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Profissionalização e gestão de cooperativas agro são discutidas com BB

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Brasília (18/5) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje, em Brasília, o novo Diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Reis da Silva, e o novo gerente executivo de Negócios com Cooperativas, Guinther Knak, para uma visita técnico-institucional. Os representantes do BB foram apresentados ao presidente Márcio Freitas pelo gerente executivo Álvaro Tosetto. Dentre os assuntos discutidos estiveram o processo de profissionalização e do aperfeiçoamento da gestão das cooperativas agropecuárias, bem como mecanismos de financiamentos voltados ao setor.

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Sistema OCB/TO mobiliza cooperativas para o Dia de Cooperar 2016

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Palmas (17/5) – Os analistas do Sistema OCB/TO continuam o trabalho de mobilização das cooperativas tocantinenses para que elas participem do Dia de Cooperar 2016 (Dia C). As visitas são realizadas pelos analistas de Desenvolvimento de Cooperativas Rogério Dias e Diogo Couto, e também pelo gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Carlos Henrique.

Até o início desta semana já haviam sido visitadas 15 cooperativas das cidades de Pedro Afonso, Araguaína, Dianópolis, Araguatins e Palmas. Na próxima semana serão visitadas mais cooperativas de Araguaína, Xambioá, Palmas e também do município de Taguatinga.

Para se inscrever no Dia C 2016 é simples. Basta a cooperativa, individualmente ou em parceria com outra(s) cooperativa(s), preencher, obrigatoriamente, a inscrição online no site diac.brasilcooperativo.coop.br, até o dia 29 de maio de 2016.

Dia de Cooperar - O “Dia C” tem como proposta transformar ações isoladas realizadas por centenas de cooperativas brasileiras em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista, com ênfase no desenvolvimento social comunitário. De Norte a Sul do Brasil, as cooperativas realizam diversas atividades voluntárias. A data oficial para realização do evento é o dia 2 de julho, mas antes e depois deste dia serão realizadas várias ações.

Em 2015, o projeto beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo país. Já no Tocantins, as ações desenvolvidas por 17 cooperativas, envolveram 1.654 voluntários e beneficiaram 6.676 pessoas em 15 municípios. Entre as atividades executadas estão atendimentos a comunidades carentes, doação de roupas e alimentos, construção de praça ecológica, atendimentos médicos, recreação para crianças, palestras para mulheres e idosos e o apoio às APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). (Fonte: Ascom OCB/TO)

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Cooperativas do Brasil poderão expor seus produtos em feira de alimentos na Rússia

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Participação brasileira está sendo organizada pela Apex-Brasil; interessadas têm até sexta-feira (20/5) para se inscrever em seleção

Brasília (16/5) – Cooperativas brasileiras poderão representar o país durante uma das mais importantes feiras de produtos alimentícios da Europa e da Ásia Central: a World Food Moscow 2016, que ocorrerá na capital russa, entre os dias 12 e 15 de setembro. Para isso, as interessadas têm até a próxima sexta-feira, dia 20/5, para se inscrever em uma seleção que está sendo organizada pela Apex-Brasil, que prepara um pavilhão de 150m2 para expor os produtos brasileiros. Empresas do setor alimentício, de bebidas ou de insumos também poderão concorrer.

As selecionadas contarão com um estande de 6m2, equipado com cadeiras, mesa, armário e prateleiras para a exposição de seus produtos. A classificação das aprovadas obedecerá a metodologia estipulada pela Apex-Brasil, que atribui pontos de acordo com diversos critérios, dentre eles, possuir produtos compatíveis com lista elabora pela Agência e website em língua estrangeira. (Clique aqui para conhecer os detalhes do edital da seleção)

Sobre a Feira: A World Food é uma das maiores e mais tradicionais feiras comerciais de alimentos e bebidas da Rússia. Além de garantir acesso ao mercado russo, que é o maior da Europa, com 143 milhões de pessoas, a World Food é a uma plataforma para acessar os mercados da União Econômica Euroasiática (Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguízia), bem como de outras ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. Mobiliza um grande número de formadores de opinião e especialistas de setores como alimentos e bebidas, produtos lácteos; chocolates e confeitos; massas, biscoitos e preparações alimentícias; produtos alimentícios orgânicos, naturais e dietéticos; café; molhos, condimentos e especiarias; castanhas, amendoins, cereais, insumos para a indústria alimentícia, etc.

COOPERATIVISMO – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) poderá organizar visitas paralelas se as cooperativas tiverem interesse. O mercado que constitui o público-alvo preferencial da World Food já faz parte do destino de diversos produtos de cooperativas brasileiras. Com a participação delas, espera-se aumentar o número operações que envolvem negociação entre cooperativas e os mercados europeu e asiático.

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Dirigentes vão avaliar momento político e econômico, diz Ricken

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Curitiba (16/5) - “Os Encontros de Núcleos, que reúnem dirigentes de cooperativas de todos os ramos, são tradicionalmente eventos de avaliação e planejamento. Nesta edição, vamos avaliar o cenário político e econômico do país e analisar as perspectivas para o cooperativismo, para que possamos trabalhar com tranquilidade”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

A primeira rodada de 2016 dos Encontros de Núcleos Cooperativos da Ocepar começou hoje, em Laranjeiras do Sul, reunindo cooperativistas do Sudoeste do Paraná. Os debates prosseguem até amanhã, em Cafelândia, com representantes do Oeste; no dia 18, em Mandaguari, com os participantes das cooperativas do Norte e Noroeste, encerrando no dia 19, em Curitiba, com a presença dos cooperativistas do Centro-Sul.

Os eventos são realizados pelo Sistema Ocepar duas vezes por ano, com objetivo de discutir temas de interesse do cooperativismo paranaense e levantar as demandas do setor.

PRUDÊNCIA – Segundo o presidente do Sistema Ocepar, o cooperativismo espera que o impasse político se resolva e que os esforços do Congresso e do Governo Federal se concentrem na resolução dos problemas econômicos que afetam o Brasil.

“A situação política precisa se normalizar. O desejo nosso é que se for esse governo que vai permanecer na condução do país, que tenha muita prudência e sabedoria para gerir medidas que façam a economia voltar a funcionar”, afirma. “As cooperativas do Paraná têm uma expectativa de investir R$ 2 bilhões em 2016, mas isso, evidentemente, tem que ser feito numa situação de normalidade, de crescimento e expectativa positiva para a população de uma forma geral, para os consumidores e investidores”, ressalta Ricken. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Ações de responsabilidade socioambiental já podem ser inscritas no Dia C

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Maceió (16/5) – As cooperativas brasileiras têm até o dia 25 de maio para inscrever ações voluntárias de responsabilidade socioambiental que irão realizar ao longo de 2016, para celebrar o Dia de Cooperar 2016 (Dia C). Em 2015, mais de 1,3 mil cooperativas brasileiras inscreveram projetos que tiveram a participação de 280 mil voluntários e 2,5 milhões de beneficiados.

