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Sistema de Desempenho já está disponível para coops

Brasília (8/6/21) - Você sabia que as cooperativas podem avaliar seu desempenho e fazer um benchmarking no segmento em que opera sem sair do lugar? Isso é possível, sim. Basta acessar o Sistema de Desempenho, uma ferramenta que permite gerar informações econômico-financeiras, sociais e ambientais, com acesso a um painel de gestão para analisar resultados e tomar decisões com mais certeza.

Com a ferramenta, as cooperativas poderão, por exemplo, identificar a necessidade de adequação econômica-financeira, o ambiente interno da cooperativa, realizar comparações dos resultados da sua coop com outras coops de mesma atividade econômica ou com empresas de mercado do mesmo segmento, entre outras possibilidades.

“Esses são só alguns dos exemplos do que as cooperativas podem encontrar ao utilizar essa ferramenta. Vale destacar que o nosso principal objetivo é oferecer a possibilidade de elas melhorarem os seus processos, garantindo, assim, um crescimento sustentável”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

 

DIAGNÓSTICOS

A ferramenta faz parte de um conjunto de diagnósticos organizacionais: o de Identidade: com foco na legislação específica e integridade dos valores cooperativistas; o de Governança: que faz um raio X da autogestão, direção, estratégia e interesse dos cooperados; e, por fim, o de Gestão: destinado ao aperfeiçoamento das lideranças e dos processos organizacionais.

Juntos, esses três diagnósticos de processos, aliados ao diagnóstico de Desempenho da cooperativa possibilitam identificar o estágio de evolução da gestão da cooperativa no momento da avaliação, proporcionando uma visão aprofundada dos seus processos e dos seus resultados, visando identificar as necessidades e o direcionamento a ser seguido pela cooperativa no aprimoramento de seus processos.

 

COMO USAR

Contar com esse valioso apoio é muito fácil. A ferramenta que já está disponível é bem intuitiva. Para começar, acesse aqui e realize seu cadastro. A unidade estadual do Sistema OCB vai validar a solicitação e a própria cooperativa vai poder inscrever outros usuários. Além disso, a coop poderá contar com o apoio da Unidade para tirar dúvidas sobre o uso da plataforma e para ter um acompanhamento sistêmico na elaboração de planos de melhoria.

OCB se torna parceira de cooperativa indiana



Brasília (8/6/21) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da cooperativa Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IFFCO), U S Awasthi, assinaram nesta terça-feira (8/6), um memorando de entendimento, que facilitará as parcerias comerciais entre a IFFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras. A reunião contou com a participação de representantes do cooperativismo agro, além de dirigentes da IFFCO.

O documento assinado prevê o intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre cooperativas do Brasil e da Índia. A ideia é que OCB e IFFCO trabalhem em conjunto para fomentar o comércio entre cooperativas dos dois países, facilitando o acesso de cooperativas brasileiras ao mercado indiano e de cooperativas indianas no mercado brasileiro.

Na ocasião, a delegação indiana apresentou seu novo produto recentemente patenteado, o fertilizante à base de nanoureia, produto orgânico e de absorção sustentável. A cooperativa tem interesse em comercializar o produto inovador com cooperativas brasileiras, implementando um projeto de intercooperação entre cooperativas dos dois países.

 

MAIOR DO MUNDO

A Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited, ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos é a maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo. A Federação conta com aproximadamente 36 mil cooperativas primárias, estabelecidas nas comarcas indianas. A cooperativa está listada entre as 50 maiores empresas indianas, com faturamento de US$ 32 bilhões em 2019.

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Coops têm vocação para ampliar conectividade no campo

Brasília (8/6/21) – Élio, Ivone e Lucas Polo viram suas vidas serem transformadas em abril deste ano. Eles foram a primeira família do interior de Passo Fundo (RS) a receber conexão de internet fibra ótica fornecida pela Coprel Telecom em parceira com a prefeitura do município por meio do projeto Campo Conectado.

“Ficamos muito felizes! Era algo que exigíamos há muito tempo”, afirma Élio. Segundo Ivone, “ter internet de boa qualidade em casa é muito importante. Estamos sempre precisando. Agrega muito”. Já Lucas, de 13 anos, não esconde o entusiasmo: “Ficou tudo melhor, desde assistir TV até jogar e estudar”, afirma.

A família reside na comunidade de Nossa Senhora das Graças, no Distrito de Capinzal, interior de Passo Fundo. Da residência até o ponto de distribuição de internet montado pela Coprel no Bairro de Santa Marta, são mais de 9 quilômetros de estrutura de fibra construída.

Esse, no entanto, é só o começo. O projeto Campo Conectado prevê a construção de 221 quilômetros de rede de fibra ótica para atender 1.127 famílias de 18 localidades do interior de Passo Fundo ainda no primeiro semestre de 2021. E esse é também, apenas um dos projetos de conectividade da Coprel Telecom.

Braço da Coprel Geração que, por sua vez, faz parte da Coprel Energia, a empresa de telecom aguarda com ansiedade a aprovação no Senado e a promulgação do Projeto de Lei 8824/2017, que permite a prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas, de autoria do deputado e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair de Melo (PP-ES).

“É uma medida importante para nós porque poderemos atuar direto como cooperativa, reduzindo custos e com mais acesso a linhas de financiamento apoiadas pelo governo para a prestação do serviço em áreas rurais ou localidades distantes e sem conectividade”, explica Luís Fernando Volpato, facilitador da Coprel Telecom.

Atualmente, para poder prestar o serviço, a Coprel Telecom é uma empresa limitada controlada pela Coprel Geração. “Isso encarece os custos para o cooperados que acabam sofrendo dupla tributação. Com a aprovação do PL, além de podermos atender dentro da nossa vocação natural, que é a do cooperativismo, também podemos investir em projetos de intercooperação com outros ramos como o do agro, por exemplo”, acrescenta Volpato.

No momento, a Coprel Telecom oferece serviços de conectividade para 35 municípios do Rio Grande do Sul, com cerca de 32 mil conexões urbanas e rurais. Dos 56 mil cooperados, 9.500 são atendidos. Para viabilizar a prestação do serviço, são utilizados recursos das sobras do exercício anterior da Coprel Geração. A empresa participa com 50% do orçamento e os cooperados com o restante.

