado estadual Rodrigo Chamoun.
"
Entrou no ar nesta segunda-feira (19/10), o mais novo site do portal Brasil Cooperativo. Trata-se do Carbono Cooperativo que tem como objetivo divulgar entre as cooperativas do Ramo Agropecuário dois programas criados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB): Mercado de Carbono e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Florestal (MDL Florestal).
Os programas propiciam às cooperativas a redução das emissões de Gases Efeito Estufa (GEE) e de resíduos da produção agropecuária e agroindustrial. Além disso, oportunizam à estas unidades prospecção de mercados, permitindo o acesso do pequeno produtor a todos os benefícios gerados pelas novas práticas de atuação.
O Carbono Cooperativo foi elaborado de forma didática, com informações detalhadas sobre os programas, termos técnicos, casos de sucesso em cooperativas inseridas no Sistema Cooperativista Brasileiro, e ainda as principais notícias relacionadas ao tema ambiental.
"Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Cristiane Agostine, de Brasília
A questão ambiental será a bandeira escolhida pelos ruralistas para 2010 e ganhará destaque com o debate sobre as alterações no Código Florestal. A proposta de reformulação do atual código tramita há mais de dez anos no Congresso e o projeto dificilmente será aprovado neste ano. A possível flexibilização das regras deverá tornar-se tema de campanha eleitoral de parlamentares ruralistas e ambientalistas. As duas frentes parlamentares compõem a base aliada e o governo terá de mediar os conflitos para não prejudicar votações nem alianças políticas.
O debate sobre o Código Florestal foi retomado com a apresentação de projeto do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, que torna menos rígidas as regras vigentes desde 1965 e transforma o Código Florestal em Ambiental, ao inserir no texto regras para áreas urbanas. "Se não der tempo de aprovar neste ano, vamos pedir para prorrogar a discussão", afirmou. "Não podemos deixar que as regras atuais transformem os proprietários em criminosos", disse.
Um decreto presidencial fixou em 11 de dezembro o prazo final para que as propriedades rurais se adaptem às atuais regras. Estima-se que das 5,17 milhões de propriedades do país, cerca de 3 milhões estariam sujeitas a sanções por devastação irregular. O novo código poderia flexibilizar esse decreto, que obriga o setor rural a regularizar as áreas de reserva legal e de preservação permanente. Os ruralistas devem pedir a prorrogação do decreto por um ano, alegando que precisam votar antes o código.
A prorrogação do debate até 2010 poderia facilitar as conversas de parlamentares com o setor do agronegócio e aproximá-los de financiadores de campanha. A defesa de regras mais flexíveis poderia ajudar na arrecadação de recursos para a reeleição de deputados. Atualmente a maioria das propriedades não cumpre as regras do código e poderiam ser prejudicadas caso passe a valer.
A retomada do debate sobre as mudanças no atual Código Florestal está relacionada ao fortalecimento da bancada ruralista e sua aproximação com o governo no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a adesão do PMDB à base, aumentou a presença de ruralistas entre os aliados. Na atual legislatura, metade da bancada do agronegócio é de governistas. No primeiro mandato, menos de um terço era da base.
A instalação da Comissão Especial do Código Florestal na semana passada foi um sinal da força dos ruralistas. Negociada pela Frente Parlamentar da Agricultura com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e terá Moacir Micheletto (PMDB-PR) na presidência e Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na relatoria. Ambos os deputados sofrem resistências entre ambientalistas.
Os líderes do governo não impediram que os ruralistas dominassem as indicações. O PT indicou Anselmo de Jesus (RO) para a segunda vice-presidência, com aval dos ruralistas.
Outro sinal de força dos ruralistas no segundo mandato do presidente Lula foi registrado no começo deste ano, quando a bancada ocupou não só o comando da Comissão de Agricultura da Câmara como também a de Meio Ambiente - tradicional reduto de ambientalistas.
Em 2010, a defesa da questão ambiental pelos ruralistas deve aumentar ainda mais os conflitos com os ambientalistas. O governo, no entanto, tem evitado encampar brigas no Congresso com a Frente Parlamentar da Agricultura e, por interesses políticos, deve manter-se neutro: a bancada ruralista é numerosa e disciplinada e o Executivo depende dos aliados para votar o novo marco regulatório do petróleo. Outra preocupação do governo é manter o leque de alianças para 2010, com boa relação entre os partidos. "O governo está sendo omisso", reclamou o deputado Edson Duarte (PT-BA). "Toda vez que é preciso que o governo se defina, ele assume uma posição dúbia para agradar ruralistas e ambientalistas", disse.
Nos últimos embates, um dos poucos acenos dados pelo governo à frente ambientalista foi a decisão de revisar os índices de produtividade agropecuários usados na desapropriação de terras para a reforma agrária. A proposta foi apresentada pelo Executivo como resposta a um projeto da presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Katia Abreu (DEM-TO), pedindo a revisão dos índices.
Entre ambientalistas, esse aceno foi visto como resposta à oposição, não como forma de mediar conflitos entre ruralistas e ambientalistas. "Há uma fragilidade do governo quanto à questão ambiental", reclamou Duarte.