Os projetos para 2016 devem ser inscritos no site http://diac.brasilcooperativo.coop.br/. Lá o visitante também pode encontrar informações sobre todas as ações voluntárias já realizadas pelo sistema cooperativo brasileiro e sobre o Dia C, que é celebrado no primeiro sábado de julho em conjunto com o Dia Mundial do Cooperativismo.

Qualquer dúvida sobre a construção de um projeto ou a inscrição no site pode ser sanada com os setores de Monitoramento e Capacitação do Sistema OCB/AL. Para isso, basta ligar para 2122.9494 ou enviar e-mail para: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. “Feita a inscrição, a cooperativa receberá o kit de divulgação e participação contendo: bolsa, camiseta, chaveiro, balões, cartaz, cartilha e folders”, explica Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL.

EXEMPLO DE AÇÕES – A recomendação da unidade nacional do Sistema OCB é de que as cooperativas tentem transformar ações pontuais em atividades contínuas que possam auxiliar a erradicação da pobreza, da fome e do analfabetismo, a igualdade de gênero e a sustentabilidade ambiental. “Esses temas são entendidos como componentes-chave do conceito de desenvolvimento humano sustentável. Trabalhá-los pode nos conduzir à melhoria das condições de vida no mundo”, pontua Marcos Rocha.

Mas o presidente lembra também que não existe regra para escolher a ação que será desenvolvida. “Os cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas sabem o que suas comunidades necessitam. De campanhas de doação de sangue ou donativos, atividades recreativas, educativas e de recuperação ambiental, basta fazer uma rápida análise do ambiente onde vivem e trabalham que logo descobrirão como ajudar”, disse. (Fonte: Ascom Sistema OCB/AL)

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Cooperativas do ES e Prefeitura da Capital lançam o Bike Vitória

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Vitória (16/5) – Aguardado ansiosamente pela população da capital do Espírito Santo, Vitória, o projeto "Bike Vitória", realizado graças à parceria entre Sicoob ES, Unimed Vitória e Prefeitura de Vitória, foi lançado ontem. A iniciativa das duas cooperativas se unirem para desenvolver a ação ao encontro da responsabilidade social de ambas na promoção da saúde e qualidade de vida.

Durante coletiva de imprensa, o prefeito Luciano Rezende destacou que o sistema de compartilhamento completa a estratégia de sua gestão de transformar a bicicleta em um importante meio de transporte para Vitória, que tem características geográficas e climáticas favoráveis a esse tipo de iniciativa.

Para o diretor-presidente da Unimed Vitória, Márcio de Oliveira Almeida, a iniciativa trata de uma ação inovadora no município, que tem investido, de forma singular, na qualidade de vida da população. “Vitória vai ganhar muito com este projeto, que é sucesso em grandes capitais do país e em diversas partes do mundo. A Unimed Vitória atua no segmento de promoção à saúde e o programa está alinhado ao nosso posicionamento, uma vez que promove a sustentabilidade, qualidade de vida e responsabilidade socioambiental”.

Já o diretor-executivo do Sicoob ES, Nailson Dalla Bernadina, afirmou que essa parceria reforça a proximidade da instituição financeira cooperativa com os associados e com a sociedade e visa a proporcionar bem-estar às pessoas. “As cooperativas, por essência, buscam a geração de bons resultados para todos. Essa iniciativa vai ajudar a melhorar a mobilidade urbana, o meio ambiente, o lazer e a saúde da população, que ganhará qualidade de vida”.

COMO FUNCIONA – Inicialmente o projeto será integrado por 50 bicicletas em cinco estações, cada uma delas com 10 bikes. Sendo que para o futuro o projeto contará com 200 bicicletas para aluguel em 20 pontos da cidade. O sistema funcionará todos os dias, das 6 às 23h, para retirada das bicicletas, que poderão ser devolvidos em qualquer horário do dia, durante 24 horas.

As bicicletas são de fabricação 100% nacional, pesam em torno de 16 quilos, têm quadro em alumínio, três marchas, selins com altura regulável, guidão emborrachado, acessórios de sinalização e sistema de identificação e trava eletrônica.

FUNCIONAMENTO – As estações funcionarão alimentadas por energia solar e vão ser instaladas nos eixos Camburi-Praia do Canto e São Pedro-Centro. Elas serão monitoradas 24 horas por uma Central de Controle, que será instalada em Vitória. O monitoramento em tempo real garante a melhor distribuição das bicicletas e reposição nas estações mais demandadas.

Para usar o Bike Vitória, será disponibilizado um aplicativo especial, disponível para iOS e Android. Será possível também acessar pelo site www.bikevitoria.com. O usuário terá três opções de contratação. Para um dia, o valor da utilização das bicicletas será de R$ 5,40. Se preferir, a mensalidade será de R$ 10,80. Também é possível optar pelo plano anual na contratação desse serviço, no valor de R$ 67,50.

Após fazer o cadastro, informar os dados do cartão de crédito e realizar o pagamento, o ciclista estará habilitado a usar o sistema. A contratação também poderá ser feita por telefone.
 
De segunda a sábado, o ciclista que utilizar o serviço por uma hora e respeitar o intervalo de 15 minutos, poderá contar com o benefício diversas vezes ao longo do dia. Excedido o tempo máximo de uso de uma hora, é cobrada a diária de R$ 5,40. Aos domingos e feriados, os usuários podem pedalar por até 90 minutos seguidos. (Fonte: Ascom do Sistema OCB/ES)

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Jornada apresenta tecnologias para produção de frutas e mandioca

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Pedro Afonso (16/5) – Quase 300 pessoas – a maioria estudantes de cursos técnicos, universitários, produtores rurais e profissionais que atuam no agronegócio – conheceram as tecnologias mais modernas voltadas à produção de banana, abacaxi, maracujá, mamão e mandioca, durante a II Jornada Tecnológica de Diversificação Agrícola.

O evento realizado no sábado, 14/5, na fazenda São João, em Pedro Afonso, é uma iniciativa da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coopa), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa e Governo do Tocantins (Seagro), com apoios de vários parceiros.

Divididos em grupos, os participantes percorreram cinco estações e em cada uma, pesquisadores da Embrapa e da Seagro ministravam palestras sobre cada cultura, dando detalhes sobre características das plantas, formas de plantio, adubação, controle de pragas e doenças, entre outros pontos.

Na área onde foi realizada a jornada foram cultivados dois hectares, cedidos pelo agricultor Evanis Roberto Lopes, em um campo experimental dos projetos Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas – semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária) e Programa de Produção Integrada de Frutas (PI Brasil). Atualmente são cultivadas 49 variedades de mandioca, 12 variedades de banana, sete de maracujá, três de mamão, duas de abacaxi, duas de café e nove de citros.

Os materiais são melhorados geneticamente por pesquisadores da Embrapa Cruz das Almas (BA). Depois que ficam livres de pragas e doenças, as mudas são enviadas para Pedro Afonso, onde se testa a adaptação à região na área experimental. O passo seguinte será a entrega gratuita das mudas aos agricultores, que também terão assistência técnica sem nenhum custo.

