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Pedido de vista adia discussão de mudanças no Código Florestal

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A discussão e votação da reforma do Código Florestal Brasileiro (Projeto de Lei 1876/99 e outros)  foi adiada para a tarde da próxima segunda-feira (21/6). Integrantes da comissão especial que analisa o tema pediram vista conjunta do parecer do deputado Aldo Rebelo, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O pedido foi feito logo após o início da reunião de hoje (15/6), que foi encerrada em seguida.

No início da reunião, o presidente da comissão, deputado Moacir Micheletto, integrante da Frencoop,  informou que foram indicados para compor a mesma o deputado Ricardo Trípoli (titular), na vaga  antes ocupada pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame, e  o deputado Reinhold Stephanes (suplente), substituindo o deputado Waldemir Moka.

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Vice-governador e senador recebem propostas do Sistema OCB-Sescoop/ES

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Foi entregue nesta segunda-feira (14/6), pela diretoria do Sistema OCB-Sescoop/ES, propostas de políticas públicas para o setor cooperativista ao vice-governador do Estado do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, e ao senador Renato Casagrande, 2º vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo capixaba, durante um café da manhã com a presença de 80 pessoas, entre elas presidentes e representantes das cooperativas capixabas, além de outros parlamentares como os deputados estaduais Givaldo Vieira, Paulo Folleto e Rodrigo Chamoun, membros da Frente Parlamentar Cooperativista do Estado.

Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Colnago, destacou a importância da aproximação do Executivo e Legislativo com o cooperativismo. "O Sistema quer uma representação cada vez mais forte em prol dos cooperados. Temos que investir, apoiar e firmar compromisso com eventos, ações, treinamentos e também com políticos sérios e que estão ao nosso lado”, disse.

O superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André de Oliveira, fez uma breve apresentação das “Propostas de Políticas Públicas para Ações Estratégicas do Governo”, documento este que ainda está em construção, mas que sintetiza as principais reivindicações para o cooperativismo capixaba nos próximos anos. “Neste documento, descrevemos diversos pleitos de suma importância para avançarmos na reestruturação do cooperativismo capixaba, iniciado há sete anos”.

Entres esses pontos estão: maior atenção aos pleitos das cooperativas de transporte no Detran/ES e DER/ES, aumentar a parceria com o todo poder público para que diminua a resistência da participação de cooperativas em processos licitatórios, e na participação em licitações da Administração direta e indireta, bem como na formalização de convênios e acordos de cooperação técnica e financeira nos quais seja verificado, conforme a Lei Estadual 8257/06, a regularidade e a Certificação de Regularidade Técnica,  junto à Organização das Cooperativas do Estado do Espírito (OCB/ES).

O vice-governador Ricardo Ferraço, ao receber as propostas, destacou a trajetória do cooperativismo capixaba nos últimos anos, sua organização e o comprometimento com o movimento. “Voltar à Casa do Cooperativismo, na presença de lideranças que tem feito um trabalho fundamental na consolidação do movimento no estado, é muito gratificante", disse Ferraço.

O senador Renato Casagrande falou de sua identificação, comprometimento e da prioridade que dá ao cooperativismo. “Me sinto em casa, pois desde que comecei a militar na política, em 91, como deputado estadual, sempre pautei minha atuação ao lado do cooperativismo, e estou muito à vontade com vocês. Quero reforçar que o setor cooperativista é um dos que tem prioridade no diálogo, pois a OCB/ES é uma das entidades que ajudam a construir o avanço do estado", resumiu o senador. (Fonte: OCB/ES)

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Perspectiva é de que relatório da FAO aponte crescimento do agronegócio

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O Brasil deve liderar o comércio mundial de alimentos em culturas estratégicas como soja e etanol num período de 10 anos. Essa expansão apontada em estudo do Ministério da Agricultura deve ser confirmada hoje com o lançamento de um relatório de perspectivas agrícolas da Agência para Agricultura e Alimentação (FAO), órgão das Nações Unidas.
 
O trabalho internacional aponta para uma alta de 40% na produção brasileira de alimentos entre 2009 e 2019 – o dobro da média mundial e quase 10 vezes mais que a União Europeia.

– Com a demanda apresentando forte crescimento sustentável e a oferta se expandindo de maneira instável, o cenário é perfeitamente viável – afirma Denis Ribeiro, da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos.

