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Senado discute financiamento para setor rural

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É inútil continuar tentando resolver o problema do endividamento rural com renegociações nas bases de sempre, alertaram os participantes da audiência realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), nesta terça-feira (9/2). A conclusão é de que o atual modelo de financiamento se esgotou, havendo necessidade de amplas reformas para evitar que os produtores voltem a ficar em atraso  após cada repactuação. 

A proposta da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para uma solução de equilíbrio envolve a concessão de bônus para a redução da dívida, tanto para produtores adimplentes como os que estão em atraso, nesse caso associado ainda a uma redução dos juros e prazo de pagamento mais elástico. O consultor defendeu que o Brasil eleve a margem de subsídio para o setor ao patamar de pelo menos 10% do produto agrícola, quando o nível atual fica ao redor de 5%. 

Pelo modelo proposto, precisaria haver ainda um acordo com a União e os estados para uma redução de alíquotas dos tributos que incidem sobre os produtos rurais e os insumos. A contrapartida dos produtores envolveria o compromisso com a formalização plena de suas atividades e consequente eliminação da sonegação de tributos. É o que está sendo chamado de "pejotização [de CNPJ] do campo", conforme o consultor. 

Cobranças suspensas -O representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), William Lopes Saab, não trouxe as informações que os senadores desejavam sobre as renegociações e o volume das dívidas dos produtores junto aos bancos que repassam recursos daquela instituição para investimentos no campo - as linhas Finame e Moderfrota, para tratores e implementos agrícolas. O chefe da Secretaria de Gestão da Carteira Agrícola do BNDES admitiu que o banco enfrenta problemas operacionais para totalizar os dados,  mas que agora, o BNDES definiu uma solução para regularizar tudo: adotar um sistema declaratório de dívidas, semelhante ao do imposto de renda.

O representante da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Ademiro Vian, defendeu como inadiável a instituição de um fundo de risco para cobrir as operações agrícolas. Para ele, a solução para o endividamento requer de fato nova sistemática de financiamento, mas salientou que já não há saída para muitos produtores, diante do alto endividamento acumulado. Depois de estimar em R$ 3 bilhões o estoque da dívida junto aos bancos somente em relação aos empréstimos com recursos do BNDES, pela linha Moderfrota, Vian afirmou que desse volume apenas metade seria recuperável. 

Já o senador Gilberto Goellner,  integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) reconheceu que as linhas de financiamento de máquinas agrícolas foram um dos fatores que empurraram o crescimento da produção, que foi ampliada em 62% nos últimos dez anos. Mas voltou a criticas as taxas das operações, inclusive nas renegociações. Isso provocou tal distorção que, como mais uma denunciou, uma máquina agrícola nova custa muito menos em comparação com o valor que o produtor terminará pagando pelo financiamento de outra adquirida nos últimos anos. 

Retaliações - Ao abrir o debate, o presidente da CRA, senador Valter Pereira, membro da Frencoop, comentou a recente vitória do Brasil contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC), em relação aos subsídios pagos pelo governo americano aos produtores de algodão. Ele apelou, no entanto, para que o governo brasileiro retire o trigo da relação das importações americanas que podem ser retaliadas. “Se o trigo for mantido na lista, obviamente a pressão desse produto vai elevar o preço do pão nosso de cada dia. Isso vai repercutir no bolso do consumidor e nos índices da inflação” comentou. 

O debate foi proposto pelo senador Gilberto Goellner, originalmente para um balanço sobre as dívidas dos produtores junto aos bancos que repassam recursos do BNDES para máquinas e implementos agrícolas. Mas as discussões se encaminharam para uma avaliação global do modelo de crédito, apontado como inviável. A estimativa é de que a inadimplência atinge a casa dos 20%. (Fonte: Agência Senado)

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Cooperativismo brasileiro desperta interesse em executivos da Cargill

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O CEO da Cargill, Gregory Page, e o diretor presidente da Cargill no Brasil, Marcelo Martins, foram recebidos nesta terça-feira (9/3), pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na sede da instituição, em Brasília (DF). Os executivos têm interesse em conhecer as atividades desenvolvidas pela OCB e a importância do cooperativismo para o País.

A Cargill produz e comercializa internacionalmente produtos e serviços alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais,e atua em 68 países, cinco continentes, em que se distribuem seus 159 mil funcionários. Sua sede fica em Mineápolis (MN), nos Estados Unidos.

Gregory Page informou que Cargill inaugurou ontem (8/3), em Uberlândia (MG), a ampliação de sua fábrica de Amidos e Adoçantes. Com investimentos da ordem de R$ 197 milhões, a fábrica será responsável por um aumento de 70% na capacidade de processamento de milho, matéria-prima para a fabricação de amidos e adoçantes utilizados pelos segmentos de alimentos e industrial. Segundo ele, o investimento também inclui a geração de energia limpa no complexo industrial da cidade.
 

