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Maceió (3/5/21) – O Dia C da Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex – Escola Convivendo) ocorreu na última sexta-feira (30 de abril) no município de Piranhas em parceria com o Sistema OCB Alagoas. A iniciativa foi da Cooperativa Escolar de Xingó (Cooex) que realizou pelo segundo ano consecutivo um Drive Thru.
O tema de 2021 foi “Azul Solidário” por conta de um projeto realizado sobre o transtorno do espectro autista na unidade educacional. No dia dois de abril foi o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e a temática foi debatida por meio de trabalhos e uma live. Durante todo mês foram arrecadados alimentos não perecíveis.
O Dia C foi o encerramento do projeto com mais arrecadação de alimentos. Uma estrutura foi montada para receber os donativos. Alunos, cooperados e a comunidade em geral passavam no local em veículos para deixar os produtos.
“É gratificante demais ver a comunidade empenhada em ajudar, cooperar”, afirmou a tesoureira da Cooex, Sueize Fernandes.
“Olhar o próximo e fazer o bem é o nosso intuito. Estamos aqui para ajudar a comunidade por meio do cooperativismo”, falou o coordenador da Cooex, Fabrício da Silva.
Para cada alimento doado foram entregues brindes da marca Somos Coop como copos, canetas, lápis, pulseiras, marcadores de texto e bloquinhos de nota. Os donativos vão ser entregues a uma associação que oferece assistência a crianças com deficiência da cidade.
“Mais um evento solidário finalizado com sucesso. Foi muito gratificante ver a colaboração da comunidade e o mais importante também foi a visibilidade do tema trabalhado: o autismo. Todo sucesso dos nossos projetos também é atribuído ao Sistema OCB Alagoas. A nossa gratidão por todo apoio”, declarou a coordenadora pedagógica de Projetos da Cooex, Fabiana Vignoto.
“Este foi mais um Dia C realizado com apoio do Sistema OCB/AL. Durante todo ano vamos realizar mais ações para que o Dia de Cooperar seja sempre constante. O nosso intuito é ajudar cooperativas e comunidades”, disse o presidente Marcos Rocha. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Brasília (27/4/21) – O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que amplia a participação da agricultores familiares em programas do governo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 27. Segundo nota da Secretaria-Geral da Presidência, o decreto foi publicado para corrigir imprecisão no texto original que determina quem se enquadra no segmento, acompanhando as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“A proposição pretende, essencialmente, alterar os conceitos de empreendimento familiar rural, cooperativa singular da agricultura familiar, cooperativa central da agricultura familiar e associação da agricultura familiar. O objetivo da alteração pretendida é ampliar a participação de agricultores familiares em programas e ações governamentais destinados a atender às formas associativas desse público-alvo, organizadas em pessoas jurídicas”, diz a nota.
A alteração era um pleito antigo da OCB e que agora foi atendido pelo governo. Entre outras coisas, o governo está alterando os percentuais mínimos exigidos para a configuração das figuras associativas relacionadas nesse normativo, além de conferir redação mais clara aos conceitos relacionados a essas figuras, de modo a facilitar o enquadramento das formas de organização da agricultura familiar.
De acordo com o órgão, portarias do Ministério da Agricultura já diminuíram esses percentuais, sob o argumento de que a representatividade do segmento em cooperativas centrais “dar-se-ia pelo conjunto de agricultores familiares de que ela é composta e não pela quantidade de agricultores familiares de cada uma de suas cooperativas singulares”, além do que a diminuição de representatividade não acarretaria prejuízos à agricultura familiar.
“Tais modificações têm impacto na definição dos agricultores familiares que podem ter acesso à Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Tal declaração será substituída pelo Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), quando estiver totalmente implementado”, conclui a nota da Secretaria-Geral da Presidência. (Com informações do Canal Rural)
Brasília (27/4/21) – Um em cada quatro brasileiros ainda não possui acesso à internet. O número chama a atenção, uma vez que, embora a quantidade de usuários e de serviços online tenha aumentado nos últimos anos, ainda persistem muitos espaços vazios de conectividade nas áreas rurais. De acordo com o último Censo Agropecuário, realizado pelo IBGE em 2017, mais de 70% das propriedades localizadas no campo não possuem conectividade.
Na prática, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em mais de 3,64 milhões de propriedades rurais não há internet nem mesmo para atividades básicas, como, por exemplo, a emissão de uma simples nota fiscal eletrônica. Comunicação, acesso à educação e ao entretenimento são outras finalidades importantes que também ficam restritas dado os atuais desafios de acesso à internet no campo. Para a atividade produtiva, os avanços na conectividade visam melhorar processos como os de rastreabilidade e de assistência técnica, bem como para a implementação de estratégias importantes a exemplo da agricultura de precisão.
Outro ponto importante a ser considerado é que a pandemia aumentou ainda mais a necessidade por conectividade, com destaque para os filhos de agricultores que, sem acesso à internet, se veem impedidos de assistirem as aulas à distância. Esse fator também influencia diretamente a sucessão rural, dificultando a permanência de jovens no campo.
Como alternativa a este cenário, o Projeto de Lei 8.824/2017, proposto pelo deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), busca permitir que cooperativas prestem também os serviços de telecomunicações, ampliando a cobertura de internet em zonas rurais. Aprovado pelas comissões de Trabalho e Ciência e de Tecnologia da Câmara dos Deputados, o projeto aguarda o parecer da Comissão de Justiça, em caráter conclusivo, antes de seguir para o Senado.
A expectativa do parlamentar é de que a votação no colegiado ocorra ainda no primeiro semestre deste ano. “Estamos trabalhando para que o parecer da Comissão de Justiça, que acreditamos que será amplamente favorável, seja votado o mais rapidamente possível”, afirma. A proposta atende a uma demanda das cooperativas, que apontam falta de segurança jurídica para a prestação do serviço no país. “A ação é necessária, uma vez que a atual legislação não é clara sobre o tema, o que causa transtornos e dificulta as concessões para oferecer esses serviços”, explica Melo.
O parlamentar destaca que “as cooperativas possuem capilaridade para identificar as necessidades dos produtores rurais cooperados, somado ao fato de que, por não haver lucro e sim sobras que podem ser reinvestidas para a melhoria e ampliação dos produtos e serviços ofertados, o modelo é ideal para levar internet a locais onde não há interesse econômico por parte das grandes empresas”.
Atualmente, as leis que regulamentam o setor só permitem que as cooperativas prestem esse serviço se criarem uma empresa do tipo limitada que elas controlem. “Isso acaba por encarecer os custos para os cooperados, pois eles acabam sofrendo dupla tributação. Com essa abertura, existe também a possibilidade de intercooperação entre diferentes ramos de atuação das cooperativas como, por exemplo, as de infraestrutura e as de distribuição elétrica com as agropecuárias”, acrescenta.
Além de levar internet para áreas rurais sem conectividade, Melo afirma ainda que a aprovação da proposta proporciona também a oportunidade de investir em soluções de plantio e colheita que necessitam do acesso à internet e permitem aumentar a produtividade.
