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Para auxiliar aos produtores de laranja este ano, o Governo Federal adotou medidas emergenciais de apoio ao setor. Entre elas, realizou leilões para sustentar o preço da caixa de laranja em R$ 10,10/cx, valor do preço mínimo provisório fixado. Até o momento, 22,76 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 14 pregões por meio de Prêmio para Escoamento (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).
Na próxima quinta-feira, 13 de dezembro, serão ofertadas mais 3,4 milhões de caixas de laranja nos últimos leilões – totalizando cerca de 26 milhões no ano. O total de caixas apoiadas pela política de sustentação de preços do Governo Federal beneficiará mais de 1,5 mil produtores no ano.
Em 2012, o Governo prorrogou as dívidas dos produtores de laranja e a Linha Especial de Crédito do ano passado. Outra medida de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares com limite de R$ 150 mil, com juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos.
O ano de 2012 foi difícil para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Com uma boa safra, estimada em 365 milhões de caixas de laranja e elevados estoques de sucos, muitos produtores ficaram sem mercado para suas frutas e os preços pagos despencaram para patamares entre R$ 6 e R$ 7 por caixa.
Leilões - A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. No PEP, os participantes compram a laranja diretamente do citricultor e disputam o prêmio em leilão com o compromisso de pagar o preço mínimo de R$ 10,10/cx de laranja ao produtor. No Pepro, são os próprios produtores que participam do processo de arremates.
(Fonte: Mapa)
O sistema cooperativista baiano reuniu na última sexta-feira (7/12) os dirigentes, sócios, assessores, contadores e líderes das cooperativas do Ramo Trabalho no estado durante o Seminário sobre os Impactos da Lei n.º 12.690/2012 para o Sistema Cooperativista Baiano e Brasileiro. O evento contou com palestras do gerente Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, e do assessor Jurídico da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Paulo Gonçalves Lins. A dinâmica das atividades foi coordenada pela analista de Ramos e Mercados da OCB, Carla Neri.
A Lei n.º 12.690/2012 “dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho; institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - Pronacoop; e revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.”
De acordo com a nova lei, considera-se Cooperativa de Trabalho “a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.”
A metodologia adotada pelo Seminário contemplou a leitura dos artigos da lei, seguida de questionamentos levantados pelos participantes e esclarecimentos por parte dos explanadores.
O evento teve como objetivo central “esclarecer alguns pontos da norma, bem como nortear as cooperativas baianas do Ramo Trabalho sobre as adequações legais que deverão realizar até julho de 2013”, conclui Carmo. Para Jefferson de Matos Campos, da Uniodonto de Salvador, o seminário foi bastante proveitoso, pois ajudou a desmistificar alguns pontos sobre a nova lei. “O evento foi esclarecedor principalmente pelo domínio e preparação dos palestrantes sobre o assunto, o que contribuiu muito para a assimilação das discussões”, completa.
O Seminário foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia (Sescoop/BA), com apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp).
(Fonte: Sistema Oceb)
Brasília foi sede, na manhã de sexta-feira (7/12), do “I Fórum Empresarial do MERCOSUL. Promovido pela Presidência Pro Tempore Brasileira do Mercosul, o evento teve como objetivo estimular o envolvimento mais direto das comunidades empresariais dos países do bloco econômico nas discussões sobre a realidade, os desafios e os rumos do processo de integração. As discussões foram estruturadas ao longo de quatro eixos temáticos: Agronegócio; Energia (com foco em petróleo e gás); Inovação e Infraestrutura e Logística.
Há 1 ano, fios de algodão fabricados em Mato Grosso são usados na confecção de roupas em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. O processo de industrialização é feito em Campo Verde, localizado a 138 quilômetros ao Sul de Cuiabá, pela cooperativa dos Cotonicultores do município (Cooperfibra).Todos os meses, em média 1,2 mil tonelada de algodão são enviadas à unidade por 32 produtores. O volume representa apenas 15% da produção total da cooperativa, que é de 80 mil toneladas da pluma por ano. O gerente Antonio Marcos do Nascimento afirma que a maior parte é vendida para grandes indústrias no país. O que sobra é processado no próprio município, agregando valor ao produto que não tem boa aceitação no mercado. "São os últimos carregamentos que são desvalorizados porque as grandes indústrias não compram pequenas quantidades. Para ficar com o produto, elas oferecem valores muito abaixo do praticado. Então os produtores podem enviar este algodão para cá e não sair perdendo".
