Notícias representação
Brasília (30/10) – Representantes do Sistema OCB participaram hoje da reunião do Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, cuja programação fez parte da 42ª Reunião Conselho das Cidades. Foram discutidos os Planos de Mobilidade e o Pacto pela Mobilidade. O encontro ocorreu no auditório do Ministério das Cidades, em Brasília-DF.
"Fortaleza (30/10) – Representantes da Cooperativa dos Trabalhadores e Profissionais de Saúde do Estado do Ceará (Coosaúde) estiveram, na manhã desta segunda-feira (27/10), na sede do Sistema OCB/CE para buscar orientações sobre a Lei nº 12.690/12 e como adequar-se aos moldes exigidos pela Legislação. Os representantes da cooperativa foram recebidos pela Diretoria composta pelo presidente, João Nicédio Alves Nogueira, pelo vice-presidente, Frederico Joffily, e pelo superintendente, José Aparecido dos Santos.
A Coosaúde é uma cooperativa de trabalho e, segundo seu gerente Administrativo-Financeiro, Irandi Carvalho, o motivo da visita foi estar mais atento ao que a legislação diz e exige. "Sempre que estamos aqui na OCB somos muito bem recebidos. E mais uma vez viemos até aqui para buscar orientações sobre a Lei nº 12.690/2012. Temos um prazo para nos adequarmos e para isso estamos recebendo todas as orientações jurídicas e contábeis necessárias", disse o gerente.
O vice-presidente do Sistema OCB/CE, Frederico Joffily, falou da importância da cooperativa buscar tais informações. "É muito interessante quando uma cooperativa nos procura para darmos orientações. Esse é o nosso papel. Estamos de braços abertos a receber qualquer cooperativa que queira estar adequada ao que a lei pede. Assim teremos um cooperativismo bem mais competitivo e organizado", disse Frederico. (Assimp Sistema OCB/PE)
Campo Grande (30/10) – O MS Agro é um seminário que tem como missão fomentar a discussão de temas estratégicos para a competitividade do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Esta competitividade decorre da eficiência nos processos políticos e econômicos. Por isso, refletir sobre o ambiente institucional e os desafios apresentados no estado e, também, no Brasil é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio.
Com carga horária de 4 horas, o evento traz renomados palestrantes e assuntos pertinentes para incitar o desenvolvimento, a reflexão e a troca de ideias. O seminário MS Agro tem como objetivo discutir temas estratégicos, questões relacionadas às tendências de mercado e o cenário macroeconômico para o agronegócio, a fim de incitar a competitividade do setor no Estado.
O encontro é destinado a empresários rurais, gerentes de agroindústrias, profissionais liberais, lideranças do setor agropecuário, técnicos de instituições públicas e privadas, instituições públicas e privadas e organizações da sociedade civil. O seminário tem o apoio do Sistema OCB/MS. Faça sua inscrição AQUI.
PROGRAMAÇÃO MS AGRO
07h30 - Café da manhã de boas vindas
09h00 - Abertura
– Eduardo Riedel – Presidente da Famasul
09h30 Palestra – Conjuntura atual e perspectivas econômicas brasileiras (Eduardo Giannetti)
10h30 - Talk Show “Novo governo: perspectivas econômicas e políticas para o Brasil”
– Eduardo Correa Riedel – Agropecuarista
– Heraldo Pereira
– Eduardo Giannetti da Fonseca
12h00 - Encerramento: Almoço
Palestrante: Eduardo Giannetti da Fonseca
Brasília (30/10) – O jornal Estadão e o portal Globo Rural repercutiram a impressão do Sistema OCB, a respeito do segundo turno das eleições. Ambos os jornais afirmam que “a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) espera que no segundo governo da presidente Dilma Rousseff seja reconhecida a importância econômica e social do cooperativismo e formulada a política agropecuária plurianual.” A entrevista foi feita com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Confira!!!
