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Está marcado para o final deste mês, nos dias 25 e 26, o 1º Seminário Nacional de Cooperativas de Transporte, em Brasília (DF). O evento, que será realizado no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, reunirá cooperativistas que atuam no setor de transporte de cargas e de passageiros.
A proposta do encontro é traçar um panorama da situação das cooperativas de transporte, apontar exemplos de cooperativismo bem sucedidos no setor e discutir o ato cooperativo no ramo Transporte.
O painel que abordará o ato cooperativo acontecerá no dia 26 e terá como coordenador o superintendente do Sistema OCB, Marco Aurélio Fuchida. Também participam das discussões sobre tributação nas cooperativas o assessor jurídico da OCB, Guilherme Krueger e o presidente da Coopercarga, Dagnor Scheider.
Algumas autoridades já confirmaram presença no evento, entre elas, o secretário nacional de Políticas de Transporte, José Augusto Valente; o diretor geral da ANTT, José Alexandre Resende; o presidente do Senado, Renan Calheiros; o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta (PP/SC), além dos deputados Francisco Dornelles e Gervásio Silva."
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou hoje que uma nova versão da Medida Provisória 252, a chamada MP do Bem, está em discussão no governo. Segundo ele, há a possibilidade de o texto ser inserido na MP 255 ou na 258. "O importante é que o governo planejou, fez a proposta, os líderes do Congresso são favoráveis e há uma reivindicação na sociedade. Não tem porque nós não chegarmos a um acordo. A MP do Bem 2 vai sair", disse.
A MP 252, que desonera tributos em vários setores da economia, perdeu a validade de votação no Congresso Nacional no último dia 13. O ministro Paulo Bernardo, no entanto, disse que o governo reafirmou sua disposição de retomar o debate sobre a proposta. "Achamos que isso é extremamente importante para melhorar não só o nível de atividade econômica mas o nível de vida das pessoas", disse.
Na primeira votação da MP do Bem na Câmara dos Deputados, a OCB conseguiu incluir dispositivo estabelecendo que o leite em pó e os queijos dos tipos mussarela, prato, minas, coalho, requeijão e ricota produzidos por cooperativas teriam as alíquotas do PIS e Cofins reduzidas à zero. Quando tramitava pela segunda vez, depois de passar pelo Senado, a OCB tentava incluir dispositivo estabelecendo que as operações das cooperativas em áreas de cooperados são reconhecidas como parcerias. Se o texto da MP 252 for inserido na MP 255 ou na 258, a OCB tentará restabelecer aqueles dispositivos.
A nova proposta do governo deve incluir redução dos impostos de vários materiais de construção e pode baixar os preços de alguns produtos para o consumidor. Paulo Bernardo acrescentou que a redução incluiria a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e, talvez, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
"Seria uma cesta de produtos para ser vendida no comércio e beneficiar a atividade da construção para as pessoas. A idéia é diminuir o tributo e, com isso, facilitar a diminuição dos preços", explicou o ministro.
Mais de 123 milhões de pessoas no mundo têm muito que comemorar amanhã, dia 20 de outubro, data em que é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. Segundo o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, existem cerca de 40 mil cooperativas de crédito em mais de 90 países, com 123 milhões de cooperados. No Brasil, segundo dados da OCB, existem quase 2 milhões de associados a 1. 068 cooperativas de crédito, a maioria integrada nos sistemas principais: Sicoob, Sicredi, Unicred e Cresol.
O cooperativismo de crédito vive um momento especial no país. Recentemente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou voto que permite que as cooperativas de crédito de livre admissão sejam instaladas em localidades com até 300 mil habitantes. O CMN também permitiu a abertura de cooperativas mútuas que reúnam mais de uma categoria profissional. Foi editada, ainda, uma circular pelo Banco Central que diminui, na prática, as exigências de patrimônio líquido das cooperativas, abrindo espaço para maior alavancar novos empréstimos.