AVALIAÇÃO – Conforme o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, a II Jornada Tecnológica de Diversificação Agrícola alcançou seu objetivo que era disseminar, principalmente para pequenos agricultores, as novidades voltadas à produção de frutas e mandioca, buscando aumentar o cultivo na região.

Já o superintendente da cooperativa, José Rander Lopes, salientou que a meta dos parceiros é dar continuidade as ações dos projetos Reniva e Programa de Produção Integrada de Frutas. Ainda segundo ele, em breve será instalado um viveiro de produção de mudas na área experimental da Fazenda São João. O estudante de agronomia João Paulo, do Instituto Federal do Pará – Campus Conceição do Araguaia, disse ter sido possível vivenciar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Valmir Caetano Piton é produtor de soja, milho e sorgo na região de Pedro Afonso. Após assistir as palestras e saber que a região é propicia para o cultivo de frutas e mandioca, vai avaliar a possibilidade de desenvolver mais uma atividade agrícola. “Produzir frutas e mandioca pode ser mais uma alternativa de renda”, comentou.

Para o pesquisador da Embrapa na área de mandioca Aristóteles Pires de Matos, a realização da jornada mostra que as parcerias ajudam a fomentar o agronegócio. “Li uma vez que as parcerias são a principal moeda do século 21. Tenho certeza que esse evento será muito útil para quem participou. Creio que a região de Pedro Afonso poderá se tornar uma grande produtora de frutas e mandioca”, afirmou.

APOIO – A II Jornada Tecnológica de Diversificação Agrícola teve o apoio do Sistema OCB/TO, Ruraltins, Adapec, Prefeitura Municipal de Pedro Afonso, IFTO, Fazenda São João, Delegacia Federal da Agricultura, e produtores rurais de Pedro Afonso e região. (Fonte: Ascom Coapa)

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Cooperativismo de crédito amplia sua carteira de clientes brasileiros

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Informação faz parte de uma pesquisa divulgada ontem, pelo Banco Central do Brasil, durante reunião ordinária do Ceco, na sede da OCB, em Brasília

Brasília (12/5) – O percentual da população brasileira a fazer parte de uma cooperativa de crédito aumentou, desde de 2012, 27%, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central do Brasil, durante reunião ordinária do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), realizada na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília. O evento contou com a participação do chefe-adjunto do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Gustavo Martins.

Ele apresentou, números que comprovam a evolução do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo no Brasil, dentre eles estão o indicador que mostra o aumento da procura por serviços oferecidos pelas cooperativas de crédito. A pesquisa considerou os números disponíveis no banco de dados do Banco até dezembro de 2015.

O BCB divulgou que a Região Sul, por exemplo, se destaca com 13,5% da população da região, que já é associada ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A pesquisa também apresenta os estados de Mato Grosso do Sul e Rondônia como os líderes de crescimento em sua carteira de clientes, que representam, atualmente: 6,2% e 4,8%, respectivamente.

Além disso, Gustavo Martins também divulgou que o percentual de depósitos em cooperativas de crédito representa, hoje, 3,49% do Sistema Financeiro Nacional. Segundo ele, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é composto por:

- 1.097cooperativas (1.060 singulares, 35 centrais e duas confederações)
- 4.470 postos de atendimento
- 8,3 milhões de cooperados (que vivem em 5.144 municípios, ou seja, 91,8% do total nacional)
- As cooperativas de crédito estão presentes em 2.453 municípios (44% das cidades brasileiras)

Em relação à distribuição geográfica das cooperativas de crédito, o Banco Central apresenta o seguinte panorama:


Municípios atendidos por região

Região

2011

2012

2013

2014

2015

Variação último ano

Variação em 5 anos

Centro-Oeste

39%

42%

47%

49%

50%

2%

28%

Nordeste

7%

8%

8%

8%

9%

14%

30%

Norte

13%

14%

15%

17%

19%

14%

49%

Sudeste

49%

50%

51%

53%

54%

2%

10%

Sul

84%

86%

88%

90%

90%

0%

7%

Total

39%

40%

42%

43%

44%

2%

13%


APRESENTAÇÕES – Os dados acima e muitos outros fazem parte do material apresentado durante a reunião ordinária do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), ocorrida ontem. Para conhecer o conteúdo do evento, clique sobre o título de seu interesse:

- Palestra 1: Resultados do Ceco em 2015 – realizada por Celso Regis, então coordenador do Ceco

- Palestra 2: Agenda de ações 2016 – realizada por Celso Regis, então coordenador do Ceco
 
- Palestra 3: Cidadania Financeira e Cooperativismo de Crédito – uma parceria que dá certo – com a chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central, Elvira Cruvinel, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira

- Palestra 4: Panorama do Segmento Cooperativismo de Crédito – com chefe-adjunto do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Gustavo Martins

- Tese: Conflitos de Agência nas Cooperativas de Crédito Brasileiras - por Romeu Eugênio de Lima

 

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AgroBrasília aquece mercado agropecuário no Centro-Oeste

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Brasília (12/5) – Uma comitiva do Sistema OCB participou hoje a programação da nona edição de um dos maiores eventos voltados ao agronegócio do Brasil: a Feira Internacional dos Cerrados (AgroBrasília), realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com apoio do Sescoop e do Sistema OCDF.

A feira que é aberta ao público termina no próximo sábado, dia 14/5. A ExpoBrasília reúne empreendedores rurais de diversos portes, regiões e nacionalidades, e tem se destacado como celeiro de inovações e realização de negócios junto às melhores empresas do setor e agricultores competentes e interessados em tecnologia.

CAFÉ – Pela manhã, representantes do movimento cooperativista marcaram presença no Fórum Brasileiro de Café Irrigado, cujo objetivo foi apresentar os principais avanços, oportunidades e benefícios da cafeicultura na região, com ênfase na tecnologia, inovação e pesquisa. Os debates contaram com a participação de Patrícia Santoro, do Instituto Agronômico do Paraná, Vanusia Nogueira, da Associação Brasileira de Cafés Especiais, e, Pedro Silveira, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Com o apoio de diversas instituições, o Fórum pretende abrir espaços de discussão sobre os esforços que vêm sendo realizados na região para a consolidação do desenvolvimento da cafeicultura. Dentre os temas abordados, destacaram-se o manejo de pragas no cafeeiro irrigado, condições climáticas e suas implicações, perspectivas e mercado para o café do Cerrado e o papel das cooperativas na organização e desenvolvimento da atividade.

COMUNICAÇÃO – À tarde o assunto que contou com a participação de representantes do Sistema OCB disse respeito à comunicação e sua contribuição para o desenvolvimento do agronegócio. Para o painel, foram convidados: o doutor em comunicação, Antônio Heberlê, da Embrapa, o presidente da Emater, Argileu Martins, e a gerente de Comunicação Social, Daniela Lemke.