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OCB participa de visita técnica ao sudoeste goiano

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está participando da “Visita técnica ao Sudoeste Goiano”, que teve início esta semana. O evento, organizado pela Divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em parceria com a Campo Consultoria e Agronegócios, acontece até o dia 12 de março. O objetivo é difundir o conhecimento de projetos de inovação tecnológica na produção agropecuária.

Para o engenheiro agrônomo, especialista em Mercados da OCB, Marco Olívio Morato de Oliveira, os projetos poderão contribuir para a recuperação de áreas degradadas e na melhoria dos indicadores ambientais por meio da mitigação da emissão de gases de efeito estufa. “A visita também dará suporte a elaboração e aperfeiçoamento de políticas públicas e para o desenvolvimento sustentável”, resume o especialista.

Também estão participando das visitas o engenheiro agrônomo, chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maurício Carvalho de Oliveira; o engenheiro agrônomo da Campo Consultoria e Agronegócios, Ronaldo Trecenti; o representante da Secretaria de Políticas Agrícolas do Mapa, Cláudio da Silva Souza, e o representante da Superintendência de Goiás do Mapa, Rodrigo Batista de Paula.

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Comtáxi realiza ação cooperativista na próxima sexta

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A Cooperativa Metropolitana dos Condutores de Táxi Convencionais do Estado de Alagoas (Comtáxi) promove na próxima sexta-feira (12/3), a partir das 8h, uma ação cooperativas voltada a saúde dos motoristas. A ação é uma parceria entre a Comtáxi, a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) e o Instituto Oftalmológico de Alagoas (Iofal). Serão oferecidos teste de glicemia, pressão arterial, vacinação e ainda testes de glaucoma e exames oculares. 

O Iofal irá estacionar sua unidade móvel, na sede da cooperativa que fica na Rua Pau D’Arco, 207, bairro do Feitosa, para realizar testes de glaucoma em adultos acima de 40 que tenham caso de cegueira na família ou já possuam alguma deficiência ocular. Segundo o Ministério da Saúde, é nessa faixa etária que os sinais do glaucoma começam a aparecer. 

Para o diretor-presidente da Comtáxi, José Erivaldo da Silva, o dia 12 será reservado para os cooperados realizarem um verdadeiro cheque-up. “Sabemos das dificuldades da nossa classe. Muitos não possuem plano de saúde, passam muito tempo sentados, sob o stress do trânsito e sem acompanhamento médico algum. Temos a consciência que a saúde fica sempre para depois”, afirmou. 

A ação promovida pela Comtáxi vai além dos 124 cooperados. Os trabalhadores da Cooperativa dos Taxistas do Terminal Rodoviário de Maceió (Coottrom), com sede instalada no Feitosa, também foram convidados a cuidar da saúde. “Iremos priorizar os taxistas que buscarem os serviços da ação social, visto que boa parte deve reservar um tempinho no meio do expediente para se cuidar”, informou José Erivaldo. 

O diretor-secretário da Comtáxi, Jorge Pereira, revelou que ações como essas vão se repetir nos próximos meses. “Nosso presidente está empenhado para desenvolver mais ações como essa. Por isso, convocamos os cooperados e a população da região para aproveitar essa grande oportunidade. Nosso objetivo é conscientizar nossos colegas de profissão sobre os cuidados que devemos ter com a saúde”. 

Glaucoma- O glaucoma é uma das principais causas da cegueira em todo mundo. No Brasil o governo federal está prestando assistência em diversas partes do país para impedir o crescimento dessa doença. E em Alagoas o Iofal está conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS) para prestar todo atendimento a adultos com glaucoma desde os exames iniciais até o tratamento. 

O glaucoma é uma doença dos olhos em que a pressão interna do órgão, em determinado momento, foge do controle biológico natural, causando uma lesão lenta, progressiva e irrecuperável do nervo óptico. A doença é ainda assintomática e pode ser causada por hábitos da vida moderna e o stress.  (Fonte: OCB/AL)

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09/03/2010 - Produção de grãos é de quase 144 milhões de toneladas

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09 de março de 2010 - 08:21h
Autor: Assessoria

A safra de grãos 2009/10, divulgada nesta terça-feira pela Conab, foi estimada em 143,95 milhões de toneladas. O resultado, do sexto levantamento do ano, continua como o segundo melhor da história e 6,5% superior às 135,13 milhões t da última temporada. É, ainda, 0,6% a mais que a do mês passado (143,09 milhões t). O recorde da produção é do ciclo 2007/08, que chegou a 144,1 milhões t.

Boa produtividade e estabilidade das chuvas nas áreas de maior produção são as responsáveis pela melhor avaliação desta edição. A soja foi beneficiada pelo clima e deve alcançar 67,57 milhões t, 18,2% ou 10,40 milhões t a mais que o período anterior, de 57,16 milhões t. A colheita nos estados de maior produção, como Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul, já supera os 50%. O milho segunda safra também registra aumento, graças ao crescimento da produtividade de 9,7%. No total, o milho cresceu 0,7%, com 379 mil t a mais que a safra passada.