Para as novas cooperativas, foi criada uma regra de transição mais suave. Agora, elas podem ter uma exposição de 25% a um só cliente no primeiro ano; no segundo ano, o limite cai para 20%; e, no terceiro, para a regra geral, de 10% (não-filiadas) e 15% (filiadas). Antes, as cooperativas tinham que entrar na regra geral já no segundo ano de atividade. Também foi permitido que as cooperativas abram postos de atendimento temporários e terminais de auto-atendimento."
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou em caráter de urgência requerimento de autoria dos deputados federais Odacir Zonta (PP/SC) e Francisco Turra (PP/RS) para realização de audiência pública para discussão e criação de um acordo sanitário internacional para evitar o surgimento de novos focos de febre aftosa.
O requerimento também salienta a retomada e oferecimento de medidas transparentes aos países compradores, novos acordos com países europeus, medidas urgentes para sanar o gravíssimo problema sanitário animal e os reflexos econômicos e sociais que afetam o Brasil.
Além dos membros da Comissão de Agricultura estiveram presentes o representante da Organização Internacional de Epizootias – OIE, Romano Marabelli, o vice-Ministro de Defesa Sanitária Animal da Itália, Cesari Cursi, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, secretário de Defesa Sanitária Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gabriel Maciel, e representantes da Confederação Nacional de Agricultura – CNA, da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos – ABCB, da Associação Brasileira dos Criadores de Gado Zebú – ABCZ, UBA, ABEF e ABIPEX.
O café brasileiro começa a conquistar a China, o maior mercado do mundo, por meio da ação de uma cooperativa. A Cooxupé, de Guaxupé (MG), resolveu investir no paladar do consumidor chinês abrindo uma cafeteria na cidade turística de Xi’an. A “CafeChocolat” começou a funcionar no último dia 30 de setembro em um shopping center da cidade, numa parceria da cooperativa com um grupo belga, o Cpe Group, e outro chinês, o Liu Jun, para oferecer uma variedade de bebidas quentes e frias e quitutes feitos com café, além de chocolates.
O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, que ontem esteve em Brasília para apresentar ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o projeto da sua cooperativa para o mercado chinês, disse que a cooperativa resolveu apostar nesta trajetória, “por acreditar na influência dos hábitos ocidentais entre os chineses”.
No primeiro dia de funcionamento da “CafeChocolat”, os chineses foram atraídos pela novidade e chegaram a formar fila para experimentar o sabor do café brasileiro, que ainda terá de ser adaptado ao gosto dos chineses, já que muitos clientes não tomaram o café puro, mas com leite.
A Cooxupé vai abrir uma segunda loja, desta vez na praça monumental onde está instalado o famoso Museu de Xi’an. Nesta cidade, de origem milenar, estão a Torre do Sino e a Torre do Tambor, duas construções de mais de 600 anos, que mesmo após o surgimento dos arranha-céus modernos, não perderam sua grandeza. A cooperativa acredita que o chinês, habituado aos contrastes, também pode conviver harmoniosamente com o sabor do nosso café e o hábito milenar do chá.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse ontem que as cooperativas agrícolas devem montar seus planos de safras sem depender de dinheiro público e que a tendência é que elas sejam independentes. Ele lembrou que de um agronegócio que movimenta quase R$ 600 bilhões por ano, o plano de safras não passa de R$ 33 bilhões, ou cerca de cinco por cento do total do agronegócio.
Em entrevista à agência de notícias Enfoque Agro, Freitas apontou a perda de renda do setor agropecuário e destacou que nos últimos dois anos o setor vem acumulando dívidas. “Em 2004 o setor rural acumulou uma dívida de R$ 17 bilhões de reais e o que é pior: não foi paga ainda e essa dívida está aí. Agora veio a seca no Sul e enchentes no Centro-Oeste e Nordeste e esse ano a dívida do campo pode ser ainda maior. Além do Banco do Brasil há outros credores como as empresas de adubos, fertilizantes e tratores. Só no final do ano teremos uma idéia do tamanho dessa dívida”, disse.