Em algumas culturas, sustenta a pesquisa do governo federal, a taxa anual de avanço das vendas no mercado externo e da produção é superior a 5%. No caso do etanol, a projeção de avanço das exportações chega a 14,63% ao ano. Na cultura do milho, o Brasil terá o maior crescimento nominal do mundo em exportações, ao lado da Argentina, enquanto no complexo soja o mesmo estudo aponta que o país deverá dominar 40% do comércio mundial do grão em 2020.

– Não tenho dúvida de que estamos caminhando para a transformação do álcool em commodity, como o petróleo e o aço. Hoje, só 10% do etanol mundial é vendido internacionalmente – analisa Eduardo Leão de Sousa, diretor executivo da Unica.

Segundo Francisco Schardong, diretor da Federação da Agricultura do Estado, o crescimento sustentável da produção de alimentos no Brasil é uma realidade. O diretor lembra que o país dobrou sua produção nos últimos oito anos sem aumentar a área de plantio – fruto da aplicação de mais tecnologia no campo. (Fonte: Zero Hora)

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Coplan comemora a subvenção da cana-de-açúcar

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A Cooperativa dos Plantadores de Cana-de-Açúcar de Alagoas (Coplan) comemorou na última sexta-feira (11/6), a sanção da Medida Provisória 472/09 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que concedeu a subvenção de R$ 5 reais por tonelada para produtores de cana-de-açúcar de todo nordeste. O beneficio é válido somente para quem produziu até 10 mil toneladas na safra 2009/2010.

Para o presidente da Coplan, Fernando Rossiter, o repasse chegará em um momento importantíssimo para o setor, na entressafra, onde iniciam os tratos culturais que serão determinantes para o desempenho da safra 2010/2011. “Travamos uma batalha com o governo e conseguimos convencê-los que o beneficio não ia onerar os cofres públicos em mais de 100 milhões como previa o Ministério da Fazenda. Sem dúvida foi uma vitória para o setor”, opinou.  

Fernando Rossiter revelou que representantes dos plantadores de todo nordeste como a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco (Sindicape) entre outros estiveram em Brasília durante a semana passada para debater a legitimidade e a necessidade da concessão da subvenção. “Tivemos um parceiro que se empenhou plenamente para que o setor conseguisse essa conquista, o senador Renan Calheiros.
 
Ele intercedeu pelos plantadores e argumentou junto ao governo as necessidades desse recurso”, destacou.
Conforme levantamento da Coplan em toda região nordeste são produzidos cerca de 20 mil toneladas de cana por safra, com isso o governo federal irá injetar ainda este ano R$ 80 milhões no setor. Com a sanção da subvenção, quase 25 mil plantadores serão beneficiados e em Alagoas esse número cai para pouco mais de 7 mil plantadores o representa um beneficio de cerca de R$ 35 milhões.

Em 2008/2009 o governo federal concedeu a mesma ajuda ao setor incluindo os plantadores do Rio de Janeiro injetando uma verba de R$ 63 milhões. (Fonte: OCB/AL)

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OCB avalia Código Florestal Brasileiro

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A partir de um cronograma de atividades e de um resgate histórico, científico e social dos aspectos relevantes do atual Código Florestal Brasileiro, o deputado Aldo Rebelo apresentou na última semana um relatório com a proposta de alteração do atual Código Florestal. As principais mudanças preconizadas pelo projeto de Lei foram analisadas pela Gerencia de Apoio e Desenvolvimento de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e as mudanças principais foram condensadas em uma tabela que pode ser conferida clicando aqui.

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Procap-Agro é tema de reunião na OCB

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O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) será assunto de uma reunião nesta terça-feira (15/6), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). A reunião será coordenada pelo presidente da instituição Márcio Lopes de Freitas e terá a participação do chefe de gabinete do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Milton Elias Ortolan, e do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), Daniel Amin Ferraz. No Plano Agrícola e Pecuário da safra 2010/2011, foram destinados R$ 2 bilhões para o Procap-Agro.

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Projeto OCB/DGRV Norte Nordeste será concluído em julho

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Está em curso o último módulo do Projeto OCB/DGRV Norte Nordeste, que será concluído em Palmas (TO), nos dias nove e dez de julho. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Confederação Alemã das Cooperativas (DRGV), com o apoio das organizações estaduais da OCB e cooperativas centrais, criou o programa com o objetivo capacitar cooperativas do Ramo Crédito destas regiões do país. Foram 10 blocos tratados em 70 eventos, com mais de duas mil pessoas capacitadas. Esta semana a capacitação acontece em Fortaleza (CE) e em João Pessoa (PB). O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito (Gecred) da OCB, Sílvio Giusti, explicou à RádoCoop o que está sendo tratado neste último módulo.