Atualmente, oito cooperativas concentradas na região Sul do país já oferecem esse serviço por meio de empresas formadas para esse fim. Com a aprovação do projeto, a proposta é que a operacionalização mantenha o modelo de concessões. “Uma vez que não tenha os operadores funcionais dispostos a oferecer o trabalho de conectividade em determinada região queremos, por meio de uma concessão, que as cooperativas também recebam autorização para prestar esse serviço”, completa Melo.
POTENCIAL
De acordo com dados da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), existem cerca de 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica ativas no Brasil e todas elas possuem potencial para oferecer o serviço de acesso à internet aos seus cooperados.
“Com essa proposta e a possibilidade aprovada recentemente de utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), na forma de linhas de crédito, investimentos diretos em estatais ou como garantia para projetos do setor, vamos conseguir levar tecnologias para o desenvolvimento da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas rurais onde as cooperativas já estão presentes, ressalta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Brasília (26/4/21) – Cooperativas agropecuárias podem se inscrever se inscrever no Selo Agro Mais Integridade 2021/22, até o dia 4 de junho. Em sua quarta edição, o selo reconhece organizações do agro que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade, ética e comprometimento de impedir fraudes, suborno e corrupção.
As inscrições podem ser feitas aqui. A cerimônia de premiação está prevista para janeiro de 2022.
Na última edição, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) premiou 19 empresas, sendo que quatro delas receberam a certificação pela segunda vez e oito, pela terceira vez. A premiação foi entregue pela ministra Tereza Cristina e pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.
Para conquistar o Selo Mais Integridade, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem um programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, promove ações com ênfase na responsabilidade social e ambiental e treinamentos para melhoria corporativa.
Além disso, é preciso estar em dia com as obrigações trabalhistas, não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais nos últimos 24 meses.
Toda a documentação é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, instituído pela Portaria nº 599, de 16/4/2018, e do qual a OCB faz parte. Após a análise e homologação do resultado, a lista com as vencedoras é publicada no Diário Oficial da União, até o dia 31 de dezembro de 2021.
BENEFÍCIOS
Entre os benefícios de se obter o Selo Agro Mais Integridade estão:
• As empresas premiadas ficam autorizadas a realizar ampla divulgação do selo, gerando publicidade positiva;
• Pode melhorar a classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras;
• A implementação de um efetivo programa de compliance;
• Maior confiabilidade e valor aos olhos do mercado.
(Com informações do Mapa)
Brasília (26/4/21) – Convidadas a responder um questionário com perguntas técnicas, ainda em 2020, 216 coops atenderam ao pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O objetivo da pesquisa foi conhecer mais e melhor os modelos cooperativos atuantes no Ramo Saúde, em especial as cooperativas de especialidades médicas, as de trabalho médico e odontológico e as constituídas por outros profissionais da área, como fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, dentre outros.
Do total de cooperativas respondentes, 89 são da região Sudeste, 63 do Nordeste, 22 do Centro-Oeste, dez do Norte e outras dez do Sul. Vinte e duas cooperativas não responderam a sua região de atuação.
A consolidação das respostas, que tem sua primeira versão divulgada nesta sexta-feira (23/4), gerará insumos que auxiliarão a atuação do Sistema OCB junto ao poder público, na busca da construção de uma agenda positiva para o cooperativismo de saúde.
Na consolidação será possível ver que o percentual médio de participação nas AGOs aumentou entre os anos de 2019 e 2020, passando de 33% para 47%. Também está divulgado que mais de 70% das cooperativas respondentes pratica a intercooperação e que a pandemia afetou, além das cooperativas, o trabalho e a renda dos profissionais cooperados: foram observadas quedas na produção do trabalho, ampliação na utilização de empréstimos e aumento do estresse e da insegurança profissional.
“Esses resultados evidenciam, ainda mais, a dura realidade que a pandemia impôs a todos, em especial aos profissionais e negócios do setor saúde. E a avaliação deles tem sido importante para revisão das ações do Sistema OCB e para demonstrar novas oportunidades para nossa atuação”, comenta a gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia.
O diagnóstico foi elaborado pela Unidade Nacional e contou com o apoio das unidades estaduais da OCB na sua aplicação. Para acessar o documento, clique aqui.
Brasília (22/4/21) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou, nesta quinta-feira (22), a 15ª Agenda Institucional do Cooperativismo 2021, com as demandas do setor aos Três Poderes. O evento, virtual, contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Deputados e senadores, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) também participaram do lançamento, realizado pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
As propostas incluídas na agenda seguem três eixos principais: o cooperativismo na geração de oportunidades de trabalho; na alimentação do Brasil e do mundo; e em prol de comunidades e cidades mais sustentáveis. São abordados, no total, sete temas propositivos, que podem ajudar a economia brasileira. São eles:
1) Ato Cooperativo na Reforma Tributária;
2) Modernização da Lei das Cooperativas de Crédito;
3) Manutenção da arquitetura de crédito por cooperativas;
4) Adequação do ambiente regulatório para a participação de cooperativas em licitações;
5) Possibilidade de atuação de cooperativas no mercado de seguros;
6) Telecomunicações e conectividade rural por cooperativas;
7) Lei de Recuperação Judicial própria para cooperativas (Reorganização Cooperativa)
Esses sete temas propositivos são divididos em: 9 ações voltadas ao Judiciário; 23 temas com 74 propostas ao Executivo e 49 medidas ao Legislativo. Dentre as inovações feitas neste ano pela OCB, estão a segmentação dos temas por ramo de atuação das cooperativas e, ainda, a atualização em tempo real, de acordo com o andamento das pautas.
COMPROMETIMENTO
Márcio Freitas destacou que ainda são grandes os desafios no combate à pandemia, em especial, com a política nacional de vacinação e de imunização, e em relação ao cenário fiscal do país. “É por isso que a nossa agenda foi desenhada a partir do comprometimento do Sistema OCB com os três Poderes da República, tendo em vista a recondução econômica e o futuro do nosso país. Nossas bases, para isso, são responsabilidade, sustentabilidade, inovação e integridade. Essas têm sido as linhas-mestras do nosso relacionamento com o governo e com a nossa Frencoop, o que têm dado bastante resultado”, comentou o cooperativista.
RECONHECIMENTO
O presidente da OCB aproveitou o evento para reconhecer a atuação integrantes da Frente Parlamentar que defendem as cooperativas. “É importante destacarmos que, ao nosso lado, contamos com uma das frentes mais atuantes e influentes do Congresso Nacional, a partir da coordenação do nosso presidente, deputado Evair de Melo, e também da diretoria da Frente. Isso se dá pelo prestígio que parlamentares e senadores têm e pelas importantes funções que hoje exercem no processo legislativo”.
FORTALECIMENTO
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o setor possui papel crucial para o crescimento do Brasil e destacou a importância das cooperativas agropecuárias na produção de algumas das principais culturas presentes na mesa do brasileiro como ao soja, o café e o milho. “O fortalecimento das cooperativas é, por isso, uma das prioridades do Ministério da Agricultura. É um setor que gera emprego, renda e inclusão social. No agro, é preciso destacar que 71% das cooperativas do setor são do perfil da agricultura familiar e precisam dos frutos gerados por esse modelo de negócio”.