O presidente da OCB disse que uma das saídas está na execução pelo Governo de um Seguro Rural de fato. “Não um seguro rural com R$ 10 milhões. O setor precisa de um seguro rural R$ 200 milhões para subvenção de prêmios. Se o Governo colocasse esse montante à disposição do setor não estaríamos discutindo a dívida da seca. É uma das políticas que poderiam atender melhor.”
Outra saída seria a importação de insumos do Mercosul. Como Argentina, Paraguai e Uruguai têm muito menos impostos incidindo nos produtos a diferença dos preços praticados no Brasil chega entre 40 a 50% de diferenças nos custos dos insumos. No Uruguai, alguns insumos da mesma marca dos vendidos no Brasil chegam a ter 60% a menos nos preços finais. “Se abríssemos as fronteiras para os insumos, os agricultores teriam menos custos de produção”, disse.
Márcio Lopes de Freitas também defendeu mais investimentos em produtos genéricos, para reduzir os custos da produção. “O Brasil já deu o pontapé para a produção de Genéricos com a criação do genérico do glifosato (herbicida utilizado para matar ervas daninhas nas lavouras). O desenvolvimento de novos genéricos pode ajudar o agricultor brasileiro a melhorar seu custo de produção, pois já é dono de um custo-benefício de produção-produtividade dos melhores do mundo”.
O presidente da OCB ainda comentou as especulações em torno da permanência do ministro da Agricultura e disse que para o governo Lula seria pior a saída de Roberto Rodrigues, porque ele é um mantém uma liderança junto ao agronegócio. Freitas acrescentou que, do ponto de vista internacional, Rodrigues, desde quando era presidente a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) goza de prestígio externo e conhece todos os negociadores internacionais. Ele tinha cadeira na Organização das Nações Unidas (ONU) por ser presidente da ACI.
A Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Federação-SP) promoverá, no dia 19 de outubro de 2005, às 19 horas, no auditório da FEI (Rua Tamandaré, 688), em São Paulo, um debate sobre o Referendo Popular que será realizado no dia 23 de outubro, no qual será decidido sobre a comercialização, ou não, de armas no Brasil. Os debatedores são expoentes na discussão. Pelo NÃO, confirmaram presença o ex-governador e deputado federal Luiz Antonio Fleury Filho e o professor Benê Barbosa (Movimento Viva Brasil). Pelo SIM, estão confirmados o deputado estadual Arnaldo Jardim e Denis Mizne (Instituto Sou da Paz). O objetivo é mostrar todas as vertentes pelo SIM e pelo NÃO, para promover a reflexão do público participante. Um mediador de alto nível conduzirá os debates.
O evento é aberto, preferencialmente, para os associados e colaboradores de todas as cooperativas do Estado de São Paulo. Por isso, recebeu o patrocínio da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Como o auditório tem capacidade limitada, as inscrições para o evento estão sendo realizadas através do Portal Unimeds (www.unimeds.com.br). O evento recebeu apoio, ainda do Centro Universitário da FEI, que cedeu o auditório para realização do evento.
O evento é considerado, pela Diretoria Executiva da Federação-SP, de grande importância, pois é uma oportunidade de se discutir o assunto com debatedores de alta qualidade, possibilitando o esclarecimento de dúvidas, para que os participantes possam fazer uma escolha consciente. “O referendo poderá ter influência decisiva em nossas vidas e nas pessoas de nossas famílias e outras pessoas que convivemos, inclusive pelo quadro social que vive o País”, ressalta o presidente da Federação-SP, Eudes de Freitas Aquino.
O presidente destaca que, além disso, o evento vai ao encontro de dois dos princípios do cooperativismo: o sexto ("Intercooperação - As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais - força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais") e o sétimo ("Interesse pela comunidade - As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros).
