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Dados apontam que conscientização sobre o tema é importante para o futuro do cooperativismo
O Sistema OCB divulgou, nesta sexta-feira (12), os resultados da Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, com descobertas relevantes sobre o cenário que envolve o tema dentro do setor. O estudo, realizado em parceria com a Checon Pesquisa, abrangeu as cinco regiões do país e teve como objetivo entender a evolução e as tendências das cooperativas no que diz respeito à inovação. A avaliação quantitativa recebeu mais de mil respostas de membros das cooperativas dos sete ramos de atividades e dos 27 estados da federação..
Entre os respondentes, 80% das cooperativas informaram ter introduzido inovações em seus processos, com uma média de 3,6 projetos cada, com destaque para os Ramos Crédito e Saúde, que tiveram 5,8 e 3,9 projetos implementados respectivamente. Cerca de 70% das cooperativas participaram de cursos ou programas de treinamento voltados para a inovação.
Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, destacou os pontos positivos e de atenção dos resultados alcançados. "A segunda edição da pesquisa demonstra uma evolução no reconhecimento da importância e do envolvimento da liderança no processo de inovação das cooperativas. No entanto, revela ainda um caminho a ser percorrida na incorporação da cultura de inovação nos planejamentos, da destinação de recursos para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). E, ainda, na mensuração dos resultados na inovação para a competitividade do negócio. Estas percepções são fundamentais para enriquecer as estratégias de inovação, fortalecendo progressivamente o cooperativismo e impulsionando seu sucesso."
Em comparação com os dados coletados em 2020 e 2021, o os números se mantiverem estáveis. Um dos principais destaques foi o aumento no reconhecimento da importância da inovação pelas cooperativas. Em 2020, 84% das cooperativas consideravam a inovação essencial, e, em 2024, esse número subiu para 87%. No entanto, a autoavaliação de desempenho no grau de inovação ainda apresenta um caminho a percorrer, com uma média de 6,2 pontos em uma escala de dez.
Embora a inovação faça parte do planejamento estratégico de 79% das cooperativas, ainda existem desafios que precisam ser superados. Para 46% delas, a falta de recursos financeiros é uma barreira, enquanto 34% apontam a falta de organização, ideias e capacitação como obstáculos para a inovação. Ainda assim, a pesquisa revelou que as cooperativas observaram um impacto positivo da inovação em áreas onde projetos nesse sentido já foram implementados, como Marketing e Comunicação Externa (53%), Atendimento ao Cliente (53%) e Tecnologia (48%). Nesses casos, a inovação foi utilizada para melhorar processos internos e ofertar novos produtos ou serviços.
Na etapa qualitativa da pesquisa foram realizadas 14 entrevistas, sendo duas por ramo de atividade. Os resultados apontaram a necessidade de sensibilizar ainda mais os cooperados sobre a importância da inovação. Os participantes demonstraram receio em aumentar os gastos de suas cooperativas com iniciativas inovadoras, sem considerar os possíveis ganhos a longo prazo. Também foi possível observar que é preciso priorizar a cultura de inovação nos planos estratégicos das cooperativas, bem como ações concretas e novos projetos.
Quanto às características dos respondentes da etapa quantitativa, 26% são presidentes; 19% gerentes; 16% diretores e 39% ocupam outras funções dentro de suas cooperativas. No total, 89% das cooperativas representadas são singulares; centrais, 5%; federações, 5%; e confederações, 1%. Na divisão por atividade, 26% são do Ramo Crédito; 25% do Agronegócio; 17% de Saúde; 12% de Trabalho, Produção de Bens e Serviços; 11% de Transporte; 5% de Consumo; e 2,5% de Infraestrutura.
Confira o relatório completo com infográficos dos resultados em https://in.coop.br/pesquisa-inovacao2024-infografico
Saiba Mais:
- Pesquisa de Imagem aponta reconhecimento crescente do coop
- Geração C discute inclusão e inovação no cooperativismo
- South Summit Brazil destaca tendências de inovação
País asiático é referência mundial em desenvolvimento tecnológico e novas tendências
O Sistema OCB participa, nesta semana, de uma missão internacional de imersão no ambiente de inovação tecnológica da China. Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da entidade, faz parte da comitiva formada pela OCB/GO a realização do intercâmbio que tem como objetivo, promover a cooperação entre empresas do país asiático e brasileiras em inovação tecnológica, investimento financeiros e troca de talentos.
Para o gerente, a experiência já poder ser considerada um sucesso. “Estamos conhecendo o modelo de inovação chinês que é referência e tem influenciado os ecossistemas de inovação no mundo todo. De carros autônomos a super aplicativos multifuncionais, é de suma importância para o Sistema OCB se manter atualizado com estas novas tendências para, por meio do InovaCoop, levar o pensamento inovador para as cooperativas brasileiras”, afirmou.
Na segunda-feira (4), a comitiva conheceu, entre outras instituições, o Vale do Silício Agrícola chinês, localizado em Pequim. A proposta foi interagir com startups do setor agrícola, com foco em soluções inovadoras para a agricultura familiar, agricultura digital e marketing para produtos agrícolas. A visita aconteceu no Parque Nacional de Ciência e Tecnologia Agrícola de Pinggu. O encontro foi promovido pelo Centro de Inovação de Indústrias Futuras da Tsinghua em Pinggu, entidade que se concentra em fornecer serviços de incubação completos para empresas de tecnologia agrícola e alimentar, construindo um ecossistema de inovação, aplicação e cooperação internacional.
O grupo também participou do seminário Cooperação Internacional e Intercâmbio de Empresas Agrícolas China-Brasil. Lu Xin, vice-gerente geral da Tsinghua Science Park Asset Management e gerente geral da Tsinghua Green Valley Operation Management foi uma das palestrantes. Ela apresentou em detalhes a rede global de inovação e o layout de negócios internacionais da Tsinghua. Em seguida, durante uma sessão de compartilhamento de experiências, gerentes de quatro empresas chinesas apresentaram seus principais produtos, áreas de aplicação e desenvolvimento empresarial.