Outras culturas também ganharam com o clima. O feijão primeira safra teve aumento de 10,6% e produção de 142,1 mil t, e o algodão cresceu 2,1%, o equivalente a 40 mil t.

Área – A área total plantada é de 47,65 milhões de hectares, inferior 19,3 mil ha à anterior. A soja e o feijão primeira safra tiveram aumento de área, ao contrário de outras culturas como o algodão (-25,6 mil ha), o arroz (- 113,9 mil ha), o milho primeira safra (-1,11 milhão ha) e o milho segundo safra (-164,2 mil ha).

Para reajustar os números os técnicos da Conab conversaram com representantes de cooperativas e sindicatos rurais, órgãos públicos e privados, no período de 22 a 26 de fevereiro. (Raimundo Estevam/Conab).

Veículo: AgroNotícias
Publicado em: 09/03/2010

 

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OCB apoia campanha de vacinação contra H1N1

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está entre as entidades que apóiam a campanha de vacinação contra a gripe Influenza H1N1, iniciada nesta segunda-feira (8/3) pelo Ministério da Saúde (MS). Uma reunião realizada hoje (9/3), em Brasília (DF), reuniu instituições parceiras para apresentação da campanha e de sugestões de apoio a sua divulgação. O encontro ocorreu na sede do ministério e contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, e do representante da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e Organização Mundial de Saúde (OMS), Diego Vitoria.   

“Por sua complexidade, esta campanha será o maior desafio já enfrentado pelo Programa Nacional de Imunização. Portanto, é fundamental a colaboração de todo o país para garantirmos o êxito em proteger, ao máximo, nossa população”, avalia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que reforça: “Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles têm maior risco de adoecer e morrer”.

Diego Vitoria, representante da Opas/OMS, diz que as organizações, tanto Opas quanto OMS, apoiam a iniciativa do governo brasileiro. "A campanha tem o nosso apoio. Nós gostaríamos de parabenizar o governo brasileiro pela decisão em comprar parte das vacinas pelo Fundo Rotário da Opas, que tem uma finalidade social. Esta ação vai fortalecer o fundo e subsidiar a aquisição de vacinas para outros países como o Haiti, por exemplo".   

A CAMPANHA - Durante duas semanas, até 19 de março, somente os trabalhadores de serviços de saúde que atuam diretamente na resposta à nova gripe e os indígenas que vivem em aldeias serão imunizados. O público-alvo é estimado em 1,9 milhão de trabalhadores de serviços de saúde e 566 mil indígenas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% dessas pessoas. Cada estado, em parceria com os municípios, é responsável por determinar como a vacina chegará a essa população (incluindo os trabalhadores da rede privada envolvidos diretamente no atendimento dos casos suspeitos da nova gripe), bem como os locais e horários de vacinação.

Entre os trabalhadores, estão médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica. São pessoas que estão diretamente envolvidas no atendimento de pessoas com suspeita de gripe, que procuram os serviços de saúde por estarem sentido os principais sintomas da doença – febre, tosse, dor de cabeça, dores no corpo, nos olhos e nas articulações e falta de ar. Os indígenas que vivem em aldeias serão vacinados pelos agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), como ocorre nas demais campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro – em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios – ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de 6 meses a menos de 2 anos e adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.

ETAPAS DE VACINAÇÃO – A população dos demais grupos prioritários deve ficar atenta para as datas das outras quatro etapas de vacinação (veja cronograma abaixo). A partir de 22 de março, a vacina estará disponível para três grupos: grávidas em qualquer período de gestação, portadores de doenças crônicas (veja lista abaixo) e crianças de 6 meses a menos de 2 anos. As pessoas desses grupos terão até 2 de abril para ir a um dos locais indicados pela autoridade de saúde local.

As gestantes que engravidarem depois desse período terão a vacina garantida nas fases posteriores. As crianças de 6 meses as menos de 2 anos vão receber uma dose de vacina dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira.

Adultos de 20 a 29 anos, mesmo sem problemas de saúde, devem procurar os postos de vacinação de 5 a 23 de abril.