BANCO CENTRAL
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto frisou que os benefícios das cooperativas de crédito ultrapassam as fronteiras do Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Muito se sabe que as cooperativas desempenham um papel relevante na distribuição de crédito no país. A presença delas impacta positivamente setores como emprego e comércio, por exemplo. Elas também ofertam produtos e serviços financeiros em localidades remotas, fortalecendo a inclusão e a educação financeira no Brasil”, reforçou.
Além disso, Roberto Campos também ressaltou que, mesmo com a pandemia, as coops de crédito cresceram 35% em 2020, percentual que representa o dobro do registrado pelo SFN. “O segmento mostra sua resiliência e sai mais forte para continuar contribuindo com o desenvolvimento estratégico da economia do país”, destacou.
Sobre 2021, o presidente do Banco Central destacou a urgente necessidade da modernização do marco legal das cooperativas de crédito. “Essa atualização é muito necessária para que as coops continuem contribuindo com a competitividade do SFN. Por isso, reafirmo o nosso compromisso com o desenvolvimento do cooperativismo de crédito no Brasil”, enfatiza.
CONGRESSO NACIONAL
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira acrescentou, por sua vez, destacou que o Congresso é reformista e tem atuado para combater a pandemia e fazer o Brasil voltar a crescer. Como exemplos desse estilo de gestão, ele citou a votação de projetos como o que permite independência ao Banco Central, a PEC Emergencial e o Pacto Federativo.
Além disso, Lira informou que o Congresso tem trabalhado para chegar a um denominador comum a respeito da Reforma Tributária e seus impactos como a simplificação e desburocratização.
Por fim, destacou que a Câmara está de portas abertas para ouvir as cooperativas e debater os temas importantes. “Nosso papel é debater todos os assuntos que envolvem o crescimento econômico e social do país. Por isso, contem sempre conosco”, concluiu.
ATO COOPERATIVO
O presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo, fez questão de enfatizar que a inclusão do ato cooperativo na Reforma Tributária é uma das demandas mais importantes do setor para este ano. “Incluir na Constituição a correta aplicação do tratamento tributário significa garantir que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, onde se fixa a riqueza, e não nas cooperativas, evitando assim a duplicidade de cobrança”, explicou.
AUTORIDADES PRESENTES
Veja aqui a relação das autoridades que estavam com a gente no evento de lançamento da Agenda, inclusive compondo a mesa de abertura junto com o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas. Contamos com a participação de representantes do governo, de instituições parceiras e também de parlamentares da Frencoop.
*Mesa de abertura*
Deputado Evair de Melo (ES) – presidente da Frencoop
Roberto Campos Neto – presidente do Banco Central do Brasil
Tereza Cristina – ministra da Agricultura
Deputado Arthur Lira (AL) – presidente da Câmara dos Deputados
*Instituições parceiras*
Tiago Toledo – diretor de Gestão Institucional da Embrapa
Cynthia Cury – gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Embrapa
Bruno Laskowsky – diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES
*Parlamentares*
Senador Luis Carlos Heinze (RS)
Senadora Rose de Freitas (ES)
Senador Wellington Fagundes (MT)
Deputado Alceu Moreira (RS)
Deputado Arnaldo Jardim (SP)
Deputado Covatti Filho (RS)
Deputado Domingos Sávio (MG)
Deputado Luiz Carlos Hauly (PR)
Deputada Marinha Raupp (RO)
Deputado Paulo Ganime (RJ)
Deputado Pedro Lupion (PR)
Deputado Zé Vitor (MG)
ACESSE
Para acessar a Agenda, clique aqui.
Confira as prioridades dos ramos.
E para assistir a cerimônia de lançamento, acesse aqui.
Brasília (22/4/21) – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (20/4), com o apoio do Sistema OCB, o PL 795/2021, que prorroga o auxílio emergencial aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura, alterando a Lei nº 14.017/2020, também conhecida como Lei Aldir Blanc. O apoio do Sistema OCB se dá em função da existência de diversas cooperativas de finalidade cultural, como as de atores de teatro, por exemplo.
O texto foi aprovado no Senado no fim de março e agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o Ministério do Turismo, R$ 773,9 milhões estão disponíveis para socorrer trabalhadores e, também, para manter espaços culturais, micro e pequenas empresas.
Vale destacar que o projeto permite a prorrogação do auxílio pelo Poderes Executivos locais, em ações emergenciais de apoio ao setor cultural já definidas pela Lei 14.017, como a renda emergencial mensal aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura; e subsídio mensal para manutenção de cooperativas (culturais), dentre outras entidades, que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social.
Pela proposta, os estados e municípios que ainda tiverem dinheiro remanescente da lei poderão destinar os recursos da seguinte forma:
- Parcela mensal de R$ 600 a trabalhadores sem vínculo formal da área da cultura;
- Manutenção dos espaços artísticos, e de micro e pequenas empresas que, por conta do isolamento social, tiveram que interromper seu funcionamento. Esse subsídio pode variar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil.
Outros incentivos
- Também será adiado em mais um ano os prazos de projetos culturais em fase de execução nas leis federais de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet.
- O texto também estende o período em que atividades culturais apoiadas pela legislação poderão ser realizadas, assim como o prazo para as secretarias de Cultura dos municípios prestarem contas dos projetos financiados.
Clique aqui para acessar o texto do projeto.
Porto Alegre (27/4/21) – O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou nessa terça-feira (27/04), sua Assembleia Geral Ordinária. Durante o evento, foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2020 e estabelecido o plano de trabalho de 2021. As pautas foram aprovadas por pelo quórum de 61 cooperativas, que representaram 359 votos.
O diretor-secretário da Ocergs, Darci Hartmann, falou sobre como o cooperativismo gaúcho cresceu, mesmo em um ano tão desafiador e comentou sobre a confiança que tem para o próximo exercício. “Tenho certeza de que a nossa organização que representa as cooperativas de todos os ramos está preparada para buscar novas alternativas para representá-los da melhor forma possível”.
Em sua saudação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o trabalho feito pela Organização do Rio Grande do Sul. “Não podemos prometer muito nesse momento, mas podemos ter certeza que somos capazes de superar desafios e as lideranças do cooperativismo já demonstraram isso com clareza. Precisamos ter fé na nossa capacidade de trabalho, de gerar confiança e seguir o caminho do desenvolvimento”. E citou o incentivo da Ocergs às cooperativas na criação da plataforma Smartcoop como um exemplo de que os desafios e esforços conjuntos valem a pena.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, destacou números expressivos do cooperativismo e do trabalho realizado pela instituição, juntamente com as cooperativas em defesa dos interesses do setor. E ainda, do aniversário de 50 anos da Ocergs, comemorado em 2021, com destaque a alguns marcos históricos. “Temos grandes desafios para os próximos anos e precisamos aproveitar as oportunidades de demonstrar que somos um modelo de negócios sustentável e moderno, capaz de se fortalecer em um mercado cada vez mais exigente. Vamos juntos!”
Na sequência, foram apreciados e deliberados a Prestação de Contas do exercício 2020, o Plano de Trabalho, orçamento de receitas e despesas do exercício de 2021 da Ocergs e do Sindicato. Houve também a homologação do valor das cédulas de presença dos integrantes da diretoria, conselhos e presidência da entidade, bem como a autorização do presidente e diretor técnico sindical a firmar convenções coletivas e a definição do valor da Contribuição Assistencial para o exercício de 2022.