“É importante salientar que criamos a Coprel Telecom em função da pressão dos próprios cooperados que pediam e precisavam do acesso à Internet. Nosso primeiro projeto foi feito em 2010. Inicialmente atendíamos as áreas rurais com antenas de radiofrequência. Em 2016 começamos a levar fibra ótica, oferecendo também os serviços de telefonia e TV à cabo”, destaca Volpato.

 

Potencial

A quantidade de usuários e serviços online tem aumentado significativamente no Brasil. Apesar desse avanço, ainda persistem muitos espaços vazios de conectividade nas áreas rurais. De acordo com o último Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, mais de 70% das propriedades localizadas no campo não possuem conectividade.

Na prática, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em mais de 3,64 milhões de propriedades rurais não há internet nem mesmo para atividades básicas de comunicação, acesso à educação e ao entretenimento. “Não há conexão nem mesmo para a emissão de uma simples nota fiscal”, exemplifica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Já segundo dados da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), existem cerca de 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica ativas no Brasil e todas elas possuem potencial para oferecer o serviço de acesso à internet aos seus cooperados.

Atualmente, apenas oito cooperativas, todas concentradas na região Sul do país, já oferecem esse serviço por meio de empresas limitadas formadas especificamente para esse fim. Para Evair de Melo, a aprovação do PL facilitará e ampliará esse número rapidamente.

“As cooperativas possuem capilaridade para identificar as necessidades dos produtores rurais cooperados, somado ao fato de que, por não haver lucro e sim sobras que podem ser reinvestidas para a melhoria e ampliação dos produtos e serviços ofertados, o modelo é ideal para levar internet a locais onde não há interesse econômico por parte das grandes empresas”, afirma. 

“Com essa medida e a possibilidade aprovada recentemente de utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), na forma de linhas de crédito, investimentos diretos em estatais ou como garantia para projetos do setor, vamos conseguir levar tecnologias para o desenvolvimento da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas rurais onde as cooperativas já estão presentes, ressalta Freitas.

Zé Silva defende maior previsibilidade no crédito rural

Brasília (2/6/21) – O deputado Zé Silva (MG), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu, nesta quarta-feira (2), maior previsibilidade das políticas públicas que envolvem o crédito rural, bem como a ampliação de investimentos para garantir uma assistência técnica e extensão rural efetiva e de qualidade. O parlamentar participou de audiência pública virtual realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR) para debater o Plano Safra 2021/2022.

“Observamos vários avanços importantes, mas ainda temos uma praga muito forte no agro brasileiro que é a falta de planejamento, a falta de previsibilidade das regras que os produtores devem seguir para ter acesso ao crédito rural. A terra já está praticamente pronta para o plantio e ainda não conhecemos os detalhes do Plano Safra 2021/2022. Esse é um problema de Estado que se arrasta há décadas e que precisamos resolver”, afirmou.

Para Zé Silva, o planejamento deveria ser feito considerando um prazo maior, de cinco anos, por exemplo, com atualização anual. “Dessa forma teríamos maior previsibilidade das regras, o que garantiria também, maior segurança jurídica para os investidores”, acrescentou.

O deputado também destacou que considera “jogar dinheiro fora o plantio sem assistência técnica e extensão rural”. Segundo ele, o governo precisa colocar mais recursos na área, uma vez que a grande maioria dos estabelecimentos agropecuários do país não dispõe desse serviço. “Está provado que com a assistência técnica a produção por hectare/ano aumenta em quatro vezes o seu valor bruto. Não há como ignorar, portanto, a necessidade de maior investimento na área, o que infelizmente não tem ocorrido”, disse.

João Prieto, coordenador do ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou da audiência como um dos expositores e também defendeu a relevância do crédito rural. “Nossas propostas visam a manutenção da arquitetura de crédito existente atualmente e que as linhas destinadas a investimentos sejam priorizadas, uma vez que elas garantem melhorias tanto para os produtores como para as comunidades onde eles estão inseridos. Também defendemos um orçamento robusto para a questão do seguro rural”, destacou.

A solicitação da audiência foi feita pelo deputado José Mário Schreiner (GO) que também é membro da Frencoop e presidiu a reunião. “Estamos atrasados na discussão do Plano Safra em função dos vários vetos que tiveram que ser discutidos nos últimos dias. Os recursos são poucos, então algumas medidas precisam ser priorizadas, como linhas de custeio e investimento, seguro rural e armazenagem da produção nas propriedades”, afirmou.

Além de João Prieto, também participaram da audiência representantes do Ministério da Agricultura (Mapa), do Banco Central, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

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OCB debate propostas ao Plano Safra

Brasília (2/6/21) – A OCB defendeu a necessidade da manutenção das linhas de crédito destinadas ao financiamento da agricultura brasileira durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (2/6), pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, e que debateu o Plano Safra 2021/22.

Além de parlamentares, o evento também contou com a participação do diretor do Departamento de Crédito e Informação do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz; do chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro, do Banco Central, Cláudio Filgueiras; do subsecretário de Gestão Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional, Adriano de Paula; e do coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, João Prieto.

Bruno Lucchi, diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Antonio Galvan, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja; Rafael Baldi, diretor para Assuntos de Crédito Rural da Federação Brasileira de Bancos; e, Décio Sieb, assessor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, também estiveram presentes.

O representante da OCB apresentou as propostas do cooperativismo para o Plano Safra e destacou que foram construídas com o apoio das próprias coops agro e de crédito. Segundo ele, basicamente, essas propostas foram divididas em três grupos, visando a manutenção e aprimoramento do cenário de crédito rural vigente. São eles:

 

  • Grupo I (fontes de recursos): exigibilidade sobre depósitos à vista, poupança rural e letra de crédito do agronegócio (LCA);
  • Grupo II: dotações orçamentárias das linhas de crédito, limites e contratação e taxas de juros;
  • Grupo III: Demais solicitações e ajustes em normas operacionais.

 

Quer saber como foi a audiência pública? Clique aqui.