A etapa seguinte será dedicada à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, que chega à 12ª edição, entre 24 de abril e 7 de maio. Nesse período, todas as pessoas com mais de 60 anos de idade devem tomar a vacina contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Aqueles idosos que são portadores de doenças crônicas vão receber, na mesma data, uma segunda dose de vacina, a da gripe pandêmica. Com essa estratégia, o idoso só precisará ir"

Maldaner critica resolução do Denatran

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Na última quinta-feira (4/3), o deputado Celso Maldaner, em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados, criticou resolução baixada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que obrigará o emplacamento de todos os veículos rurais e a aquisição de carteira de motorista por seus operadores. Segundo o deputado, essa resolução causará muitos transtornos e prejudicará os agricultores do País. (Leia o discurso na íntegra). Em outro pronunciamento, o deputado falou sobre a realização de mais uma edição do Show Agrícola, evento anual realizado em Palma Sola (SC) e organizado pela Sementes Crestani. Confira o discurso

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Garimpo de Serra Pelada preocupa parlamentar

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Em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (4/3), o deputado federal Cleber Verde os problema gerado pelo fechamento do garimpo de Serra Pelada. O deputado discursou em defesa dos garimpeiros e citou a COOMIGASP, que juntamente com outras organizações, tem se esforçado pela abertura do garimpo. Cleber Verde citou, também, projeto de lei de sua autoria que trata do Estatuto do Garimpeiro. Leia a íntegra do discurso.

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08/03/2010 - Produtividade sustenta a força do campo

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Fernando Lopes, de São Paulo
 
Não será por falta de produtividade que o agronegócio brasileiro perderá força nos próximos anos. Para praticamente todas as cadeias mais importantes do setor, as projeções de longo prazo indicam ganhos progressivos de eficiência, suficientes para garantir o abastecimento doméstico e defender a posição de destaque do país no mercado internacional. O problema é que velhos riscos e gargalos, como câmbio e deficiências logísticas, mostram que nem só de produtividade vive o campo, e que para as profecias positivas se realizarem é preciso combatê-los.

Extenso trabalho publicado na semana passada pelo Ministério da Agricultura aponta que, entre as principais culturas agrícolas do país, apenas a cana deverá apresentar queda de produtividade na próxima década, em parte graças à expansão do plantio em regiões com condições naturais menos propícias A retração, estimada em 1,76% ao ano, será compensada por um aumento de área (4,09% ao ano até 2019/20) e, assim, a produção tende a crescer 2,26% ao ano até atingir 893 milhões de toneladas.

E ainda assim há controvérsias. Com novas variedades convencionais e transgênicas em desenvolvimento em época de ampliação das apostas em biocombustíveis como o etanol, a indústria canavieira prevê que seus dois principais produtos, açúcar e álcool, vão, sim, continuar evoluindo. Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), lembra que na década de 70 a produtividade do etanol era de 3 mil litros por hectare, que hoje o rendimento já é de 8 mil litros por hectare e que na próxima década há estudos que apontam 14 mil.

Entre os demais produtos analisados pelo ministério, apenas ganhos de produtividade. O maior salto previsto é para o arroz (4,77% ao ano), seguido por batata inglesa (2,62%), algodão (2,61%), trigo (2,29%), feijão (2,05%), milho (1,92%), laranja (1,48%), soja (0,92%), mandioca (0,58%) e fumo (0,4%). Desta lista, café, laranja, arroz, feijão e batata inglesa deverão perder área plantada, mas todos aparecem com previsões de incremento da produção, proporcionado por técnicas de plantio mais modernas - adensamento, por exemplo - e novas tecnologias.

Confirmadas, as previsões representarão a continuidade de um movimento iniciado há décadas, e isso para os cultivos nacionais mais "recentes". Na década de 70, quando começava a ser introduzida em Mato Grosso, a soja, hoje o carro-chefe do agronegócio nacional, apresentava produtividade média de 30 sacas por hectares no Estado; atualmente, a média já supera 50 sacas, acima da média registrada nos EUA.

Cálculos do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), apontam que entre as safras 2002/03 e 2009/10 o aumento médio da produtividade da soja brasileira foi de 1,22%, mais que o dos EUA (1,13%) e menos que o da Argentina (1,33%). Apesar de perder para o país vizinho neste caso, a produtividade do Brasil é 1,3% maior; na comparação com os americanos, ainda é 3,4% menor. EUA, Brasil e Argentina são, nesta ordem, os maiores produtores e exportadores de soja do mundo.

No caso do milho, o levantamento preparado pelo diretor-geral do Icone, André Meloni Nassar, identifica que a produtividade do milho plantado no Brasil aumentou 3,39% ao ano entre as safras 2002/03 e o que se espera do ciclo atual (2009/10), ante evolução anual média de 1,84% nos EUA e de 3,46% na Argentina. Aqui, contudo, a eficiência brasileira ainda é muito menor que a dos concorrentes, o que ainda deixa as exportações brasileiras dependentes de problemas em outros fornecedores.

"O custo do milho é superior ao da soja, e a soja é uma lavoura que apresenta menos riscos. Assim, o viés de Brasil e Argentina é para a soja, que tem mais liquidez e costuma apresentar maior retorno por hectare. Nos EUA, que é eficiente, a preferência do produtor é pelo milho", afirma Nassar. Questões culturais e familiaridade com a cultura também pesam. Na dúvida, quem pode optar por soja ou milho em Argentina e Brasil plantam soja, enquanto nos EUA, milho.