Quando chega na indústria, o algodão passa por testes, que tem por objetivo obter uma cor homogênea com a junção de plumas de tonalidades diferentes. "Aqui fabricamos apenas o fio cru, mas ele tem que ser homogêneo. Por isso precisamos fazer os testes antes, caso contrário teremos parte do fio mais escura e parte mais clara".
Depois desta etapa, o algodão passa por uma máquina que faz a mistura, limpeza e abre as plumas. Em seguida, outro equipamento transforma a matéria prima em fitas que são armazenadas em grandes rolos. Somente após este processo, o algodão é transformado em fios.
A espessura é programada em uma máquina dependendo do tipo de roupa que o fio será utilizado. "O fio que produzimos aqui tem como destino malharias, onde é usado na confecção de camisetas e moletom, e também para tecelagens, utilizado na fabricação de jeans, sarja e toalhas. Cada um tem uma espessura diferente".
Após todo este processo, amostras são analisadas em outros equipamentos, para verificar se os padrões exigidos pelo mercado estão sendo respeitados. São avaliados a resistência, espessura, alongamento e imperfeições existente no fio produzido. Para a construção da unidade e aquisição dos equipamentos, foram feitos investimentos na ordem de R$ 40 milhões, sendo 50% do valor viabilizado pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o restante bancado pelos associados. A cooperativa recebeu também incentivo fiscal através do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (PRODEIC).
Desde que começou a operar, em dezembro do ano passado, a unidade trabalha todos os dias, em 3 turnos, e emprega 140 trabalhadores. Destes, 95% oriundos da própria cidade. A produção mensal gera receita de R$ 9 milhões. Deste montante, o lucro representa, em média, 10%, valor dividido entre os associados. Atualmente, a Cooperfibra possui 160 cooperados de pequeno, médio e grande porte, que plantam 70 mil hectares de algodão em Campo Verde. E eles não são os únicos que decidiram investir no Cooperativismo para ganhar força no mercado. Dados da Organização das cooperativas Brasileiras no Mato Grosso (OCB) apontam que 90% da produção mato-grossense de algodão é oriunda do Cooperativismo, o que representa 45% do volume produzido no país. Mas apesar da expressiva representatividade, a industrialização ainda é tímida. O presidente da OCB/MT, Onofre Cezareo de Souza Filho, explica que são vários fatores que impedem o fortalecimento deste tipo de organização. O principal deles é a falta de logística. "Mato Grosso tem uma grande extensão e não tem logística para colocar a produção no mercado e, até mesmo, exportar. Por isso não investe na industrialização".
Ele lembra que, pelo sistema de Cooperativismo, os agricultores conseguem reduzir os custos na produção e atender as exigências do mercado. O retorno garante investimentos na lavoura. "Cooperativismo é um negócio que garante a venda em escala e a compra de insumos por menores preços.
A diferença é que o dinheiro fica para os produtores. Com a industrialização este retorno é ainda maior”.
(Fonte: A Gazeta-MT)
O presidente do Sistema Ocepar e membro da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Paulo Koslovski, participou, na tarde da última quarta-feira (5/12), de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre as políticas agrícolas do Brasil dentro do Mercosul, em especial em relação ao trigo. Koslovski concordou com os demais debatedores quanto à concorrência desleal que o produto nacional sofre em relação ao cereal vindo da Argentina, que entra no Brasil com preço bem abaixo ao do mercado.
Potencial - Atualmente, a produção brasileira de trigo não é suficiente para cobrir a demanda no País, que é de mais de 10 milhões de toneladas. No entanto, o presidente da Ocepar ressaltou que o Brasil tem potencial para produzir mais trigo, mas falta política pública para o setor. Neste ano, informou o presidente da Ocepar, a área cultivada do produto foi de 1,88 milhão de hectares, “quando o potencial é de 5 milhões de hectares”. Já a estimativa da produção é de 5,2 milhões de toneladas para um potencial de 14 milhões. Segundo Koslovski, com uma política consistente para o setor, a demanda interna seria suprida. “Por causa da falta de estímulo, a produção de trigo no Paraná caiu 30% nas duas últimas safras”, alertou.
Medidas necessárias - Ele destacou as medidas necessárias para aumentar a produção nacional de trigo. Entre elas, vontade política para inserção do produto na pauta do agronegócio; interação entre todos os atores da cadeia do trigo; definição de política de comércio externo, especialmente no Mercosul; e políticas públicas claras para o cereal.