Para os debatedores é fundamental que as novas descobertas do mundo científico sejam comunicadas ao setor produtivo. Para isso, é importante analisar as novas mídias e como elas estão sendo adotadas pelos agentes de comunicação e utilizadas pelos produtores. Os assuntos abordados foram divididos em dois painéis: comunicação para o desenvolvimento e Tecnologias de informação e comunicação para o agronegócio.

A FEIRA - Desde a primeira edição, a AgroBrasília não para de crescer. Em 2015, recebeu 98 mil pessoas e movimentou R$ 627 milhões em negócios. Para a organização, um dos fatores propiciadores desse desenvolvimento é o fato da Feira ser palco de importantes debates e decisões. Instalada em uma área de 500 mil m², a AgroBrasília possui campos demonstrativos das principais empresas do agronegócio brasileiro, que proporcionam aos visitantes uma experiência real da dinâmica para máquinas, implementos agrícolas e soluções para a agricultura familiar. Na programação, palestras, debates, exposições e premiações que visam destacar temas cada vez mais pertinentes ao agronegócio.

SERVIÇO
AgroBrasília 2016 - Feira Internacional dos Cerrados - Entrada franca
Data: 10 a 14 de maio de 2016
Horário: das 8h30 às 18h
Local: Parque Ivaldo Cenci, PAD-DF, BR-251, Km 5, Brasília-DF, sentido
Brasília-Unaí (MG).
Site: www.agrobrasilia.com.br
Facebook: www.facebook.com/Agrobrasilia

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Industrialização é foco de cooperativa do interior do Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro (12/5) – O cooperativismo fluminense continua dando provas de seu crescimento. A Cooperativa de Laticínios de Conceição de Macabu (CLCM) inaugurou, no último dia 6/5, uma nova área de industrialização. A expansão receberá novos equipamentos e aumentará a área de produção. No local, serão produzidos requeijão e a tradicional manteiga de Macabu, a mais conceituada da região.

Atualmente, com 260 sócios ativos, a Cooperativa funciona desde 1942 e é uma das mais antigas em operação no estado. Desde sua fundação, maior parte do leite coletado era destinada a outras indústrias, como a Cecil, nos anos 50, a CCPL, a partir de 1960, até outras empresas recentemente. Com a expansão, a expectativa é de que a cooperativa passe a processar 100% do leite captado, o que dá estabilidade para mais de 200 famílias de produtores que vivem exclusivamente da atividade.

A decisão de industrializar toda sua produção foi tomada recentemente. Hoje em dia, todo o leite coletado fica em Macabu. Por isso, foi necessário adquirir novas máquinas e ampliar a área de produção. O novo espaço contém 120 m², todo revestido em painéis isotérmicos, sendo 60m² de câmaras frias e o restante em área de produção climatizada.

Foram investidos R$ 4,9 milhões na modernização, ampliação e aquisição de equipamentos e caminhões graneleiros para a unidade de produção, onde atualmente, é beneficiada toda a linha de produtos, como requeijão, doce de leite, manteiga, iogurte e queijo. Anteriormente, parte dela tinha que ser enviado para outras indústrias lácteas, que realizavam o processamento.

Os investimentos partiram do Programa Rio Leite, da secretaria estadual de Agricultura. As novas instalações também vão ampliar a captação diária de leite, de 18 mil litros para 35 mil litros. O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, informou que a verba foi proveniente de recursos de créditos retidos de ICMS, através do Programa Rio Leite, da secretaria estadual de Agricultura.

“O setor sempre viveu momentos de alegrias e angústias ao longo dos anos. Todas as vezes que essa cadeia produtiva esteve sob ameaça, estivemos ao lado dos produtores, como foi no caso da Parmalat, em 2004. Hoje, quando o cenário econômico apresenta dificuldades, é muito importante que essa indústria esteja estruturada e fortalecida para retomar seu crescimento” frisou Christino Áureo.

Para Geraldo Machado, presidente da Cooperativa, essa nova fase é fruto da união de vários programas setoriais do governo do estado para o fomento da atividade leiteira. “Em 2010, iniciamos com a Emater-Rio um trabalho voltado para o melhoramento da qualidade do leite. A partir daí, fomos conciliando os benefícios oferecidos pelos programas Rio Genética, Rio Leite e Rio Rural para incentivar nossos associados. O leite de qualidade que chega a cooperativa é obtido de uma vaca de grande potencial genético, adquirida por meio do Programa Rio Genética, está numa propriedade com água de qualidade, porque tem saneamento e nascente protegida pelo Rio Rural. Este animal se alimenta em sistema de pastoreio rotacionado, também implantado pelo Rio Rural, e tem seu leite armazenado em tanque de expansão comunitário doado pelo Rio Leite. Finalizando o beneficiamento do leite acontece em um laticínio reestruturado com investimentos do programa” concluiu Machado.

Segundo o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, o crescimento exponencial da cooperativa CLCM é fruto de um resultado que vem sendo cultivado pelo movimento cooperativista fluminense.

“Trabalhamos para o crescimento das cooperativas em todo o Estado do Rio de Janeiro. As visitas, os programas de gestão, a parceria com órgãos governamentais, como a que temos com a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapec), e a aproximação com todos os associados são fundamentais para manter o cooperativismo em ritmo crescente não só no Rio, como em todo o país. Acreditamos nesse modelo econômico, pois é bom para todos e promove o desenvolvimento das pessoas, das cidades e, principalmente, replacea com as desigualdades”, comentou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

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Leo Trombka é o novo coordenador nacional do Ceco

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Assunção ocorreu hoje, durante reunião ordinária do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB, em Brasília

Brasília (11/5) – O presidente do Conselho de Administração da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicred’s (Unicred do Brasil), Leo Trombka, assume a partir de hoje a função de coordenador dos trabalhos do Conselho Consultivo Nacional de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco). A assunção de Leo ao cargo ocorreu hoje de manhã durante reunião ordinária do Ceco, ocorrida na Casa do Cooperativismo, em Brasília.

Celso Ramos Regis, que deixa o cargo, fez questão de se colocar à disposição da nova coordenação, a fim de colaborar com a continuidade das ações do Conselho Consultivo. Ele agradeceu o apoio da equipe da OCB que sempre se mostrou atenta às questões do Ramo Crédito, atuando de forma propositiva e eficiente.

“Quando assumimos a coordenação, há dois anos, sabíamos da nossa missão de consolidar as cooperativas e de ampliar a relação com o Banco Central. Hoje, temos muito a comemorar e, por isso, é fundamental ressaltar que tudo foi feito com o apoio dos demais conselheiros e, também, da equipe da OCB. Sem eles, não teríamos avançado tanto”, declara.

Durante a reunião ordinária, Celso Regis, que ocupa as funções de presidente do Sistema OCB/MS e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás), apresentou um resumo das atividades desenvolvidas ao longo de 2015 e o plano de trabalho com os assuntos prioritários para este ano.

Segundo o Regimento Interno do Ceco, a cada dois anos, há um revezamento entre os conselheiros, a fim de que cada um dos sistemas representados (Unicredi do Brasil, Sicoob, Sicredi e Confebras) ocupe a função de coordenação nacional dos trabalhos do Ramo Crédito.