Os empresários do país asiático presentes no seminário expressaram ainda, o desejo de cooperar com empresas brasileiras em áreas como agricultura fotovoltaica, fábricas de plantas, proteínas vegetais e tecnologia de microbiologia.
Participam da comitiva, representantes das cooperativas vencedoras da maratona de inovação GO!Coop Comigo, Sicoob UniCentro Br, Sicoob Uni, Cooperabs, Unimed Federação Centro Brasileira, Sicoob Centro-Oeste Br, Sicoob Engecred, Sicoob Nova Central, Unimed Goiânia e Arbo, além dos gerentes de Desenvolvimento de Cooperativas do SesCoop/GO. O grupo completo conta com mais de 40 pessoas.
Saiba Mais:
Superintendente do Sistema OCB mediou painel sobre oportunidades trazidas pela Reforma Tributária
A Superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou do Inova Cooperar, em João Pessoa, nesta sexta-feira (26). O evento, organizado pela Unimed João Pessoa, Sistema OCB/Sescoop na Paraíba e Sicredi Evolução, debateu questões sobre inovação, sustentabilidade, oportunidades no cooperativismo e gerou a troca de experiências sobre temas estratégicos para a continuidade do crescimento das coops do Ramo Saúde. A iniciativa reuniu especialistas em inovação do país, como o médico e pesquisador Fábio Jatene, do Instituto do Coração (Incor) e Denise Eloi, presdiente do Instituto Coalizão Saúde.
Tania foi convidada para dialogar com as lideranças cooperativistas e mediar o painel Desafios e Oportunidades no Cooperativismo: Papel da Reforma Tributária.
A discussão foi delineada em torno dos impactos da medida promulgada no final de 2023 pelo Congresso Nacional no contexto do cooperativismo, além de ressaltar os desafios e as oportunidades que podem surgir com as mudanças na legislação.
Como mediadora, Tania destacou o papel do Poder Legislativo nas pautas e demandas do cooperativismo e explicou como as decisões políticas podem influenciar diretamente o cenário das cooperativas. "Elas possuem influência direta no cenário coop. Por isso, é fundamental que a representação do Sistema OCB seja feita junto aos Três Poderes para conseguirmos conquistar avanços sólidos e eficientes", afirmou.
O presdiente da Unimed João Pessoa, Gualter Lisboa Ramalho, disse que o Inova Cooperar, em seu segundo ano, se consolida como um sucesso que continuará trazendo novas oportunidades para o cooperativismo paraibano.
"É sempre um dia intenso, com debates, painéis e muito aprendizado sobre inovação", declarou.
Saiba Mais:
- Pesquisa sobre inovação quer ouvir cooperados
- Tendências para 2024: no que as cooperativas devem ficar de olho
- Inovação e produtividade: o match perfeito
Estudo busca detectar tendências e desafios para os próximos anos
Com o intuito de manter o coop em movimento, o Sistema OCB vai abrir a Pesquisa de Inovação do Cooperativismo Brasileiro, nesta segunda-feira (22). O estudo está em busca de identificar as principais tendências e desafios que irão desenhar o futuro da inovação desse modelo de negócio no Brasil.
A pesquisa pretende coletar novos dados que podem contribuir para o crescimento contínuo do setor cooperativista, com o objetivo de avaliar os novos níveis de inovação, compreender o que precisa ser otimizado e identificar as áreas de oportunidade que podem fortalecer o segmento. Será uma sequência da análise realizada entre os anos de 2020 e 2021, em parceria com a Checon Pesquisa.
Para Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, os resultados devem funcionar como uma chave para o crescimento sustentável e a adaptação às mudanças no cenário econômico e social. "Com essa nova pesquisa, poderemos descobrir como o cenário de inovação está sendo moldado e quais são os obstáculos enfrentados, além de oportunidades para que as cooperativas consigam seguir com o compromisso de inovar", disse.
A pesquisa anterior revelou que 84% das cooperativas consideravam a inovação um ponto essencial para que o movimento cooperativista cresça. Agora, o novo estudo pretende avaliar novos números para uma melhor compreensão dos aspectos que podem ser aperfeiçoados. Guilherme acredita que a primeira verificação reuniu informações e dados estratégicos para promover e estimular a cultura de inovação dentro das cooperativas.
A atualização das informações permitirá ao Núcleo de Inteligência e Inovação a detecção de tendências que surgiram desde a última pesquisa. "O intuito é ter uma visão melhor das novas inclinações e oportunidades do setor. Queremos viabilizar um destaque para as cooperativas que buscam se modernizar", afirmou.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acredita que a pesquisa é um grande passo em direção ao futuro. Para ele, inovar é uma jornada constante e coletiva. "A inovação é um fator que agrega e permite a competitividade das cooperativas brasileiras. A modernização impulsiona o nosso movimento para frente", disse.
Acesse e responda a pesquisa em: https://www.questionpro.com/a/TakeSurvey?tt=bKSV4jE2oD8ECHrPeIW9eQ%3D%3D
Participe!
O Sistema OCB esteve presente na 10ª Conferência do Consórcio do Cooperativismo de Plataforma, realizada em Trivandrum, na Índia, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro. O evento reuniu empreendedores de 15 países, representantes de cooperativas, de organizações não governamentais e de universidades. O tema central da convenção foi Raízes da resiliência: construindo coops de plataforma para economias locais sustentáveis e feministas.
Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, participou de dois painéis durante a conferência. O primeiro, Justiça econômica possibilitada pela tecnologia, aconteceu na sexta-feira (1º). Nele, o gerente abordou o papel transformador da tecnologia na aplicação dos princípios cooperativistas em novos negócios inovadores. Já o segundo, realizado no sábado (2), tratou sobre A condução das políticas públicas para uma equidade digital. Guilherme falou sobre a participação política e a construção colaborativa de políticas públicas que podem ampliar o acesso à tecnologia para as cooperativas.