O Relatório completo de Prestação de Contas 2020 e Plano de Trabalho 2021 estão disponíveis AQUI.
Brasília (20/4/21) – Mais de 170 mil produtores de cooperativas devem ser beneficiados com a Smartcoop, uma plataforma digital que busca facilitar o desenvolvimento das coops agropecuários e incentivar a intercooperação. A ferramenta, criada pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul junto com as 30 coops filiadas, foi lançada nesta terça-feira, virtualmente, num evento que contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“Me sinto orgulhoso de ver esse processo de inovação. É uma revolução. E isso vem ao encontro das necessidades do nosso produtor rural. Aliás, o Brasil tem o agricultor mais jovem do planeta, com idade média abaixo dos 50 anos. E como tal, ele quer e precisa de ferramentas de nova geração. Vocês estão gerando valor ao cooperado e mostrando o poder da intercooperação”, avalia Márcio Freitas.
A plataforma digital beneficiará os produtores associados com segurança e funcionalidades que auxiliam na gestão da propriedade. A ferramenta será um suporte extra ao trabalho de assistência técnica já desenvolvido pelas coops, inovação digital que contribui para a eficiência produtiva e competitividade de mercado.
Entre as funcionalidades do aplicativo estão acompanhamento da lavoura, monitoramento por satélite, previsão do tempo, indicadores da cadeia leiteira, gerenciamento de rebanho, saldo de produtos na cooperativa, títulos a pagar, cotações e mecanismos de venda da produção. O projeto iniciou em agosto de 2019.
O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul, Paulo Cezar Vieira Pires, disse que a ferramenta representa o marco de um trabalho realizado há muito tempo e que contou com a adesão de 100% das coops que compõem a entidade. Segundo ele, o Smartcoop é uma ferramenta baseada em duas palavras fundamentais: a intercooperação e a inovação. “Foi um trabalho muito intenso para desenvolver soluções, sempre pensando no cooperado. Pretendemos que essa plataforma digital aumente a competitividade das coops”, comenta Paulo Pires.
ASSISTA
Veja como foi o lançamento. (Acesse aqui)
Brasília (20/4/21) – Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, a deputada Aline Sleutjes (PR) defendeu, nesta segunda-feira (19), em audiência pública realizada para discutir o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Convênio 100, a implantação de um plano nacional de fertilizantes.
“Cerca de 85% dos fertilizantes que o Brasil consome vêm de fora. Essa dependência pode nos causar grandes danos em caso de algum desequilíbrio comercial ou político, ainda mais considerando nosso importante papel como celeiro do mundo, já que exportamos alimentos para 160 países atualmente”, afirmou a deputada que também é integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Ainda segundo a parlamentar, o aumento do ICMS nos fertilizantes precisa ser tratado em parceria com as instituições do setor e os Ministérios de Minas e Energia, Agricultura, Economia, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. “Essa pauta tem prioridade máxima. Por isso, precisamos trabalhar pela criação de políticas públicas, incentivo, desenvolvimento econômico e tecnológico para que deixemos de ser tão dependentes de outros países”, disse.
O Brasil é atualmente o 4º maior consumidor e importador de fertilizantes do mundo. Em 2019, o país importou 29,5 milhões de toneladas e produziu apenas 7,1 milhões de toneladas, mesmo dispondo de relevantes fontes de matérias primas (minerais e gás natural). A demanda por fertilizantes no Brasil cresce 4% ao ano, o dobro da taxa mundial.
Autor do pedido da audiência, o deputado Jerônimo Goergen (RS), também integrante da Frencoop, questionou o fato de que, apesar da manutenção da redução da base de cálculo de ICMS no Convênio 100 na comercialização de insumos agropecuários entre os estados, os fertilizantes vão seguir uma nova regra diferenciada a partir de 1º de janeiro do ano que vem, quando serão tributados de forma escalonada de 1% a 4% ao ano até 2025. Segundo ele, “a decisão tende a trazer insegurança jurídica para o produtor rural”.
Georgen defende que alterações na forma de tributação de insumos devem ser realizadas no âmbito da Reforma Tributária, atualmente em debate no Congresso Nacional. “Se a reforma sair ainda este ano vamos usar todas as nossas forças para discutirmos a situação pontual dos impostos do agro. Não só dos fertilizantes, mas de toda a cadeia produtiva”. Caso isso não aconteça, o parlamentar acredita que o melhor é agir para criar um método de acompanhamento da tributação nos estados.
IMPACTO
Para a analista jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Amanda Oliveira, a decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) sobre o Convênio 100 gerou duas alterações fundamentais: o escalonamento da carga tributária de ICMS sobre os fertilizantes (de 1% a 4%) e a revogação da autorização dos estados e do DF de não exigir a anulação dos créditos.
“Essas mudanças impactam o agronegócio porque tornará mais onerosa a aquisição de insumos essenciais para o homem do campo. Apesar dos incentivos em diversos outros convênios do Confaz, a carga tributária sobre o ICMS é fator relevante na formação dos preços repassados aos consumidores finais”, afirmou.
Nesse cenário, Amanda ressalta que uma vez identificada como necessária, a carga tributária ideal deveria ser fixada em no máximo 2%, com aplicação de 0,5% ao ano. “Qualquer porcentagem acima impacta diretamente no custo de produção com reflexo no preço da cadeia e aumento do custo para o consumidor final. Além disso, é preciso considerar a redução de rentabilidade do produtor e de sua capacidade de investimento no agronegócio”.
Sobre a revogação da não exigência da anulação dos créditos, Amanda explicou que a medida impacta os estados que não são autossuficientes em insumos, o que também gera danos em toda a cadeia produtiva. “Sem essa possibilidade, os contribuintes dos estados que necessitam desses insumos e que precisam adquirir de outros estados, ficam impedidos de compensar a despesa que o tributo representa, o que automaticamente, deve refletir no custo de produção e no preço final para o consumidor”.
Brasília (19/4/21) – Já está no ar uma das melhores ferramentas para a criação e estímulo da cultura da inovação nas cooperativas do país. Trata-se do Time de Inovação, baseada no livro Collective Genius de Linda Hill, Greg Bandeau, Emily Truelove e Kent Lineback.
Segundo Linda Hill, inovação não é sobre a genialidade individual. “É sobre a genialidade coletiva.” Para ela, as soluções inovadoras são mais eficazes quando formuladas coletivamente.
O objetivo do Sistema OCB é fornecer mais um mecanismo para ajudar líderes e times de inovação a desenvolverem melhores contextos para que as práticas inovadoras aconteçam.
Para ter acesso à ferramenta, você só precisa acessar o InovaCoop e fazer seu login como um colaborador ou cooperado de uma cooperativa registrada do Sistema OCB. Caso você ainda não tenha cadastro, é possível preencher o formulário na hora e já garantir o download do material. Descubra agora como potencializar seu time!
São Paulo (23/4/21) – No dia 20 de abril, a Ocesp realizou virtualmente sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), referente ao exercício de 2020. Com a participação de 47 delegados das cooperativas filiadas, a mesa diretora foi composta pelo presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande; presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas; pelo coordenador do Conselho Diretor da Ocesp, Marcelo Avelar; pelo coordenador do Conselho Fiscal da Ocesp, Arnaldo Antônio Bortoletto; e pelo superintendente da Ocesp, Aramis Moutinho Júnior, designado para secretariar os trabalhos.