Divulgada lista dos trabalhos do 6º EBPC

Brasília (1º/6/21) – O 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) acaba de divulgar o resultado das avaliações dos trabalhos submetidos. Ao todo, foram aprovados 82 estudos, sendo 69 artigos completos e 13 resumos expandidos. O GT de Governança, Gestão e Inovação foi mais uma vez o destaque, com 24 trabalhos aprovados, seguidos de Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais (20), Identidade e Cenário Jurídico (16), Educação e Aprendizagem (11) e Capital, Finanças e Desempenho (11).

Confira, aqui, a lista completa de aprovados. Os autores contemplados devem aguardar o contato da organização do evento – a ser feito por email – para que realizem a inscrição gratuitamente.

A 6ª edição do EBPC será entre os dias 2 e 6 de agosto, em Brasília, mas com transmissão online e ao vivo. O tema deste ano é Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.

 

PARCERIA

Neste ano, o evento ocorre em parceria com o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), de forma conjunta e simultânea. A ideia é aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas ao campo e a todos os ramos do cooperativismo brasileiro. Para se inscrever, basta acessar: www.even3.com.br/soberebpc2021.

 

OPORTUNIDADE DUPLA

Os trabalhos aceitos no EBPC também podem concorrer ao Prêmio ABDE-BID de Artigos Edição 2021, na categoria 3 - Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, com premiações de até R$ 8 mil.

O concurso é promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio do Sistema OCB, e a finalidade é estimular a reflexão acerca dos desafios do desenvolvimento, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos.

Podem participar artigos aprovados em qualquer um dos 5 GTs do EBPC que investiguem o cooperativismo e as cooperativas de crédito. Os prêmios serão de 8 mil reais para o primeiro colocado e R$ 4 mil para o segundo colocado.

As inscrições para participar do Prêmio ABDE-BID vão até 04 de julho. Para conferir o edital completo do Prêmio ABDE-BID, basta acessar: https://abde.org.br/premio-abde

Entidades entregam primeira doação do Agro Fraterno

Brasília (1º/6/21) – O Sistema CNA/Senar, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as entidades do Instituto Pensar Agro (IPA) começaram, na terça (1º/6), as ações do programa Agro Fraterno com a primeira doação de cestas de alimentos a famílias carentes dos municípios goianos de Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto. Também foi lançado o site do programa (www.agrofraterno.com.br), onde produtores, entidades e empresas poderão fazer os registros das doações.

O evento aconteceu em Luziânia, com a presença dos ministros João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura); dos presidentes do Sistema CNA, João Martins, do IPA, Nilson Leitão; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, que esteve representando a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado; do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara; da gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella; do prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, além de parlamentares, representantes de federações, de sindicatos rurais e autoridades estaduais e municipais.

No início da cerimônia, João Martins, que participou de forma virtual, afirmou que "o produtor rural brasileiro mostra mais uma vez sua responsabilidade com o Brasil e com seu povo. Neste momento de dificuldade que o mundo atravessa, o produtor continua a produzir alimentos para abastecer os brasileiros e mais de 1 bilhão de pessoas em quase 200 países. Mas dezenas de milhões de brasileiros estão passando fome no celeiro do mundo. Isso é inaceitável. Por isso estamos aqui”.

"Hoje a CNA e os produtores rurais começam a distribuir cestas para abastecer a população que perdeu a capacidade de adquirir o seu alimento. É a prova de nosso compromisso de reduzir a falta de alimento nas mesas dos brasileiros. A CNA e os produtores rurais sob liderança da ministra Tereza Cristina assumem a responsabilidade de também promover a distribuição aos mais necessitados. Esse é o nosso sentimento de responsabilidade e o nosso compromisso”, concluiu o presidente da CNA.

 

APOIO

O Agro Fraterno é um movimento apoiado pela ministra Tereza Cristina e liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB e pelas entidades do IPA que se reuniram em uma corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia da Covid.

“O Agro Fraterno será o maior programa de entregas de cestas do Brasil. Vamos trabalhar para que façamos a entrega de 2 milhões de cestas apenas para começar,” disse a ministra Tereza Cristina. “Esse é meu desafio aqui hoje, vamos trabalhar com todos os municípios do Brasil. Com cada um ajudando, colaborando, nós poderemos diminuir o sofrimento das pessoas que passam fome do nosso País, que é tão rico e celeiro do mundo. Vamos todos juntos fazer do Agro Fraterno um grande movimento para aliviar o sofrimento dessas pessoas vulneráveis que vivem esse momento tão difícil”.

 

UNIÃO

João Roma, ministro da Cidadania, reforçou a importância da união para levar alimento às populações mais vulneráveis e destacou a liderança do presidente da CNA, João Martins, para transformar a vida e ajudar o brasileiro a superar o momento de dificuldades.

“Esse é o momento da união das várias facetas do nosso Brasil, onde a capacidade de solidariedade de cada de nós tem que aflorar. A somatória de esforços é fundamental se quisermos estender a mão para a população em vulnerabilidade”, afirmou o ministro.

 

Programa – O Agro Fraterno é voltado para a participação de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor, que podem fazer a adesão de forma voluntária. As doações são livres e podem ser feitas tanto com cestas de alimentos, recursos ou alimentos, de acordo com a opção dos doadores. O critério para receber a cesta segue os quesitos sociais do Ministério da Cidadania.

O doador poderá registrar sua doação. Basta entrar no site e fazer seu cadastro. Além das informações, o doador poderá colocar fotos, vídeos, matérias ou outros materiais que julgar importante para comprovar a doação. (Fonte: CNA)

 

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Somos Líderes tem mais de 1700 inscritos

Brasília (31/5/21) – O Somos Líderes divulgou nesta segunda-feira, dia 31/5, o resultado do período de inscrições da sua segunda edição. Ao todo, o programa recebeu 1707 inscrições de todas as regiões do Brasil, entre empregados de cooperativas e cooperados.