Resultados positivos - Ainda de acordo com ele, uma política consistente para o setor geraria resultados positivos. “Além de suprir 100% da demanda interna, isso poderia representar superávit de US$ 1,15 bilhão na balança comercial brasileira, que atualmente é de US$ 3,35 bilhões. Também geraríamos mais de 203 mil empregos no País”, ressaltou.
Audiência - A audiência pública foi promovida pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, e requerida pelos deputados Eduardo Sciarra (PSD-PR), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Moreira Mendes (PSD-RO) e Eleuses Paiva (PSD-SP). O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Sérgio Silva do Amaral, também participou do debate, bem como os deputados federais paranaenses Luiz Nishimori, Luiz Carlos Setim e Nelson Padovani, além do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Grupo de trabalho - Na tentativa de encontrar uma solução para o problema, Luis Carlos Heinze propôs a formação de um grupo de trabalho para debater o assunto com os ministérios da Agricultura, das Relações Exteriores e da Indústria e Comércio. O diretor de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Benedito do Espírito Santo, afirmou que o ministério está à disposição para discutir as dificuldades do setor de trigo e buscar uma solução.
Setor produtivo - Por sua vez, Orlando Leite Ribeiro, chefe da Divisão de Agricultura e Produtos de Base do Ministério das Relações Exteriores, adiantou que a melhor solução para o problema seria investir no setor produtivo. Em sua avaliação, a imposição de medidas antidumping teria impacto indesejado para a indústria brasileira, que exporta outros produtos para a Argentina.
(Fonte: Sistema Ocepar, com informações Agência Câmara)
O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, apresentou na última quarta-feira (5/12), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o Plano Safra da Pesca para o triênio 2012/2013/2014, que prevê R$ 4,1 bilhões em financiamentos para o setor. A medida deverá beneficiar mais de 300 mil famílias e tem como meta retirar cerca de 100 mil delas da situação de extrema pobreza. Entre os beneficiados, estão cooperativas de pescadores artesanais, agricultores familiares, marisqueiras e mulheres de pescadores.
Com 13,7 mil cooperados, a C.Vale cooperativa Agroindustrial espera fechar 2012 com um faturamento de R$ 3,2 bilhões, o que representa um crescimento de 14,6% em comparação ao ano passado, quando totalizou R$ 2,79 bilhões em ganhos. A cooperativa atua no ramo mais significativo do Cooperativismo paranaense, o agronegócio, tendo como principais produtos soja, milho, trigo, frangos, leite, suínos e mandioca. Para 2013, as expectativas da cooperativa são otimistas, graças à confiança de que a atual safra de verão será melhor do que a anterior, com previsão de clima favorável e preços elevados.
"Foi um ano de superação. Enfrentamos uma forte estiagem durante a safra de verão 2011/12, que provocou quebra de 60% na produção nas regiões onde atuamos no Paraná. No setor de frangos, tivemos que enfrentar as dificuldades do mercado devido à valorização do milho e da soja. Mas como somos produtores desses grãos, o impacto foi menor e estamos conseguindo fechar o ano no azul", avalia o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Segundo ele, o resultado obtido por associados de outras regiões reduziu o impacto do clima no recebimento de grãos para 40%. A safrinha de milho, com grande produção e valorização do grão, colaborou para a recuperação da cooperativa e dos cooperados. Além do Paraná, a cooperativa sediada em Palotina (Oeste), atua em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
Ao longo do ano, a C.Vale investiu R$ 210 milhões entre obras concluídas, em andamento ou aguardando liberação de financiamento. Os principais investimentos são em recebimento, beneficiamento, armazenagem, transporte de grãos e na avicultura. Em 2012, a C.Vale conquistou a segunda posição no prêmio de Melhores cooperativas do Ano, promovido pela Organização das cooperativas do Brasil (OCB), na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo.
Com o objetivo de dar continuidade ao Cooperativismo, a C.Vale busca sensibilizar os jovens por meio do Cooperjovem. São promovidos treinamentos para professores de escolas públicas e particulares e fornecido material didático para que os alunos do ensino fundamental aprendam sobre o Cooperativismo. "Os estudantes passam a ter noção do que o Cooperativismo é capaz de promover e até passam a ser mais solidárias na sala de aula e em casa", comemora Lang. Esse ano, o Cooperjovem envolveu 1.750 alunos e 85 professores. Durante os 13 anos do programa, mais de 20 mil estudantes e 400 professores participaram do Cooperjovem.