DESAFIO – Leo Trombka fez questão de enaltecer o trabalho empreendido por Celso Regis à frente do Ceco. Segundo ele, a vida é feita de desafios e este, assumir a função de coordenador do Conselho Consultivo Nacional, é, sem dúvida alguma, o maior deles. “Já tive a oportunidade de presidir uma singular e uma central. Atualmente, presido a Confederação e, agora, assumo este posto, com o compromisso de fazer o máximo para manter o ritmo de desenvolvimento das nossas cooperativas de crédito e, para isso, sei que posso contar com a experiência daqueles que me sucederam”, enfatiza Trombka.

CONFIANÇA – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, este é o momento de a coordenação do Ceco desenhar uma agenda nova, pautada em coragem e ousadia, objetivando a ampliação tanto da participação das cooperativas no mercado financeiro do país quanto da confiança da população no segmento cooperativo, que presta serviços diferenciados e gera confiança.

“Me lembro bem da primeira reunião do Ceco, há mais de 10 anos. Na época, elaboramos uma agenda de trabalho e o Ramo Crédito conseguiu não só cumprir todos os itens da pauta, como avançar em questões muito importantes, como a evolução de diversos marcos regulatórios, por exemplo. Quanto mais se faz, mais precisamos fazer. Isso mostra que o cooperativismo é um movimento vivo, pulsante. Temos, portanto, outros grandes desafios a serem superados e com a participação de todos será possível avançar ainda mais, com ousadia e coragem”, enfatiza Márcio Freitas.

PARTICIPAÇÃO – A reunião ordinária do Ceco também contou com a participação do diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural, Sidnei Corrêa Marques, e do diretor de Regulação do BCB, Otávio Damaso. Além deles, também prestigiaram o evento os deputados federais Lelo Coimbra (ES), Evair de Melo (ES), e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

RELACIONAMENTO – Para o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, é fundamental ter um relacionamento institucional tão profícuo quanto o que temos com a OCB, sempre pautado no desenvolvimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo de forma sustentável. “Ao longo de nossa caminhada, sempre soubemos equilibrar nossas opiniões em prol deste objetivo comum que é o fortalecimento da economia brasileira”, comenta Damaso.

COMBUSTÍVEL – Para Domingos Sávio o cooperativismo tem um papel fundamental no Brasil, considerando os acontecimentos político-econômicos atuais. “Tenho aprendido com o cooperativismo, ao longo dos anos, que é preciso persistir nas nossas convicções, valores e crenças a fim de testemunhar a construção do país forte e promissor que o Brasil merece ser. Nossa missão só justifica pelo que vivemos na nossa base, por isso, devemos atuar diariamente para melhorar a qualidade de vida das famílias que representamos. Neste cenário de turbulências políticas e econômicas, vejo o cooperativismo como o combustível da economia nacional.”
 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA – Como parte da programação da reunião ordinária do Ceco, também foi apresentado o programa de Educação Financeira, fruto da parceria entre OCB e BCB, cujo público-alvo é, inicialmente, os associados às cooperativas de crédito. A apresentação foi feita pela chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central, Elvira Cruvinel, e pela gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira. O chefe-adjunto do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Gustavo Martins, apresentou, por fim, números que comprovam a evolução do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo no Brasil.

COMPOSIÇÃO – Com a assunção de Leo Trombka, o Ceco passa a ter a seguinte composição:

Coordenador: Leo Airton Trombka (Unicred)
Vice-coordenador: Manfred Alfonso Dasenbrock (Sicredi)
1º Secretário: Henrique Castilhano Vilares (Sicoob)
2º Secretário: Moacir Krambeck (Confebras)

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Semana ENEF 2016 do Banco Central começa dia 16 de maio

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Brasília (11/5) – Estão sendo finalizados os últimos detalhes da terceira Semana Nacional de Educação Financeira, realizada pelo Comitê de Educação Financeira (Conef) do Banco Central do Brasil, com apoio de instituições como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento começa na próxima segunda-feira (16/5) e vai até o dia 22, englobando ações do governo federal, entidades privadas e sociedade civil em todos os estados brasileiros.

O objetivo da Semana ENEF 2016 é promover a educação financeira e previdenciária, a mudança de comportamento e a tomada consciente de decisões financeiras por parte dos cidadãos, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania e eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

A Semana Nacional de Educação Financeira contribui, ainda, para a divulgação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, realizada com base na mobilização multisetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi instituída como política de Estado de caráter permanente, e suas características principais são a garantia de gratuidade das iniciativas que desenvolve ou apoia a sua imparcialidade comercial. Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da cidadania, ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.

ABERTURA – A solenidade de abertura do evento contará com as presenças do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, e do presidente do Conef, Luiz Edson Feltrim. Também estão programados debates a respeito dos seguintes temas:

- Ampliando a inserção do tema Educação Financeira: com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e o cartunista criador da Turma da Mônica, Maurício de Sousa.
- Por que precisamos da Educação Financeira: com o economista e colunista Samy Dana e especialistas do setor.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

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CNCoop elege novos diretores e conselheiros fiscais

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Brasília (10/5) - A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) elegeu hoje sua nova diretoria e, também, os integrantes de seu Conselho Fiscal. A eleição ocorreu logo após a realização da Assembleia Geral Ordinária que apreciou o plano de trabalho, o balanço patrimonial e a prestação de contas da diretoria, referentes ao ano passado. A AGO ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e também aprovou o plano de atividades e o orçamento para este ano.



Os integrantes da nova diretoria da CNCoop, bem como do Conselho Fiscal, foram empossados no mesmo ato para exercício a partir do próximo dia 1º de julho. O mandato tem duração de quatro anos. Confira abaixo a nova composição:

 

  

Diretoria 2016/2020

CARGO

NOME

Presidente

Márcio Lopes de Freitas

Vice-presidente

Ronaldo Ernesto Scucato

Vice-presidente

Malaquias Ancelmo de Oliveira

Vice-presidente

Celso Ramos Regis

Vice-presidente

Nelson Costa

 

 

 

Conselho Fiscal 2016/2020

TITULAR

SUPLENTE

Dalva Aparecida Garcia Caramalac

Carlos Roberto Gonçalves

Jose Aparecido dos Santos

Vanderval José Ribeiro

Esthério Sebastião Colnago

Alexandre Gatti Lages



RECONHECIMENTO – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu ao ex-diretor Haroldo Max e ao ex-conselheiro fiscal André Pacelli pelo trabalho empreendido com o objetivo de fortalecer o sistema sindical cooperativista no Brasil. Também desejou sucesso aos novos integrantes dos dois colegiados.



FORTALECIMENTO – Durante a Assembleia Geral Ordinária da CNCoop, um dos destaques apresentados por Jucélia Ferreira, gerente sindical da Confederação, foi a atuação, ao longo de 2015, que resultou na estruturação do processo de registro sindical da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Estado de São Paulo (Fescoop/SP), na última semana.



