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ENTREVISTA DA SEMANA: Marcelo Salim

Brasília (2/2/17) – Inovação e Conhecimento. Estas são áreas que têm demandado cada vez mais atenção dos executivos das grandes corporações. Por isso, o Sistema OCB, recentemente, promoveu o Encontro Nacional de Representantes de Ramos, em Brasília, e trouxe o professor Marcelo Salin, para discorrer sobre estas duas áreas.

Marcelo Salin é graduado em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem mestrado em engenharia de sistemas, pela mesma instituição. É professor da Fundação Dom Cabral, da PUC Rio de Janeiro e da FGV. Foi professor do Ibmec, onde criou e coordenou o centro de empreendedorismo e, atualmente, é diretor do Programa Educacional Startup Rio, além de sócio e fundador de diversas empresas no Brasil e nos estados unidos.

Salin palestrou para mais de 100 participantes dos Conselhos Consultivos Nacionais de Ramos e dos Fóruns do Poder Executivo, oriundas de todos os estados brasileiros participam do evento. O grupo esteve em Brasília buscando encontrar ferramentas que tornem mais efetiva a atuação dos representantes do cooperativismo.

E, para isso, nada melhor do que ampliar o conhecimento sobre os cenários que envolvem o movimento cooperativista e, também, sobre o assunto: inovação. Para Marcelo Salin, ideias incomuns, ou loucas, como ele diz, são fundamentais para se encontrar as soluções mais geniais e inovadoras. Segundo ele, a mesma regra vale para ‘problemas’. Confira!

Porque grandes ideias não acontecem por acaso?

Marcelo Salin - Criatividade, geração de ideias não acontecem por dons divinos, mas com disciplina e trabalho duro. Grandes ideias, insights ou “sacadas” vêm da conexão de ideias que nunca antes haviam se conectado. Vêm da junção de universos que estavam separados na mente. Isso quer dizer que, quanto maior a diversidade de informações absorvidas, maior a possibilidade de conexões neuronais que nunca antes aconteceram.

Em sua palestra, você comentou sobre os padrões e ruídos que ocorrem no nosso cérebro. Poderia comentar?

Marcelo Salin - O cérebro é uma máquina maravilhosa de reconhecimento, armazenamento e comparação de padrões. Quando uma ideia nova surge, ele reage como que reconhecendo um novo padrão, que passa então a também estar armazenado e passível de ser comparado com novos padrões dali por diante. É por isso que uma ideia interpretada pela primeira vez sempre causa uma reação diferente do que quando é vista novamente a partir desta primeira vez.

Como o cérebro armazena e compara padrões, quanto maior a quantidade de informações úteis disponíveis, tanto maior sua capacidade de comparação e geração de novas ideias potencialmente grandes. Como a quantidade e a qualidade de informação – a que temos sido submetidos no nosso dia-a-dia – aumentou consideravelmente, o cérebro tem trabalhado mais e com muito mais desafios.

Aprofundando um pouco mais sobre isso, porque somos escravos de nossos modelos mentais?

Marcelo Salin - Como o cérebro armazena padrões e os utiliza em seu processo de tomada de decisão, quanto mais habituado com determinado modo de proceder, mais e mais repetitivo neste modo de proceder o cérebro se torna. 

Somos criaturas de hábitos. Esta é a razão pela qual muitas vezes você entra no carro para ir a determinado lugar e, quando se dá conta, está no caminho do trabalho, de casa ou outro a que está mais habituado.

Uma vez inserido um novo padrão no cérebro, este novo padrão passa a fazer parte de todo o processo de análise e tomada de decisão. O cérebro usa os padrões a que tem acesso “sem consultar nosso lado consciente”, opera como se estivesse em piloto-automático. É por isso que nossa cultura, preconceitos e conhecimentos influenciam diretamente na forma como reagimos à toda sorte de situações. Não temos muitas chances de agir diferente se deixarmos o piloto automático assumir.

Você comentou sobre a importância de se ter ideias incomuns, ou como disse, loucas. Como elas podem nos ajudar?

Marcelo Salin - Ideias loucas são assim consideradas porque estão fora do imaginário comum. Uma ideia louca é possivelmente a conexão inédita de universos diferentes na mente. É muito importante considerar que boa parte das ideias loucas são simplesmente isso: loucas. Uma pequena parte delas pode levar a grandes inovações. Como saber qual é louca e qual é genial é que depende de muito trabalho e testes.

Qual o papel do “problema” na nossa vida de inovação?       