Após as boas-vindas, o presidente Del Grande citou algumas das principais conquistas em 2020, como a reversão do aumento de ICMS nos alimentos e nos remédios genéricos; a aprovação de uma lei ambiental em São Paulo mais justa para o produtor rural e importante para a preservação das matas; a permissão para que as cooperativas pudessem realizar suas assembleias de modo virtual; ressaltou o advento da telemedicina para agilizar o atendimento e proteger as pessoas na pandemia; lembrou as ações sociais das cooperativas em razão do Dia C, mencionou a nova lei de licitações, entre outros destaques.
“Esses são alguns exemplos de vitórias, uma pequena amostra dos resultados alcançados pela representação da Ocesp e da OCB, organizações mantidas com os recursos da Contribuição Cooperativista. Foi um trabalho intenso, que contou com a compreensão e união de todos. Fizemos inclusive campanha para que as cooperativas ajudassem umas as outras e que ajudassem também as pessoas mais vulneráveis de suas comunidades. E deu muito certo, graças ao esforço de todo o cooperativismo paulista”, afirmou o presidente da Ocesp.
Del Grande agradeceu ainda o apoio irrestrito dos dirigentes das cooperativas e de suas equipes e fez uma homenagem especial aos cooperativistas falecidos recentemente, incluindo aqueles que partiram por complicações da Covid-19, pedindo à plenária uma salva de palmas.
MAIS CONQUISTAS
Também foram mencionados os bons resultados do trabalho do Sescoop/SP nas áreas de Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento, apesar das restrições impostas pela crise. Estes resultados e conquistas podem ser encontrados no Relatório de Gestão 2020 do Sistema Ocesp, que foi disponibilizado aos participantes e pode ser visualizado aqui. Outro material apresentado foi o Relatório de Conquistas da Ocesp/OCB dos últimos dez anos. Para acessar, clique aqui.
O presidente da OCB, Márcio de Freitas, que parabenizou o Del Grande pela prestação de contas, também homenageou os colegas cooperativistas que faleceram durante a pandemia e ressaltou a força e importância dos profissionais da saúde, demonstrando a sua gratidão a eles. “O mundo está em ebulição, em transformação que já vinha acontecendo na sociedade humana; o processo da pandemia veio acelerar e impulsionar e o que teríamos em dez anos, aconteceu em apenas um e vai continuar acontecendo. Então é um momento no cooperativismo para que possamos reafirmar consolidar o movimento, pois temos tudo a ver com essa transformação, estamos lidando com gente. Nosso negócio é com gente e é o que as pessoas mais querem: participar mais, ter economia mais solidária, visão mais global com o bem-estar do todo”. Freitas também lembrou sobre a importância das ações sociais e da parceria com o governo e cooperativas para contribuir com doações de cestas básicas aos mais necessitados.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O coordenador do Conselho Diretor da Ocesp e presidente da Cooperativa Nacional Agro Industrial – COONAI, Marcelo Avelar, abordou a respeito das dificuldades enfrentadas em 2020 com o avanço da pandemia e dos desafios enfrentados para a continuidade da prestação de serviços às cooperativas por parte do Sistema OCESP.
“O ano de 2020 foi desafiador; tivemos de aprender a replanejar nossas ações à medida que surgiam novas demandas, objetivando a não deixar paralisar a prestação de serviços do sistema; o atendimento às cooperativas eram prioridade. Fizemos adequações virtuais e tivemos de entrar, de fato, em uma nova era de formatação de trabalho, buscando inovação, aproveitando tudo isso em prol dos nossos cooperados e colocando em prática nosso aprendizado que conquistamos neste exercício”, comentou Avelar.
Na sequência, foram apresentadas demonstrações contábeis da Ocesp referentes ao exercício de 2020. Consultada a plenária e não havendo dúvidas ou questionamentos, o auditor leu o relatório elaborado pela Inoveaud Auditores Independentes, que não apresentou ressalvas às contas de 2020 e reforçou estarem inteiramente de acordo com as Normas Brasileiras Internacionais de Auditoria.
O coordenador do Conselho Fiscal da Ocesp, Arnaldo Antônio Bortoletto, presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo – Coplacana, leu o parecer do Conselho Fiscal da OCESP recomendando a aprovação das contas em nome dos demais Conselheiros Fiscais.
Autorizado pela plenária como delegado representante para conduzir o processo de aprovação das contas, o presidente da Cooperativa de Trabalho, Produção e Reciclagem de Resíduos Sólidos Eletroeletrônicos (Coopermiti), Alex Luiz Pereira, assumiu a mesa diretora, conduzindo a apreciação das contas da Ocesp, que foram aprovadas por unanimidade.
Em sua fala de encerramento, Del Grande destacou o sexto e sétimo princípios cooperativistas: “Intercooperação” e “Interesse pela comunidade”. “Estes dois princípios estão no DNA das cooperativas. Precisamos estar juntos para atingirmos nossos objetivos. Esta é a diferença do cooperativismo. Cooperativismo é ação social, é nos unirmos para melhorar a vida das pessoas, para ajudar nossos irmãos cooperativistas e a comunidade em que estamos inseridos. A Ocesp existe para ajudar nossas cooperativas e principalmente nosso país”, finalizou o presidente. (Fonte: Sistema Ocesp)
Maceió (23/4/21) – O Dia de Cooperar - Dia C - 2021 aconteceu na comunidade do Piau, na cidade de Piranhas, e teve como foco os cuidados com a saúde bucal. O evento ocorreu em parceria com a Cooperativa de ProDia Cdutores de Mel, Insumos e Produtos da Agricultura Familiar (Coopeapis) e atendeu cooperados, familiares e comunidade em geral.
Dois dentistas na Unidade Básica de Saúde Josiclei Dias Nobre - espaço cedido pela prefeitura de Piranhas - e um profissional em um consultório no povoado realizaram cerca de 300 procedimentos. Toda a ação seguiu os protocolos sanitários exigidos.
“É um trabalho gratificante porque sabemos que essas pessoas precisam muito dos atendimentos. A sensação é a melhor possível”, disse a dentista Vanessa Aragão.
“O que fizeram pela nossa população carente foi muito importante. A comunidade estava precisando, veio na hora certa”, falou a coordenadora da unidade de saúde, Maria Evalda Florêncio.
“É uma ação linda! O povo do Piau agradece muito”, disse a técnica em enfermagem Maria Vitória Silva, que foi atendida por um dos dentistas.
O coordenador administrativo da Secretaria de Saúde de Piranhas, Luís Feitosa, e a coordenadora de saúde bucal, Gabriela Fonseca, estiveram no evento e elogiaram a iniciativa.
“A parceria entre o Sistema OCB Alagoas, a cooperativa e a Secretaria Municipal de Saúde é muito importante para reforçar o atendimento no Piau e também fortalece o cooperativismo, integrando cooperados e comunidade”, afirmou Feitosa.
Esta foi a principal ação do Dia C em Alagoas neste ano, mas outras atividades serão realizadas ao longo de 2021 em parceria com outras cooperativas.