"Reunião ocorreu hoje, em Brasília, e foi acompanhada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas
Brasília (29/10) – Os integrantes da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tiveram hoje, em Brasília, sua 31ª reunião ordinária, a fim de discutir assuntos como o cenário pós-eleição para cooperativismo, o calendário de atividades para 2015, além da realização de eventos como a celebração do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito e o Prêmio Cooperativa do Ano. O trabalho foi acompanhado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, pelo superintendente, Renato Nobile, e pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
ELEIÇÕES - “Nossa expectativa em relação ao novo governo que a presidente reeleita Dilma Rousseff fará, pelos próximos quatro anos, é que o cooperativismo seja considerado, tanto por ela quanto por sua equipe, como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico alternativo e economicamente viável.” Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou sua análise sobre o resultado do segundo turno das eleições, ocorrido no último domingo 26/10.
Para ele, “foi uma disputa muito acirrada. Ao longo de toda a apuração, foi possível ver que o Palácio do Planalto foi disputado voto a voto. Com o resultado apertado, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que ouviu o recado das urnas e fez questão de afirmar que trabalharia por união e mais diálogo Dilma”, comenta Márcio Freitas.
ANÁLISE – A intenção da análise do segundo turno das eleições, feita pelo Sistema OCB, é subsidiar as lideranças cooperativistas com um leque de informações relevantes sobre o cenário político com o resultado final do processo eleitoral. (Clique aqui para ler o documento)
DICC – Os diretores comentaram, também, sobre o trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB, Banco Central e Sistema Nacional de Crédito Cooperativo para celebrarem o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), no último dia 17/10. A data é comemorada ao redor do mundo, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro. E, para marcar a celebração, o Sistema OCB, organizou a exposição audiovisual “Serviço local. Bem global”, por meio da qual foi possível contemplar a história de cooperativas do Ramo Crédito.
A exposição permanecerá em cartaz no Museu de Valores do Banco Central até o dia 5 de janeiro do ano que vem. Os participantes do evento também se divertiram assistindo à apresentação da peça “Todos Juntos Somos Fortes”, executada por 38 alunos da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (Instituto Ellos), que conta com o apoio da cooperativa financeira Sicoob Saromcredi.
PRÊMIO – Ao longo da reunião, também foi discutida a realização da premiação da nona edição do Prêmio Cooperativa do Ano, que ocorrerá em Brasília, no dia 25/11. Sobre as inscrições, os diretores mostraram-se surpresos com o resultado que superou a última edição do prêmio. Ao todo, 185 cooperativas, representando 21 estados e 10 ramos, inscreveram 273 projetos nas sete categorias da disputa. O último prêmio foi realizado em 2012 e contou com 212 projetos de 138 inscritas oriundas de 20 unidades da Federação.
EXTRATO – Dos 273 projetos da nona edição do Prêmio Cooperativa do Ano, 83 deles foram inscritos na categoria COOPERATIVA CIDADÃ, beneficiando a população local.
A segunda categoria que mais recebeu projetos foi a DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, que reconhece ações com foco em racionalização do consumo de bens como água, energia elétrica, combustíveis fósseis, plásticos, papel, entre outros. Ao todo, 48 inscrições foram realizadas.
- COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO: 33 projetos inscritos. Premia as práticas do dia a dia que promovam a cultura do cooperativismo junto à população local.
- FIDELIZAÇÃO: recebeu 29 inscrições, visando ao reconhecimento de projetos que promovam a fidelização do cooperado à sua cooperativa como, por exemplo, o aumento da presença do cooperado na rotina da instituição.
- BENEFÍCIOS: no total, foram inscritos 34 projetos nesta categoria que avalia a disponibilização de mais benefícios aos cooperados.
- ATENDIMENTO: 16 projetos inscritos ao todo. A categoria é voltada a iniciativas que mostrem a melhora no atendimento aos cooperados: implantação do atendimento e prestação de serviços via internet; melhora do espaço físico e dos equipamentos; diminuição da burocracia e do tempo de atendimento ao cooperado; e facilidade de acesso às informações.
- INOVAÇÃO E TECNOLOGIA: 30 inscrições. Visa a reconhecer cooperativas que implantaram projetos inovadores ou que desenvolveram novas tecnologias junto aos seus cooperados.
Brasília (29/10) – Começou hoje, na cidade do México, o roteiro de visita do grupo de 16 dirigentes de cooperativas agropecuárias de Santa Catarina. A iniciativa é da Coopercentral Aurora Alimentos, organizada pela Ocesc e Sescoop. Os dirigentes visitarão cidades mexicanas, para conhecer o sistema cooperativo e a produção de grãos e de laticínios naquele país.