Além deste assunto que é destaque no Boletim OCB, da RádioCoop, estão em pauta os eventos que marcam a semana no cooperativismo. Clique aqui para ouvir.

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14/06/2010 - Emergentes embalam avanço agrícola

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Assis Moreira, de Viena (Áustria)
    
Os países em desenvolvimento vão ser a grande força do crescimento da produção, do consumo e do comércio agrícola nos próximos dez anos, segundo o relatório de perspectivas agrícolas da Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A demanda desse grupo é impulsionada por aumento da renda per capita e pela urbanização, reforçada pelo crescimento populacional que é duas vezes maior do que nos países desenvolvidos.

A tendência é de um aumento no consumo de produtos como carnes e alimentos processados, o que deve favorecer os produtores de bovinos e frangos. Com uma classe média em expansão, o consumo de alimentos nos países em desenvolvimento deve depender menos de mudanças no preço e na renda.

Nesse cenário, segundo a FAO e a OCDE, os preços médios das commodities projetados para os próximos 10 anos devem ficar acima dos níveis anteriores ao pico de alta de 2007-2008. As cotações de trigo e grãos podem subir entre 15% e 40%. O preço mundial do açúcar para 2019 deve ficar acima da média da última década, mas bem abaixo do recorde de 29 anos, atingido no fim do ano passado.

Os preços das carnes em termos reais devem superar a média de 1997-2006 em decorrência da menor disponibilidade, maior custo de ração para os animais e maior demanda. As cotações para a carne suína devem ser afetadas pelo aumento da oferta no Brasil e China, diz o relatório.

A recuperação econômica vai ampliar o consumo de carnes, sobretudo nos países em desenvolvimento. As mais beneficiadas serão proteínas mais baratas como carne de frango e carne suína. Para os lácteos, as instituições estimam alta de preços, em termos reais, entre 16% e 45% - a maior valorização será na manteiga.

Em praticamente todas as commodities, as importações e as exportações dos países em desenvolvimento deverão superar as dos ricos. Apenas a exportação de farelo de proteína crescerá mais rápido nos países da OCDE até 2019.

Por outro lado, o relatório mostra que os países desenvolvidos continuarão a dominar as exportações de trigo (52% do total mundial), grãos forrageiros (59%), carne suína (80%), queijo (63%) e leite em pó (66%).

Contudo, países em desenvolvimento continuarão como líderes na exportação de arroz (88% do mercado mundial), oleagionosas (56%), farelo de proteínas (80%), óleos vegetais (91%), carne bovina (57%) e frango (63%).

Ainda no que diz respeita à produção, a FAO e a OCDE estimam que a maior parte da expansão da oferta mundial de oleaginosas, como soja, estará concentrada no Brasil, Estados Unidos e Argentina. Os EUA devem continuar a ser o maior produtor global. Mas quase 70% do aumento das exportações virá do Brasil, elevando de 26% para 35% sua fatia no comércio mundial até 2019. Nesse ritmo, o país poderá se tornar o maior exportador mundial de oleaginosas em 2018, superando os EUA.

No caso do etanol, quase 40% do aumento da produção deve vir de maior oferta a partir da cana-de-açúcar, sobretudo do Brasil, para atender o mercado doméstico e a demanda dos EUA.

Segundo o relatório, o comércio de etanol deve triplicar e representar 9% da produção global. O Brasil será o maior fornecedor internacional. Já a Argentina deve ser o maior em biodiesel.

Outro segmento em que o Brasil pode aumentar sua presença é nas exportações de lácteos, diz o documento. A produção de leite deve crescer 2,3% ao ano, em razão do incremento da produtividade e investimentos.

O país também deve seguir como o segundo maior exportador mundial de farelo. A projeção é que as vendas externas brasileiras aumentem quase 20%, mesmo com o maior consumo doméstico.

O relatório mostra também que os níveis de subvenção agrícola nos países emergentes monitorados pela OCDE tendem a aumentar, mas continuam muito abaixo dos bilionários subsídios da maioria dos países desenvolvidos. No Chile, por exemplo, é de 4%, e na Rússia, de 14%.