"O principal ganho dessa atividade foi o fortalecimento do cooperativismo por meio de ações que asseguram o bem-estar dos cooperados e da comunidade do entorno da cooperativa”, declarou o presidente da Coopeapis, Dyego Correia.
“O Sistema OCB Alagoas cumpriu mais uma vez a sua missão e não paramos por aí. Mais ações devem ser realizadas para que o Dia de Cooperar seja sempre extraordinário em Alagoas”, disse o presidente do Sistema OCB Alagoas, Marcos Rocha. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Artigo: O que esperar do Brasil?
O ano de 2020 foi atípico. Todos fomos surpreendidos pela declaração da pandemia de coronavírus em todo o mundo. Atordoados e sem saber ao certo o que de fato essa calamidade pública traria de impacto à sociedade, aos negócios e ao país, seguimos, nós cooperativistas, firmes, unidos, empunhando a bandeira da cooperação como maneira de superar as dificuldades. De fato, assim aconteceu. Fomos resilientes e nos adaptamos. O cooperativismo foi destaque no ano em que a pandemia tomou conta dos noticiários, da rotina e da vida de milhares e milhares de pessoas. Como?
Levando alimentos e todo tipo de produtos Brasil afora, de maneira organizada e eficiente, por meio de nossas cooperativas de transporte, mantendo a sociedade e os mercados abastecidos. Para isso, destacamos que as cooperativas agropecuárias e seus produtores não deixaram de produzir, pelo contrário, ampliaram sua capacidade de atendimento e fizeram de 2020 um ano recorde em termos de safra. Também não podemos deixar de mencionar os heroicos profissionais do segmento cooperativo de saúde que, incansavelmente, atuaram de maneira a tranquilizar a população e a continuar seu trabalho de cuidado com a vida, com ênfase em uma gestão profissionalizada e planejada para atendimento dos muitos pacientes afetados pela Covid-19.
Não por acaso, o cooperativismo brasileiro na área de saúde é referência mundial, abrigando mais de 200 mil cooperados e em torno de 110 mil empregados. Da mesma forma, chamamos atenção para o trabalho realizado pelas cooperativas de crédito, que disponibilizaram linhas especiais para seus cooperados e fizeram toda a diferença para que os micro e pequenos empresários pudessem suportar esse período difícil do mercado. Juntas, nossas cooperativas concederam crédito com muito mais agilidade, superando o atendimento dos conglomerados financeiros tradicionais. Palmas ao cooperativismo na linha de frente, na batalha contra os efeitos da pandemia em nosso país.
Triste, contudo, é constatar que apesar dos esforços e da atuação cuidadosa, planejada, organizada e colaborativa não apenas das cooperativas, mas também da própria sociedade civil, a situação ainda não melhorou em relação ao controle da pandemia. Infelizmente, tornamo-nos o epicentro pandêmico mundial e vivemos a pior fase em todo esse contexto do coronavírus. Estamos batendo recordes de mortes diárias e assistindo a uma crise infinita no governo, na economia e no coração dos brasileiros. Onde erramos? O que fizemos de diferente de outros países que vivem hoje uma situação mais amena e com mais pessoas já imunizadas? O que poderia ter sido feito pela nossa sociedade em termos de planejamento, acordos em prol de vacinas e insumos para produção de imunizantes? Será que os direcionamentos corretos para impactar a população no sentido de colaborar unanimemente em relação às medidas de proteção sanitárias foram feitos, para que não chegássemos ao exasperante número de 3 mil mortes por dia?
A pergunta que fica é onde está a liderança de nosso país na condução dessa crise sem precedentes? Será que ficaremos à deriva até que sejamos resgatados por apoiadores externos ou será que acordaremos em tempo de tomarmos as rédeas da situação? Quando teremos um Ministério da Saúde atuante e a maior autoridade constituída deste país real e seriamente engajada na solução desse grave processo que há muito deixou de ser apenas sanitário, tornando-se também econômico, social, político e tudo mais que possa ser imaginado e acrescentado.
Inaceitáveis são as atitudes abjetas, desprovidas de compaixão pela dor de nossos semelhantes enlutados pelas perdas de seus entes queridos. São vidas ceifadas, empreendimentos fechados, clima de desolação geral, aliados ao anseio de uma vigorosa união nacional para o enfrentamento da pandemia, através da cooperação e solidariedade.
E que se cuidem os maus dirigentes. É deveras aplicável no momento a antológica frase do Cardeal De Gondi, proferida em Retz, na França, há quase 300 anos: “quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”. Decência já!
Ronaldo Scucato
Presidente do Sistema Ocemg
Brasília (19/4/21) - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança, na próxima quinta-feira (22), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2021, com as prioridades e demandas do setor no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Entre elas, o reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo para o Brasil; a atualização da Lei Geral das Cooperativas (5.764/71); e a criação de um marco que permita a participação do setor no mercado de seguros brasileiro.
O evento será realizado ao vivo, por meio do Youtube, a partir das 17h e já tem confirmada as presenças da ministra da Agricultura, Tereza Cristina; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo; e do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de outras autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário.
Temas como o ato cooperativo, reforma tributária, novo Código Comercial, parcerias público-privadas, emissão de debêntures e recuperação judicial também estão entre as demandas a serem apresentadas e detalhadas.
Em sua 15ª edição, a agenda institucional traz esse ano algumas inovações importantes como a divisão por ramos do cooperativismo com destaque, em cada um deles, para as demandas também divididas em cada um dos três poderes.
Coletiva: após o lançamento da agenda, Márcio Lopes de Freitas e Evair de Melo continuarão ao vivo para responder perguntas dos jornalistas sobre as demandas para 2021. Profissionais interessados devem enviar e-mail para o endereço
PROGRAME-SE
Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2021
Quando: 22 de abril, às 17h.
Onde: www.youtube.com/sistemaocb
Raquel Sacheto
ASCOM OCB
(61) 9 9961-3715
Brasília (16/4/21) – Mesmo diante dos enormes desafios impostos pela pandemia, o cooperativismo continuou a mostrar resiliência, resultado e profissionalismo ao Brasil. Exemplo disso foi o desempenho das cooperativas operadoras de planos de saúde no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), ano-base 2019.
O IDSS é calculado a partir de 33 indicadores definidos pela ANS, com base nos dados extraídos dos sistemas de informações gerenciais da Agência ou coletados nos sistemas nacionais de informação em saúde, gerando uma nota para cada operadora.
Para o IDSS ano-base 2019, 945 operadoras cumpriram os requisitos para serem avaliadas pelo Programa. Desse total, 88 não tiveram seus resultados publicados no portal da ANS por estarem em uma das seguintes situações: canceladas ou em processo de cancelamento, em direção técnica ou em direção fiscal. Assim, 857 operadoras atenderam aos requisitos normativos para divulgação de suas notas finais.