Ele ressaltou a importância do evento como um espaço significativo para o intercâmbio de ideias entre representantes de cooperativas de plataforma, pesquisadores e diversos atores envolvidos. "As discussões realizadas certamente contribuem para que o Sistema OCB aborde os desafios no cenário nacional de forma mais abrangente. Nossa presença reforçou o compromisso com iniciativas globais que impulsionam o cooperativismo como um modelo econômico mais resiliente e inclusivo”, afirmou.
Trebor Scholz, pesquisador, professor e fundador do Consórcio, afirmou que a conferência teve o intuito de proporcionar uma reflexão e novas perspectivas para um futuro mais digital, inclusivo e sustentável. "O evento explorou novas abordagens para trabalhar de maneira cooperativa, aprender e desaprender, promovendo uma mudança institucional profunda".
Ao término do encontro, foi divulgada a Declaração de Trivandrum para um novo ecossistema de inovação e dos nossos futuros digitais coletivos, que lista temas prioritários a serem abordados pelos diversos atores para criar um ambiente de empreendedorismo coletivo digital mais justo e inclusivo.
O podcast PodCooperar é a mais nova iniciativa do Sistema OCB para promover o movimento SomosCoop. O projeto tem como objetivo difundir os princípios e benefícios do cooperativismo por meio de histórias reais de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo coop.
Composto por oito episódios, o PodCooperar se dedica a apresentar casos de prosperidade em diferentes ramos do cooperativismo e demonstra a importância desses setores no desenvolvimento das comunidades. Agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho, produção de bens e serviços, e transporte são explorados para mostrar a experiência de pessoas que encontraram oportunidades de negócios e uma rede de apoio mútuo nas cooperativas.
As histórias destacam como o cooperativismo transcende o aspecto econômico, impacta vidas e constrói relações sólidas. O episódio inaugural apresenta a narrativa de Maria Eneide Pereira Costa, uma mulher que enfrentou condições desafiadoras de vida no maior depósito de lixo da América Latina, localizado no Distrito Federal, e transformou sua realidade ao se tornar uma cooperada.
O segundo episódio apresenta a trajetória de Maria Luiza Prestes, ex-empregada doméstica que se tornou sócia de uma cooperativa do Rio Grande do Sul e pôde concretizar seus sonhos após a chegada da energia elétrica, fornecida por uma coop, em sua região. Garibaldi Murtosa Júnior, por sua vez, é protagonista do terceiro episódio, que conta a história de um menino mineiro que realizou o sonho de ser médico e teve no cooperativismo o apoio que precisava para construir a sua carreira.
Os episódios seguintes revelam depoimentos inspiradores e oferecem uma perspectiva singular sobre os benefícios e a relevância das cooperativas em diversos contextos. Durante a temporada, os episódios contam histórias de outras regiões do país com personagens únicos e inspiradores. O primeiro episódio já está no ar e você pode acessá-lo no Spotify, no canal SomosCoop e também no site SomosCoop. A cada duas semanas, dois novos episódios serão publicados.
Onze cooperativas de crédito dos Sistemas Ailos, Sicoob, Sicred, Unicred e Viaicred, vinculadas ao Sistema OCB, foram certificadas com o selo Reconhecimento Inovação com Propósito - Recip 2º Ciclo, nesta segunda-feira (13). O reconhecimento é uma iniciativa do Instituto Fenasbac com apoio e patrocínio do Sistema OCB e de outras instituições do ramo. A cerimônia de divulgação das cooperativas premiadas contou com participação de autoridades, instituições internacionais e dirigentes do coop financeiro do país.
“O propósito é um diferencial desse modelo de negócios que precisa ser cada vez mais conhecido e reconhecido e essa iniciativa da Fenasbac caminha nesse sentido, o que nos deixa muito felizes por podermos participar de um momento como este. As cooperativas de crédito têm crescido de forma latente e esse reconhecimento é uma forma de atestar os valores do nosso movimento e o fato de que, com ele, todos ganham, afirmou a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, que participou da cerimônia realizada no auditório do Banco Central do Brasil (BCB).
Ailton Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central parabenizou às cooperativas pelo trabalho de inclusão, educação financeira, acesso ao crédito e desenvolvimento social que desenvolvem. “Temos profundo respeito pelo diálogo que praticamos com o cooperativismo de crédito e por seu crescimento sólido que, de forma recorrente, se destaca acima dos outros sistemas financeiros, especialmente entre os micro, pequenos e médios negócios. Os princípios e propósitos do cooperativismo se traduzem em valores éticos e impulsionadores do que temos de melhor como pessoas. Ele conquista corações e mentes”, declarou.
Mediador da mesa de diálogo que abordou o tema A importância do propósito (resultados não financeiros) para inovação e sustentabilidade no cooperativismo financeiro nacional, Herold Espínola, chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições não Bancárias do Banco Central, lembrou que a vida só tem sentido quando há propósitos a perseguir. “Há quase 200 anos o cooperativismo faz o bem porque possui um propósito, se baseia em princípios simples que não envelhecem e são ferramentas para a sobrevivência e perenidade dos negócios. Nada é mais atual do que ter um propósito para se conectar com seus clientes. Ele precisa ser percebido e esse reconhecimento é uma contribuição nesse sentido”, salientou.
Carlos Calderon, diretor executivo da Organização dos Estados Americanos da União Federal de Crédito e co-patrocinador da United in Sustainability Summit 2023 (UIS), que será realizada nos dias 29 e 30 de novembro em Washington DC, convidou as três cooperativas reconhecidas na dimensão global para compartilharem suas melhores práticas no evento. “As cooperativas financeiras brasileiras são um exemplo para o mundo do que pode ser alcançado se todos colaborarmos e trabalharmos para uma visão comum e será um prazer receber as vencedoras no evento deste ano”.