Já nos países ricos, a ajuda vinculada ao tamanho da produção alcançou US$ 250 bilhões em 2008, derrubando preços internacionais e gerando concorrência desleal. Os campeões de subsídios são os EUA e a União Europeia, com 30% e 40% do total respectivamente, o que resulta em acúmulo de oferta e derrubada dos preços mundiais. No Japão e na Coreia do Sul, 90% da subvenção são também vinculados à produção.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 14/06/2010

 

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Sancionada lei que regulamenta a conta-frete

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Hoje (14/6) foi sancionada a Lei 12.249/2010, originada da Medida Provisória 472 de 2009, que concede incentivos fiscais a diversos setores da economia.  Entre os temas tratados  pela lei, está prevista  a regulamentação da conta-frete. O tema foi pauta de discussão na reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, no início de 2010,  e o parecer técnico elaborado pela Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB) foi inserido na íntegra na Medida Provisória 472, de 2009. A OCB trabalhou ainda pela manutenção, na sanção presidencial, do texto aprovado na Câmara dos Deputados.

A regulamentação do crédito em conta de depósito tem como objetivos principais, o controle da movimentação financeira pelos transportadores autônomos e o respaldo legal ao efetivo transportador, de modo que a relação dos depósitos (pagamentos) constituir-se-á em comprovante legal de rendimentos, permitindo, inclusive, maior acesso a financiamentos bancários.

Admitindo que a maioria da produção brasileira ainda é movimentada via transporte rodoviário, torna-se compreensível a importância e urgência do disciplinamento/estruturação do setor, de forma a viabilizar a competitividade desejável para atuar num mercado globalizado e altamente exigente. As mudanças introduzidas pela nova legislação, sobretudo pela Resolução Agência Nacional de Trasnporte Terrestre (ANTT) 3.056/2009, oportunamente identificam as cooperativas e reconhecem seu caráter especial de sociedade coletiva, que são simultaneamente associações de pessoas em sua dimensão social e também uma empresa na sua dimensão econômica.

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Cooperativas de AL participam de intercâmbio em MG

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Pelo segundo ano consecutivo a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) levará representantes de diversas cooperativas do estado para conhecer um dos maiores exemplos do cooperativismo no Brasil, a Cooperativa de Crédito de São Roque de Minas (Saromcredi). O grupo, com representantes de 14 cooperativas alagoanas, embarca amanhã (15/6) para Minas Gerais. 

A Saromcredi foi fundada em 1991, após a retirada do único banco oficial da cidade de São Roque de Minas, a 328 quilômetros da capital Belo Horizonte.

Com a economia formada basicamente da agricultura, a cidade passava por uma drástica dificuldade financeira.  Depois da experiência inovadora, outros agricultores começaram a se organizar também em cooperativas e a filosofia cooperativista tomou conta de um município de pouco mais de seis mil habitantes.

No ano passado a OCB/AL levou para Saromcredi um grupo com representantes das oito cooperativas de crédito do estado. Este ano o grupo vai mais diversificado, porque além da Saromcredi, o município de São Roque possui a Cooperativa Educacional de São Roque de Minas, que desenvolve atividades culturais e de inclusão através do Instituto ELLOS de Educação de São Roque de Minas, a Cooperativa dos Usuários de Internet da Serra da Canastra (Coopnet), que é voltada para a inclusão social no mundo digital e outras no ramo agropecuário.  

Para a superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AL), Márcia Túlia Pessôa, a visita será basicamente um intercâmbio de experiências visto que o município de São Roque é um exemplo para o Brasil. “O pioneirismo da Saromcredi revelou uma comunidade que unida busca o desenvolvimento. As cooperativas irão conferir realidades e exemplos para serem copiados”, destacou.

Estarão embarcando para Minas Gerais representantes da Cooperativa Educacional de Maceió (Coopema), a Cooperativa de Produtores de Mel de Abelha e Derivados LTDA (Coopmel), Cooperativa dos Pequenos Agricultores Organizados de Maragogi (Coopeagro), Cooperativa de Psicólogos do Estado de Alagoas (Unipsico), Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf), Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Informática e Telecomunicações (Macrocoop), Cooperativas de Crédito Mútuo dos Policiais Federais e Sevidores da União (Federalcred), Cooperativa Metropolitana dos Condutores de Táxi Convencionais do Estado de Alagoas (Comtáxi), Cooperativa de Trabalho Odontológico (Uniodonto Maceió), Cooperativa de Enfermagem de Alagoas (Coopeal), Cooperativa dos Transportadores Alte rnativos de Alagoas (Coopervan), Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Cooptur Rural), Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex) e a Cooperativa de Músicos de Alagoas (Comusa).  (Fonte: OCB/AL)

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Presidente da OCB ministra palestra em Goiás

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Nesta sexta-feira (11/6) o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ministrou palestra sobre "Representação do cooperativismo no âmbito político", em Caldas Novas (GO). Ele está participando do 3º Fórum de Presidentes e Diretores Cooperativistas. O secretário executivo da OCB, Renato Nobile, também acompanha as discussões.