A viagem está sendo liderada pelo presidente da Aurora, Mario Lanznaster, e da Ocesc, Marcos Zordan. Para esta quarta-feira estava agendada uma visita a duas cooperativas: La Cruz Azul e La Noria, nos arredores da capital do país.
Já amanhã, o grupo visita o Centro de Pesquisas para o Aperfeiçoamento do Milho e do Trigo, na cidade de Texcoco e, na sexta-feira, ainda na capital México City, participa de uma palestra sobre a agropecuária mexicana, com dirigentes do Rabobank Unidade do México.
A programação prossegue na próxima semana. Ivan Ramos, Diretor Executivo da Fecoagro, e o analista de Ralações Institucionais do Sistema OCB, acompanham o grupo. (Com informações do Informativo da Fecoagro)
Recife (29/10) – Nos dias 24 e 25 de outubro, 110 professores dos municípios de Ingazeira, Jatobá, Pesqueira, São José do Egito e Santa Cruz do Capibaribe estiveram reunidos na cidade de Pesqueira para o Encontro Anual dos Docentes do Cooperjovem, que contou com a instrutoria de Celso Antunes e João Carlos Oliveira.
O objetivo do evento foi apresentar aos professores as mudanças que virão com a implantação dos Projetos Educacionais para a Cooperação, integrantes da nova metodologia do Programa, desenvolvida na reformulação realizada pelo Sescoop nacional.
No primeiro dia do evento, os professores participaram da oficina ministrada por Celso Antunes, que estimulou a reflexão sobre o papel do professor e sua responsabilidade no contexto em que está inserido. Na ocasião, o instrutor apresentou exemplos da realidade dos docentes em países desenvolvidos e provocou o questionamento sobre a realidade dos professores no Brasil.
No evento, Antunes relatou ainda sua experiência com o contexto internacional, onde, em muitos lugares, a educação de base é fundamental, e a educação infantil é conduzida por profissionais com mestrado e doutorado.
Após as reflexões do primeiro dia, a coordenadora do Programa Cooperjovem em Pernambuco, Madalena Nascimento, apresentou, no dia 25/10, as mudanças que virão com a reformulação e, então, o instrutor João Carlos Oliveira iniciou os trabalhos com os grupos sobre os projetos.
A experiência piloto com a nova metodologia, que considera não mais projetos individuais dos professores, mas sim propostas coletivas para as escolas parceiras, já havia sido trabalhada este ano em oficinas realizadas antes do encontro no município de Santa Cruz.
Dessa formação, resultaram três projetos que visam ao envolvimento da comunidade local, a exemplo da proposta de levar os pais a estarem mais presentes nas instituições escolares. O Programa Cooperjovem conta com mais de 400 professores e beneficia cerca de 12 mil alunos em Pernambuco. (Assimp Sistema OCB/PE)
Manaus (29/10) – Artesãos da Cooperativa Amazonense de Artesanato (Copamart) fizeram hoje uma exposição de seus produtos no hall da Câmara Municipal de Manaus (CMM). O convite foi feito pela vereadora professora Jacqueline. Segundo a responsável pela exposição, Terezinha Socorro Oliveira, o fato de os artesãos produzirem em casa, faz com que oportunidades como essa, abram portas para novos negócios.
“Não temos um local fixo para comercializamos nossos produtos e a fabricação das peças acontece nas nossas próprias casas, então esperamos que este seja o começo de uma grande parceria com a Câmara Municipal. Estamos aqui para divulgar nosso trabalho”.
Os produtos em exposição retratam as artes indígena e ribeirinha, e trazem peças como bio joias, confecção em algodão cru, bolsas, bonecas, arranjos regionais e florais, pesos de portas e decorações. Funcionários da Casa e toda a comunidade podem conferir os produtos da Copamart das 8h às 14h. (Assimp Sistema OCB/AM)
Cooperativismo foi representado pelo Sistema OCB que defendeu pontos de interesse das cooperativas brasileiras
Brasília (28/10) – Representantes de diversas confederações patronais ligadas aos setores econômicos do país se encontraram hoje, no Rio de Janeiro, para sua primeira reunião pós-eleição, com o objetivo de discutir seus cenários econômicos e alinhamentos estratégicos, visando ao diálogo com o governo federal e com o Poder Legislativo.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, representou o cooperativismo. “Em seu discurso no domingo, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que ouviu o recado das urnas e fez questão de afirmar que trabalharia por união e mais diálogo. Assim, é importante que os agentes da economia brasileira estejam articulados com o governo federal na busca pelo desenvolvimento do país”, comenta Renato Nobile.