(Fonte: Folha de Londrina)
“O cooperativismo precisa ocupar, efetivamente, o seu espaço dentro da Promoção Social, desenvolvendo nosso maior capital: as pessoas. Assim, estamos colocando em prática um dos mais importantes princípios que norteiam nosso movimento: o interesse pela comunidade”. Com estas palavras, o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, deu as boas vindas aos cerca de 160 participantes do I Seminário de Desenvolvimento Humano, organizado pela Gerência de Promoção Social da instituição. Reunindo representantes de cooperativas e técnicos das áreas de promoção social e desenvolvimento humano de 23 estados, o evento tem o objetivo de demonstrar a importância de o movimento cooperativista investir pessoas que integram o sistema. Afinal, o desenvolvimento humano colabora efetivamente com o desenvolvimento global.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu, como parte da agenda em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, o último grande evento deste ano. Após o XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorreu nos dias 29 e 30 de novembro e buscou a reflexão sobre os princípios e a identidade do sistema, foi a vez dos jovens participarem de uma grande festa repleta de música, troca de experiências, conhecimento e cooperação. O Mundo Cooperativo Jovem ocorreu no dia 1º de dezembro, em Porto Alegre, e reuniu cerca de 8 mil pessoas no Gigantinho.
Na programação, atrações variadas: palestras do ex-ministro da Agricultura e embaixador especial da ONU (Organização das Nações Unidas) Roberto Rodrigues; do filósofo e educador Mario Sérgio Cortella; shows musicais para todos os gostos (samba e gafieira, com Caio Martinez; tradicionalismo gaúcho, com Os Fagundes e artistas dos Festivais O Rio Grande Canta o Cooperativismo e O Jovem Canta o Cooperativismo, e pop, com o grupo Papas da Língua). O dia teve ainda depoimentos do representante das Cooperativas Escolares de Nova Petrópolis Nicolas Bratz e da coordenadora da Juventude Trabalhadora da Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), Joseane Einloft, e sorteio de poupanças do Sicredi e da moeda em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, criada pelo Banco Central.
A equipe do Sescoop/RS trabalhou na organização do evento durante todo o ano e procurou pensar em todos os detalhes para receber os convidados da melhor forma possível: cada convidado recebeu um kit formado por mochila, bloco, caneta, saquinho de lixo, garrafa de água (que poderia ser reposta nas ilhas de hidratação espalhadas pelo Gigantinho) e lanches, tudo gratuito. O evento recebeu ônibus de diversos municípios do Estado, organizados com o apoio das cooperativas, e contou com a presença de autoridades políticas, presidentes de cooperativas, famílias, crianças pequenas e “jovens com mais experiência”, conforme faz questão de dizer o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Roberto Rodrigues, que falou sobre a relação do jovem com o cooperativismo, afirmou: “Vocês são a cara do cooperativismo. Viva a juventude, viva o cooperativismo, viva o cooperativismo da juventude. O futuro já chegou aqui no Gigantinho”.
Autoridades políticas marcaram presença
Diversas autoridades participaram do Mundo Cooperativo Jovem: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, representando a presidente Dilma Rousseff; a senadora Ana Amélia Lemos; o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Caio Rocha, representando o ministro Mendes Ribeiro Filho; o deputado estadual Ernani Polo, representando o presidente da Assembleia Legislativa Gaúcha, Alexandre Postal; e o secretário da Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi, representando o governador do Estado, Tarso Genro.
“Trago as saudações da presidente Dilma, que sempre diz que devemos não apenas fortalecer o cooperativismo, mas também a juventude”, afirmou o ministro Pepe Vargas. Ana Amélia Lemos, que falou sobre o presidente Vergilio Perius, “um grande líder do movimento cooperativista”, e sobre o orgulho de existir um brasileiro como Roberto Rodrigues, declarou que “é muito bom ver tantos jovens reunidos para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas”. E reafirmou o apoio ao “sistema mais solidário que existe”.