A programação inclui uma Reunião Preparatória ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). No sábado (12/6), o Fórum continua com uma palestra ministrada pelo cientista político, David Verge Fleischer, que vai falar dos "Cenários Econômicos e Políticos". 

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Coopermototaxi elaborou projeto de inclusão habitacional de cooperados

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Atenta às necessidades dos seus 70 cooperados, a Cooperativa de Trabalhadores Mototaxistas e Motoboys de Petrolina (Coopermototaxi), sediada em Petrolina (PE),  elaborou projeto que visa a inclusão dos cooperados em programas habitacionais do governo federal. Segundo o presidente da cooperativa, Jos Vicente Barbosa, outros trabalhos foram elaborados para sanar as dificuldades dos mototaxistas como o CNH Popular e o programa de redução de imposto do IPVA.

Clique aqui par ouvir a matéria na RádioCoop

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Ocesp e cooperativas elaboram estratégias para fortalecer Ramo Trabalho

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Nesta quarta-feira (9/6), a Ocesp realizou o workshop “Desafios e Expectativas do Ramo Trabalho – Gestão 2010 a 2014”, com a presença de 35 pessoas. Realizado na sede da Uniodonto do Brasil, o evento reuniu algumas das principais lideranças do ramo Trabalho em São Paulo e teve como pauta a construção de apoio político, técnico, de formação profissional, promoção social e de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.

“Todos sabemos da necessidade de estarmos mobilizados para enfrentar diversos obstáculos. O workshop proporcionou um momento importante para a troca de ideias e a definição de ações para que possamos nos fortalecer, inclusive politicamente. Além disso, para mim particularmente foi importante para que eu possa iniciar o trabalho de representação das cooperativas na Ocesp”, disse a nova diretora do ramo Trabalho, Nanci Ramos. A diretora salienta que pretende dialogar sempre com as cooperativas. “Sempre que possível pretendo visitar cooperativas e conversar sobre os problemas do ramo, para que possamos dar continuidade ao trabalho que era realizado pela Maria Lucia, ex-diretora”, adianta Nanci.

Representação política – O gerente executivo de relações institucionais da Ocesp, Julio Gushiken, ressaltou que o cooperativismo precisa aprimorar seu trabalho de relacionamento com os Três Poderes, especialmente no Legislativo. “Precisamos nos convencer, em primeiro lugar, de que não podemos ficar à margem do processo eleitoral. Muitas situações desfavoráveis podem ser evitadas com uma representação política forte”, observa o gerente.

Gushiken destaca que a Ocesp realiza atualmente um processo de organização e mobilização das cooperativas em torno das eleições, com a identificação de pré-candidatos comprometidos com as cooperativas. “O trabalho deve ser feito tanto entre os ramos do cooperativismo quanto por regiões do Estado. O importante é elegermos o maior número de pessoas sintonizadas com as nossas pautas”, frisa. Além de candidatos a deputado estadual e federal, haverá também, de acordo com o gerente, um relacionamento com os candidatos aos demais cargos em disputa nestas eleições: senadores, governador e presidente.

A Ocesp também abriu oportunidade para que quatro lideranças do ramo trabalho, pré-candidatos a deputado estadual e federal, pudessem apresentar suas ideais. Falaram Inácio Junqueira, presidente da Cenacoop, Marcelo Cypriano, presidente da Cootraesp, Ulisses Sales, cooperado da Coopertêxtil, e o assessor do deputado federal Arnaldo Jardim, Leslie Adamo.

Programas do Sescoop/SP – O workshop contou também com a participação da coordenadora do Núcleo de Educação Continuada do Sescoop/SP, Andrea Maia, que apresentou a nova estrutura de solicitação de cursos. A coordenadora ressaltou que as ações educativas oferecidas pelo Sescoop/SP podem ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento das pessoas que integram o cooperativismo. ( fonte: Ocesp)

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Presidente da OCB assegura que encontros estaduais vão garantir sucesso do XIII CBC

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas viaja hoje (10/6) para Caldas Novas (GO), onde participará do Seminário Preparatório ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). Ontem (9/6), ele ministrou palestra para mais de 100 pessoas no encontro que aconteceu em Salvador (BA). "As lideranças estão discutindo problemas locais e nacionais a partir de um debate amadurecido, rumo ao Congresso.