As cooperativas foram reconhecidas em seis diferentes dimensões: Inovação Colaborativa, para iniciativas entre outras organizações e entre si; Inovação Participativa, para as ações envolvendo cooperados e cooperativas na gestão democrática, formação e informação; Inovação no Desenvolvimento de Capacidades, para reconhecer as iniciativas de formação dos colaboradores; Inovação ESG, para as iniciativas com foco ambiental, social e de governança; Inovação e Finanças Verdes, voltado para criação de condições de acesso ao crédito para empreendimentos sustentáveis; e Inovação com Propósito Global, com reconhecimento da excelência em todos os critérios avaliados.
Confira as categorias e coops reconhecidas:
DIMENSÃO INOVAÇÃO COM PROPÓSITO GLOBAL:
- Sicoob Coopemata - Central Sicoob Secret
- Sicredi Conexão Alto Uruguai - Central Sul-Sudeste
- Viacred Ailos
DIMENSÃO INOVAÇÃO COLABORATIVA:
- Sicredi Centro Sul MS - Central Brasil Central
- Sicredi Ouro Verde MT - Central Centro Norte
- Viacredi Alto Vale - Ailos
DIMENSÃO INOVAÇÃO PARTICIPATIVA:
- Sicredi Cerrado GO - Central Brasil Central
- Sicredi Sudeste MT/PA - Central Centro Norte
- Viacredi Alto Vale - Ailos
DIMENSÃO INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES:
- Evolua Ailos
- Sicoob Sarom - Central Creged
- Unicred União - Central Geração
DIMENSÃO INOVAÇÃO ESG:
- Sicredi Cerrado GO - Centra Brasil Central
- Sicredi Sudeste MT/PA - Central Centro Norte
- Viacredi Alto Vale - Ailos
DIMENSÃO INOVAÇÃO E FINANÇAS VERDES:
- Sicredi Cerrado GO - Centra Brasil Central
- Sicredi Ouro Verde MT - Central Centro Norte
- Sicredi Sudeste MT/PA - Central Centro Norte
A capital do Tocantins, Palmas, foi palco de dois eventos, realizados na sexta-feira (17), que buscaram consolidar a força do cooperativismo no estado: o 17º Encontro Tocantinense de Cooperativismo e o 15º Encontro de Mulheres Coops. A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, esteve presente em ambos e abordou as tendências do cooperativismo, bem como o papel das mulheres nesse contexto.
A celebração do movimento cooperativista de Tocantins adotou o lema Rumo ao 5.25.80, que reflete as metas do cooperativismo no estado: atingir 5 bilhões em faturamento, 25 mil cooperados e um índice de satisfação do cliente de 80% até 2027. A meta também faz referência ao Desafio BRC 1 TRi, estabelecido pelo Sistema OCB e encampado pelo estado para o alcance de 30 milhões de cooperados e R$ 1 trilhão em movimentação financeira até 2027 em nível nacional.
A programação do evento incluiu debates sobre o futuro do coop no estado, além da consolidação e articulação dos planos de trabalho para 2024. Fabíola apresentou a palestra Tendências do cooperativismo e a atuação do Sistema OCB. Ela falou sobre as soluções oferecidas pela entidade, com o intuito de colaborar com o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.
"Nossas marcas buscam dar apoio e suporte para facilitar o progresso e prosperidade das coops. Temos o Negócioscoop, o Capacitacoop e o Inovacoop, entre outras iniciativas que funcionam como um alicerce para o movimento. Também produzimos estudos e publicações para que as nossas cooperativas possam compreender cada vez mais o ambiente de mercado em que estão inseridas", explicou.
Fabíola também evidenciou a importância da representação institucional feita pelo Sistema OCB dentro do Congresso Nacional. "Mantemos um relacionamento próximo com autoridades, senadores e deputados para que possamos atuar em prol do cooperativismo. Buscamos regulamentar, alterar e elaborar políticas públicas que afetem positivamente o movimento", complementou.
Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO, destacou que o encontro buscou fortalecer laços e promover a troca de experiências. “Nosso objetivo não é apenas discutir metas, mas também consolidar estratégias que nos conduzirão a um futuro ainda mais próspero”, reiterou.
Força feminina
Por sua vez, a cerimônia de mulheres, aconteceu com o intuito de promover e fortalecer a participação de mulheres engajadas no impulsionamento do cenário cooperativista. Palestras sobre o papel feminino nas cooperativas, discussões sobre ESG Coop, apresentação de cases inspiradores do Comitê Estadual Elas pelo Coop e a elaboração de diretrizes para a implantação de comitês nas cooperativas do Tocantins foram alguns dos destaques da programação.
Maria José Oliveira, superintendente do Sistema OCB/TO, destacou que o encontro foi uma maneira de inspirar, capacitar e reconhecer o papel fundamental das mulheres no cooperativismo. "O evento é um espaço valioso para a troca de experiências, aprendizado e construção coletiva de estratégias para fortalecer a representatividade e influência feminina nas cooperativas do estado", disse.
Fabíola apresentou a palestra Mulheres no Coop e ressaltou a força da liderança e competência das mulheres. "Nós mulheres somos uma força vital dentro de nossas cooperativas e trazemos uma perspectiva enriquecedora para o movimento. Tenho certeza que inspiramos e contribuimos para a construção de um setor mais inovador e sustentável. A força feminina colabora para um cooperativismo mais robusto e equitativo", afirmou.
Faltam 3 dias para a premiação do Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip). O prêmio vai ser entregue para as cooperativas de crédito que se destacam no quesito de inovar em prol da sociedade e sua comunidade. O evento acontecerá no dia 13 de novembro, no Banco Central, em Brasília e as inscrições para acompanhar a transmissão on-line estão abertas.