O período de inscrições foi um sucesso e, entre as mais de 1700 pessoas interessadas, o número de mulheres se mostrou superior ao de homens nesta edição. As inscrições foram compostas por 60,3% de mulheres e 39,7% de homens. Já na faixa etária dos candidatos, as idades predominantes foram entre 26 e 33 anos.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os números expressivos de inscrições mostram a vontade da juventude cooperativista em fazer mais por todo o país. “O jovem que já faz parte do nosso movimento tem naturalmente um propósito forte. Ele acredita em um modelo de negócio que tem um poder transformador, que é pautado no trabalho conjunto e que hoje tem um papel essencial no desenvolvimento do Brasil. A nossa juventude sabe bem que o cooperativismo pode crescer ainda mais e potencializar essa contribuição. E para isso, é fundamental contar com lideranças inovadoras, conscientes da sua função e que sejam também inspiradoras. Tenho certeza de que a segunda edição do Somos Líderes vai formar um time exatamente assim”, destacou.

 

SOBRE AS INSCRIÇÕES

As regiões com o maior número de inscrições foram Sudeste, com 914 inscritos, Sul, com 355 inscritos, e Centro-Oeste, com 192 inscritos. Minas Gerais foi o estado de maior destaque, contando com o interesse de 672 pessoas, sendo Belo Horizonte responsável por 5,8% das inscrições do programa. O Rio Grande do Sul ficou com o segundo lugar, destacando-se pelas 33 inscrições em Porto Alegre.

Dentre os sete ramos do cooperativismo, o Crédito foi o ramo com mais inscrições, representando 63,2% dos inscritos, ficando à frente do Ramo Saúde, com 17,6%, do Ramo Agropecuário, com 10,4%, e do Ramo de Trabalho, Produção de Bens e Serviços, com 5,5%.

Além disso, o programa também recebeu 17 inscrições de pessoas com deficiência, que terão uma jornada de aprendizagem acessível e inclusiva.

Agora, os inscritos seguem para a segunda etapa do Somos Líderes: as trilhas de vídeos online, que terão início no dia 1º de junho, terça-feira, e serão encerradas no dia 13/06. Ao todo, serão três trilhas que abordarão pontos importantes do modelo cooperativista para que os inscritos se desenvolvam e aprendam um pouco mais sobre esse universo incrível.

 

MARQUE NA AGENDA

1º/6 - Início da trilha de vídeos (Etapa 2)

13/6 - Encerramento da trilha de vídeos

15/6 - Início das lives (Etapa 3)

24/6 - Início do envio da documentação comprobatória

6/7 - Encerramento das lives

24/7 - Encerramento do envio da documentação comprobatória

5/8 - Divulgação dos 70 jovens aprovados

12/8 - Início dos módulos da formação de liderança (Etapa 4)

13/10 - Encerramento dos módulos da formação de liderança

26/10 - Encerramento do programa Somos Líderes - virtual ou presencial em Brasília/DF* (Etapa 5)

 

*A depender das condições sanitárias.

 

Somos Líderes

Em 2019, o Sescoop reforçou o seu compromisso em contribuir com a renovação do sistema cooperativista nacional, apresentando um projeto voltado especificamente para a formação de novos líderes coop. Assim nasceu o Somos Líderes: um programa feito para jovens que acreditam no futuro do cooperativismo, e que tem como principal objetivo investir na formação e no desenvolvimento de uma geração que vai levar esse modelo de negócios ainda mais longe.

Dar voz à juventude coop é um dos principais objetivos do Somos Líderes. O Sescoop acredita que preparar jovens para estarem à frente das cooperativas e serem, ao mesmo tempo, uma voz atuante na sociedade, vai contribuir diretamente para a continuidade da prática cooperativista e consequentemente fomentar o seu enorme poder de transformação.

                                                                                    
Sobre o Sescoop

Nosso negócio é pensar hoje no futuro do cooperativismo. Há mais de 20 anos, o Sescoop acompanha de perto as cooperativas brasileiras para oferecer soluções que promovam o desenvolvimento humano e a sustentabilidade do negócio. Estamos presentes em todos os cantos do país, com um apoio especializado para as cooperativas.

A cada empreendimento, uma realidade e uma estratégia diferentes, sempre baseadas em um processo que fomente a autogestão e a cultura cooperativista. Integrante do Sistema S, o Sescoop faz parte do Sistema OCB, que também conta com outras duas instituições que trabalham juntas pelo desenvolvimento do cooperativismo brasileiro, a OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras e a CNCoop - Confederação Nacional das Cooperativas. E você pode saber mais em https://somoscooperativismo.coop.br.

Coop nas ondas do rádio

RECIFE, 01/06/2021 - Iniciando o mês mais festivo do Nordeste Brasileiro, o cooperativismo pernambucano traz uma novidade: estreou nesta terça-feira, 1/6, o programa de rádio Minuto Cooperativo. É mais uma plataforma e mais uma iniciativa para divulgar que SomosCoop. A ação tem apoio do Sistema OCB, e o programa será veiculado na Rádio Jornal, de segunda a sexta-feira, às 8h30, abrangendo as regiões de Caruaru, Garanhuns, Limoeiro, Pesqueira e Petrolina. O projeto prevê, ainda, patrocínio ao programa Primeira Página, de Gilberto Freire, na Rádio Jornal Recife com transmissão em rede.

“Esta é uma iniciativa pioneira do cooperativismo pernambucano, que falará com a sociedade através de uma rede de rádios, neste primeiro momento, pelo Sistema Jornal do Commercio. Com isso, buscamos a divulgação do cooperativismo como uma forma de resposta aos momentos difíceis da pandemia. É também um convite amoroso à sociedade para que se engaje neste movimento”, afirmou Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sistema OCB/PE. O trabalho realizado deverá trazer resultados positivos. “Há uma expectativa nossa de uma boa adesão no sentido de fortalecer as cooperativas existentes e o engajamento na formação de novas cooperativas, em especial nas periferias das grandes cidades”, concluiu o dirigente.

A iniciativa busca também atuar para fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo. Nesse sentido, a escolha por um programa de rádio considerou o grande alcance dessa mídia e a agilidade no processo de produção e transmissão das informações. Respeitando o distanciamento, as entrevistas serão realizadas por telefone e as gravações dos spots feitas diretamente pelas rádios. Acompanhe as transmissões nas frequências: AM 1080 (Caruaru), AM 1210 (Garanhuns), AM 660 (Limoeiro) FM 90.9 (Pesqueira) e FM 90.5 (Petrolina).

E você? Também está divulgando seu orgulho em ser coop? Conta pra gente!