E, neste sentido, são fundamentais os seminários preparatórios, a mobilização e participação ativa de todos os cooperativistas. Os apontamentos que estão surgindo serão consolidados e farão parte da pauta dos debates no mês de setembro, em Brasília (DF), avalia Freitas. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), Cergio Tecchio, participou da abertura e destacou a importância da iniciativa. "Os cooperativistas baianos puderam expor suas idéias e propostas para que sejam discutidas em nível nacional".

Para o presidente, o evento, que acontece nos dias 9, 10 e 11 de setembro, será o momento do setor parar para refletir sobre a fase atual do Sistema Cooperativista Brasileiro e visualizar o futuro com um olhar direcionado ao desenvolvimento e à consolidação do cooperativismo brasileiro. "É no Congresso que vamos pensar e traçar os caminhos a serem trilhados para que o movimento esteja preparado a enfrentar as tendências de desenvolvimento para as quais tendem à humanidade. Vamos discutir o futuro com um olhar voltado para a sustentabilidade, mas, acima de tudo, para a inovação, transformar ideias em fatos e atitudes novos", resume.

Segundo Maurício Landi, coordenador do XIII CBC, o “Seminário Estadual Preparatório” faz parte da primeira de três fases do evento. Ele explica que o “Congresso” é a segunda etapa desse processo de reflexão, quando serão discutidas propostas encaminhadas pelos seminários estaduais. E a última fase, “Pós-Congresso”, será o momento de se compatibilizar as proposições aprovadas, adequando-as como Diretrizes Estratégicas para o Sistema OCB no período 2011/2013.
 

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Cooperativismo capixaba reúne 150 pessoas em seminário preparatório

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As diretrizes e sugestões do cooperativismo capixaba para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo foram definidas nesta quinta-feira (10/6) durante o Seminário Estadual Preparatório. O evento reuniu cerca de 150 pessoas de 49 diferentes cooperativas no auditório do hotel Bristol Century Plaza, em Vitória/ES. O presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Colnago, fez a abertura do evento destacando a oportunidade de construção coletiva dos rumos do cooperativismo nos próximos anos. “Essa é a oportunidade de montarmos juntos um projeto de futuro para o cooperativismo". 

O evento teve início com uma palestra sobre cenários econômicos do estado Espírito Santo, trazendo aos participantes um panorama da economia capixaba. Também estimulou a percepção das oportunidades de mercado e mostrou as necessidades que o cooperativismo terá que superar nos próximos anos, auxiliando assim, a construção das propostas para o Congresso Brasileiro.Em seguida o coordenador geral do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo, Maurício Landi, apresentou o evento, seus propósitos, etapas e os resultados que se espera com as novas diretrizes, levadas por cada Estado.
 
Porém, deu grande destaque para o sucesso do evento realizado no Espírito Santo. “Antes de iniciar os trabalhos, gostaria de parabenizar os cooperativistas capixabas por este evento que, dentre os 25 eventos preparatórios já realizados, bateu recorde em número de participantes, de cooperativas presentes e principalmente, em proporção de participação, com mais de 40% das cooperativas”.

Os trabalhos em grupo foram realizados com base nos quatro temas principais: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do Sistema Cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novo modelos de gestão das organizações cooperativistas e por fim A competitividade das Cooperativas.Foram elencadas diversas propostas em trabalhos realizados em grupos multidisciplinares, que serão levadas do Congresso Brasileiro pelos delegados eleitos.

Finalizando o evento, houve a eleição dos 17 delegados do Espírito Santo. O Processo foi conduzido pelo superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André de Oliveira, e se deu com a distribuição das vagas proporcionais aos ramos e sub-ramos de atuação do cooperativismo capixaba, para que haja uma representatividade de todas as cooperativas no Congresso.(Fonte: OCB-Sescoop/ES)

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OCDF conclui seminário preparatório

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Nesta terça-feira (8/6), foi realizado o Seminário Distrital Preparatório para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), evento programado para o mês de setembro, em Brasília (DF). Com a presença de 39 participantes, a abertura ficou a cargo do coordenador geral do Congresso, Mauricio Landi. Em seu discurso, ele falou do potencial do cooperativismo no país. "Hoje somos mais de 20 milhões de pessoas ligadas ao cooperativismo e podemos contar com colunas sólidas, que são a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)”, disse.