“Tivemos diversas audiências com o secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias, no âmbito do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Não temos dúvida de que este foi um grande passo para a consolidação do sistema sindical das cooperativas brasileiras”, conclui a gestora.



PRESENÇAS - Tanto a AGO quanto a AGE contaram com a participação de 13 do total de 18 delegados representantes das Federações, dos diretores e equipe técnica da CNCoop, da gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, e do presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, convidado.

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Cooperativismo será apresentado durante AgroBrasília

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Evento organizado pela Coopa-DF traz, ainda, novidades da área tecnológica, plantio e seminários agrícolas

Brasília (10/5) – Uma das maiores feiras agropecuárias do Centro-Oeste brasileiro, a AgroBrasília, começou hoje. Realizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), o evento que está em sua nona edição, conta com o apoio dos Sistemas OCB e OCDF e reúne empreendedores de todas as regiões do país, com inovações tecnológicas para auxiliar os agricultores nas tarefas do campo. A exposição vai até o próximo sábado (14), das 8h30 às 18h, no km 5 da BR-251, no Paranoá. A entrada é gratuita para todas as atrações.

Um dos pontos altos da feira será a palestra Saber Cooperativo, a ser ministra por representantes legais da OCDF, amanhã, a partir das 10h30, no auditório Buriti. A apresentação abordará temas relativos à história do cooperativismo, ao funcionamento das cooperativas, princípios e valores, direitos e deveres, organização em ramos, dentre outros. O objetivo é difundir a doutrina cooperativista.

Além disso, o cooperativismo também poderá ser conhecido pelos interessados, em estande institucional, montado na feira com o intuito de oferecer consultorias, jogos interativos e reuniões. Durante os cinco dias da feira, que termina no sábado (14/5), cooperativas de diversos ramos estarão reunidas a fim de divulgar e expor seus produtos e serviços.

EXPECTATIVA DE NEGÓCIOS – Em razão da crise econômica, os organizadores preveem uma queda no volume de negócios em torno de 17% em relação ao ano passado. Em 2015, 98 mil pessoas passaram pela feira e negociaram R$ 657 milhões. Neste ano, a expectativa de público é a mesma, mas o faturamento esperado caiu para R$ 550 milhões.

A feira terá exposição de técnicas de inovação, um espaço para energias renováveis, campos com modelos de plantio para pequenos agricultores e centros de pesquisas da Embrapa. O evento também contará com seminários sobre irrigação, economia agrícola e cultura do suíno com baixa emissão de carbono. O público terá orientações de como acessar programas de crédito do governo federal e do GDF.

O presidente da AgroBrasília, Leomar Cenci, afirma que o evento tem atrações para todos os tipos de produtores, da agricultura familiar à empresarial. "O agricultor vai ver a máquina, vai ter acesso, poder testar a tecnologia e comprar. Isso facilita para as grandes marcas. Acho que a AgroBrasília ajuda encurtando caminhos tanto para as empresas quanto para os agricultores”, diz.

TECNOLOGIA NO PLANTIO – Uma das novidades da AgroBrasília deste ano será o lançamento de um aplicativo que informa ao agricultor a compatibilidade de agroquímicos para uso no agronegócio. Um dos estandes da feira terá uma linha de monitoramento e controle de irrigação de plantio a distância.

Com o equipamento, os agricultores vão poder controlar por meio de smartphone, tablet ou notebooks toda a irrigação da colheita. Segundo a empresa responsável, o app deverá funcionar offline, facilitando a pesquisa em lugares sem acesso à internet. (Com informações do portal Globo.com e da OCDF)

Serviço
AgroBrasília 2016
Data: 10 a 14 de maio
Local: BR 251 Km 05 Brasília/DF sentindo Brasília – Unaí/MG
Informações: pelos telefones (61) 3345-3036 e 3312-89-15
Saiba mais sobre o evento: http://www.agrobrasilia.com.br/

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Cooperativas mato-grossenses já podem inscrever ações para o Dia C

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Cuiabá (10/5) – As cooperativas de todo Brasil têm até o dia 25/5 para inscrever as ações de voluntariado que irão realizar neste ano de 2016 no Dia ‘C’, que este ano de 2016 será comemorado no dia 2 de julho, data também do Dia Mundial do Cooperativismo. As inscrições são feitas somente através do site: http://diac.brasilcooperativo.coop.br/. “Essa etapa do Programa Dia de Cooperar (Dia C) é muito importante, pois só depois que a cooperativa fizer sua inscrição, no Blog oficial do Sistema, é que enviamos o Kit de divulgação, como camisetas, cartazes, balões e outros materiais”, disse a analista de Formação Profissional e Promoção Social, Karla Verônica da Silva.

É no momento da inscrição que a cooperativa define qual será a sua ação para movimentar o maior programa de voluntariado do Brasil. Não existe uma regra no Dia C – Dia de Cooperar para escolher a ação que será desenvolvida.  Os cooperados, dirigentes, funcionários e as famílias, sabem o que a comunidade precisa.
 
Nos quatro anos de existência do Dia C já foram registradas campanhas de arrecadação de donativos para entidades de combate ao câncer, abrigos, lares, creches e orfanatos; de arrecadação de materiais de construção e de mão de obra para construção e reforma de creches, APAEs; implantação de hortas e viveiros de mudas; emissão de documentos; ciclos de palestras educativas; orientações sobre saúde bucal e DSTs; campanhas de doação de sangue, medula e saúde preventiva; passeios ciclísticos; apresentações culturais; atividades de recreação; oficinas de informática para inclusão da 3ª idade e muito mais.
 
Mato Grosso participa do Programa do Dia C há quatro anos e as ações realizadas pelas cooperativas registradas no Sistema OCB/MT já beneficiaram quase 100 mil pessoas, com a participação de mais de 10 mil voluntários espalhados por 85% dos municípios mato-grossenses. Quando olhamos para os resultados do Brasil esses números são ainda mais encantadores. Literalmente, todo o país está envolvido nesta grande ação de voluntariado. Já superamos a marca de 279 mil voluntários e 2,4 milhões de pessoas.
 
Faça a inscrição de sua cooperativa e participe desse movimento do bem. Acesso o site http://diac.brasilcooperativo.coop.br/ e participe do Dia C, Dia de Cooperar. Para maiores informações entre em contado pelo telefone 65.3648 2431 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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AGO aprova contas da Organização das Cooperativas de Goiás

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Goiânia (9/5) – O ano de 2015 foi de grandes desafios para o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO), mas também de constatação de que a conduta adotada pela Casa do Cooperativismo Goiano tem sido acertada, no que diz respeito aos resultados conquistados. Apesar da instabilidade no cenário político-econômico vivenciado no país, a instituição manteve suas contas em dia e não recuou no seu papel de defender, representar e fomentar o desenvolvimento do cooperativismo no Estado.

Um resumo das ações e dos números realizados no ano passado foi apresentado às cooperativas, juntamente com o Relatório de Atividades 2015, durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada nesta quarta-feira, dia 27 de abril, na sede da OCB/GO.