De acordo com análise do Cepea/Esalq, o custo de produção de soja em uma propriedade típica de Iowa, nos EUA, foi de US$ 366 por hectare na safra 2006/07, ante os US$ 438 de uma fazenda típica do Paraná, US$ 332 em Mato Grosso e entre US$ 150 e US$ 227 na Província argentina de Buenos Aires. O estudo realça que as vantagens operacionais argentinas incluem a baixa utilização de fertilizantes, porque os solos são melhores, e a menor aplicação de defensivos, já que a incidência de doenças ainda é menor.

Quando incluídos o custo da terra, a depreciação de máquinas e outros custos fixos, a soja de Iowa custava US$ 745 por hectare, ante US$ 617 em Buenos Aires e US$ 602 no Paraná. E aqui aparece uma das principais vantagens b"

ANTT esclarece sistema de cadastramento do RNTRC

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ANTT esclarece sistema de cadastramento do RNTRC
 
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), visando operacionalizar o acordo de Cooperação Técnica assinado entre as duas instituições em 2009, realizaram por meio do Serviço de Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a capacitação para o cadastramento e manutenção de dados das cooperativas do ramo transporte no RNTRC (Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). As atividades aconteceram na última quinta e sexta-feira (4 e 5/3), na sede da OCB, em Brasília (DF)

Participaram técnicos das unidades estatuais que estarão à frente do cadastramento e da manutenção dos dados cooperados e das cooperativas de transporte no RNTRC. O processo sofreu alterações desde a capacitação realizada em março de 2009. Wilton Costa, gerente  da ANTT, explicou detalhes da legislação que dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração. Já Victor Tardio, técnico da ANTT, apresentou o novo sistema constituído para a inserção dos dados dos transportadores.
 
Entre os benefícios do acordo OCB/ANTT estão a melhoria dos processos de monitoramento das cooperativas de transporte rodoviário de cargas; possibilidade de maior adesão de cooperativas de transporte rodoviário à OCB; aprimoramento da gestão das cooperativas de transporte rodoviário e disseminação da importância das cooperativas de transporte de cargas ao Governo e a sociedade.

Para Tatiana Francisco, técnica da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e do Sescoop/RS, as discussões evoluíram: “no primeiro treinamento foi mostrado o que era o sistema, para que servia. Agora já temos a experiência e a vivência do uso do Sistema. Foi melhor para tirarmos as dúvidas junto à ANTT”, finaliza.

Everton Delazeri, técnico da Organização das Cooperativas do Estado de Goiás (OCB/GO) e Sescoop/GO, achou importante ter repassada a Resolução item a item. “Tiramos todas as dúvidas e conseguimos chegar a
um único entendimento da matéria. É importante para a cooperativa participar deste sistema, porque a ANTT é quem regula este serviço e o desconhecimento da Resolução pode prejudicar seu funcionamento”, disse.

Patricia Medeiros, especialista da Gerência de Mercados da OCB, avalia que a capacitação é imprescindível. “São estes técnicos que receberão as cooperativas para realizar o recadastramento, por isso é necessário que todos tenham conhecimento do processo para orientar corretamente a cooperativa sobre os documentos e dados que devem ser apresentados a Agência.

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Senado discutirá prorrogação do Finame Agrícola

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal, realizará  audiência pública para discutir a prorrogação dos créditos do Finame Agrícola (Financiamento de Máquinas e Equipamentos Rurais) contratados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A reunião, que foi marcada a partir do requerimento do senador Gilberto Goellner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também irá discutir a possibilidade de refinanciamento por parte de agricultores que já são tomadores de crédito. 

Estão convidados e confirmaram participação no evento o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o assessor da Diretoria Técnica da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian, e representante da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Guilherme Dias.

O Finame disponibiliza crédito para aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, utilizados na agricultura por meio de contratos junto a bancos credenciados. Com a audiência pública, os senadores querem conhecer dados do Finame, como o volume das dívidas e o montante renegociado. Os parlamentares também buscam discutir a possibilidade de tomada de novo financiamento por agricultores que ainda não quitaram seus débitos junto ao Finame. 

A reunião está maçada para terça-feira, dia 9/3, e acontecerá no Plenário da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal.(Fonte: Agência Senado)
 

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Comissão de sistematização se reúne em Brasília

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A Comissão de Sistematização criada para planejar o XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo se reuniu nesta sexta-feira (5/3), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O regimento interno do congresso e os textos que vão orientar as discussões dos grupos nos Seminários Estaduais Preparatórios foram aprovados hoje. O material estará disponível no site da OCB (www.brasilcooperativo.coop.br), na próxima semana.  

O tema central do congresso será “Cooperativismo é Sustentabilidade – O Sistema OCB e o Desafio da Inovação”. Maurício Landi, que coordena a organização do evento, disse que o grande desafio do encontro, programado para o período de 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF), é o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais.