Além de ressaltar o momento de comemorações na OCB, com a chegada dos seus 40 anos, o coordenador geral do XIII CBC fez uma breve análise sobre o futuro das cooperativas. “Temos que pensar que nossos futuros cooperados estarão mais velhos e, não muito distante, teremos oito milhões de idosos. Quais os serviços que iremos prestar à sociedade?”, refletiu Maurício, ressaltando a necessidade das cooperativas buscarem uma gestão ainda mais organizada, e estarem preparadas para competir no mercado.

Após a apresentação, os participantes foram divididos em salas, onde cada grupo fez proposições acerca dos quatro temas que serão tratados no Congresso: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas; e A competitividade das cooperativas.

Entre as principais propostas apresentadas destacam-se: maior conscientização e representatividade pública; realizações de novos congressos; de cursos de capacitação para os dirigentes e seus cooperados com foco em gestão no mercado capitalista e empresarial; e ainda a criação de um portal de negócios com informações para a divulgação dos produtos e serviços prestados pelas cooperativas associadas. Além da discussão dos eixos temáticos, outro objetivo do evento era eleger os delegados responsáveis por representar o Distrito Federal no Congresso. Entre diretores e cooperados, 12 nomes foram eleitos. Clique aqui e acesse a lista de delegados do DF. (Fonte: OCDF)
 

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Subcomissão discute processo de fusão de frigoríficos

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A Subcomissão Permanente, da Câmara dos Deputados, que  acompanha o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertin , Marfrig e Seara, e Citrosuco e Citrovita, reuniu-se nesta terça-feira (8/7) para discutir os impactos destas fusões  com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os representantes do setor produtivo concordaram que a fusão faz parte da globalização e que esta é uma tendência, mas analisaram que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) não pode permitir que empresas nacionais e cooperativas sofram com a concentração de mercado por grandes grupos econômicos. Outra situação apontada pelos especialistas foi a facilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberar financiamentos para grandes grupos possam se fundir. Segundo os representantes do setor, esta prática contrasta com a demora na liberação de recursos para as demais empresas, que precisam de fôlego financeiro para sobreviverem à crise mundial. 

Para o gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, a fusão dos grandes frigoríficos é algo complexo e precisa ser analisado caso a caso. “A fusão, quando acontece para minimizar um impacto social e garantir a concorrência de mercado  pode ser bem vinda, mas quando o seu fim é dominar o mercado por “make price” pode ser perniciosa. Além disso, uma fusão pode, economicamente, ser boa para um estado e para outro terrível”, disse Ninaut.

O encontro contou com a participação dos deputados Leandro Vilela; Onyx Lorenzoni, Ernandes Amorim e Luis Carlos Setim, todos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O presidente da Frente, deputado Zonta, também participou da reunião.

(Com informações da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) da OCB)
 

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Aldo Rebelo aponta mudanças no Código Florestal para o setor produtivo

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Encerrou nesta quarta-feira (9/6), a leitura do relatório final da Comissão Especial de Reforma do Código Florestal Brasileiro, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Aldo Rebelo, é o relator responsável pelo documento, que se baseou não só no código em vigor como, principalmente, nos pontos apurados durante as mais de 60 audiências públicas realizadas pelo País, nos últimos meses.   

Rebelo falou à RádioCoop sobre os principais pontos do relatório para o setor agropecuário brasileiro, mostrando o que poderá mudar para o setor produtivo. Clique aqui para ouvir

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Ocepar promove II Fórum Técnico de Meio Ambiente

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O Sistema Ocepar está promovendo, nesta quinta-feira (10/6), em Curitiba (PR), o II Fórum Técnico de Meio Ambiente com a presença de especialistas da área e participação de cerca de 30 profissionais de 17 cooperativas paranaenses. O evento foi aberto pelo superintendente José Roberto Ricken. "O Fórum é um instrumento importante que nos fornece um bom suporte na área ambiental. Esse evento está sendo realizado num momento mais que oportuno pois aborda várias questões que merecem a nossa atenção", afirmou.
 