Após a abertura, feita pelo presidente da OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, a superintendente da Casa, Valéria Mendes, fez a explanação das ações e dos resultados de 2015. Ela mostrou os números do trabalho executado pela instituição, que, dentre outros dados, fechou o ano com 243 cooperativas registradas, 579 consultorias prestadas e a conquista de uma certificação ISO 9001:2008, efeito do investimento de quase três anos na preparação da entidade para a excelência na gestão e no atendimento.

Joaquim Guilherme afirmou que este primeiro ano foi um período de conhecimento profundo da entidade e também de muito trabalho, em que foco esteve na comunicação. “Procuramos mostrar aquilo que fazemos de melhor e acredito que isso criou uma expectativa muito boa, principalmente na questão de formação. Resultado disso foi a criação de três turmas de MBA.

Outro ponto importante destacado pelo presidente foi a participação política das cooperativas nas ações junto ao Governo do Estado e outras entidades. “Tivemos uma participação muito efetiva nos conselhos em que fazemos parte como o Produzir, defendendo as cooperativas e acredito que o nosso assento na Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) está bem próximo de ser efetivado”, disse.

NÚMEROS – O presidente também destacou o avanço da OCB/GO em iniciar as obras de um novo prédio comercial e institucional, que, segundo ele, deve se transformar em um marco para o cooperativismo no Estado. Os cooperativistas presentes também puderam assistir às demonstrações contábeis de 2015 da OCB/GO e à validação feita por auditoria independente, além de explanação sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), que tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas.

Após a prestação de contas, os representantes das cooperativas aptas a votar na assembleia aprovaram as contas da OCB/GO, referentes ao exercício de 2015, em votação direta. Além do presidente da OCB/GO, também compuseram a mesa deliberativa os conselheiros Peron Antonio Barbosa (Cooperjov) e João Batista Pereira Machado (Uniodonto Sul Goiano), fiscal e administrativo, respectivamente, além do assessor jurídico da OCB/GO, Alvido Becker. (Fonte: OCB/GO)

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Produtores conhecerão tecnologias para produção de frutas e mandioca

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Pedro Afonso (9/5) – Mostrar o potencial da região de Pedro Afonso no que diz respeito à diversificação de culturas agrícolas – com destaque para a produção de frutas e mandioca – por meio da apresentação de novas tecnologias e manejos, é a meta principal “II Jornada Tecnológica de Diversificação Agrícola”.
 
O evento técnico será realizado no dia 14 de maio de 2016 na Fazenda São João, zona rural de Pedro Afonso. A programação terá palestras com especialistas renomados e visita técnica à área experimental implantada na propriedade. A expectativa é receber 200 participantes.
 
“Será uma oportunidade para se conhecer novas tecnologias de produção agrícola e variedades mais resistentes e com maior capacidade produtiva”, explicou o superintendente da Coapa, José Rander Lopes.
 
A II Jornada Tecnológica de Diversificação Agrícola é uma realização da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa e Governo do Tocantins (Seagro). Apoiam o evento: o Sistema OCB/TO, Ruraltins, Adapec, Prefeitura Municipal de Pedro Afonso, IFTO, Fazenda São João, Delegacia Federal da Agricultura, e produtores rurais de Pedro Afonso e região.
 
Programação
 
8h – Inscrição dos participantes
8h30 – Estação 2 – Potencialidades da Cultura do Mamão
Palestrante: Dr. Tullio Raphael Pereira de Pádua, Embrapa Mandioca e Fruticultura
 
9h – Estação 3 – A Cultura do Maracujá.
Palestrante: Dr. Raul de Castro Carrielo Rosa, Embrapa Agrobiologia
 
9h30 – Estação 4 - O Potencial da Abacaxicultura em Pedro Afonso
Palestrante: Dr. Genebaldo Queiroz, Seagro
 
10h – Estação 5 – Cultivares de Banana e seu Potencial Produtivo
Palestrante Dr. Zilton José Maciel Cordeiro, Embrapa Mandioca e Fruticultura
 
10h30 – Estação 6 – Ações do Reniva na Região de Pedro Afonso
Palestrante: Dr. Aristóteles Pires de Matos, Embrapa c e Fruticultura

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Fórum reunirá cooperativas agropecuárias de todo o Nordeste

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Salvador (9/5) – Entre os dias 15 e 17 deste mês, cooperativas do Ramo Agropecuário de todo o Nordeste estarão reunidas para a primeira edição do Fórum Baiano focado no segmento e desenvolvido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia (Sescoop/BA).

O evento será realizado em Petrolina/PE e abordará o tema “Cooperativismo Agropecuário, Situação e Perspectivas Econômica Atuais”. O objetivo principal do Fórum é criar meios de estimular a intercooperação e fortalecer as parcerias entre as cooperativas para o desenvolvimento e crescimento das mesmas.

Além das cooperativas, foram convidados para participar do o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Semiárido – Embrapa Semiárido, o Banco do Nordeste do Brasil, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, o Fórum é uma oportunidade para que as cooperativas possam obter maiores conhecimentos sobre o setor, criar oportunidades de intercooperação e buscar maior participação nos mercados. “O Sistema OCEB busca oferecer oportunidade às cooperativas baianas para que aperfeiçoem sua gestão e ampliem a participação no mercado, sempre atendendo a necessidade dos cooperados”, pontua o presidente.

O coordenador nacional do Ramo Agropecuário na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Luiz Roberto Baggio, ministrará a palestra principal do evento “situação econômica e política de comercialização agrícola atual”, abordando sobre a situação do Ramo no Brasil e no mercado externo, além das perspectivas do mercado, entre outros.

Os presentes terão a oportunidade de participar de uma rodada de negócios entre as cooperativas da região, além de realizarem uma visita a Cooperativa Agrícola de Juazeiro (CAJ), fundada desde 27 de maio de 1994, sendo uma das maiores e mais bem-sucedidas cooperativas de produtores do Vale do São Francisco.

Cooperativismo Agropecuário – As cooperativas do Ramo Agropecuário são as mais conhecidas pela sociedade brasileira, participando significativamente nas exportações e, ao mesmo tempo, abastecendo o mercado interno de produtos alimentícios; formando hoje o segmento economicamente mais forte do cooperativismo brasileiro. Na Bahia, são 33 cooperativas do Ramo Agropecuário registradas no Sistema OCEB. (Fonte: Ascom OCEB)

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Mais de 95% da área passível de registro está no Cadastro Ambiental Rural

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Brasília (6/5) – O Ministério do Meio Ambiente fez, hoje, um balanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo a pasta considerando o censo mais atualizações dos estados, o registro atual é de 97,61% do território passivo de cadastro. A ministra Izabella Teixeira se declarou contra novas prorrogações e disse que a única exceção foi para os agricultores familiares, já que foi percebida dificuldade no Nordeste. Ela ainda pediu o engajamento dos governadores da região para acelerar o processo.

O assunto ainda será tema de muitos debates e o Sistema OCB continuará acompanhando a questão, visando à defesa dos interesses das cooperativas brasileiras.