O encontro contou também com a participação de representantes das seguintes entidades:
- Confederação Nacional do Comércio;
- Confederação Nacional das Instituições Financeiras;
- Confederação Nacional da Agricultura;
- Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização;
- Confederação Nacional do Comércio;
- Confederação Nacional de Saúde;
- Confederação Nacional da Indústria;
- Confederação Nacional do Transporte.
Brasília (28/10) – A comitiva brasileira, composta por integrantes do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil, do Sebrae, além de representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que está na Europa, para conhecer as boas práticas do cooperativismo do Ramo Crédito, especificamente na França e na Holanda, estiveram hoje na Federação do Crédito Agrícola da França e visitaram uma cooperativa de crédito. O grupo segue, amanhã, para a Holanda, onde terão a chance de mergulhar na rotina do Rabobank e suas filiais e, por fim, conhecer a entidade de regulação desses organismos cooperativos.
"Brasília (28/10) – Um dia depois de as urnas confirmarem a reeleição da presidente Dilma Rousseff, os jornais trataram de repercutir a expectativa do setor econômico em relação aos próximos quatro anos. O Canal Terra Viva foi um dos veículos de comunicação que entrevistaram o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, sobre o anseio do cooperativismo. Segundo ele, o que as cooperativas esperam é que a presidente reeleita seja a primeira a reconhecer o cooperativismo como uma alternativa viável e sustentável de desenvolvimento do país. Assista
Rio de Janeiro (22/9) – “É uma felicidade muito grande ver nossos alunos alçarem um voo desta importância”. As palavras do presidente da Cooperativa Educacional César Almeida (ACEC), de Angra dos Reis, Marco Aurélio, traduzem o orgulho da comunidade angrense pela seleção da cooperativa para participar da 20ª Edição da Olimpíada Internacional de Matemática, realizada na cidade de Lucknow, no norte da Índia, de 15 a 18 de novembro. A participação contará com o apoio do Sistema OCB/RJ.
A escola de Angra é a única do Estado do Rio de Janeiro convidada a participar da competição. No total, sete alunos – entre 14 e 15 anos – e três professores irão compor a equipe: João Vitor Costa Carvalho, Gustavo da Silva Costa, Alan Silva Meira e Tatiana Monnerat Leitte, alunos do 1° ano do Ensino Médio; Maria Luiza, Lucca Barroso e Fernanda Simões, além dos docentes Agnaldo Carvalho (física), Maria Elisa de Andrade (matemática) e Ingrid Webber (diretora pedagógica).
Para fazer parte da Olimpíada na Índia, a ACEC foi selecionada pela Rede POC (Programa de Olimpíadas do Conhecimento), rede internacional de intercâmbio científico, devido aos bons resultados alcançados na Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras, promovido em março de 2014, quando conquistou medalhas de ouro e bronze.
“Nosso objetivo, enquanto escola é desenvolver nos alunos a capacidade de pesquisar, analisar, criar, decidir e agir a partir da reflexão sobre os conhecimentos construídos cientifica e culturalmente, além de preparar o aluno para a integração ao mundo do trabalho e o exercício da cidadania, buscando soluções inteligentes e coerentes”, disse a diretora pedagógica da ACEC, Ingrid Webber.
Para a conselheira do Sescoop/RJ, Inês di Mare, a ACEC está fazendo história e servirá de modelo para as demais do ramo educacional. “Estamos abrindo diálogo com o Ministério da Educação. Ter uma cooperativa em um evento desta magnitude é o reconhecimento de que o trabalho está sendo bem feito”, disse Inês.
A professora de matemática, Maria Elisa de Andrade, comentou sobre a expectativa da escola: “Vamos apresentar aos nossos alunos uma experiência ímpar de intercâmbio social e cultural de integrar e socializar com estudantes de diferentes países”, afirmou.