Uma audiência para discutir a crise que assola o setor leiteiro será realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados no próximo dia 18, às 14:30 horas. A iniciativa é do deputado federal Odacir Zonta (SC), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que está convidando à capital federal os produtores, as cooperativas, as indústrias e as autoridades do setor.
Participarão da audiência pública o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin e o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gabriel Maciel, além do secretário de Desenvolvimento da Produção, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Antônio Sérgio Martins, entre outros.
Zonta destacou que a crise no setor leiteiro resulta do desequilíbrio entre as exportações e importações, do baixo consumo de leite, da utilização discriminada de soro importado e, também, das dificuldades de adequação dos pequenos produtores à Instrução Normativa nº 51, do Ministério da Agricultura, que estabelece novos padrões de produção e qualidade de leite.
No último dia 08 de outubro foi realizada a apuração que revelou os desenhos vencedores do “Concurso de Desenho Infantil – Dia Nacional do Campo Limpo” promovido durante o Dia Nacional do Campo Limpo em 19 de agosto. A comissão julgadora do concurso dirigido a crianças e jovens de 1ª a 4ª série que visitaram as unidades de recebimento de embalagens no dia do evento, escolheu 12 desenhos e foi formada por representantes da indústria e associações do setor, revendas, cooperativas e empresas de comunicação. O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Ramon Belisário, foi o jurado que representou a OCB.
O concurso de desenhos foi realizado em duas etapas (regional e nacional) com premiações distintas. A etapa regional foi realizada por cada central participante do Dia Nacional do Campo Limpo que enviou para a sede do inpEV em São Paulo o desenho escolhido como primeiro colocado. Na etapa nacional, foram selecionados 12 dentre 31 desenhos finalistas e que irão compor um material promocional em 2006.
O desenho que conquistou o primeiro lugar é de autoria de Mariana Giglioli dos Santos (9 anos) que visitou a central de Bebedouro (SP) no Dia Nacional do Campo Limpo; o segundo é de autoria de Ana Carolina Palhão (9 anos) eleito pela central de Umuarama (PR) e o terceiro trabalho é de Henrique Bovo Fábio (10 anos) eleito pela central de Guariba (SP). Os três primeiros colocados receberão respectivamente um computador, um microsystem e uma bicicleta. A classificação geral pode ser conferida no site http://www.inpev.org.br/."
O VIII Encontro de Jovens Agricultores Cooperativistas Catarinenses – EJACC 2005 – reuniu 650 jovens na última sexta-feira e sábado (14 e 15/10), na Sociedade Esportiva e Recreativa Auriverde, em Cunha Porã, para discutir o futuro do agronegócio. O EJACC foi promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Odacir Zonta, participou da abertura do evento. O técnico da gerência de Fomento, Helmut Egewarth participou do evento e falou sobre o Programa Nacional dos Jovens Cooperativistas . De acordo com técnico da OCB, o evento vem sendo realizado pela Ocesc desde 1998 como meio de atualizar, reciclar e motivar as lideranças juvenis ligadas às cooperativas agropecuárias de Santa Catarina.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Maciel, disse hoje que ainda não é possível avaliar o impacto econômico que a ocorrência do foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul poderá trazer para o Brasil. "Ainda é prematuro trabalhar com conjecturas, porque ainda não temos elementos suficientes para fazer o diagnóstico. O importante é que todas as medidas sanitárias emergenciais para evitar a disseminação do foco foram adotadas". O secretário informou que o Mapa programou em seu orçamento deste ano recursos da ordem de R$ 3,5 milhões para o combate à febre aftosa no Mato Grosso do Sul. Ele explicou, no entanto, que os recursos ainda não foram repassados porque existem mecanismos de liberação que devem obedecer a todo um planejamento feito pelo Ministério da Fazenda. Gabriel Maciel disse ainda que o ministro Roberto Rodrigues está negociando com o Ministério da Fazenda recursos extras de R$ 90 milhões para a sua pasta. "Deste total, R$ 35 milhões serão destinados para a defesa sanitária animal", acrescentou o secretário.