UNIMED
E o Sistema Unimed dominou o ranking das dez operadoras médico-hospitalares mais bem avaliadas: sete cooperativas médicas e uma seguradora na lista, com nota máxima. Confira a lista:
- 2º lugar: Unimed Santa Bárbara D'Oeste e Americana (SP)
- 3º lugar: Unimed Vitória (ES)
- 4º lugar: Central Nacional Unimed
- 6º lugar: Seguros Unimed
- 7º lugar: Unimed Belo Horizonte (MG)
- 8º lugar: Unimed Vale das Antas (RS)
- 9º lugar: Unimed Encosta da Serra (RS)
- 10º lugar: Unimed Vale dos Sinos (RS)
UNIODONTO
O Sistema Uniodonto também fez bonito: colocou oito cooperativas na lista das dez operadoras do segmento odontológico com melhores desempenho no IDSS:
- 2º lugar: Uniodonto de São José do Rio Pardo (SP)
- 3º lugar: Uniodonto de João Pessoa (PB)
- 5º lugar: Uniodonto de Rio Claro (SP)
- 6º lugar: Uniodonto/RN (RN)
- 7º lugar: Uniodonto Pirassununga (SP)
- 8º lugar: Cooperativa Odontológica do Estado do Amapá (AP)
- 9º lugar: Uniodonto Dourados (MS)
- 10º lugar: Uniodonto Uberlândia (MG)
AVALIAÇÃO
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o resultado do IDSS só comprova a busca pela excelência dos serviços prestados pelas cooperativas de saúde. “Nós parabenizamos todas as cooperativas médicas e odontológicas que tiverem o seu trabalho reconhecido e também destacamos a relevância da atuação dos dirigentes, colaboradores e cooperados, que não medem esforços para cuidar do maior patrimônio: as pessoas”, comentou o líder cooperativista.
OPERADORAS ACREDITADAS
A ANS também divulgou o ranking considerando as operadoras acreditadas. Ainda que eventualmente o desempenho de uma operadora acreditada esteja relacionado ao bônus recebido na forma de pontuação extra (podem ser de 0,30, 0,23 e 0,15, a depender do nível de acreditação alcançado pela operadora), avaliando-se o IDSS médio ponderado, excluindo-se a pontuação extra para as operadoras acreditadas, conclui-se que, de modo geral, as operadoras acreditadas obtiveram melhor desempenho do que as que não passaram por processos de acreditação.
Além disso, todas as 61 operadoras com certificado de acreditação no ano-base 2019 ficaram na faixa 1 do IDSS (desempenho entre 0,8 e 1), na qual apenas 177 operadoras médico-hospitalares se situam, o que reforça ainda mais a sinergia entre o Programa de Qualificação Operadoras e o Programa de Acreditação de Operadoras.
Nesse ranking, o cooperativismo Unimed é absolutamente dominante: das 61 operadoras acreditadas, apenas 7 não são do Sistema Unimed. Um orgulho e uma satisfação em dobro, pois o Sescoop tem apoiado, desde 2015, o processo de qualificação e ajustes necessários de Unimeds para o processo de acreditação, através do Programa Qualifica Unimed. Para saber mais sobre ele, acesse o site Home - Hotsite Programa Qualifica (unimed.coop.br).
Clique aqui para acessar a página do Programa de Qualificação de Operadoras.
Brasília (19/4/21) – Nesta terça-feira, dia 20, às 17h, ocorre a apresentação e o lançamento oficial da plataforma digital SmartCoop, inovação que busca facilitar o desenvolvimento das cooperativas do ramo agropecuário e incentiva a intercooperação. A Cooperativa Languiru participa do desenvolvimento da ferramenta, juntamente com outras 30 cooperativas e a parceria da FecoAgro/RS (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é uma das autoridades que participarão do evento.
A plataforma digital beneficiará mais de 170 mil produtores associados dessas cooperativas, com segurança e funcionalidades que auxiliam na gestão da propriedade. A ferramenta será um suporte extra ao trabalho de assistência técnica já desenvolvido pela Languiru, inovação digital que contribui para a eficiência produtiva e competitividade de mercado.
Entre as funcionalidades do aplicativo estão acompanhamento da lavoura, monitoramento por satélite, previsão do tempo, indicadores da cadeia leiteira, gerenciamento de rebanho, saldo de produtos na cooperativa, títulos a pagar, cotações e mecanismos de venda da produção. O projeto iniciou em agosto de 2019.
O lançamento da SmartCoop pode ser acompanhado pelo Youtube (https://youtu.be/75TAOPRbwSY). (Fonte: Leandro Augusto Hamester)
Brasília (15/4/21) - Mais de um bilhão de cooperativistas em todo o mundo continuam a demonstrar que ninguém precisa enfrentar sozinho uma crise como a atual pandemia. No dia 3 de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay) será comemorado com o tema Juntos Reconstruímos Melhor. As cooperativas de todo o mundo mostrarão como estão enfrentando a crise causada pela pandemia da covid-19 com solidariedade e resiliência, oferecendo às comunidades uma recuperação centrada nas pessoas e que respeita o meio ambiente.
“Ao longo do ano passado, pudemos observar que as prioridades do modelo cooperativo têm sido o bem-estar das pessoas e o respeito ao planeta, o que reforça os princípios em que ele se baseia. Juntos podemos reconstruir melhor e estou convencido de que seremos testemunhas de muitas histórias de como o movimento cooperativo ajuda as comunidades a se fortalecerem no mundo pós-pandêmico”, declarou o diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Bruno Roelants.
Em áreas como saúde, agricultura, produção, varejo, finanças, habitação, emprego, educação, serviços sociais e muitas outras onde as cooperativas são ativas, os mais de um bilhão de membros de cooperativas em todo o mundo continuam a demonstrar que ninguém precisa enfrentar sozinho uma crise como a atual pandemia.
O #CoopsDay será a ocasião ideal para demonstrar que o modelo de negócios centrado nas pessoas, baseado nos valores cooperativos de autoajuda e solidariedade e nos valores éticos de responsabilidade social e senso de comunidade, permite reduzir as desigualdades, criar prosperidade comum a todos e responder aos impactos imediatos causados pela covid-19.
A ACI solicita aos cooperativistas e às organizações sociais de todo o mundo que se preparem para celebrar o #CoopsDay no dia 3 de julho para mostrar a todos que podemos, juntos, reconstruir melhor.
O pacote com materiais publicitários do #CoopsDay 2021 contendo o logotipo, as principais mensagens e outros recursos digitais que estão sendo preparados pela ACI, estará disponível em breve.
SOBRE O DIA
As cooperativas em todo o mundo celebram o Dia das Cooperativas desde 1923, mas foi somente em 1995, ano do centenário da ACI, que a Assembleia Geral das Nações Unidas o proclamou oficialmente como o Dia Internacional do Cooperativismo e estabeleceu sua comemoração anualmente, no primeiro sábado de julho.
O objetivo do #CoopsDay é chamar atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade internacional, a eficiência econômica, a igualdade e a paz mundial. Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas estabelecem o tema para a celebração do #CoopsDay através do Comitê para a Promoção e o Avanço das Cooperativas (COPAC).
A comemoração deste ano será a 27ª edição do Dia Internacional do Cooperativismo desde seu reconhecimento pelas Nações Unidas e a 99ª edição desde que sua primeira celebração foi registrada.
O #CoopsDay dá aos formuladores de políticas locais, nacionais e internacionais, às organizações da sociedade civil e ao público em geral a oportunidade de descobrir como as cooperativas contribuem para criar um futuro justo para todos.