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz parabenizou a cooperativa e ressaltou o trabalho em conjunto. “A ACEC mostrou que está no caminho certo, incentivando e buscando proporcionar um ensino de qualidade. O Sistema OCB/RJ está orgulhoso desta conquista, alcançada com muito esforço e empenho de todos”, disse Diaz.
OLIMPÍADA INTERNACIONAL DE MATEMÁTICA
O evento está em sua 20ª edição e foi criado pela City Montessori School, considerada uma das melhores escolas de educação básica, fundamental e médio da Índia e uma das maiores do mundo em número de estudantes, com quase 50 mil.
Na competição cada time pode ser composto por sete estudantes, que participarão de diversas tarefas, como debate em inglês sobre tema científico, escultura com sucata eletrônica, quizzes de ciências, matemática e lógica e desafio de robótica. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Fortaleza (28/10) – A Diretoria Executiva da Organização Brasileiras das Cooperativas do Estado do Ceará se reuniu na sede do Sistema OCB/CE para a discussão de novas pautas do cooperativismo cearense, além de rever outras. Estiveram presentes na reunião o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira; o vice-presidente, Frederico Joffily; José Aparecido dos Santos, superintendente; e do presidente da Unimed Ceará, Darival Bringel.
Na pauta da reunião novas discussões sobre maneiras de acompanhar de perto o andamento das cooperativas existentes e da adesão de novas para o Estado do Ceará. "Essa reunião da Diretoria é muito importante, pois é o momento em que colocamos nossas ideias e apresentamos como está o andamento dos cooperados, da gestão das cooperativas. A Diretoria discute ainda sobre balancete e dados econômicos das cooperativas", afirma José Aparecido dos Santos. (Assimp Sistema OCB/CE)
Cooperativas brasileiras esperam ser reconhecidas como ferramentas estratégicas de desenvolvimento socioeconômico
Brasília (27/10) – “Nossa expectativa em relação ao novo governo que a presidente reeleita Dilma Rousseff fará pelos próximos quatro anos é que o cooperativismo seja considerado, tanto por ela quanto por sua equipe, como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico alternativo e economicamente viável.” Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou sua análise sobre o resultado do segundo turno das eleições, ocorrido ontem (26/10).
A expectativa das cooperativas brasileiras, representadas pelo Sistema OCB, vem ao encontro do discurso da própria presidente reeleita, proferido quando soube do resultado das urnas. Segundo ela, seu próximo governo deve ser marcado pelo diálogo com os mais diversos setores da economia brasileira e pela união.
“Foi uma disputa muito acirrada. Ao longo de toda a apuração, foi possível ver que o Palácio do Planalto foi disputado voto a voto. Com o resultado apertado, Dilma deve ter em mente que quase metade do eleitorado deseja mudanças e ela precisará ficar atenta para atender aos seus anseios”, comenta Márcio Freitas.
ANÁLISE – A intenção da análise do segundo turno das eleições, feita pelo Sistema OCB, é subsidiar as lideranças cooperativistas com um leque de informações relevantes sobre o cenário político com o resultado final do processo eleitoral. (Clique aqui para ler o documento)
PROPOSTAS – Na última quarta-feira, o presidente do Sistema OCB, acompanhado pelo superintendente, Renato Nobile, entregou a Dilma Rousseff, em mãos, o documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018. A entrega ocorreu em Minas Gerais. O documento reúne as necessidades prementes, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.
“Neste breve encontro com a presidente, tivemos a oportunidade de reforçar a importância das cooperativas para a economia brasileira. Nós acreditamos que o reconhecimento do setor como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico deve começar por ela, presidente da República. Só assim as cooperativas poderão contribuir ainda mais com o crescimento da família brasileira”, avalia Márcio Freitas.
A ideia do Sistema OCB em apresentar um documento aos principais candidatos à Presidência da República nasceu em abril deste ano, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras, que foi prontamente encampada e apoiada pela Diretoria da entidade. Iniciou-se, então, o trabalho de coleta das demandas mais urgentes junto às Unidades Estaduais e diversos dirigentes do setor, compilando-as em seis macrotemas (leia abaixo).
As PROPOSTAS foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos, tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.