O Sescoop-DF tem a responsabilidade de transportar os atletas ao local do evento, número estimado de 208 pessoas, com a participação de cooperativas dos ramos saúde, crédito, agropecuário, bem como das unidades de representação: OCB/Sescoop Nacional, OCB/Sescoop-DF e Bancoob. A OCB/Sescoop Nacional participou do V Cooperjogos e contribuiu com as equipes que se classificaram para participar do 4º Intercoop.
A programação conta com o concurso ""Rainha e Rei do 4º INTERCOOP"" que acontecerá no dia 14, a partir das 19h30min, no Ginásio de Esportes da UFMT, sendo que as inscrições deverão ser encaminhadas pelo respectivo coordenador de cada Estado participante (MT, MS, DF, GO) até às 15hs do dia 14. Os quesitos avaliados serão: beleza, elegância e simpatia. Já as premiações serão concedidas às três primeiras (os) candidatas (os) vencedores. Para o primeiro lugar os vencedores receberão um troféu e uma faixa de Rei e Rainha; o segundo lugar tanto no feminino quanto no masculino levará um troféu beleza e para o terceiro lugar a vencedora e o vencedor vai receber o troféu simpatia."
O artesanato paraense foi uma das grandes atrações da Fenacoop. O presidente da Cooperativa dos Artesãos de Icoaraci, Carlos Alberto França, declarou que a participação no evento é uma oportunidade de apresentar para a sociedade o trabalho que a cooperativa desenvolve.
A Coarti, que conta com 38 associados, está localizada na região norte do estado do Pará, no distrito de Icoaraci, onde se encontra um dos maiores acervos cultural-cerâmico do Brasil. Há 27 anos a cooperativa trabalha em prol do artesão. De acordo com a coordenadora de capacitação da OCB-AP, Neuma Simões, os artesões que confeccionam as peças têm a preocupação com a memória e resgate da civilização indígena da região.
Conforme Neuma, os índios Maracás, que habitavam o interior do Amapá, utilizavam urnas funerárias de barro para armazenar as cinzas dos seus mortos. Externamente, as urnas eram decoradas com desenhos gráficos relativos às crenças e aos deuses adorados. Os artesãos do Amapá e do Pará inspirados nas peças decidiram produzir réplicas das urnas como objetos decorativos.
O material utilizado pelos artesãos é o barro colhido nas margens dos igarapés da região. De acordo com o artesão e presidente da Coarti, a peça é modelada, à mão ou em torno-de-pé. Após modelados os objetos são queimados em rústicos fornos a lenha.
O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, Deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), participou na sexta–feira (7/10) da segunda edição da Feira Nacional de Cooperativas, Fenacoop que aconteceu no Centro dos Imigrantes, em São Paulo. Caiado foi recebido pelo superintendente da OCB, Marco Aurelio Fuchida.
O deputado declarou que apesar de todo o crescimento e sucesso do agronegócio, observa-se que os ganhos ocorridos ao longo dos anos têm sido distribuídos de maneira injusta entre os diferentes agentes econômicos. De acordo com Caiado, a pesada tributação transfere para o governo cerca de 35% do valor da produção e os juros elevados praticados no mercado transferem para os bancos e para os comerciantes de fertilizantes e defensivos, outros 30%.
“A agricultura tem sido penalizada devido à atuação de cartéis no mercado de insumos e serviços (fertilizantes, combustíveis, produtos fito sanitários, serviços bancários) e no mercado de produtos (soja, carnes, açúcar, álcool, suco de laranja, fumo). Não existe concorrência no mercado de insumos nem na comercialização destes produtos”.