Olhando para os milhares de jovens presentes no evento, Polo declarou: “Temos muitas tarefas e desafios pela frente, mas tenho a certeza de aqui temos jovens talentos do cooperativismo e da política, nas esferas federal, estadual e municipal”. Caio Rocha afirmou que o governo tem a responsabilidade de promover políticas públicas para que os jovens cooperativistas possam “exercer a bagagem de conhecimento que têm sobre a terra e o cooperativismo”. Mainardi, em nome do governador Tarso Genro, lembrou que as cidades com o melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) do Estado são aquelas que possuem cooperativas. “A união faz a força. Cooperativismo é exatamente isso: dar o máximo de si, construindo soluções para problemas em comum”. E fez um pedido: “Permaneçam estudando, adquiram conhecimento na escola e na vida”.
(Fonte: Sistema Ocergs)
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados realizou, na última terça-feira (5/12), audiência pública com o objetivo de esclarecer o impasse na contratação do seguro agrícola pelos produtores de maçã. De acordo com o deputado Valdir Colatto (SC), que propôs o debate, as empresas seguradoras afirmam não ter garantia para realizar o seguro das maçãs com subsídio do governo. Estiveram presentes no encontro representantes do governo, dos produtores de maçã e das seguradoras agrícolas.
“O segmento da maçã consiste em uma atividade com excelente capacidade de geração de renda, emprego e consequentemente geradora do desenvolvimento rural. É uma atividade de alto risco climático, com forte incidência de granizo e geada, obrigando aos produtores a contratação de seguro para suas propriedades”, afirmou o requerente da audiência, Valdir Colatto.
(Com informações - Agrolink)
Um passo muito importante para a aplicação das boas práticas de governança nas cooperativas brasileiras foi dado na tarde desta quarta-feira (5/12). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) assinaram um Protocolo de intenções com o objetivo de promover ações que deem maior confiabilidade e transparência à gestão cooperativista. “Esta é uma conquista que vem em um tempo bastante oportuno, encerrando o ano dedicado ao cooperativismo de forma internacional”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, referindo-se à declaração de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. “A assinatura do convênio vem sacramentar um momento de qualificação vivido pelo Sistema OCB, agregando às nossas ações o padrão de excelência do CFC”, complementou Freitas.
As principais vitórias do setor cooperativista brasileiro no Poder Legislativo no ano de 2012 foram destacadas ontem (5/12) pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante café da manhã com a diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Além de ser o Ano Internacional das Cooperativas, 2012 também foi um marco na definição de questões regulatórias determinantes para o setor, entre estas a aprovação do novo Código Florestal e a sanção da lei que regulamenta as relações entre cooperativas de trabalho e tomadores de serviço. E esses avanços são fruto do comprometimento de cada um de vocês, deputados e senadores integrantes da Frencoop”, disse Freitas.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4/12) a Medida Provisória (MPV) 575/2012, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 25/2012, com a supressão do artigo 8º. Durante a tramitação, o Sistema OCB trabalhou intensamente para incluir no texto da matéria emendas que atendessem a demandas do cooperativismo
Dentre as emendas incorporadas pelo relator na Comissão Mista, senador Sérgio Souza (PR), foram inseridos dispositivos a respeito de desonerações tributárias, com pertinência às atividades das cooperativas, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de crédito presumido dos insumos de animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos.
Com a aprovação do texto, este segue para a Presidência da República que, a partir do recebimento da matéria, terá 15 dias úteis para se manifestar sobre o veto ou a sanção do Projeto de Lei de Conversão.
Após alinhamento com o senador Sérgio Souza (PR), foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 14 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas, e agora também das carnes de ovinos e caprinos;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
"Integrantes da Oficina de Negócios das Cooperativas do Mercosul estiveram na sede do Sistema OCB na manhã desta terça-feira (4/12) para apresentar os resultados das ações desenvolvidas ao longo de 2012. O grupo, pertencente ao Procoopsur (Promoción de lós Movimientos Cooperativos del Cone Sur) foi instituído pela RECM (Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul) com o objetivo de fomentar os negócios entre as cooperativas do bloco econômico e promover o intercâmbio de tecnologias e conhecimentos entre os representantes do cooperativismo regional. Recepcionados pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, pelo superintendente da OCB, Renato Nobile e gestores da instituição, os visitantes fizeram uma apresentação sobre o funcionamento da Oficina, sua metodologia e linhas de ação. O deputado federal Odacir Zonta, coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também esteve presente acompanhando a reunião.