CONHEÇA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO
Iniciativa para prospecção de boas práticas no Brasil e no exterior conta com parceria do Banco Central
Brasília (27/10) – Uma comitiva brasileira, composta por integrantes do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil, do Sebrae, além de representantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, está na Europa, para conhecer as boas práticas do cooperativismo do Ramo Crédito, especificamente na França e na Holanda. O grupo integra a sexta etapa do Projeto de Prospecção de Boas Práticas Ramo Crédito, iniciado em setembro de 2012.
A intenção é ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional e, posteriormente, estabelecer uma proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de práticas exitosas no Brasil e no exterior.
“Temos a necessidade de inovar para acompanhar os desdobramentos que o setor vive e, assim, aproveitar o desenvolvimento global do cooperativismo. Essa missão tem a responsabilidade de encontrar meios para criar um centro de inteligência para o cooperativismo de crédito, que servirá de referência, garantindo mais qualidade de vida aos nossos cooperados”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
NA FRANÇA - Hoje, a missão prospectiva visitou o Credit Mutuel, banco cooperativo francês, que possui filiais espalhadas pelo país, reunindo 7,5 milhões de associados. O grupo foi recebido pelo responsável pelas relações institucionais e internacionais do banco, Gerard Leseul, que apresentou a história e organização da entidade.
À tarde, foi a vez de os brasileiros conhecerem o Banco Central da França e o seu papel de supervisão. Na oportunidade, o diretor de Relações Institucionais, Dominique Strauss-Kahn, apresentou os principais valores e princípios do cooperativismo francês, a estrutura do capital e o marco regulatório específico, reforçando o papel local das cooperativas e sua estrutura participativa. Em seguida, ressaltou as principais questões relacionadas à supervisão, como a avaliação de liquidez das instituições em cada nível regional.
PROJETO – A iniciativa do Sistema OCB faz parte do Projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental em Cooperativismo de Crédito. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre boas práticas no cooperativismo de crédito nacional e internacional e estabelecer proposta de aplicação destas experiências.
As etapas começaram em 2012 com visitas às cooperativas do Rio Grande do Sul, do Paraná, da Bahia e de Rondônia. No ano passado, grupo esteve no Canadá e na Espanha. Participam representantes do governo, Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda, dos Sistemas de crédito (Sicoob, Unicred, Sicredi, Confesol), das cooperativas e centrais não filiadas (Cecred e Credicoamo), Sebrae e de Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC).
Brasília (27/10) – A cidade de Santarém, no interior do estado do Pará, está sendo preparada para receber dois dos eventos mais importantes envolvendo cooperativas na região: é o Encontro de Lideranças do Cooperativismo Paraense, que está em sua nona edição, e o I Seminário Regional do Ramo Mineral. Os eventos estão sendo organizados pelo Sistema OCB/PA e serão realizados entre os dias 1º e 2 de dezembro.
"Fortaleza (24/10) – Representantes do Sistema OCB de toda a região Nordeste estão reunidos, em Maceió, dando continuidade à série de capacitações sobre o Sistema Zeus: uma das principais ferramentas de gestão e controle interno. A iniciativa é do Sistema OCB e tem como facilitadores os analistas, Jessé Guimarães e Tatiana Ciolin Fagundes.
Esta etapa do curso tem como objetivo contribuir com todas as áreas do Sistema OCB no que se refere à administração de materiais e serviços, além da gestão de contratos. De acordo com o Gerente de Monitoramento do Sistema OCB/CE, Rubenildo Melo, o curso tem grande importância para uma boa gestão gerando melhores resultados no serviço prestado às cooperativas.
“Esta sendo muito importante receber esta capacitação sobre o Sistema Zeus. Essa importância se dá porque o Zeus facilita todo o processo interno, tramitação de contratos, de serviços e na gestão de materiais. A ferramenta é muito maior do que o que estamos estudando nesses cinco dias de curso. Nesta etapa, estamos atentos a esses três pontos. A utilização do Sistema Zeus é de fundamental importância para termos agilidade e precisão junto nos procedimentos, o que facilita o controle das atividades meio, otimizando o nosso trabalho, cujo foco principal são cooperativas e cooperados”, disse o gerente de Monitoramento.