Durante o evento, acontece o lançamento do Panorama Nacional de Inovação com Propósito no Cooperativismo Financeiro 2022. O documento é a consolidação do Recip 2022 e reconhece a capacidade da gestão de inovação com propósito das cooperativas de crédito no Brasil. O compilado avalia os aspectos financeiros, bem como o impacto social e ambiental dessas instituições.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Casa do Cooperativismo possui a obrigação de fortalecer a iniciativa do prêmio. "É uma atividade positiva, o cooperativismo se faz com gente. Cooperativas são organizações de pessoas. É gente trabalhando pra gente! Inovação não é só sobre uma plataforma eletrônicá, a social também é fundamental", disse.
O propósito é divulgar o valor do cooperativismo financeiro para a sociedade brasileira e ampliar a capacidade de gestão e inovação das cooperativas do segmento. A premiação funciona como uma ferramenta que orienta o setor em direção a uma expansão contínua, enquanto mantém o compromisso com os princípios do cooperativismo.
Para este ano, a edição será focada nas questões ESG e Finanças Verdes. O Recip 2023 vai reconhecer e avaliar as ações das cooperativas financeiras no que diz respeito à sustentabilidade e à economia sustentável.
O Sistema OCB foi convidado para participar do Seminário Internacional promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre O Impacto da Inteligência Artificial no Brasil, realizado nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro. O evento reuniu especialistas para analisar os desafios e oportunidades relacionados às possibilidades de uso da Inteligência Artificial com enfoque nas áreas de educação, trabalho e economia.
A abertura foi conduzida por Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, que enfatizou a importância estratégica da discussão sobre o uso da Inteligência Artificial para o Brasil. "Estamos diante de uma nova revolução tecnológica e industrial. O Brasil tem grandes possibilidades nesse caminho, mas precisa se preparar para os desafios que andam junto com os avanços que essa revolução também oferece", afirmou.
O presidente ressaltou a visão prospectiva do Banco em relação à sua capacidade de antever as demandas futuras da economia brasileira e sugeriu que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovacão Industrial (Embrapii) criem uma linha de financiamento para alavancar negócios na área de inteligência artifical. “Vou sugerir que a gente avalie a criação de uma linha de crédito de R$ 2 bilhões”, frisou.
Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, representou a Casa do Cooperativismo no seminário. Para ele, o evento trouxe para o centro das discussões a ruptura profunda que a IA vai promover nos negócios e na vida das pessoas nos próximos anos, sem deixar de se atentar para as oportunidades e ameaças que podem surgir do seu uso indiscriminado, como a segurança da informação, as fake news e a discriminação algoritímica. "Durante o evento, foi proposto o início de uma rede de instituições brasileiras para discutir o tema e o Sistema OCB certamente participará ativamente, levando os pleitos do movimento e compartilhando os avanços com as nossas cooperativas", disse.
Por sua vez, o gerente de Cognição e IA do Sicredi, Daniel Güths, também presente ao evento, considerou a temática relevante para colaborar com o trabalho das cooperativas de crédito na ampliação de possibilidades para seus cooperados. "O Sicredi considera o tema Inteligência Artificial e seus impactos muito importantes, sobretudo porque acredita que esta tecnologia terá papel significativo no propósito das cooperativas de crédito de continuar desenvolvendo comunidades onde atua de forma sustentável", declarou.
O evento apresentou painéis a respeito de ameaças e oportunidades da inteligência artificial, além dos impactos que poderão acontecer no emprego e na economia como consequência do seu uso no dia a dia. Autoridades como Helena Tenório, diretora do BNDES; Rafael Lucchesi, presidente do SESI; e Aroldo Cedraz, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) participaram das apresentações.
O Sistema OCB ofereceu o workshop Fontes de Fomento para Inovação nesta terça-feira (7) para a Organização Estadual do Espírito Santo, Sistema OCB/ES. O evento aconteceu de forma virtual e esclareceu os conceitos de inovação e maneiras de acessar recursos financeiros que colaboram com o impulsionamento de novas operações. O objetivo do encontro foi apresentar os conceitos e principais oportunidades para que as coops capixabas possam acessar recursos financeiros para inovação por meio dos principais órgãos de fomento.
A aula foi oferecida pela ABGI Brasil, consultoria especializada em Gestão Estratégica dos Recursos Financeiros, Processos e Ferramentas para a Inovação ESG, e ministrada pela coordenadora de Inovação e ESG, Fernanda Freitas. Ela iniciou sua fala pontuando os diferentes tipos de inovação e as fontes de incentivo disponíveis. Em seguida, apresentou um mapa de oportunidades para ESG, novas ideias e explicou como as fontes de financiamento disponíveis podem ser aproveitadas.
A coordenadora explorou as estratégias por trás da captação de recursos para a inovação, citou o monitoramento e a qualificação das oportunidades de fomento, a avaliação e a seleção de projetos. Além disso, falou sobre a preparação e habilitação de planos que necessitam de uma gestão eficiente da receita adquirida.
Uma das questões ressaltadas por Fernanda foi a exploração de novas ideias que podem alterar comportamentos, organizações e mercados e que geram valor de maneira agregadora e são vistas como disruptivas. "A inovação não se limita a produto. Ela abrange serviços, processos, marketing, estruturas organizacionais e modelos de negócios", disse.
A professora detalhou como funcionam os recursos reembolsáveis, não reembolsáveis e ressaltou as modalidades em que as agências de promoção emprestam dinheiro às organizações para a promoção de inovação, com condições especiais e acessíveis sob a condição de apresentação de capacidade de pagamento e de desenvolvimento de projetos.
A plataforma Inovacoop foi citada para dar acesso ao Radar de Financiamento, um guia de fomento coordenado pelo Sistema OCB, que reúne diversas fontes para que as cooperativas consigam obter recursos e colocar suas iniciativas em prática, bem como a plataforma Capacitacoop, que proporciona um curso específico sobre a temática do Workshop.
O gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Costa se apresentou, nesta segunda-feira (16), no World Coop Management 2023 (WCM) para falar sobre A importância da inovação para a competitividade no cooperativismo. O principal congresso de gestão e estratégia do setor cooperativista reúne líderes, empreendedores e estudiosos do coop em um evento que promove debates, compartilhamento de experiências e inovação. O tema deste ano é Criar, agir e vencer num mundo em constante evolução.