A 2ª Feira Internacional das Cooperativas, Fornecedores e Serviços (Fenacoop 2005), realizada em São Paulo entre os dias 5 e 7 de outubro, recebeu cerca de 16 mil visitantes. "Ainda é cedo para uma avaliação definitiva, mas os expositores fizeram muitos contatos e a meta estipulada deve ser alcançada ou ultrapassada”, afirma Luiz Branco, diretor da WTM Management, empresa organizadora da feira. A previsão é que sejam gerados R$ 30 milhões em negócios. Em 2004, a feira recebeu pouco mais de 5.000 visitantes e gerou negócios da ordem de R$ 20 milhões. A edição de 2006 já está marcada. Será realizada de 18 a 20 de outubro, no mesmo local (Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo).
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Aurélio Fuchida, diz que a Fenacoop 2005 foi um sucesso pelo aumento da participação, não só das organizações representativas de cooperativas, como do público. “A Fenacoop se consolida como evento nacional do cooperativismo brasileiro, principalmente pela profissionalização apresentada pelas cooperativas e empresas interessadas nesta segunda edição. A feira torna-se um indicativo de que há muito espaço para a participação das cooperativas na economia brasileira e instrumento para fortalecer o sistema cooperativista”, diz Fuchida.
Um exemplo desse sucesso é o da Associação de Mulheres Empreendedoras de Uberaba. “Conseguimos apresentar nosso projeto e ainda fizemos contatos com grandes lojas e exportadores”, afirma a presidente da associação, Alda Teixeira. Ela disse que o público da feira é qualificado, que “vem para fazer negócios e não para passear”.
O gerente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Alexandre Gatti, disse que a entidade queria reforçar a marca da associação no mercado e apresentar os produtos das seis cooperativas mineiras que vieram à feira. “Já acertamos nossa participação na Fenacoop 2006. Existem 797 cooperativas em Minas. Nesta edição pudemos trazer apenas seis, mas vamos ampliar nosso estande para trazer um número maior no ano que vem”, diz o gerente da Ocemg.
Uma das cooperativas de Minas, a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), deve acertar a venda de seu produto para cooperativas de consumo de São Paulo. “Hoje, em São Paulo, nosso café é encontrado somente na rede Pão de Açúcar, que tem espaço de comercialização de cafés especiais. Em breve cooperativas de consumo devem passar a oferecê-lo também”, diz José Antonio Rodrigues, representante em São Paulo.
“A feira melhorou em público, em número de expositores e na qualidade de produtos expostos, mas precisa ampliar as oportunidades de negócios, segundo o diretor-executivo da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina, Paulo Von Dokonal. “A oportunidade é impar para as cooperativas mostrarem seus produtos ao mercado e na divulgação do cooperativismo, mas é preciso que empresários do ramo varejista saibam das oportunidades que a Fenacoop oferece. É preciso trazer mais empresários ao evento para ampliarmos ainda mais os contatos”, diz.
Já o coordenador administrativo da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Dalci Matiello, acha que as cooperativas é que precisam melhorar sua capacidade de divulgação. “Sabemos produzir muito bem, mas ainda temos que aprender a comercializar nossos produtos”, afirma. Para ele, “a feira abriu oportunidades de negócios para as cooperativas de produção e as cooperativas de serviços adquiriram experiências das cooperativas do Sudeste”.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizado (SESCOOP) de Mato Grosso, realizam no período de 13 a 15 de outubro em Cuiabá (MT) o 4º INTERCOOP - Jogos Intercooperativos do Centro-Oeste. Esta é a primeira vez que o evento, que acontece de dois em dois anos, será realizado em Mato Grosso.
Ao todo, espera-se a participação de 900 pessoas envolvidas nos jogos entre atletas, técnicos, árbitros, coordenadores de delegações, dirigentes, superintendentes e coordenadores operacionais. Destas, cerca de 650 irão disputar 16 modalidades esportivas. A OCB-GO trará a maior delegação de atletas para o 4º INTERCOOP, são 209 atletas já inscritos. A OCB-DF vem em segundo com 175 atletas. A OCB-MT contará com 155 atletas e a OCB-MS inscreveu 110 atletas.