O Zeus oferece vários serviços e foi implantado em 2001 para unificar a gestão das unidades estaduais. É o principal instrumento utilizado pelas unidades para controle de processos, pagamentos e execução de orçamento. Além da Gerência de Monitoramento estão participando do curso os Técnicos de Monitoramento Emília Leite e Júnior Macêdo. (Assimp Sistema OCB/CE)
Florianópolis (24/10) – A capital de Santa Catarina – Florianópolis – sediará no dia 21 de novembro o I Seminário Contábil Tributário das Cooperativas catarinenses, promovido pelo Sistema Ocesc. As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de novembro pelo site www.ocesc.org.br na área Treinamentos, e as vagas são limitadas.
O Seminário será realizado no Hotel Torres da Cachoeira, na Cachoeira do Bom Jesus, em Florianópolis, das 8h às 17h30. O público alvo são controllers, contadores, coordenadores de área contábil e tributária, assessores jurídicos e gestores da área administrativa e financeira das cooperativas.
De acordo com a organizadora do evento, Denilse Coelho do Rosário, assessora contábil tributária da Ocesc, o objetivo do seminário é levar conhecimento institucional do Sistema OCB/SESCOOP/CNCOOP aos participantes e atualização sobre temas relacionados à área contábil e tributária, em um nível além do técnico vivenciado no dia-a-dia dos profissionais dessas áreas.
“Haverá exposição sobre novidades e situações polêmicas relacionadas ao conceito de insumos para fins de crédito de Pis/Cofins, a Lei 12.973/2014 e suas implicações na escrituração contábil e o tratamento tributário do ato cooperativo”, comenta.
Programação:
8h – Recepção e credenciamento
8h30 – Abertura
9h – 1ª Exposição
Apresentação Institucional Sistema OCB/SESCOOP/CNCOOP
Fabíola Nader Motta
10h – Coffee break
10h30 – 2ª Exposição
Pis e Cofins Conceitos de Insumos
Dr. Solon Sehn
12h – Intervalo para almoço
14h – 3ª Exposição
Lei 12.973/2014 - Linhas gerais e pontos polêmicos
Dr. Edmar Oliveira Andrade Filho
15h30 – Coffee Break
16h – 4ª Exposição
Tratamento Tributário do Ato Cooperativo
Dr. João Caetano Muzzi Filho
17h30 – Intervalo Livre
20h – Recepção jantar de encerramento
21h – Jantar de encerramento (mediante confirmação no ato da inscrição)
Taxa para participação:
R$ 100,00
Telefone para contato:
(48) 3878-8800
Documento foi entregue em mãos pelo presidente Márcio Lopes de Freitas
Brasília (23/10) – O documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018, foi entregue ontem pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em mãos, a Dilma Rousseff e a Aécio Neves, que disputam, no segundo turno, a principal cadeira do Executivo Federal. A entrega ocorreu em eventos distintos, no estado de Minas Gerais, e foi acompanhada pelo superintendente, Renato Nobile.
Para o presidente Márcio Freitas, a entrega das demandas do cooperativismo na reta final da campanha é muito significativa. “Temos a oportunidade de reforçar a importância das cooperativas para quem ocupar o posto de chefe-maior do estado brasileiro. As cooperativas acreditam que o reconhecimento do setor como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico deve começar pelo presidente do Brasil. Só assim as cooperativas poderão contribuir ainda mais com o crescimento da família brasileira”, avalia Márcio Freitas, citando que tanto Dilma quanto Aécio mostraram-se muito receptivos às demandas do setor.
A ideia do Sistema OCB em apresentar um documento aos principais candidatos à Presidência da República nasceu em abril deste ano, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras, que foi prontamente encampada e apoiada pela Diretoria. Iniciou-se, então, o trabalho de coleta das demandas mais urgentes junto às Unidades Estaduais e diversos dirigentes do setor, compilando-as em seis macrotemas (leia abaixo).
Ao longo de todo o período de campanha, o Sistema OCB manteve contato direto com as assessorias dos principais candidatos, a fim de entregar-lhes as propostas do cooperativismo.
PROPOSTAS – O documento reúne as necessidades prementes, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nos últimos anos, o cooperativismo tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do país e na construção de uma sociedade mais justa e com indicadores extremamente representativos.
“Precisamos aproveitar o momento para evidenciar o cooperativismo como uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil, tendo em vista seus inúmeros diferenciais. As cooperativas são empreendimentos sustentáveis, que valorizam a participação dos seus associados, a gestão democrática e o interesse pela comunidade”, comenta Márcio Freitas.