“Nossa intenção é prestar contas à OCB, que é membro ativo na RECM, divulgar os trabalhos desempenhados pelo grupo e trocar ideias e experiências com os dirigentes da instituição que possam contribuir para o fortalecimento do setor”, resumiu o coordenador da Oficina de Negócios, Evandro Ninaut. Jorge Cartagena, coordenador do Procoopsur, complementou afirmando que a Oficina foi criada tendo como foco a integração produtiva entre os países, buscando a internacionalização do Bloco e a atuação em rede. “O que queremos é fortalecer a conexão entre as cooperativas que atuam no Mercosul, consolidando o aumento da competitividade dos setores produtivos dos países membros, por meio de encontros, estágios técnicos e outras formas de intercâmbio regional. É um exercício de intercooperação”, enfatizou.
Ouvindo atentamente os dados apresentados pelo grupo de visitantes, o presidente Freitas ressaltou a importância das ações de relacionamento entre os países, destacando o momento favorável vivido pelo cooperativismo nacional e internacional. E se comprometeu a colaborar para a melhor atuação do grupo, colocando as unidades pertencentes ao Sistema OCB à disposição. “Vamos trabalhar na construção de uma agenda conjunta, identificando pessoas-chave que possam contribuir com os objetivos da Oficina”, informou Freitas.
O Sistema Ocemg fechou seu calendário de eventos na área de promoção social no último dia 30 de novembro. Na ocasião, foi realizado o VI Seminário de Responsabilidade Social das Cooperativas Mineiras, com o objetivo de orientar os participantes sobre a gestão do voluntariado, além de homenagear as práticas voluntárias do Dia de Cooperar (Dia C) deste ano. O evento reuniu quase 200 cooperativistas, entre dirigentes e empregados envolvidos com a área de responsabilidade social.
O Seminário buscou coroar e estimular as ações sociais promovidas pelas cooperativas ao longo do ano. Logo na abertura do evento, o presidente do Sistema, Ronaldo Scucato, ressaltou o grande envolvimento do setor mineiro em projetos de atenção ao próximo. "Estou emocionado. O Dia C é o maior e melhor projeto do cooperativismo brasileiro nessa área e é por isso que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) quer lançar o Dia C Nacional. Este programa é mineiro e deve seu sucesso a vocês, dirigentes, cooperados e, principalmente, ao quadro funcional das cooperativas, que tanto se dedica", parabenizou.
Em seguida, foi a vez da palestrante, professora da Universidade Politécnica da Catalunha e doutoranda em Empreendedorismo Social, Sabrina Campos, falar sobre alguns caminhos importantes para a Gestão do Voluntariado. "Devemos pensar no que nós estamos querendo quando praticamos uma ação social. Pensar que essas pessoas que acreditamos estar beneficiando, nos dão muito mais em troca. Devemos olhar com atenção para a necessidade de quem estamos apoiando e enxergar suas habilidades, bem como as habilidades das pessoas que estão trabalhando no projeto, valorizando o que cada um sabe fazer".
Outra palestra do evento, ministrada pelo professor de Ciências Econômicas e consultor de diversas agências das Nações Unidas, Ladislau Dowbor, abordou os problemas que assolam o mundo atualmente e sobre possíveis soluções por meio de processos colaborativos de transformação da sociedade.
O público presente participou ativamente das palestras, apresentando questões, tirando dúvidas, falando sobre suas experiências. A gerente do Sicoob Credivale, de Itabira, Vânia Maria Batista, contou sobre a campanha que realizaram para o Dia C e sobre a necessidade de sempre estar engajada em ações sociais. "Fizemos uma tarde de lazer com arrecadação de 1.105 livros infantis que foram doados para o Hospital Nossa Senhora das Dores. Mas temos a Gincana Solidária e diversos outros projetos trabalhados junto a entidades e hospitais da cidade durante o ano todo", lembrou.
O Seminário contou ainda com a apresentação dos resultados do Dia C em 2012 e ainda com exemplos de projetos promovidos pelas cooperativas. A Coopoços, de Poços de Caldas, o Sicoob Credialto, de Piumhi, e a Cooprovi, de Virginópolis, compartilharam com o público a experiência de campanha do Dia C em suas localidades.