Relator da comissão que analisará o novo Código Florestal, Aldo Rebelo evitou comentar críticas de que privilegiará ruralistas. "Vou fazer um relatório equilibrado, que não prejudique a atividade agrícola do país nem o ambiente", disse. Rebelo"
A partir de agora as cooperativas de Alagoas passam a ter representação formal na Assembleia Legislativa. A Frente Parlamentar Cooperativista de Alagoas (Frencoop/AL ), lançada nesta sexta-feira (16/10), em sessão especial no plenário da Assembleia, vai dar voz às demandas do cooperativismo na Casa Tavares Bastos.
A sessão especial, que discutiu a situação do cooperativismo no Estado, contou com a participação dos deputados estaduais Alberto Sextafeira, Sérgio Toledo, Ricardo Nezinho, Judson Cabral, Álvaro Guimarães e Jeferson Moraes (DEM), que formam a Frente, e de representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado de Alagoas (OCB/AL).
O propositor da sessão, deputado estadual Alberto Sextafeira (PSB), disse que a Frente representa para as cooperativas de Alagoas uma voz ativa no Poder Legislativo e destacou a importância do cooperativismo devido à inserção que proporciona e a geração de emprego e renda. “Cabe ressaltar que essa é uma frente suprapartidária que atuará como representante das demandas do cooperativismo, apresentando desde denúncias e sugestões, até projetos de Lei de interesse do setor”, destacou o deputado.
Para o presidente da OCB/AL, Marcos Rocha, a frente nasce para fortalecer o cooperativismo. “ A Frente tem como missão principal representar as diretrizes cooperativistas no poder legislativo e atuar também como interlocutora nos projetos e ações futuras”, frisou.
A superintendente da OCB/AL, Márcia Túlia, destacou a implantação da Frencoop e disse que a partir de agora as cooperativas podem interagir com a frente, e ajudar no encaminhamento de diversas demandas, inclusive no aperfeiçoamento da legislação estadual referente ao setor. (Fonte: OCB/AL)
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promoveu, nesta semana, em Florianópolis, o 8º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. O evento que reuniu 700 mulheres ligadas a todos os ramos do cooperativismo catarinense para a discussão de temas da atualidade, teve patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). O próximo encontro já está confirmado para meados de outubro de 2010.
A abertura solene do 8º do Encontro de Mulheres contou com a presença de autoridades e presidentes de cooperativistas, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta, da gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG), Andréa Sayar, e o presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan que também proferiu a primeira palestra, sobre as características do cooperativismo catarinense.
Outros temas foram abordados como a violência contra a mulher, por Eunice Veloso, da Unimed Florianópolis, e motivação e qualidade de vida, por Nelma Penteado, que durante mais de duas horas prendeu a atenção das participantes. Um jantar de confraternização no Centro de Eventos Petry, de Biguaçu, marcou a noite das mulheres cooperativistas.
No segundo dia do Encontro ocorreu a apresentação do case da Cooperativa Regional Alfa, de Chapecó, e preleção sobre o papel da mulher cooperativista na família e na cooperativa, com Ney de Almeida Guimarães.
O sistema Ocesc representa 12% do PIB estadual e é formado por 255 cooperativas em atividade dos ramos agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infraestrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte. No conjunto, reúnem 858.000 cooperados (associados), o que permite concluir que – considerados os familiares – um terço da população de Santa Catarina está diretamente vinculado ao cooperativismo. Para a consecução de suas atividades, as sociedades cooperativas empregam diretamente 30.000 pessoas.
Nesse contexto cresce, a cada ano, a participação da mulher, tanto no quadro social quanto nos quadros de comando das cooperativas: na média 26,5% dos associados das cooperativas são mulheres. (Fonte: Ocesc)
O deputado Edinho Bez, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), proferiu discurso nesta quinta-feira (15/10), no Plenário da Câmara dos Deputados, sobre a alteração da Lei catarinense n° 13.516/2005, que proporcionou a isenção de pagamento da taxa do Departamento Estadual de Infraestrutura às cooperativas de Santa Catarina.
A alteração foi um pedido feito em conjunto pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e a Federação das Cooperativas de Energia do Estado de Santa Catarina (FECOERUSC). Em parceria com a Frente Parlamentar do Cooperativismo Catarinense, foram realizadas reuniões na Assembléia Legislativa, com o Governador Luiz Henrique da Silveira e com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O novo texto legal exclui da cobrança da taxa a utilização de equipamentos e mobiliários de comercialização de agricultores familiares, populações indígenas e artesãos. Desta forma, a medida viabiliza a utilização da faixa de domínio e suas áreas adjacentes por cooperativas rurais e seus cooperados sob regime de autorização ou permissão de uso.
Em seu discurso, Bez parabenizou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e a Frente Parlamentar do Cooperativismo Catarinense pela ação, que beneficiará 27 cooperativas de eletrificação e um total de 200 mil associados. De acordo com o deputado, a medida é de importância significativa para o setor cooperativista, pois as cooperativas de eletrificação rural sustentam, em grande parte, a atividade dos produtores catarinenses.
Confira aqui o discurso na íntegra.
Nesta quarta-feira (15/10), a comissão especial criada para analisar a proposta de um novo Código Ambiental elegeu o deputado Moacir Micheletto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para a presidência do colegiado, com 15 votos dos 18 parlamentares presentes. Este foi um dos destaques no Congresso Nacional. Confira o resultado da tramitação das proposições de interesse do Sistema que estiveram em pauta esta semana. Clique aqui
"