As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos, tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.
Além disso, o documento traz ainda uma série de dados e números sobre a importância econômica do cooperativismo, abordando suas dimensões social e econômica, nos âmbitos nacional e internacional.
- O modelo cooperativista já alcança mais de 1 bilhão de pessoas no mundo;
- Uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma cooperativa;
- Atualmente, as cooperativas estão presentes em mais de 100 países e geram mais de 100 milhões de empregos;
- O Brasil possuiu, hoje, mais de 6,8 mil cooperativas distribuídas em 13 ramos;
- O crescimento de cooperados nos 10 últimos foi de 87,9%, passando do patamar de 11,5 milhões de associados;
- As cooperativas brasileiras geram hoje cerca de 340 mil empregos formais, obtendo um crescimento de 83,2% nos últimos dez anos;
- O número de cooperados representa 5,7% da população brasileira, mas se somarmos as famílias dos cooperados, estima-se que o movimento, atualmente, agregue mais de 46 milhões ou 22,8% do total de brasileiros;
- Em 2013, as vendas das cooperativas alcançaram 143 países, sendo que os principais destinos são: China (15,4%), Estados Unidos (10,9%), Emirados Árabes (7,8%) e Países Baixos (6,5%);
- Das 27 unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas em 2013, tendo como principais exportadores, os estados: Paraná (31,4%), São Paulo (30,9%), Minas Gerais (10,1%) e Santa Catarina (7,8%).
CONHEÇA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO
Curitiba (23/10) – A aplicação do Código de Defesa do Consumidor nas operações com associados das cooperativas de crédito e, ainda, na alienação fiduciária de imóveis, é o tema que discutido no Fórum Jurídico, realizado ontem, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.
O evento contou com 50 participantes, entre advogados e assessores jurídicos das cooperativas paranaenses do Ramo Crédito. A assessora jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues, também prestigiou o Fórum.
"A realização de eventos desta natureza é sempre enriquecedora a todos que participam. Este, em especial, permitiu não só o compartilhamento de conhecimentos entre os participantes, mas a interação com expoentes do Poder Judiciário, na busca pela melhor compreensão do modelo cooperativo", comenta a Assessora.
FATURAMENTO - Na abertura, o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, destacou que o cooperativismo paranaense deve atingir este ano mais de R$ 50 bilhões em faturamento, valor superior ao orçamento de muitos estados brasileiros. Ainda de acordo com ele, as cooperativas paranaenses possuem aproximadamente um milhão de cooperados, sendo que a maioria deles é vinculada às cooperativas de crédito.
“O Ramo Crédito é a forma mais simples das pessoas comuns se integrarem ao cooperativismo e terem acesso aos benefícios proporcionados pelo setor, devido à legislação atual que possibilita a livre admissão nas cooperativas de crédito”, ressaltou.
PALESTRA – Após a saudação de Ricken, o evento prosseguiu com a palestra ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná Jurandyr Souza Júnior. Ele lembrou que, ao contrário de outros segmentos, o cooperativismo é normatizado por uma legislação própria, a Lei nº 5.764/71.
“É um marco para o cooperativismo. As cooperativas possuem uma legislação específica, que não fica vagando no mundo jurídico formado por tantas normas que existem no Brasil. Mas não podemos esquecer que a Lei que trata do cooperativismo deve conviver com normas afetas a outras áreas, como a penal, tributária, ao Código Civil, entre outras”, frisou.
Ainda segundo o desembargador, há ainda muito desconhecimento sobre a legislação que trata do setor e as especificidades do cooperativismo, o que se reflete em muitas decisões judiciais. Depois, ele fez reflexões sobre como o Código de Defesa do Consumidor define o consumidor, o fornecedor e as relações de consumo e como esses conceitos podem ser aplicados nas atividades exercidas pelas cooperativas. O desembargador apresentou ainda casos práticos relacionados ao tema.
CONTINUIDADE – O Fórum Jurídico também contou com a participação do desembargador jubilado Lineu Peinado, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e do advogado Marco Aurélio Bellato Kaluf, que possui grande atuação no cooperativismo. (Com informações do Sistema Ocepar)