SOBRE A ACI
A Aliança Cooperativa Internacional é uma organização não-governamental independente que reúne, representa e serve organizações cooperativas em todo o mundo. A Aliança Cooperativa Internacional é a voz mundial das cooperativas, empresas centradas nas pessoas e baseadas em valores.
Uma em cada seis pessoas no mundo é cooperativista. Através de seus membros, a Aliança Cooperativa Internacional representa mais de 1 bilhão de membros de cooperativas em 3 milhões de cooperativas em todo o mundo. 280 milhões de pessoas em todo o mundo (10% da população ativa) garantem seu sustento através de cooperativas, seja através de emprego direto ou organizando-se através de uma cooperativa.
A Aliança Cooperativa Internacional trabalha com governos e organizações globais e regionais para criar ambientes legislativos que possibilitem a formação e o crescimento das cooperativas. Para os meios de comunicação e o público, a Aliança Cooperativa Internacional promove a importância do modelo de negócios baseado nos valores das cooperativas centradas nas pessoas.
Atuando do escritório global em Bruxelas (Bélgica), a Aliança Cooperativa Internacional está organizada em quatro Escritórios Regionais (Europa, África, Américas e Ásia-Pacífico) e oito Organizações Setoriais (Bancos, Agricultura, Pesca, Seguros, Saúde, Habitação, Consumo e cooperativas na indústria e serviços).
Brasília (13/4/21) – O Brasil pode receber, neste ano, o seu primeiro Prêmio Nobel da Paz. O ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi indicado pelo seu papel de estimular o desenvolvimento à pesquisa científica aplicada ao campo e, assim, possibilitar os grandes saltos nos indicadores na agricultura brasileira, o que fez com que o país se tornasse um dos maiores agentes de segurança alimentar do mundo.
O assunto foi o tema principal de uma live realizada pela OCB, nesta terça-feira (13/4), e que contou com a participação do presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, o próprio Alysson Paolinelli, e o economista Ricardo Amorim, um dos maiores influenciadores do Brasil – que atuou como moderador. A OCB é uma das 163 instituições do Brasil e do exterior, representando 73 países, que apoiam a indicação do brasileiro ao Nobel.
Márcio Freitas destacou que Paolinelli sempre estimulou e influenciou o cooperativismo. “Ele foi um dos grandes responsáveis por desenvolver uma agricultura sustentável no Brasil, um país tropical. Sempre acreditou que uma cooperativa é a forma ideal para organizar pessoas para atuarem em atividades de produção rural. Por isso, nós, do cooperativismo, agradecemos muito por todo o trabalho dele”, enfatizou.
Para o líder cooperativista, essa indicação é, sem dúvida, um prêmio às cooperativas, especialmente, as agropecuárias, que se empenham todos os dias para garantir a segurança alimentar não só no Brasil, mas no mundo.
PRÊMIO AO BRASIL
Durante sua participação, Paolinelli contou um pouco da história e dos desafios vividos pelo país, no passado, para produzir e alimentar os brasileiros. Também discorreu sobre a criação da Embrapa e de como a empresa precisou de estratégias para estimular a pesquisa e aumentar a produtividade no campo. Sobre sua indicação, o ex-ministro disse apenas o seguinte: “se eu receber esse prêmio, é para dividi-lo com os homens e mulheres da Ciência, do campo e, claro, com as cooperativas. Não é um prêmio para mim, mas para o Brasil. Se um dia o nosso país foi problema, hoje ele é a solução.”
A indicação de Paolinelli foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Durval Dourado Neto. A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços.
O diretor da ESALQ frisou que a indicação do ex-ministro está baseada “na enorme contribuição para a paz, pelo grande salto de produção da agricultura brasileira”. Segundo ele, este aumento foi obtido de forma sustentável, promovendo crescimento, inclusão social e segurança alimentar no Brasil e no mundo. “Paolinelli sempre foi obstinado na valorização da Ciência, da pesquisa e da difusão de tecnologia”, afirmou Dourado Neto.
Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.
ESTÁ NA HORA
O economista Ricardo Amorim disse que já está mais que na hora de o Brasil receber um Nobel da Paz e que esse reconhecimento é essencial para a imagem do Brasil, sobretudo porque premia o avanço tecnológico que permitiu, ao país, chegar a um dos maiores índices de produtividade do mundo.
Entusiasta do cooperativismo, Amorim declarou: “o cooperativismo tem um aspecto que admiro muito: a capacidade de impactar socialmente as pessoas. Essa preocupação, aliás, está inspirando muitas empresas por aí”.
O AGRO EM 2020
O agronegócio foi responsável por quase metade das exportações totais do país em 2020, com participação recorde de 48%, totalizando US$ 100,81 bilhões no ano. Esse foi o segundo maior valor da série histórica.
Ainda em 2020, o Valor Bruto da Produção Agropecuária do Brasil chegou a R$ 871,3 bilhões, um crescimento de 17%, o maior número da série desde 1989. A CONAB, em seu 7º Levantamento da Safra de Grãos 2020/2021, estima que a produção brasileira de grãos deve atingir, pela primeira vez na história, 273,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,5% sobre a safra passada.
“Se o Brasil é, atualmente, um dos principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, foi muito graças à contribuição no âmbito da pesquisa e do desenvolvimento fomentados pelo amigo Alysson Paolinelli”, completou Márcio Freitas.
COOPS AGRO
- Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,2 mil cooperativas agropecuárias que congregam aproximadamente 1 milhão de produtores rurais cooperados, empregando 207 mil trabalhadores de forma direta;
- Em estimativa preliminar, as cooperativas agro brasileiras tiveram resultado consolidado em 2020 acima de R$ 245 bilhões em ingressos;
- De acordo com os dados do Censo Agropecuário 2017, 53% da safra brasileira de grãos é proveniente de produtores rurais associados a cooperativas;
- Algumas cadeias produtivas onde a produção associada aos cooperados se destacou no levantamento: trigo (75%), café (55%), milho (53%), soja (52%), suínos (50%), leite (46%) e feijão (43%);
- Outro destaque do cooperativismo no Censo: a assistência técnica recebida pelos produtores rurais; do montante de respondentes que declararam ser cooperados, 63,8% recebe assistência técnica, enquanto apenas 20,2% do montante total de produtores tem acesso a esse serviço;
- Ainda conforme o levantamento realizado pelo IBGE, 71,2% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são do perfil da agricultura familiar.
CONFIRA
Clique aqui para assistir a live e, aqui, para conferir o vídeo que explica a razão de Paolinelli merecer o Nobel da Paz.
Brasília (12/4/2021) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está finalizando os preparativos para o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo – 2021, que apresenta as prioridades das coops no âmbito dos Três Poderes.
O evento será no próximo dia 22/4, ao vivo no canal do Sistema OCB no YouTube, com presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário.
De acordo com a OCB, as principais demandas do cooperativismo em 2021 englobam temas ligados à sete temas básicos, dentre eles: reforma tributária, recuperação judicial e conectividade rural.
A edição deste ano apresenta novidades que permitem maior interatividade com os leitores, já que terá atualizações em tempo real.
PROGRAME-SE
Então, venha conferir o lançamento da nossa agenda:
Quando: 22 de abril, às 17h