Marcelo Salin - Ninguém vai te pagar para resolver um “não-problema”.  Problemas são a razão da existência de empresas. Dilemas são o ponto de partida para inovação e diferenciação no mercado. Ao observarmos melhor o cliente, entendemos como ele usa determinada solução e como o problema é ou não resolvido por esta solução. Isso abre possibilidades de diferenciação. 

Qual a diferença entre inovação e inovação disruptiva?

Marcelo Salin - Inovação é o aproveitamento de uma ideia de modo a gerar valor.  Há inovações incrementais. Há inovações que mudam completamente a forma como o problema é encarado e resolvido. Este último tipo são as inovações disruptivas, que criam novas funções, novas empresas, novos mercados.

Cooperativas de táxi planejam aplicativo para setor

Brasília (8/12/16) – As cooperativas do segmento táxi devem lançar em breve um aplicativo que facilitará a comunicação entre o taxista e o usuário do serviço de todo o país. A plataforma de negócio, como tem sido chamado, faz parte de um projeto mais amplo, que visa a criação de um modelo de negócio para o setor. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (7/12), em Brasília, pelos integrantes do Grupo de Trabalho Táxi, fórum criado para discutir as demandas e ações do segmento.

A reunião, uma iniciativa da Rede Transporte, objetivou a apresentação da plataforma de negócios diretamente aos cooperados e, ainda, validar sua adesão. O encontro contou com a participação de representantes de 15 cooperativas, dos seguintes estados: RS, PR, MG, SP, ES, RJ, PE, RN, MS, AM e DF.

Como dever de casa, o grupo indicou os responsáveis em cada cooperativa que farão parte da comissão responsável por concluir a iniciativa. Para isso, uma reunião está agendada para ocorrer em São Paulo/SP, no próximo dia 20/12.

ENTREVISTA DA SEMANA: Ricardo Guimarães



Brasília (22/11/16) – Representantes das cooperativas premiadas da 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano participaram nesta terça-feira (22) de uma palestra sobre inovação e cenários, conduzida pelo renomado Ricardo Guimarães, representação nata do sucesso empreendedor nacional. Ele discorreu sobre novas gerações, desafios, importância da mudança e da inovação e sobre como o cooperativismo pode ajudar o processo de desenvolvimento econômico do país.

Confira, abaixo, alguns flashes de como ele vê assuntos importantes e que merecem um pouco de reflexão para quem deseja ampliar sua participação no mercado e, assim, obter mais resultados socioeconômicos.

A compreensão a respeito da sociedade atual, tão complexa, ainda demandará muito tempo?

Ricardo: Isso vai depender do que acontecerá de agora em diante. Parece óbvio e é isso mesmo! A gente vai aprendendo a lidar com a realidade conforme ela vai se impondo. Então, na medida em que os fenômenos vão acontecendo, vamos aprendendo a lidar com eles. Por exemplo: há quanto tempo existe o waze? Pouco tempo! E todos nós tivemos de aprender a usar esse aplicativo para chegar onde não conhecemos. Ocorre que, em apenas dois minutos, nos tornamos experts em waze. Então, precisamos desenvolver a competência de aprender a aprender e, assim, obter mais tempo, mais segurança... É o que chamamos de fenômeno da época, quer dizer, é um serviço que nasce de uma complexidade, que nos proporciona novos acontecimentos a partir da heterogeneidade, conectividade, interatividade...

As gerações vão precisar se conectar entre si para se entenderem melhor?

Ricardo: Acredito que sim, contudo, não imagino que seja algo muito diferente do que já vem ocorrendo ao longo da história. O jovem é uma pessoa que sabe pouco, então ele não resiste tanto para adotar novos hábitos ou dinâmicas. Esse é o processo da vida, mesmo. O que, entretanto, eu tenho reparado, é que antigamente precisava-se de 20 anos para fazer uma nova geração. Hoje, esse tempo é bem menor: cinco anos. Isso permite que tenhamos várias gerações ao mesmo tempo, com narrativas e linguagens diferentes... e talvez isso torne o processo mais complexo, mas tudo vai ser resolver.

E como as empresas podem se reconstruir, a partir desta realidade públicos tão diferentes?

Ricardo: Esse é um grande desafio, pois as empresas não vão mais poder se ver como torres de controle e comando, olhando para o mercado como se elas fossem os públicos-alvo. Nós teremos, em um futuro breve, empresas mais horizontais, com uma dinâmica muito mais rica de troca de informações, com processos de co-criação, com mais segurança, menor custo, mais criatividade para os serviços e produtos que a sociedade demanda e demandará.