O cooperativismo de crédito brasileiro comemora mais uma conquista. Indicadores referentes ao trimestre julho-setembro demonstram que o setor atingiu, e superou, as estimativas de crescimento alinhadas no início do ano. “Ultrapassamos a barreira dos R$ 100 bilhões em ativos”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Os dados, divulgados pelo Banco Central (BC) na última semana, confirmam, ainda, a tendência de crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN) praticada durante todo o ano de 2012. De junho a setembro, o crescimento do ramo crédito foi de 4,8% contra 4,2% do SFN. Para Freitas, os dados representam a ampliação do conhecimento pela sociedade e, consequentemente, o aumento da credibilidade no trabalho desempenhado pelo segmento. “Apesar das fortes mudanças ocorridas no mercado financeiro nacional, as cooperativas de crédito conseguiram imprimir um ritmo de crescimento muito positivo, superando os percentuais do ano passado. Além disso, têm se mostrado uma solução eficaz em meio a cenários de crise, fazendo dos momentos difíceis novas oportunidades de negócio”, enfatizou o dirigente.
Representantes de cooperativas, empresas e organizações setoriais do agronegócio brasileiro consideraram positiva a participação do Brasil na feira Food and Hotel China – FHC 2012, que se realizou no país asiático no mês de novembro. A missão comercial brasileira retornou recentemente com acordos fechados e prospecção de negócios com os países da região e também de diferentes partes do mundo.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de suas secretarias e departamentos, apoiou o grupo comercial brasileiro. A missão teve por objetivo promover e estimular o comércio entre o Brasil e a China e para isso montou um espaço estratégico no evento para as empresas e cooperativas mostrarem seus produtos e serviços.
Compra de espaços na feira
O papel do Governo brasileiro foi oferecer espaços individualizados, além de estrutura e serviços de apoio para os expositores do agronegócio brasileiro, incluindo todos os custos com a compra do espaço na feira, a montagem do estande, o catálogo oficial dos exportadores brasileiros distribuídos no evento e apoio de recepcionistas contratadas. A missão também incluiu uma visita a um distribuidor chinês com a finalidade de ampliar os conhecimentos dos representantes das cooperativas e empresas expositoras sobre o mercado local, incluindo a estrutura do varejo, preços, fracionamento e apresentação dos produtos no mercado consumidor.
Os expositores brasileiros participaram ainda de evento de promoção internacional conjunta do Mercosul, envolvendo seminário e rodadas de negócio. Essa participação foi organizada pelo Consulado Geral do Brasil em Xangai. Os expositores fizeram a degustação dos nossos produtos: mel, sucos de frutas, cafés, chás, vinhos, espumantes, cachaças e bebidas à base de cachaça, carne bovina e de frango.
Negócios
O diretor Comercial das Importações de Alimentos e a diretora Comercial de Alimentos de uma rede de supermercados na China estiveram presentes no estande brasileiro e manifestaram interesse em negociar com as empresas nacionais. Esses diretores são os encarregados das compras da rede supermercadista, e enquanto saboreavam algumas guloseimas da culinária brasileira, acenaram que a China tem necessidade de ampliar os seus fornecedores de alimentos. Rodadas de negócio com três cooperativas do Brasil foram bem proveitosas, especialmente no segmento de carne de frango, e há possibilidade do grupo ser distribuidor dessas cooperativas na China.
A feira FHC 2012 recebeu mais de 30 mil visitantes. O evento reuniu 1.500 empresas participantes de mais de 70 países, incluindo 47 pavilhões de países, bem como regionais, mostrando uma grande variedade de produtos importados para os compradores de toda a China.
(Fonte: Mapa)
O Sistema OCB esteve presente no Encontro dos Produtores Rurais de Guaratinguetá, Cunha e Lagoinha, promovido pela Associação Agropecuária e Sindicato Rural de Guaratinguetá (AAPG), na última sexta-feira (30/11). Na ocasião, o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, conduziu uma palestra sobre o cenário e as tendências para o setor lácteo brasileiro. Segundo Beduschi, o ano de 2012 encerra com uma clara posição para o segmento: a necessidade de reestruturação visando o fortalecimento e o aumento da competitividade para as cooperativas. O evento teve apoio do Sistema Ocesp.
Representado pelo interventor Roberto Guerrero de Carvalho, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Piauí (Sescoop/PI) participou na última sexta-feira (30/11) da I Convenção de Contabilidade, promovida pelo Conselho Regional de Contabilidade do estado (CRC/PI). Com o tema "A contabilidade na velocidade da tecnologia da informação: a postura do profissional da contabilidade diante das mudanças", o evento seguiu até o sábado, dia 1°/12. Com destaque às cooperativas, a programação contou com palestra sobre “Normatização Contábil Aplicada as Cooperativas”, ministrada pelo analista Tributário do Sistema OCB e coordenador da Comissão Contábil e Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
“No Nordeste, as cooperativas estão em desenvolvimento. A contabilidade é a ferramenta mais importante para ajudar nesse processo. Como há esse interesse aqui, é importante trazer as novidades desse setor, e ainda incentivar os contadores a se aprimorarem na prática contábil voltada para as cooperativas”, pontuou Edimir. De acordo com o analista, oO tema gera uma reflexão relevante diante das normas contábeis próprias das cooperativas e a importância da aplicação adequada nesse setor. "A característica da cooperativa é ser uma sociedades de pessoas, e não de capital, transferindo este objetivo às pessoas físicas associadas quem buscam em comum melhores resultados para suas diferentes atividades, seja na produção, no consumo ou na prestação de serviços", explica.