O evento terá três etapas. A primeira é a elaboração das propostas com o envolvimento do associado, cooperativa e organizações estaduais, por meio da realização de seminários. A segunda etapa será a realização do congresso, sendo um marco inovador, com geração de idéias e aprovação de propostas viáveis e geradoras de resultados. Por último, a convergência das propostas de acordo com o planejamento estratégico do Sistema OCB e o acompanhamento desse processo.

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Inscrições para os Trajetos Formativos do Espaço Mercosul são prorrogadas

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As inscrições para os Trajetos Formativos do Espaço Mercosul de Formação em Economia Social e Solidária (EMFESS), foram prorrogada até a próxima sexta-feira (12/3). O objetivo do programa é  formar grupos interessados no desenvolvimento, integração e fortalecimento das cooperativas do Mercosul.

As atividades serão desenvolvidas tendo como base experiências entre pessoas e organizações dos quatro países integrantes do bloco econômico. As inscrições devem ser enviadas para a Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), responsável pela capacitação.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lembra que é uma oportunidade para as cooperativas brasileiras participarem dessa iniciativa que reúne grandes exemplos do cooperativismo na América Latina. Informações sobre as inscrições clique aqui.
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Integrantes da Frencoop assumem presidências de Comissões

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 A Câmara dos Deputados elegeu, nesta quarta-feira (3/3), novos presidentes para as 20 comissões permanentes da Casa. A definição das vagas seguiu o critério da proporcionalidade partidária, na qual a maior bancada tem direito de comandar o maior número de comissões. Nesta configuração, PT e PMDB ficaram cada um com quatro presidências, o DEM ficou com três, PSB e PSDB ficaram com duas, enquanto PTB, PPS, PP, PR e PDT obtiveram o comando de uma comissão. 

Os presidentes de comissões têm, entre outras competências, que convocar reuniões, designar relatores, conceder a palavra, convocar votações e representar as comissões em reuniões do Colégio de Líderes, além de terem o poder de avocar a relatoria dos seus projetos de interesse. 

Dos vinte presidentes eleitos, onze parlamentares são membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), conforme relação a seguir:
-Deputado Abelardo Lupion - Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR);
-Deputado Alex Canziani - Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP);
-Deputado Dr. Ubiali - Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CEDEIC);
-Deputado Emanuel Fernandes - Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN);
-Deputado Eunício Oliveira – Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI);
-Deputada Iriny Lopes – Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM);
-Deputado Jorge Khoury – Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS);
-Deputado Marcelo Serafim – Comissão de Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CAINDR);
-Deputado Nelson Bornier – Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC);
-Deputado Pepe Vargas – Comissão de Finanças e Tributação (CFT); e
-Deputada Professora Raquel Teixeira – Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF);

O tema também é pauta da RádioCoop. Clique aqui para ouvir
 


 
 

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Sescoop/SP capacita colaboradores de cooperativas para Assembleia Geral

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Na última terça-feira (2/3), o Sescoop/SP promoveu o curso Assembleia Geral, em Piracicaba (SP), na sede do Núcleo Regional Centro Paulista. Ministrado pela consultora do Sescoop/SP Lajyarea Barros, o treinamento reuniu 15 participantes, de 11 cooperativas da regional. O treinamento foi oferecido também nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto e, no próximo dia 11 de março, ocorrerá em São José dos Campos.

O treinamento é voltado para membros dos conselhos administrativo e fiscal, cooperados, advogados, contadores e funcionários de cooperativas. No conteúdo programático estão previstas as definições dos Tipos de Assembleias (Assembleia Geral Ordinária, Extraordinária e de Delegados); Convocação; Pauta; Quorum de instalação; Livros e documentos necessários; Direito a voto; Procedimentos para a condução da Assembleia; e Providências a serem tomadas após a realização da assembleia. (Fonte: Ocesp)

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Modelo cooperativista demonstra amadurecimento

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O cooperativismo brasileiro fechou 2009 mantendo seu processo de amadurecimento, em curso há alguns anos. Comprova este comportamento o aumento de associados (4,62%) e de empregos gerados (7,71%). No mesmo período, houve redução no número de cooperativas (-5,48%). “Os indicadores mostram a dinâmica do cooperativismo e sua visão em buscar alternativas e oportunidades num período pós-crise. Para mitigar as dificuldades e se fortalecerem, ganhando mercado e escala, cooperativas optaram pelo processo de aglutinação, o que é uma tendência do profissionalismo da gestão. A redução no número de cooperativas reflete esse processo, mas, ao mesmo tempo, como observado em outros setores, indica também as consequências geradas pela crise financeira internacional.”, analisa o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.  

Para Lopes de Freitas, a aglutinação demonstra que a diversidade pode alavancar negócios comuns e que é adaptável a cada segmento. Essa capacidade de se adequar aos diversos modelos está expressa na variedade de ramos que reduziram em número de cooperativas em 2009 comparado a 2008: Habitacional (- 25,59%), Trabalho (- 19,36%) e Consumo (- 7,25%). Quanto ao crescimento do número de associados, vale ressaltar a participação do Ramo Crédito, com o aumento de 8,76%, o que representa um total de praticamente 282 mil novos cooperados. Para o contingente de empregados, registraram maiores percentuais de aumento os ramos Educacional (24,7%), Produção (20,23%) e Saúde (18,20%).