AINDA DÁ TEMPO – Segundo a ministra, apesar de o prazo ter expirado ontem, não quer dizer que novos cadastros não possam ser realizados. Quem não fez até esta data perde alguns benefícios de regularização do passivo ambiental, mas não fica sem acesso a crédito, pelo menos até maio de 2017.

"O CAR é irreversível, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é parceira e já está trabalhando com esses dados", alertou a ministra. "Se ainda estiver ministra, peço que a presidente vete qualquer projeto de expansão do prazo. Seria injusto com quem cumpriu o calendário", disse.

Izabella ainda ponderou que os dados revelam que a concentração de terras é grande no Brasil, com imóveis superiores a 15 módulos fiscais representando 2% dos cadastros, mas 57,75% da área. Propriedades entre quatro e 15 módulos chegam a 4,96% dos registros e 16,80% de área. Os produtores com até quatro módulos, em geral agricultores familiares, somam 93,03% do cadastro e 25,46% da área.

Também foi apresentado um ranking por região: Norte com 93,95% da área cadastrada; Nordeste com 51,52%; Centro-Oeste com 74,29%; Sudeste com 79,75%; e Sul com 57,77%. O cadastro ainda indica que há 88,7 milhões de hectares remanescentes de vegetação nativa, 57,4 milhões de área de reserva legal e 12,2 milhões de áreas de preservação permanente.

Foram declaradas 1,1 milhão de nascentes. O CAR mostra que 12,47% reconhecem déficit de vegetação nativa em reserva legal e que 50,99% solicitaram adesão ao programa de regularização ambiental. (Fonte: Estadão Conteúdo/Redação Folha Vitória)

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Fórum debate impacto das demandas tributárias em cooperativas

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São Paulo (6/5) – O Sescoop/SP realizou na quarta-feira, 4/5, em sua sede, na capital paulista, a XIV edição do Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo. O evento contou com a participação de cerca de 200 pessoas entre advogados e cooperados. Para abrir os trabalhos, estiveram presentes o deputado estadual Itamar Borges, José Francisco do Nascimento, presidente do Sistema OCB/SE, Petrucio Pereira de Magalhães Júnior, presidente do Sistema OCB/AM, e o conselheiro da Ocesp, Américo Utumi. Todos ressaltaram a importância do cooperativismo para a sociedade. 
 
No início dos debates, dentro do painel “O Alcance do Ato Cooperativo”, especialistas debateram, entre outros pontos, os reflexos de recursos que avaliaram a tributação do PIS e da Cofins para as sociedades cooperativas. Mediado pela gerente jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues, e pela coordenadora jurídica do Sistema Ocesp, Patrícia Alves Cabral, o painel foi aberto com uma palestra do tributarista Roque Antonio Carazza, sócio do Roque Carazza Advogados Associados.
 
Roque Carraza lembrou que a Constituição apoia e estimula o cooperativismo, reconhecendo que se trata de uma iniciativa ativa, solidária e que a cooperativa é uma forma autêntica de distribuição de riquezas. Ele, entretanto, lembrou que no campo fiscal este conceito deve ser seguido, sem que as cooperativas sejam penalizadas com a cobrança de tributos de forma tão onerosa como vem ocorrendo atualmente.  “A lei deve facilitar e estimular cada vez mais a atuação das cooperativas, incluindo um tratamento tributário mais adequado”, disse.
 
Em seguida, foi a vez do advogado tributarista e consultor jurídico da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), João Caetano Muzzi Filho, que explorou as recentes decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) a respeito da não incidência da contribuição do PIS e da Cofins sobre os atos cooperativos típicos praticados pela cooperativa.

“É uma conquista do setor, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Esta decisão do STJ entende que o ato cooperativo não gera faturamento e, portanto, não deve ser tributado, já que não há receita, ou seja, esta tributação ocorre às custas do cooperado. Mas, é importante alertar, que a corte superior exige transparência e comprovação de que as operações desenvolvidas pela cooperativa tratam-se de genuínos atos cooperativos. Isso vai demandar das cooperativas muito esforço para ter suas operações cuidadosamente detalhadas”, afirmou.
 
Explorando os reflexos da tributação do PIS e da Cofins para as sociedades cooperativas, o bloco, mediado pelo advogado da Coop (Cooperativa de Consumo), Jonathan dos Santos Medeiros, contou com a palavra da advogada e pós-doutora em Direito Betina Treiger Grupenmacher, que além de criticar a tributação sobre o ato cooperativo, lembrou que este é um momento de olhar com cuidado para o sistema cooperativista.

“A cooperativa é uma ferramenta que pode ajudar a superar o crescente desemprego. Temos que fortalecer as cooperativas, afinal, elas são alternativas para sair da atual crise econômica. Nunca foi tão importante olhar com cuidado para as cooperativas”, alertou.
 
No período da tarde, o Fórum trouxe à tona explanações sobre a contribuição previdenciária do tomador de serviços e a nova sistemática do PIS e da Cofins. O presidente do Sescoop/SP e da Ocesp/SP, Edivaldo Del Grande, tomou a palavra e, além de agradecer os presentes, ressaltou a importância do evento que está em sua décima quarta edição.

Para explorar o Ato Declaratório Interpretativo 5/2015 da Receita Federal do Brasil e seus respectivos reflexos, o mediador, José Claudio Ribeiro de Oliveira, superintendente jurídico da Unimed do Brasil, convidou os advogados Ronaldo Gaudio, presidente da Comissão de Cooperativismo da OAB/RJ, Marcos Antônio Caetano e Breno Cônsoli para esclarecerem o tema.

Em linhas gerais, os convidados abordaram a trajetória da contribuição previdenciária do cooperado ao longo do tempo, bem como a interpretação do Ato Declaratório Interpretativo e a recuperação do débito do que foi recolhido.
 
Em seguida, a mediadora, Roberta Luanda Ambrósio, coordenadora jurídica do Sescoop/SP, chamou ao palco os advogados Rodrigo Forcenette, do Brasil Salomão e Matthes Advocacia, e Fábio Godoy, do Godoy Teixeira Advogados Associados. Forcenette abordou o tema a unificação do PIS e da Cofins. O projeto, que hoje se encontra parado na Casa Civil, segundo ele, só deve ser retomado no ano que vem.

O especialista aproveitou a ocasião para lembrar que a decisão do STJ, que exige comprovação de genuíno ato cooperativo para não haver tributação, não deve ser tão comemorada. “É preciso organização do segmento para defender o ato cooperativo e os estatutos sociais das cooperativas devem indicar de forma clara quais são suas operações”, ressaltou.
 
Para finalizar o evento, foi proferida palestra magna pelo ministro aposentado do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Pedro Paulo Manus. O jurista aproveitou a palavra para elogiar a atividade.

“A cooperativa coloca em xeque a posição da empresa privada e por isso traz desconfiança e crítica, pois se trata de uma atividade que surge como uma oportunidade de se ter um tratamento isonômico a todos os trabalhadores. O cooperativismo é essencial para o desenvolvimento do país e deve ser explorado”, afirmou. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)

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