Para José de Arimatéa, contador do Sescoop/PI, essa é uma grande oportunidade de mostrar para a sociedade o quadro em que se encontram as cooperativas do estado. "O Sescoop tem promovido ações com o intuito de fortalecer o conhecimento por parte dos técnicos, visando a aplicação das boas práticas contábeis. O objetivo é melhorar o processo de orientação para estruturação e consolidação das cooperativas do estado do Piauí”, resumiu.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu, na última quinta e sexta-feira (29 e 30/11), o XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo. O tema do evento este ano foi “Princípios do cooperativismo: teoria e prática na atualidade”. Segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o objetivo foi discutir a identidade do cooperativismo na atualidade. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou do Seminário, que contou, ainda, com a presença das seguintes autoridades: ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto; secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha; secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan; deputado federal e secretário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Giovani Cherini; e desembargador Genaro José Baroni Borges.
A abertura do Seminário, realizado na PUC-RS, em Porto Alegre, recepcionou a Cavalgada do Cooperativismo - Caminhos do Padre Amstad, que refez o trajeto percorrido pelo padre cooperativista no Rio Grande do Sul. Um grupo de cavalarianos adentrou o local do evento com as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, do Sescoop/RS e da ONU - que declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas. “As comunidades gaúchas abençoadas pelo cooperativismo estão agradecidas. É possível fazer um mundo melhor através das cooperativas”, afirmou o comandante da Cavalgada, Elton Saldanha.
Perius agradeceu aos homens e mulheres que participaram da Cavalgada, pelo esforço e pelo orgulho que demonstraram ao percorrer o estado levando as bandeiras, em um projeto de intercooperação que integrou diversos ramos e regiões. O presidente agradeceu também à Cootravipa, cooperativa de Trabalho de Porto Alegre, que acompanhou todo o trajeto fazendo a limpeza do caminho percorrido.
No primeiro dia, o Seminário teve palestras de Ernildo Stein, que falou sobre “Fundamentos Éticos e Doutrinários dos Princípios do Cooperativismo”, e de Mailson da Nóbrega, que tratou de “Perspectivas e Cenários Econômicos”. A tarde foi encerrada com trabalhos em grupo, que dividiram os participantes em reflexões a respeito de cada um dos sete princípios. O segundo dia do evento teve palestra de Dante Cracogna, falando sobre “Os Aspectos Jurídicos dos Princípios Cooperativistas”. Após o intervalo, os relatores dos grupos de trabalho apresentaram as reflexões feitas no final da tarde o primeiro dia, sobre os sete princípios do cooperativismo. Cada grupo respondeu às seguintes perguntas propostas pela organização do evento: Qual a importância do princípio para o cooperativismo no novo milênio, quais as dificuldades para implantá-lo e quais as sugestões para superar as dificuldades?
Em seguida, o presidente Vergilio Perius abriu o último painel do Seminário sobre “O Parlamento e o Cooperativismo – Frencoops Nacional, Estadual e Municipais”, juntamente com o deputado federal Giovani Cherini, deputado estadual Heitor Schuch e o vereador Mauro Zacher. Logo em seguida, Perius pediu a cada um deles que intercedam em suas esferas legislativas a favor do cooperativismo.
O encerramento do XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo foi marcado pela entrega de troféus do Sistema Ocergs-Sescoop/RS a todas as cooperativas classificadas na etapa estadual do Prêmio Cooperativa do Ano 2012, promovido pelo Sistema OCB. Em seguida, foram presenteados, tamb ém, representantes dos 13 ramos de cooperativas do Rio Grande do Sul com a moeda comemorativa, criada pelo Banco Central, em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Ao final, os cooperativistas presentes, participaram de um almoço de confraternização na PUC.
(Fonte: Sistema Ocergs)