A palestra fez parte do Cooptech, uma programação dedicada à inovação, tecnologia e cooperativismo de plataforma dentro do WCM. Guilherme iniciou a palestra com o questionamento O que o mundo busca? e deu foco para o modo de consumo contemporâneo, no qual há uma perspectiva que vai além da qualidade do produto, e pede uma história de identificação que possua valor. Ele explicou que os valores humanos em produtos e serviços são essenciais para o novo perfil de consumidor da atualidade. "Estamos vivendo uma era em que a inovação é fundamental para atender às demandas do mercado. Os consusmidores desejam mais do que produtos de qualidade e buscam se identificar com as empresas que contribuem para um mundo melhor", disse.
Guilherme ressaltou que o cooperativismo possui um papel fundamental nesse cenário inovador, que foca em pessoas, impacto social e consumo responsável. Para ele, o modelo de negócio cooperativista pode ser a resposta para importantes questões, como a busca por uma sociedade mais igualitária e justa. "Os cooperados se unem em prol de um propósito comum. O cooperativismo gera trabalho, renda e prosperidade para as pessoas e a comunidade. Isso forma um ciclo virtuoso", afirmou.
Durante a apresentação, o gerente também anunciou o lançamento da Pesquisa de Inovação 2023, que tem como objetivo identificar as principais tendências e desafios relacionados à inovação no cooperativismo brasileiro. Ele enfatizou que todas as cooperativas, de todos os ramos, estão convidadas a participar da pesquisa que em breve será disponibilizada.
A diretora de Assuntos Corporativos e de Tributos da ABGI, parceira do Sistema OCB no Radar de Financiamento, Carina Leão, compartilhou informações sobre a captação estratégica de recursos financeiros para investimentos em gestão, processos e ferramentas para inovação e ESG. Ela explicou que utilizar recursos externos para financiar projetos de inovação garante a continuidade dessas iniciativas. "Inovação evolve lidar com riscos, incertezas e necessidades de recursos financeiros. Saber captar e gerenciar esses recursos para inovar é uma vantagem competitiva muito importante", declarou.
O Sistema OCB está trabalhando para identificar as principais tendências e desafios de inovação do cooperativismo brasileiro. Para isso, em parceria com a Checon Pesquisa, está desenvolvendo um estudo para coletar novos dados e atualizar a primeira pesquisa realizada com esse propósito, feita entre os anos de 2020 e 2021. Os resultados vão permitir a comparação das informações e a verificação de possíveis alterações entre o cenário anterior e o atual.
O novo estudo será lançado pelo Sistema OCB no World Coop Management (WCM), que acontece nos dias 16 e 17 de outubro em Belo Horizonte, e também no evento InovaCoop, realizado no Rio Grande do Sul, no dia 20 de outubro.
Na primeira pesquisa, os números revelaram que 84% das cooperativas consideravam a inovação essencial para o desenvolvimento do movimento. “Isso demonstrou a ampla aceitação e a valorização do tema em todos os ramos do cooperativismo. Repetir a pesquisa vai demonstrar quais desafios estão sendo enfrentados e as oportunidades já desenvolvidas ou em processo de desenvolvimento”, afirma o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa.
O novo estudo também permitirá entender quais aspectos podem ser aprimorados. Para Guilherme, a pesquisa anterior trouxe informações e dados estratégicos de grande valor. "Esses dados desempenharam um papel fundamental na formulação de estratégias alinhadas com a diretriz estabelecida por mais de 1,6 mil líderes durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2019. O objetivo era promover e estimular a cultura da inovação entre as cooperativas", disse.
O gerente explica que o intuito agora é atualizar as informações para capturar novas mudanças que surgiram após eventos recentes, como o período pós-pandemia. "Nossa meta é fornecer uma visão mais precisa das tendências atuais e das oportunidades de aprimoramento, afim de auxiliar as cooperativas e destacá-las no cenário de inovação", afirmou. Ainda segundo ele, os novos dados também podem colaborar para que uma comparação histórica aconteça entre os resultados da pesquisa anterior e os dados que serão coletados e analisados.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, inovar é a melhor solução para que as cooperativas brasileiras prosperem em um mercado cada vez mais competitivo. "O cooperatiivsmo brasileiro consegue enfrentar o futuro com criatividade e determinação, basta que a inovação seja a força motriz para esse sucesso", disse.
O site ConexãoCoop passará a se chamar NegóciosCoop a partir desta sexta-feira (1/9). A antiga plataforma denominada NegóciosCoop será retirada do ar. Ela foi criada durante a pandemia para facilitar, especialmente, a intercooperação por meio da compra e venda de produtos e serviços entre as cooperativas.
O usuário continuará acessando conteúdos que promovem a intercooperação, oportunidades de acesso a mercados nacional e internacional, análises e indicadores econômicos e estudos, além dos aprendizados por meio de cursos EAD, e-books e cases de sucesso para inspirar. Acesse!
O Sistema OCB oferece, a partir desta sexta-feira (7), um novo produto para as cooperativas regulares que pretendem captar recursos para o fomento de ações direcionadas à inovação e a aplicação de estratégias ESG (respeito ambiental, cuidado social e boa governança). Trata-se do painel Radar de Financiamento.
A iniciativa já está disponível na plataforma InovaCoop e ensina os caminhos para que a cooperativa acesse da melhor maneira a Lei do Bem - Lei de Incentivo fiscal para empresas que investem em tecnologia (11.196/05); o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e outros agentes de apoio às iniciativas inovadoras, ampliando a capacidade de execução de projetos para gerar mais resultados com menor custo.
Segundo o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Costa, mais de 70% dos gastos em iniciativas inovadoras no Brasil são feitos exclusivamente com recursos próprios e o painel significa uma chance de redução de custos ao utilizar instrumentos já disponíveis para tirar as boas ideias do papel.