Na curva de queda no número de cooperativas, o Ramo Trabalho foi um dos principais responsáveis. Neste caso, a situação era prevista pela OCB que observou durante o período mais rigor do Ministério Público do Trabalho em relação a este setor cooperativo.

Cooperativas mantém movimentação financeira

Em 2009, a movimentação econômico financeira das cooperativas brasileiras chegou ao valor bruto de R$ 88,5 bilhões frente aos R$ 88,73 bilhões de 2008, com uma pequena redução de 0,26%, após três anos consecutivos de alta, reflexo da crise financeira mundial. “O cooperativismo conseguiu contornar esse período mantendo praticamente a mesma movimentação financeira do ano anterior, mas também deixou de faturar, já que era previsto um crescimento de 10% para 2009”, diz Lopes de Freitas.

Praticamente todos os ramos econômicos tiveram crescimento em relação a 2008, apenas  o Agropecuário - que representa em torno de 80% do valor global das cooperativas – experimentou uma tímida retração como conseqüência da crise. Chegou ao final do ano com uma redução nos valores exportados de 9,5%, em função do valor das commodities. Mesmo assim, comparado com a evolução do mercado brasileiro, conseguiu um desempenho melhor já que o País retraiu 22,71%.

“Esse fato demonstra que em relação à crise, o modelo cooperativista apresentou mais robustez e uma melhor relação com os mercados não tradicionais como a Síria, estando mais bem preparado para a esperada retomada do crescimento em 2010”, analisa o presidente da OCB. O crescimento do comércio com a Síria, que atingiu valores exportados em 2009 1098,73% superiores a 2008, representou um valor total de US$ 33,75 milhões. O açúcar de cana foi responsável por 68,67% desse montante.

Comércio intercontinental movimenta exportações

Em 2009, segundo estudo elaborado pela Gerência de Mercados da OCB, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC), as cooperativas brasileiras exportaram um total de 3,63 bilhões em valores, frente a US$ 4,01 bilhões em 2008, com uma redução de 9,5%. No mesmo período, o Brasil registrou queda de 22,71%. Sobre as quantidades, foi registrado um pequeno aumento de 0,2%, com um total de 7.09 milhões de toneladas no ano passado e 7.07 milhões em 2008.  

No ano passado, os principais mercados de destino dos produtos de cooperativas brasileiras foram, em primeiro lugar, a Alemanha, respondendo por 10,13% das exportações em um total de US$ 367,33 milhões. Em seguida, a China responsável por 9,73% das exportações ou US$ 352,89 milhões. Logo atrás, compraram mais os Países Baixos com 7,86% do montante exportado e US$ 285,17 milhões, os Emirados Árabes Unidos que importaram 7% do total o que representou US$ 253,97 milhões, a Índia com 5,88% das exportações e a França respondendo por 4,78%.

Na curva descendente de relações comerciais com cooperativas ficaram Itália, Rússia, Japão e Espanha. A retração de valores comercializados com a Itália se deve principalmente à queda no comércio de café (- 49,60%) e de soja (- 53,23%), e com a Rússia observou-se uma redução no comércio de açúcar (-51,74%) e de suínos (-28,36%). No caso do Japão, a queda foi originada no comércio de carne de aves (- 47,71%), e com a Espanh"

Presidente da OCB reúne-se com Cassel

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Nesta quarta-feira (3/2) o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas (OCB), participou de audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel. Freitas entregou ao ministro a  Agenda Legislativa do Cooperativismo 2010 e reinteirou o convite para 11º Congresso Pan-Americano do Leite. A programação do evento foi apresentada pelo presidente da Federação Panamericana de Leite (Fepale), Vicente Nogueira, que participou da reunião. 

Segundo Nogueira o  Congresso, que acontece de 22 a 25 de março deste ano em Belo Horizonte (MG),  é realizado a cada dois anos e se propõe a discutir a cadeia produtiva do leite, importante segmento do agronegócio.

Freitas, por sua vez, informou que a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a OCB lançaram a Agenda legislativa do Cooperativismo Brasileiro, ontem (3/2), e elencou as principais prioridades do setor.  Também participaram da reunião os representantes do MDA, Arnoldo de Campos, Gustavo Valone e o secretário executivo da OCB, Renato Nobile.
 

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Congresso Pan-Americano do Leite tem início dia 22 em BH

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No período de 22 e 25 de março de 2010, Belo Horizonte (MG) sediará o 11º Congresso Pan-Americano do Leite. O evento é realizado a cada dois anos e se propõe a discutir a cadeia produtiva do leite, importante segmento do agronegócio.