Workshop do Ramo Transporte é nesta terça

Brasília (31/5/21) – A OCB realiza nesta terça-feira um workshop direcionado às cooperativas do Ramo Transporte. Entre os objetivos do evento está o estímulo ao uso da versão digital do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) pelas cooperativas e seus cooperados.

O evento contará com a participação do gerente executivo na Superintendência de Transporte Rodoviário de Cargas e Multimodal, da ANTT, Marcelo Prado, que falará sobre o cenário atual do setor, bem como seus gargalos, avanços, ações prioritárias e inovação no setor. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente técnica e econômica da OCB, Clara Maffia, também estão confirmados.

O analista técnico e econômico, Tiago Freitas, falará sobre o que está sendo feito pela OCB em prol do desenvolvimento das cooperativas de transporte de cargas e também sobre as razões para a utilização do RNTRC digital.

OCB avança em reuniões com parceiros internacionais

Brasília (27/5/21) – Desde o início da pandemia, a OCB tem avançado na cooperação com organizações pares em diversos países. Também ampliamos a participação do cooperativismo brasileiro nos 13 organismos internacionais de que a OCB é membro ativo. Somente neste ano, foram organizadas reuniões com parceiros de cooperativismo em 12 países para tratar de cooperação técnica e acadêmica e de promoção comercial.

REINO UNIDO - Avançando nas tratativas internacionais, o representante do Brasil no Conselho de Administração da ACI, Onofre Filho, presidente do Sistema OCB/MT, participou de reunião com a Reitora da Faculdade do Cooperativismo do Reino Unido, Cilla Ross. A entidade britânica fundada em 1919 é a instituição de ensino cooperativista mais antiga do mundo ainda em funcionamento. A Faculdade, que é herdeira do Movimento de Rochdale, é referência internacional na formação de lideranças e gestores de cooperativas. A reunião com a OCB tratou de oportunidades de cooperação com as entidades de ensino do cooperativismo no Brasil.

QUÊNIA: O intercâmbio acadêmico foi o foco também da conversa com a professora Esther Gisheru, vice-reitora da Universidade Cooperativa do Quênia, maior centro de formação em cooperativismo do Continente Africano. Esther manifestou interesse em trabalhar em conjunto com a OCB para a formação de uma plataforma de cooperação global para a promoção da educação em cooperativismo.

NEPAL: Uma reunião bilateral foi realizada com a vice-presidente da Confederação Nacional de Cooperativas do Nepal, Om Devi Malla, que também representa o país asiático no Conselho de Administração da ACI. Foram discutidas oportunidades de cooperação técnica entre cooperativas dois países.

O Nepal possui um robusto movimento cooperativista, com grande participação econômica nos setores agropecuário e de crédito. O país também se destaca na participação feminina nas cooperativas, assim como nas lideranças dos empreendimentos cooperativistas. Segundo dados da Confederação Nacional, 62% dos membros das cooperativas do país são mulheres.

CANADÁ: Um intercâmbio virtual também foi realizado com a Universidade de Santa Maria, no Canadá. O Centro de Pesquisa em Cooperativismo da universidade é considerado uma das mais avançadas entidades de formação corporativa voltada ao cooperativismo. Em conversa com as professoras Sonja Novkovic, que preside o Comitê de Pesquisa da ACI, e Karen Meiner, que coordena o Centro de Pesquisa, foram discutidas oportunidades de cooperação para a realização de cursos de formação executiva de lideranças cooperativistas.

ARGENTINA: Por fim, também foi realizado um encontro com o Presidente do Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social da Argentina, Alexandre Roig. O INAES é a estrutura governamental de fomento ao cooperativismo no país vizinho. A reunião, que contou com a participação do Secretário Nacional de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Schwanke, e do Diretor de Cooperativismo e Acesso a Mercados do MAPA, Márcio Madalena, tratou da cooperação entre Brasil e Argentina na Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul.

A RECM é um organismo internacional ligado ao Mercosul, que visa promover a integração dos movimentos cooperativistas dos países do Cone Sul. A OCB é membro-fundadora da entidade, que está em funcionamento desde o ano de 2001. Durante o encontro institucional, foram debatidos o planejamento de atividades e a cooperação comercial entre as cooperativas dos dois países.

 

ATUAÇÃO LÁ FORA

Há 32 anos, a OCB representa o cooperativismo brasileiro além das fronteiras nacionais. A Organização tem participado ativamente dos principais organismos internacionais voltados para a integração global do movimento cooperativista. O foco da atuação internacional está na representação dos interesses das cooperativas brasileiras, promovendo a intercooperação e facilitando o acesso dos produtos e serviços do cooperativismo nacional ao mercado internacional.

Senado aprova PL sobre prorrogação de estágios

Brasília (27/5/21) – O Senado aprovou nesta quarta-feira (26/5) o PL 4014/2020, que possibilita a prorrogação dos contratos de estágio já iniciados, que estejam em andamento ou em conclusão durante a calamidade pública decorrente da pandemia de coronavírus (covid-19).

O projeto define que, quando obrigatórios, os estágios poderão ser prorrogados pelo tempo necessário à sua conclusão, podendo ser acrescido o tempo em que o estágio esteve suspenso, caso tenha havido suspensão temporária do trabalho, das atividades acadêmicas ou se, por qualquer outra razão, tenha havido impedimento ou atraso no cumprimento de créditos ou requisitos curriculares.

Além disso, quando não obrigatórios, poderão ser prorrogados por até seis meses, em se tratando de contratos cujo termo final coincide com a conclusão original do curso que tenha sido postergada pelo mesmo prazo e em caso de atraso ou impedimento no acesso, na oferta e no cumprimento de créditos de disciplinas e atividades complementares.

O projeto é de autoria dos senadores Mara Gabrilli (SP), diretora da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Rodrigo Cunha (AL). A relatoria é de Izalci Lucas (DF), que também integra à Frente. O texto segue, agora, para a análise da Câmara dos Deputados. 

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Lupion comemora aprovação de PL que autoriza coops de telecom

Brasília (27/5/21) – O deputado Pedro Lupion (PR) comemorou nesta quarta-feira (26) a aprovação do relatório de sua autoria ao Projeto de Lei (PL) 8.824/2017, que assegura às cooperativas autorização para que elas possam prestar serviços de telecomunicação, ampliando a cobertura de internet principalmente em zonas rurais ou localidades em que não há interesse econômico por parte das grandes empresas. O relatório foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara e o projeto segue agora para apreciação no Senado, se não houver recurso.