“O Radar facilita a visualização de um mundo de oportunidades quando se pensa em financiamento e fomento a projetos de inovação. Este é o primeiro passo para adotar estratégias de captação de recursos para ações inovadoras e sustentáveis que são tão essenciais para impulsionar a competitividade das cooperativas nos mais variados ramos”, explicou o gerente.
Um tutorial detalhando como utilizar as informações do painel também já está disponível no InovaCoop. O Radar de Financiamento está dividido em três funcionalidades principais: conhecimento das modalidades de financiamento e fomento; acompanhamento do número de instrumentos disponíveis em um BI – painel demonstrativo; e detalhes de cada oportunidade divulgada pelos investidores, fundos e órgãos de fomento.
Além disso, para quem quiser se aprofundar ainda mais, o Sistema OCB disponibilizará, em breve curso em EAD na plataforma Capacitacoop, no qual serão explicados os principais conceitos, tipos de apoio, elegibilidade, classificações, órgãos de fomento, entre outros.
A metodologia de solução de problemas complexos mais utilizada na atualidade em processos de inovação de produtos e serviços, Design Thinking já está disponível na plataforma CapacitaCoop. A trilha de aprendizagem é direcionada às cooperativas e Organizações Estaduais do Sistema OCB para que possam percorrer uma jornada de conhecimento com foco nas diferentes etapas do método.
Com abordagem didática, conteúdo conceitual e prático, e rigor na utilização de fontes de referência científica, a trilha é gratuita e o aluno receberá o certificado assim que concluir o aprendizado (aulas, avaliação de aprendizagem e avaliação de reação).
A trilha está dividida em seis etapas com os cursos de Introdução ao Design Thinking; Entendimento & Empatia aplicados ao Design Thinking; Definição Aplicada ao Design Thinking; Ideação; Prototipagem; e Teste Aplicado ao Design Thinking.
O aluno certificado terá, ao final da trilha, aprendido sobre a cultura de criação de valor, criatividade, práticas de empatia junto ao usuário, análise de soluções, geração de ideias e utilização de inovação na solução de problemas complexos.
Para cursar basta ter acesso à internet e acessar as aulas pelo computador, celular ou tablet.
Dirigentes da empresa chinesa Chint Power realizaram nesta sexta-feira (26) visita de cortesia a Casa do Cooperativismo. O presidente Márcio Lopes de Freitas, representando os interesses das cooperativas que atuam na transição energética renovável, participou de reunião para discutir possíveis colaborações da empresa com o cooperativismo brasileiro.
A Chint Power é especialista em importação de placas solares, desenvolve plataformas de aplicação inteligente de tecnologia e dados que são usados em aplicativos e serviços digitais, tanto internos quanto externos. Fundada em 1984, está presente em 140 países, com mais de 30 mil funcionários, e é uma das 100 maiores empresas privadas da Ásia. Líder mundial em geradores de baixa tensão, detém 20% do mercado de energia residencial da China. É da empresa o inversor trifásico mais vendido nos Estados Unidos.
Na China, o cooperativismo é pujante, com mais de 1 milhão de cooperativas e 100 milhões de cooperados. O país é também o maior destino das exportações de cooperativas brasileiras.
A 28ª edição da Agrishow 2023, principal feira de tecnologia do setor no Brasil, que terminou na última sexta-feira (5) em Ribeirão Preto (SP), alcançou volume recorde de R$ 13,290 bilhões de negócios gerados e intenções de compra em máquinas agrícolas, de irrigação e de armazenagem.
“Para as cooperativas, as novidades expostas nas feiras agropecuárias ao redor do Brasil, inclusive na Agrishow, representam a possibilidades para alavancar seus negócios em benefício de seus cooperados. Outra satisfação é ver o cooperativismo de crédito ofertando soluções financeiras para todo o segmento agropecuário”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O evento reuniu cooperativas agropecuárias e de crédito, produtores rurais, profissionais do campo, indústrias, empresas, fornecedores de serviços e tecnologias, institutos de pesquisas, órgãos governamentais, academia e startups para reforçar que o país está preparado para atender as demandas, por exemplo, de alimentos, fibras e energia sustentável.
Além da presença das cooperativas, o movimento também esteve presente por meio da tradicional Casa do Cooperativismo, local de referência para produtores rurais cooperados e suas cooperativas. Iniciativa do Sistema Ocesp destinada a promoção do movimento cooperativista e recebimento das caravanas de cooperativas, além de autoridades políticas e do setor agropecuário, com atendimento personalizado para visitantes.
Para elas
Durante a feira, foi divulgada a abertura das inscrições para a sexta edição do Prêmio Mulheres do Agro. A premiação realizou sua primeira edição em 2018 e já reconheceu histórias inspiradoras de 45 mulheres à frente dos negócios, atuando com gestão inovadora e sustentável em pequenas, médias e grandes propriedades rurais.
“As mulheres estão ocupando cada vez mais espaços e cargos estratégicos. Essa premiação demonstra como elas estão promovendo verdadeiras transformações para o agro e para o Brasil. São mulheres incríveis e o reconhecimento estimula outras de nós não apenas no segmento agro, mas na gestão e governança de cooperativas e de empresas”, destacou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.
As inscrições seguem até 15 de agosto. Podem participar mulheres que gerenciam propriedades agrícolas com base nos pilares ESG – respeito ambiental, cuidado social e boa gestão. As premiadas serão reveladas em outubro durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.
A atualização de pareceres técnicos elaborados pelas câmaras temáticas do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, sob a ótica das resoluções e normativos publicadas pelos órgãos de controle e fiscalização que afetam diretamente o cooperativismo de transporte, foi o tema inicial de reunião do colegiado, nesta quarta-feira (3). As câmaras balizam as ações do conselho em defesa da plena atuação das coops de transporte.