O estado foi escolhido para receber os participantes, desta edição, por se destacar na produção nacional de leite e queijos, com destaque para o trabalho de instituições públicas e privadas ligadas às áreas de pesquisa, fomento, modernização da produção e beneficiamento.

Entre os assuntos a serem debatidos, estão: O presente e futuro do setor lácteo nas Américas e no mundo; Desafios para a produção sustentável do leite na América Latina no novo contexto de mudanças climáticas; As negociações multilaterais e o comércio de produtos lácteos; O papel da inovação tecnológica no desenvolvimento do agronegócio do leite; e Padrões internacionais de identificação para garantir rastreabilidade animal: impacto na cadeia produtiva do leite.

O Sistema Ocemg-Sescoop/MG é parceiro do evento juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A promoção é da Federação Pan-Americana do Leite (Fepale).

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OCB e Frencoop se reúnem com líder do governo

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o deputado federal Dr. Ubiali se reuniram hoje (4/3) com o lider do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP). O objetivo foi discutir estratégias para assegurar prioridade para projetos de lei da área de cooperativismo em tramitação no Congresso. A mesma pauta também foi discutida com o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Freitas entregou ao deputado Cândido Vaccarezza , a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2010. O documento traz o posicionamento das entidades cooperativistas para 58 propostas, em tramitação no Congresso, consideradas de interesse do setor.

Entre as matérias destacadas como prioritárias pela OCB estão o Projeto de Lei 4622/04, que regulamenta as cooperativas de trabalho; o Projeto de Lei Complementar 271/05, que modifica o tratamento tributário para as cooperativas; e o Projeto de Lei 1876/99, que altera a legislação ambiental do País.

Cooperativas de trabalho
As sugestões foram apoiadas pelo novo presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que também é relator do PL 4622/04 na comissão.

O parlamentar ressaltou que a proposta já havia sido aprovada, por acordo, pela Câmara, mas agora será preciso votar as sugestões propostas pelos senadores. As emendas do Senado trazem apenas algumas modificações quanto ao funcionamento das cooperativas médicas, mas, devido a elas, o projeto terá de passar outra vez pela Câmara.

Pauta cheia
O líder do governo lembrou, no entanto, que há poucas brechas na agenda de votações da Câmara para este semestre. Vaccarezza explicou que, além das votações das propostas que tratam do pré-sal, existem 13 medidas provisórias para serem votadas e pelo menos cinco projetos de lei considerados prioritários pelo governo.

“Colocar temas na pauta de votação é algo difícil. O ideal seria que um partido assumisse a bandeira de vocês e, assim, passaríamos a ter uma legenda encampando essa demanda. Isso facilita muito as negociações”, explicou Vaccarezza aos representantes das entidades cooperativistas.

Ele afirmou que vai estudar melhor o tema e, apesar de não prometer, espera ter condições de votar o assunto já nos próximos meses. Dr. Ubiali respondeu que o engajamento do líder do governo já é um primeiro passo para que o PL 4622/04 possa virar lei o mais rápido possível.

Carência de comunicação
Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o documento entregue hoje tem o objetivo de acabar com uma carência de comunicação existente entre os produtores e trabalhadores e os parlamentares. “Sempre sentimos falta desse tipo de referência aqui em Brasília. Os deputados e senadores muitas vezes acham que priorizamos alguns pontos, quando na verdade preferimos outros”, afirma.

De acordo com dados da organização, existem hoje no Brasil  7.261 cooperativas, das quais cerca de 1.400 são cooperativas de trabalho, a grande maioria em atuação no estado de São Paulo. (Com informações Agência Câmara)
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Senador Osmar Dias ressalta cooperativismo em discurso

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Nesta última terça-feira (2/3) o senador Osmar Dias,  integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), discursou no  Plenário do Senado Federal,  sobre diversos temas relacionados ao cooperativismo no Brasil, mais especificamente no estado do Paraná.

O senador agradeceu a participação de representantes de cooperativas do Paraná a Brasília (DF). Disse que as cooperativas do Paraná geram atualmente 1,2 milhões de postos de trabalho chegando, no ano passado, a um faturamento de R$ 25 bilhões o que significa cerca de 20% do PIB desse estado.

Para o senador a modernização da agroindústria do Paraná e de outros estados foi grande graças a atuação das cooperativas que vem buscando aperfeiçoar-se e chegaram a 550 mil cooperados no último ano naquele estado. O senador também defendeu a existência de uma política pública que esteja a disposição da agricultura familiar. Este setor abrange hoje 85% das cooperativas do estado.

Osmar Dias também mencionou em seu pronunciamento o PLS 3/2007,  que trata sobre a Lei Geral do Cooperativismo, que  tramita na  Casa desde 1999. O senador reforçou a relevância  do assunto e a urgência de se votar o projeto.

Finalmente, o  parlamentar citou documento produzido pela  Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado do Paraná  em conjunto com a Faep, com destinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, defendendo a garantia do preço mínimo do e escoamento do trigo.

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