Ricken lembrou que o parecer do relator da Comissão Especial do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo, sobre o substitutivo aos projetos que reformam o Código Florestal (Lei 4.771/65), acabou de ser lido nesta quarta-feira (09/06), em Brasília, e que será necessária uma grande mobilização para preservar os interesses do setor produtivo. "Precisamos agir de forma estratégica para conquistarmos os maiores avanços possíveis em relação à lei e a contribuição deste fórum será importante para definirmos a posição que devemos adotar", disse o superintendente da Ocepar.

Pós-graduação e programa ABC - Ricken falou ainda sobre o curso de MBA em Direito Ambiental que inicia em julho, fruto de parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Univesidade Mackenzie.Ele afirmou ainda que as cooperativas devem usufruir ao máximo do programa ABC (Agricultura de Baixo Carborno), lançado pelo governo federal dentro do Plano Safra 2010/11.

Programação - Na sequência, o professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e diretor presidente da Mineropar, Eduardo Salamuni, e Gilson Burigo, também professor da UEPG, prestaram esclarecimentos sobre os estudos para a implantação de geoparques no Paraná.  (Fonte: Ocepar)

 

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10/06/2010 - Deputados ameaçam vetar Código Florestal

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Sob protestos de ambientalistas e ameaças de obstrução, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) concluiu ontem na comissão especial da Câmara a leitura do seu relatório de 274 páginas que muda o Código Florestal Brasileiro. Ao final, foi calorosamente saudado pela bancada ruralista, capitaneada pelo presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), deputado Moreira Mendes (PPS-RO).

Vários parlamentares anunciaram que vão pedir vista do texto, criticado em nota técnica distribuída pelo PV e pelo PSOL.

A pré-candidata presidencial pelo Partido Verde, senadora Marina Silva (PV-AC), disse que o relatório é "nefasto" e representa "um retrocesso de 20 anos" para o País. Ela propôs o engajamento da sociedade num movimento para pressionar o Congresso, nos mesmos moldes da campanha Ficha Limpa, que impede a candidatura nas próximas eleições de condenados por órgão colegiado da Justiça. "Nem Micheletto produziu relatório tão nefasto", criticou ela, referindo-se ao presidente da comissão, Moacir Micheletto (PMDB-PR), líder ruralista, que no passado relatou a matéria.

Rebelo disse que sua missão está cumprida e que cabe agora à comissão especial analisar e votar o texto, que dá autonomia aos Estados para legislar sobre meio ambiente, retira a obrigatoriedade de Reserva Legal para pequenas propriedades e exclui os topos de morro das Áreas de Preservação Permanente (APP), entre outras modificações.

O presidente da comissão especial da Câmara que analisa o tema negociou com as partes um calendário que prevê a discussão da matéria no próximo dia 15 e votação no dia 23.

Tramitação. Se for aprovado, o texto irá direto ao plenário da Câmara, antes de ir ao Senado, onde será submetido à mesma tramitação. Sem a mínima chance de acordo entre as partes, radicalizadas pela disputa eleitoral, a previsão é de que o projeto só seja votado depois das eleições de outubro, com modificações no texto a serem produzidas tanto na Câmara como no Senado.

Aldo observou que o texto flexibiliza as normas ambientais para tirar da ilegalidade milhões de produtores rurais, mas ressalvou que os Estados continuam submetidos às normas nacionais da lei federal. "Os Estados apenas terão mais autonomia para aplicar a lei, desde que com base em critérios técnicos", enfatizou o deputado.

A pré-candidata do PV evitou culpar diretamente o governo federal pelo relatório, pois, a seu ver, isso "tira o foco do Legislativo, onde a discussão se dá no momento". Mas Marina cobrou manifestação imediata do Executivo para evitar que a base aliada apoie o projeto. Pediu também que os partidos mobilizem suas bancadas. "Quem não ajudar a reparar esse erro será conivente com ele", afirmou.

PROPOSTAS DO RELATOR

Áreas de Preservação Permanente

Proteção mínima cai para 7,5 metros nas margens dos rios. Estados poderão decidir sobre a plantação em encostas e topos de morros e dispensar a recomposição de área
considerada consolidada.

Reserva Legal

Propriedades até 4 módulos rurais (varia para cada município) não precisam ter reserva.

Regularização ambiental Estados têm cinco anos para definir regularização ambiental e poderão desobrigar desmatadores a recompor área abatida até julho de 2008. Recuperação da reserva pode ser feita também com espécies exóticas.

Novos desmatamentos Proíbe desmate por cinco anos para o agronegócio, mas assegura o uso de áreas desmatadas até julho de 2008.

Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 10/06/2010

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