“A aprovação dessa medida é necessária, uma vez que a legislação atual não é clara e aponta falta de segurança jurídica para a prestação do serviço por parte das cooperativas no país. O objetivo da proposta é que, efetivamente, as cooperativas possam operar também no setor de telecomunicações, e assim, baratear os preços, dar mais eficiência e apresentar novas opções para o mercado”, afirmou Lupion, que também é membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).  

O parlamentar destacou também a atuação conjunta realizada para dar andamento a proposta. “Junto à Frencoop, OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) e outros parceiros, trabalhamos para fortalecer o cooperativismo, setor tão importante para gerar oportunidade e renda no meu estado do Paraná e no Brasil”.

O projeto de autoria do deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, foi elogiado pelas principais lideranças presentes na reunião da CCJC. Pompeu de Mattos (PDT-RS), ressaltou a importância das cooperativas. “Elas são fundamentais para a vida econômica e social no meu estado e em todo o Brasil. Impossível imaginar o que seria o país hoje sem as cooperativas. Sua pluralidade não pode ser ignorada e, portanto, apoiamos leis e propostas que contribuam ainda mais para o seu desenvolvimento”.

As deputadas EriKa Kokay (DF) e Gleise Hoffmann (PR), bem como o deputado Rui Falcão (SP), fizeram questão de declarar abertamente o voto favorável ao projeto e destacar a concepção do modelo de negócio cooperativista. “Ele parte de uma filosofia igualitária, de justiça e democrática que é fundamental ser estimulada”, afirmou Erika Kokay.

Para o deputado Evair de Melo, o projeto é relevante porque “as atuais concessões, permissões e autorizações não se mostram eficazes em promover o acesso, a qualidade e a competitividade fundamentais para o ingresso digital das comunidades rurais ou as em regiões de difícil acesso”.

Ele lembrou ainda que as cooperativas possuem capilaridade para identificar as necessidades de seus cooperados. “Além disso, por não haver lucro e sim sobras que podem ser reinvestidas para a melhoria e ampliação dos produtos e serviços ofertados, o modelo é ideal para levar internet a locais onde não há interesse econômico por parte das grandes empresas”.

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Últimos dias de inscrição para o Somos Líderes

Brasília (28/04/2021) – Se você é um jovem coop, e tem entre 21 e 35 anos, chegou a sua chance de se tornar um futuro líder do cooperativismo. Imagina ter a oportunidade de fazer a diferença, levar o nosso modelo de negócios ainda mais longe e ajudar a construir um Brasil melhor. Gostou da ideia?! Então corre, porque as inscrições para participar do Somos Líderes, programa do Sescoop para formar novas lideranças cooperativistas, vão até o domingo, 30 de maio.

Serão selecionados 70 jovens para participar desta segunda edição do programa, e para concorrer a uma das vagas você tem que ser um cooperado ou trabalhar em uma cooperativa há pelo menos um ano, e ter também curso superior completo ou estar no último período do curso. No processo de seleção, você passará por cinco fases com muito conteúdo interessante sobre cooperativismo, liderança e desafios da atualidade e do futuro também. Essas mesmas temáticas também serão vistas durante o programa com ainda mais detalhes, junto com outros pontos importantes para a formação de líderes engajados, que sabem bem como inspirar outras pessoas, inovadores e conscientes do seu papel dentro da cooperativa e na sociedade.

Pra te deixar com mais vontade de participar, a gente compartilha aqui depoimentos de jovens da primeira turma do Somos Líderes e que já estão por aí, nas nossas cooperativas e na sociedade, mostrando o quanto vale a pena fazer parte do nosso movimento. Dá só uma olhadinha.


“Depois do Somos Líderes, fui eleita para compor o conselho administrativo da cooperativa Cooates, fortalecendo a participação das mulheres nos conselhos da cooperativa.”

Alessandra Cristina de Lima Soares
Cooates – PE


“Me encontro muito mais consciente do meu fazer político, tanto como eleitor, como cidadão que necessita procurar espaços onde possamos exercer nossos direitos de lutar por uma governança justa e por uma democracia de fato e de direito.”

Rafael T. E. Athayde
YouGreen - SP


“O Somos líderes me deu mais credibilidade em nível de gestão, dentro da minha cooperativa, uma vez que me encontrei sendo referência de liderança para outras lideranças da instituição.  Recebi convites para participar de treinamentos como palestrante, os quais tinham como foco o desenvolvimento de líderes. E isso para mim, foi de extrema importância.”

Mara Cristina F. S. Gomes
Unimed Imperatriz – MA

 

Participe do programa Somos Líderes! Faça a sua inscrição aqui!

PL que autoriza coops de telecom é aprovado na Câmara

Brasília (26/5/21) – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (26/5) o PL 8.824/2017, que permite que as cooperativas prestem serviços de telecomunicação. Como o projeto já tinha sido aprovado na Comissão de Trabalho (CTASP) e na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCTCI), segue para análise do Senado Federal, caso não seja apresentado recurso para plenário.

O projeto de lei garante segurança jurídica às cooperativas pacificando o entendimento sobre a prestação de serviços de telefonia móvel e banda larga fixa ou móvel pelo cooperativismo. Com a aprovação do texto, o cooperativismo será ferramenta plena na inclusão digital, principalmente em áreas rurais.

O tema consta como prioridade da Agenda Institucional do Cooperativismo 2021: https://www.agendainstitucional.coop.br/ramos/telecomunicacoes-por-cooperativas-2/

 

EXPERTISE

Para a OCB, que acompanha o andamento da matéria no Congresso, o cooperativismo já possui a expertise necessária, levando internet de qualidade a aproximadamente 40 mil pessoas no interior do país, porém com um modelo adaptado que encarece o serviço para o consumidor final.

Com a aprovação dessa proposta, o cooperativismo poderá ser uma ferramenta plena de na inclusão digital, fundamental para que as pessoas dessas localidades possam ter acesso a produtos e serviços como capacitação e ensino a distância, eficiência nas tarefas do dia a dia, acesso a novas tecnologias e soluções digitais, produtos e serviços extremamente essenciais como vimos no período de pandemia.