O INTERCOOP tem como objetivo principal promover a integração esportiva e social de dirigentes, funcionários, associados e familiares das cooperativas e das Unidades do Sistema OCBOCEs e SESCOOPs dos estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. “Desta forma, espera-se difundir e desenvolver a prática desportiva no sistema cooperativo da região Centro-Oeste, despertando o interesse pela prática da cooperação e pelo cooperativismo, bem como proporcionar aos atletas a descontração através do esporte”, disse o presidente da OCB/Sescoop – MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
O 4º INTERCOOP será realizado nas dependências do Campus da UFMT, Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e no CTG – Velha Querência. As 16 modalidades serão disputadas tanto no masculino quanto no feminino. As modalidades são: futebol soçaite masculino e feminino, futebol de salão masculino, voleibol masculino e feminino, atletismo masculino e feminino, natação masculino e feminino, cabo de guerra masculino e feminino, jogo de damas masculino e feminino, futebol de salão masculino, truco (unissex), sinuca (unissex), bocha masculino e teste cooperativo.
As competições serão regidas por um regulamento específico e disputadas de acordo com as regras oficiais de cada modalidade, combinadas com as disposições elaboradas pela Comissão Central de Organização de Mato Grosso.
A valorização da mulher já pode ser percebida em algumas cooperativas, como na Nutricoop – Cooperativa dos Produtores Artesanais do Setor de Alimentação de Belo Horizonte, presente na segunda edição da Fenacoop. A cooperativa, que é presidida por Helie Sarrizo de Oliveira, trabalha para fornecer aos seus cooperados instrumentos que organizam e estimulam a produção artesanal, orientando o produtor em todas as questões relativas ao segmento de alimentações e promovendo a sua capacitação profissional por meio de treinamentos. “Hoje nós contamos com o grande apoio da Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg) para treinar e organizar nossos cooperados”, declara Helie.
Ela explica que na Nutricoop, o cooperado atua no mercado de forma organizada e muito mais produtiva, uma vez que a cooperativa propicia a legalização de suas vendas, além de auxiliar nos assuntos jurídicos, tributários e contábeis. “Procuramos contribuir com toda a orientação necessária para uma gestão de sucesso”, finaliza. Setenta por cento dos associados da cooperativa são mulheres que geram aproximadamente 800 empregos diretos e indiretos.
No Brasil, a participação das mulheres no cooperativismo, em números, ainda é tímida. Elas são 25% dos 6,15 milhões de cooperados, segundo dados da OCB. Entre os empregados de cooperativas, o contingente feminino chega a 40%.
Uma das maiores atrações da Fenacoop 2005 ficou por conta do Supermercado Cooperativo. O projeto consiste em mostrar que é possível abastecer um supermercado apenas com produtos e serviços de cooperativas. O “mix” é composto por produtos de cooperativas de todo o Brasil, muitas delas com estandes na feira.
“A iniciativa é importante para que a sociedade tenha conhecimento que as cooperativas estão inseridas no mercado nacional e internacional com produtos de alta qualidade”, afirmou o gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas da OCB, Ramon Belisário. No ano de 2004 as vendas das cooperativas para o exterior superaram a marca de US$ 2 bilhões.
O Supermercado Cooperativo tem a participação de vários ramos do cooperativismo. Os ramos Agropecuários e Produção cuidam dos produtos a serem comercializados e o ramo Trabalho fornece os funcionários (promotoras e caixas). O ramo Consumo, por sua vez, traz toda a infra-estrutura física e de logística de distribuição.
Com a participação de 19 Organizações Estaduais de Cooperativas a Fenacoop 2005 – Feira Internacional das Cooperativas, Fornecedores e Serviços, chegou nesta quinta-feira (6/10) ao segundo dia cumprindo a sua principal missão que é a de integrar o cooperativismo, promovendo novos negócios.