Entre os pareceres analisados estão os que dispõem sobre a dispensa do contrato de arrendamento; sobre a não necessidade da dupla emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot); sobre a subcontratação no transporte rodoviário de cargas; e sobre a participação de Pessoa Jurídica (PJ) no quadro social de coops de transporte, dentre outros já elaborados para o ramo.
“A essência destes documentos não será alterada, apenas atualizada. O debate foi proveitoso e pudemos ouvir a opinião dos membros sobre o tipo de alteração necessária em cada um desses pareceres”, esclareceu o coordenador Nacional do Ramo Transporte, Evaldo Moreira Matos.
O grupo falou ainda sobre a atualização dos manuais técnicos de práticas contábeis, tributárias e operacionais do ramo. “São nossos grandes balizadores. Por isso, contratamos uma consultoria especializada para fazer um estudo técnico da necessidade de cada um dos três manuais que temos. Por se tratar de documentos mais complexos, com mais de 150 páginas, a consultoria se faz necessária para uma análise minuciosa”, contou Matos.
O acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o estudo técnico sobre e-commerce foi outro tema tratado no encontro. O colegiado está elaborando um fluxograma operacional com o passo a passo da cadeia de e-commerce.
“Esse documento vai demonstrar para a agência como a lógica do e-commerce é funcional. Vamos sanar dúvidas sobre a emissão de documentos necessários, processo de contratação, entrega de produtos, armazenamento e outras questões. É um estudo complexo que estamos construindo junto à ANTT, que também vai averiguar a parte prática com visita em cooperativas e reuniões com embarcadores de grandes plataformas”, disse o coordenador.
Outro tema validado pelo colegiado foi a Guia de Orientações para Embarcadores de Cooperativas de Transporte de Cargas. Esse documento servirá como orientador para os contratantes de serviços de cooperativas, e fonte de informações para mitigar eventuais dúvidas e interpretações equivocadas à respeito do modelo societário cooperativo.
Ao final da reunião, os dirigentes foram novamente informados sobre a necessidade de revalidação e atualização dos dados cadastrais das cooperativas de transporte de carga inscritas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
Estão abertas, até 15 de maio, as inscrições para submissão de trabalhos para o 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que será realizado pelo Sistema OCB em setembro. Com o tema Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade, a entidade pretende estimular estudos que visem maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas para que atinjam novo patamar de competência por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências.
O evento, que acontece a cada dois anos, é aberto ao público que pode conhecer o que vem sendo realizado pelo coop. No entanto, o EBPC é direcionado aos pesquisadores, gestores e dirigentes de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representação, e elaboradores de políticas públicas.
“Este é o único evento direcionado exclusivamente para pesquisadores em cooperativismo. Pretendemos, novamente, alcançar toda a comunidade acadêmica, pesquisadores, universidades e Unidades Estaduais do Sistema OCB para que eles colaborem, por meio de seus artigos, com a apresentação de desafios e soluções para impulsionar o cooperativismo, em especial, nas questões de responsabilidade ambiental, cuidado social e gestão e governança, o nosso ESGCoop”, declarou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
Os pesquisadores podem se inscrever em três modalidades: artigo científico, artigo de iniciação científica e relatos de experiências nas seguintes áreas temáticas: Contabilidade, Finanças e Desempenho; Educação, Inovação e Diversidade; Governança e Gestão; Identidades Cooperativas e Direito Cooperativo; e Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais.
De 3 de março a 15 de maio os artigos podem ser submetidos para avaliação. A divulgação dos trabalhos aprovados está prevista para 21 de julho. Entre 21 de julho e 21 de agosto os autores dos trabalhos selecionados poderão se inscrever também como participantes do EPBC. O público em geral poderá fazer inscrição para participar do encontro entre 21 de julho e 1º de setembro. O evento será realizado de 25 a 27 de setembro, no formato presencial, em Brasília.
Para estimular as contribuições acadêmicas sobre o coop, a plataforma CapacitaCoop lançou a trilha de aprendizagem Programa Pesquisa Científica do Cooperativismo, totalmente gratuita. A trilha é composta por cinco cursos: Estatística Básica; Fichamento, Resumo e Resenha; Como elaborar projetos de pesquisa; Escrita acadêmica; e Descomplicando o Lattes.
Sobre o EBPC
O primeiro EBPC aconteceu em 2010 e teve como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento, além de promover uma maior integração entre as necessidades de pesquisa das cooperativas brasileiras e as pesquisas acadêmicas. O tema explorado foi a importância e a necessidade de adaptar os comportamentos das organizações ao novo paradigma da sustentabilidade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) denominou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e o EBPC, em sua segunda edição, explorou o tema da ONU: Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor. A edição então se debruçou em promover reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico. Nos artigos foram abordadas as temáticas: Princípios, História e Doutrina Cooperativista; Cooperativismo, Economia e Desenvolvimento; Economia Social e Organizações Sociais; Governança Corporativa em Cooperativas; Finanças em Cooperativas; Legislação, Tributação e Direito em Cooperativas; Educação e Autogestão; e Responsabilidade e Sustentabilidade Social.
Já em 2014, o Encontro teve como objeto o Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos. Os eixos explorados em palestras e mesas-redondas foram: participação; sustentabilidade; identidade; quadro legal; capital.
Em 2017, a quinta edição do EBPC, trouxe o slogan Desenvolvendo Negócios Inclusivos e Responsáveis: Cooperativas na Teoria, Política e Prática. O encontro contou com a parceria do Prêmio ABDE-BID 2019 - categoria Desenvolvimento e cooperativismo de crédito. Os eixos tratados foram: identidade e educação; quadro legal; governança e gestão; e capital e finanças.
Em 2019, o último encontro antes da crise sanitária que impediria a edição de 2021, tratou de Negócios sustentáveis em cenários de transformação. Em um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de ideias para unir competitividade e desenvolvimento sustentável nos eixos: identidade e cenário jurídico; educação e aprendizagem; governança, gestão e inovação; capital, finanças e desempenho; e impactos econômicos, sociais e ambientais.