Neri Geller defende votação de PL em 90 dias

Brasília (26/5/21) – O texto da nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental (PL 3.729/2004), aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 13 maio, contemplou os pontos prioritários apontados pelo cooperativismo que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável com base na proteção do meio ambiente e na eficiência do processo.

“Buscamos um debate qualificado e, nesse sentido, as contribuições feitas pela OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) foi fundamental para a construção de um texto equilibrado e capaz de oferecer a segurança jurídica necessária para destravar o país”, afirmou o deputado Neri Geller (MT), relator da proposta na Câmara, em entrevista exclusiva à OCB.

Para o deputado, que também é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), as mudanças propostas pelo projeto podem começar a ser sentidas pela população em um prazo médio de seis meses. “Esse tempo depende da aprovação no Senado, mas acreditamos que ela se dará em até 90 dias, com a sanção do presidente Bolsonaro logo em seguida”. O andamento de obras paradas, a geração de empregos e renda serão percebidos rapidamente”, afirmou.

Ainda sobre a tramitação no Senado, Geller acredita na aprovação integral da medida. “O tema é complexo, mas essa complexidade se deve, muitas vezes, a falta de uma comunicação clara e direta. Atuamos para divulgar e esclarecer ao máximo a proposta na Câmara e vamos fazer o mesmo no Senado. Quanto mais transparente forem as propostas do texto, mais a certeza de que encontraremos menos obstáculos para sua aprovação também no Senado”. 

Com relação às críticas que o projeto vem recebendo, principalmente de ambientalistas, Geller deixou claro que a nova lei não faz nenhuma alteração no Código Florestal Brasileiro. “Não mexemos em uma vírgula do código. Não criamos espaço para fazer abertura de novas áreas e desmatar, pelo contrário, aumentamos a pena para quem eventualmente cometer crimes ambientais”, contextualizou o parlamentar.

Segundo ele, o substitutivo impede a dispensa de licença para atividades de médio e grande porte e aumenta as punições previstas. “Para empreendimentos que descumprirem as normas ambientais necessárias, a pena passa de um a seis meses para de dois meses a um ano de detenção. E se a irregularidade for significativa, a pena pode quadruplicar. O que propomos são regras claras para que sejam gerados investimentos em conformidade com a legislação. A simplificação do processo pode gerar mais de R$ 130 bilhões em investimentos”, acrescentou.

 

REGRAS CLARAS

Entre os pontos principais contemplados na nova lei estão a adequação do texto à Lei Complementar 140/2011, com o reconhecimento do papel dos órgãos regionais e locais na definição das tipologias (lista do que é licenciável), dos critérios (porte e potencial poluidor) e de qual tipo de licença deverá obedecer (mais simples ou mais complexa); a padronização dos tipos de licença possíveis em todo o território nacional; a definição de prazos uniformes para análise dos pedidos de licença ambiental pelos órgãos públicos; e o estabelecimento de regras mais claras e menos burocráticas quanto à participação de outros órgãos públicos (Funai, Incra etc.) no processo de licenciamento ambiental.

O novo marco geral propõe ainda novas modalidades de licenciamento, com vistas a conferir maior eficiência ao processo, como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), na qual é o empreendedor quem assume a obrigação de atender condições previamente estipuladas pelo órgão ambiental. Outro ponto importante é o que confere tratamento adequado para as atividades agropecuárias, não sujeitando ao licenciamento as que já tenham prestado informações ambientais em outros cadastros como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou que já atendam as disposições do Código Florestal.

“A lei traz regras claras e simplificadas. Obras de construção como a do Linhão de Tucuruí, por exemplo, que vai interligar Manaus (AM) a Boa Vista (RR) e deveria estar em operação comercial desde 2015, pode ser destravada e trazer claridade para que o órgão licenciador tenha autonomia para dar deferir ou indeferir o processo. Os órgãos intervenientes e autoridades envolvidas vão ter de se manifestar dentro dos prazos, sem o poder de veto, e a decisão final será dos órgãos licenciadores”, explicou Geller.

Para concluir, o parlamentar ressaltou o sentimento de dever cumprido e de gratidão pelo trabalho articulado com o setor agropecuário, o governo, defensores do meio ambiente e a sociedade civil. “Agradeço por ter podido protagonizar um relatório importante para o desenvolvimento e a economia do Brasil. E por ter tido tanto apoio de várias entidades importantes como a do cooperativismo que tem um time qualificado, comprometido e que nos ajudou na confecção do texto e na convergência de múltiplos interesses”.

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Projeto de Lei que incentiva primeiro emprego é aprovado no Senado

Brasília (26/5/21) – O Senado aprovou nesta terça-feira (25), o projeto de lei nº 5228/19, que traz diversos incentivos ao primeiro emprego e à contratação profissional de jovens que tenham entre 16 e 29 anos de idade e não tenham vínculo anterior registrado em carteira. Pelo projeto, poderão ser contratados, por exemplo, estudantes matriculados em cursos técnicos ou do ensino superior, ou até mesmo que não estejam em sala de aula, mas desde que não tenham concluído o ensino médio ou superior.

Entre os principais pontos do texto aprovado, destacam-se a redução da contribuição previdenciária patronal paga ao INSS de 20% para 1%, no caso de micro e pequenas empresas, entidade sem fins lucrativos, entidade filantrópica, associação e sindicato, e 2% para os demais empregadores e a diminuição da alíquota de recolhimento mensal do FGTS de 8% para 1% quando micro e pequenas empresas, entidade sem fins lucrativos, entidade filantrópica, associação e sindicato, e 3% para aos demais empregadores.

O objetivo central da proposta é reduzir a informalidade e, por consequência, criar condições para incentivar o aumento na geração de empregos formais, especialmente entre os mais jovens. O PL resgata alguns pontos da MPV nº 905/19, que instituiu o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, que tinha como foco a contratação de pessoas entre 18 e 29 anos de idade.