Dois grandes estandes mostram a força do cooperativismo nas regiões do Norte e do Nordeste. Lá o visitante pode conhecer tudo sobre as cooperativas que se destacam em produção artesanal, confecção de artigos de cama e mesa, decoração de bordados à mão, produtos alimentícios típicos da região, artesanato em couro e em cerâmica entre outros produtos do Norte e do Nordeste.
Já as Organizações do Sul e Sudeste expõem produtos de cooperativas do ramo agropecuário, um dos mais fortes do cooperativismo. Segundo dados da OCB, as cooperativas agropecuárias faturaram R$ 60 bilhões em 2004 (40% da produção de grãos). As 1.398 cooperativas do ramo no país empregam 117 mil pessoas e possuem 865.173 cooperados. “O Brasil é hoje um dos líderes do agronegócio em todo o mundo e as cooperativas são cada vez mais responsáveis pela produção de alimentos no país”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A OCDF, representante da região Centro-Oeste, trouxe à feira exemplos de um cooperativismo bem diversificado, com cooperativas habitacionais, de turismo, transporte, produção, trabalho, agropecuário e crédito.
Numa promoção da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), com apoio da OCB, Sescoop Nacional e do Sistema Ocepar/Sescoop-PR, teve início na manhã desta quinta-feira (6/10), em Curitiba (PR), o 1º Seminário Nacional sobre Direito Cooperativo com a presença de 120 juízes federais e advogados de todo país que atuam em questões vinculadas ao cooperativismo. O objetivo, explica o presidente da Ajufe, Jorge Maurique, é discutir os principais entraves jurídicos do setor a fim de preparar os juízes para um melhor embasamento de suas decisões envolvendo cooperativas.
“Temos milhares de ações tramitando atualmente no Judiciário federal sobre o tema e é preciso que os juízes conheçam esse contexto. O principal entrave a superar é o problema da falta de informação”, afirma. O presidente da Ajufe fez questão de ressaltar durante a abertura do evento que o sistema cooperativista tem uma vitalidade importante para a economia e que, muitas vezes, alguns setores da sociedade, como é o caso de boa parte do judiciário, desconhece tal fato. “Que o cooperativismo passe a ser encarado, dentro da realidade jurídica e no âmbito da Justiça Federal, com a seriedade que merece e que consigamos separar o que efetivamente é cooperativismo sadio, que contribui para a economia, gerando empregos e fazendo o Brasil crescer, daquele que parece ser cooperativismo, mas não é”, destacou Maurique.
Defesa do sistema - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou da abertura do evento, esta é uma oportunidade importante para que o sistema possa falar a um público tão seleto. “No Paraná a Ocepar já realiza um trabalho interessante junto aos magistrados. Ao apoiar este evento pretendemos ampliar o entendimento sobre o cooperativismo em nível federal”. O dirigente lembra que “é importante criar um raciocínio em prol do cooperativismo. Temos dificuldades com alguns marcos legais. Nossa meta é reforçar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do País e estreitar um relacionamento com os magistrados”, destaca Freitas. Também participaram da abertura do evento, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, Pedro Ancelles, da Secretaria da Receita Federal, e o desembargador do Tribunal Regional Federal 1ª Região, Antonio Eziquiel da Silva.
Palestras - O Seminário acontece no Hotel Bourbon Curitiba e prossegue até o meio dia desta sexta-feira (7). A palestra de abertura foi apresentada pela coordenadora de Autogestão Cooperativista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Vera Lúcia Daller, que fez uma análise do cooperativismo no Brasil contemporâneo. As principais teorias do ato cooperativo, a tributação em cooperativas e a relação das agências reguladoras com o setor estão entre os temas que serão debatidos no evento. Haverá também palestras sobre a lei do colarinho branco nas cooperativas de crédito e a participação das cooperativas de trabalho em licitações. O encerramento amanhã ficará por conta do presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. (Fonte: Ocepar)