A proposta foi denominada pelo autor, senador Irajá (PSD-TO), como "Lei Bruno Covas", em homenagem ao prefeito de São Paulo, falecido no último dia 16 de maio. O texto segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

Pedro Lupion defende aprovação de projetos para fortalecer o setor

Brasília (4/5/21) – O deputado Pedro Lupion (PR), com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), defende a votação de propostas em análise no Congresso Nacional para garantir segurança jurídica, fortalecer e aumentar a atuação do setor cooperativista no país. Entre outras medidas, ele destaca o projeto de lei (PL) 8.824/2017, que assegura a prestação dos serviços de telecomunicações por cooperativas, e o PL 3.067/2011, que permite acesso de bancos oficiais e cooperativas de crédito a recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para crédito rural.

Relator das propostas na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, Lupion, que também é membro da Diretoria Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destaca que tem trabalhado para colocar os projetos de interesse do setor em votação no colegiado. Os dois projetos já estão com o relatório protocolado aguardando apenas a inclusão na pauta de reunião da comissão.

“A deputada Bia Kicis (DF), presidente de CCJC, é uma aliada do setor produtivo. Temos tratado com ela sobre projetos importantes para as cooperativas e para o agro brasileiro. Estamos atuando para aprovar essas medidas que podem fortalecer ainda mais as cooperativas”, disse.

Para Lupion, o PL 8.824/2017 é importante porque busca ampliar a cobertura de internet em zonas rurais, onde o acesso ainda é inexistente. “Entendemos que a medida é necessária, uma vez que legislação atual não é clara e aponta falta de segurança jurídica para a prestação do serviço por parte das cooperativas no país”

Ainda segundo ele, além de estabelecer um modelo de distribuição, a proposta também proporciona ao setor a oportunidade de ampliar sua atuação em infraestrutura na mecanização e soluções de plantio e colheita, aumentando a produtividade no campo. “Outra possibilidade é a de intercooperação entre diferentes ramos cooperativos para garantir acesso ainda maior em áreas isoladas”.

Sobre o PL 3.067/2011, o parlamentar ressalta a importância de fortalecer o campo, contribuindo para que ele gere cada mais oportunidades e renda para o país. “O setor cooperativista sustenta a economia. Em meio a pandemia e aos desafios que a Covid-19 impôs aos cooperados, os resultados continuaram sendo positivos. O produtor rural não parou, garantiu o alimento na mesa das famílias”, assegurou.

Lupion pretende defender as pautas em andamento com discursos em defesa do setor cooperativista e sua relevância para a retomada do crescimento econômico. Ele reforçou ainda, a importância de aprovar outras propostas importantes para o Agro como a regularização fundiária, o licenciamento ambiental e o uso de defensivos agrícolas para que o país possa continuar avançando. “Queremos aprovar leis que possibilitem ao produtor rural garantir seu trabalho de sustento da nossa economia”.

Sescoop e CNPq concluem seminário de avalição

Brasília (24/5/21) – O Sistema OCB e CNPq concluíram mais uma etapa da Chamada CNPq/Sescoop. O seminário de avaliação, ocorrido ao longo de toda a semana passada, foi concluído com sucesso na sexta-feira (21/5), após a realização de 41 bancas avaliadoras e oito mesas de debate.

Ao todo, 661 participantes passaram pelos cinco dias de evento. Quem quiser conhecer mais cada um dos projetos financiados pela chamada, pode acessar a Vitrine de Projetos, na plataforma de eventos. Nela, cada coordenador de projeto publicou um vídeo sobre os resultados das pesquisas, além de links de outras publicações resultantes. A chamada tem vigência até o segundo semestre de 2021, quando será elaborado e divulgado o relatório final.

Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o seminário de avalição da Chamada Sescoop/CNPq, teve uma relevância fundamental, pois, a partir de agora, será possível aferir o cumprimento dos objetivos estabelecidos no edital, visualizar aplicação prática e realizar os ajustes necessários para dar continuidade ao que ele chama de aliança tão estratégica para o cooperativismo brasileiro.

“Nossa expectativa é de que esses projetos de pesquisa tenham condições práticas de se transformarem em projetos de desenvolvimento das cooperativas. Parabéns a todos que atuam para estreitar a relação entre teoria e prática, cooperativas e instituições de ensino”, avaliou o superintendente.

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Conselho do crédito realiza plenária e planeja 2021

Brasília (15/3/21) – O ano de 2020 foi bastante desafiador e não faltaram esforços do Sistema OCB para fortalecer ainda mais o cooperativismo de crédito e contribuir para a inclusão financeira no Brasil. E, nesta quinta-feira (13), o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO) apresentou os resultados dos trabalhos realizados em 2020 e as metas para 2021.

O evento online contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; do coordenador do CECO, Marco Aurélio Almada; do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza; do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES); do vice-presidente da Frente, Domingos Sávio (MG); e do representante do Ramo Crédito na Frencoop, e autor do PL 27/2020 que prevê a reforma da LC 130/2009, deputado Arnaldo Jardim (SP).

O coordenador do CECO, Marco Aurélio Almada, destacou a atuação do Banco Central em prol da construção de um ambiente de desenvolvimento paras cooperativas de crédito e, também, reconheceu o empenho dos parlamentares da Frencoop, em especial os deputados Evair de Melo, Arnaldo Jardim e Domingos Sávio.

Almada comentou, ainda, sobre os principais resultados de 2021 e, também, discorreu sobre plano de trabalho com a agenda de ações do conselho para os próximos 12 meses.

 

2020

Entre os destaques do ano passado estão: a apresentação do projeto de lei nº 27, que moderniza a lei das coops de crédito (LC nº 120/2009); a articulação com o Governo Federal para medidas de enfrentamento dos efeitos da pandemia; a entrada do SNCC no Conselho deliberativo do Open Banking, dentre outras. (clique aqui para ver mais)

 

2021

Em relação às metas para este ano, os destaques citados foram:

- Suporte ao processo de implementação do Open Banking para as coops de crédito;

- Defesa do cooperativismo na reforma tributária;

- Divulgação conjunta do cooperativismo de crédito;

- Atuação pela aprovação do PLP 27/2020;

- Atuação pelo aprimoramento do Procapcred;

- Continuidade do trabalho de monitoramento e atuação dos Tribunais Superiores;

(Clique aqui para ver mais)