Poderia explicar porque você afirma que a cooperação surge no mundo atual como um “imperativo de sobrevivência”?

Ricardo: Porque a necessidade de se responder mais rapidamente ao cenário, vai fazer com que o fluxo de informação entre os elementos do sistema seja melhor. Isso já está provado. Para se ter uma ideia, foi feita uma pesquisa realizada com grupos de macacos. E na capela (coletivo de macaco) onde se competia mais do que cooperava, o fluxo de informação era muito lento entre os elementos da tribo, ou seja, eles demoravam mais para aprender o que estava ocorrendo no cenário e, com isso, sucumbiam.

Já os macacos que tinham maior cooperação entre si, ou seja, que ensinavam um ao outro o que aprendiam, faziam com que o fluxo de informação fosse repassado numa velocidade tal que permitia que a tribo toda aprendesse mais rápido. E isso foi comprovado pela presença de ocitocina. Ou seja, a capela que tinha mais ocitocina cooperava mais e com isso sobrevivia, evoluindo. Conosco não é diferente, quanto mais cooperarmos uns com os outros, mais longe poderemos chegar.

Qual o seu recado para as cooperativas brasileiras?

Ricardo: Eu diria "revejam seus processos, sua regulamentação, seus indicadores...". É fundamental que as cooperativas sejam gerenciadas como um sistema, não como empresas isoladas. Acredito muito que é necessário que a abordagem sistêmica seja adotada por elas. Pelo que vejo, as cooperativas têm uma proposta de sistema, mas não são gerenciadas como tal. Os cooperados precisam se apropriar não somente da cooperativa, mas do cooperativismo, afinal, só uma abordagem unificada dará o protagonismo que o setor precisa para se desenvolver.

ENTREVISTA DA SEMANA: Sergio Talocchi

Gerente de Logística Reversa e Materiais Reciclados na Natura, Sérgio Talocchi, comenta julgamento do Prêmio Somoscoop​.

Brasília(16/11/16) – Recentemente o Sistema OCB divulgou a lista das 18 cooperativas finalistas no 10º Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano que, nesta edição, contou com a participação de 221 cooperativas. Ao todo, elas inscreveram 349 projetos. Esse volume representou um recorde na história da premiação. E, para falar sobre o processo que envolveu o julgamento dos trabalhos inscritos, o Sistema OCB ouviu o gerente de Logística Reversa e Materiais Reciclados na Natura, Sérgio Talocchi.​

Segundo ele, o que mais lhe chamou a atenção ao longo de todo o processo de julgamento foi “o cuidado contra qualquer tipo de tendência ou fraude, com controle por agente externo, bem como a quantidade e qualidade dos avaliadores envolvidos”. Confira!

Qual sua opinião sobre o processo de julgamento dos projetos inscritos pelas cooperativas no Prêmio Somoscoop?

Sérgio: Achei um processo bem estruturado e completo, que é capaz de avaliar projetos de grande diversidade de foco e tamanho das organizações proponentes. Pontos de melhoria seriam: detalhar melhor o tipo de atividades que consumiram os recursos orçamentários; descrever melhor o papel específico de cada parceiro nos projetos; melhorar as informações cadastrais como ano de fundação, número de funcionários/cooperados; e tamanho da operação econômica (faturamento anual; total de recursos captados a fundo perdido, etc.); e talvez criar categorias separadas para pequenas e grandes organizações.

Esta foi a primeira vez que você participou do julgamento de uma das premiações do Sistema OCB. O que mais chamou sua atenção?

Sérgio: Me chamou a atenção a seriedade e cuidado contra qualquer tipo de tendência ou fraude, com controle por agente externo, bem como a quantidade e qualidade dos avaliadores envolvidos.

Como as cooperativas podem mudar a realidade de pessoas e localidades?

Sérgio: Cooperativas, diferentemente de empresas, são organizações em que os membros são “donos” do negócio de forma igualitária. Isso, para mim, abre diversas possibilidades de interação com a sociedade que são diferentes das empresas privadas. Gerar benefícios para o entorno e pessoas da região (mesmo não cooperadas) é um sinal de que a cooperativa percebe que tudo é parte de um sistema único e interligado, que todos dependem de todos em última instância. Não teria sentido a cooperativa ir bem em uma região que vai muito mal.

Como é o relacionamento da Natura com o cooperativismo?

Sergio: A Natura, desde o início dos anos 2000, tem relações com cooperativas de produtores rurais familiares e extrativistas em diversas regiões do Brasil e algumas em outros países da América Latina. Atualmente são mais de 30 cooperativas envolvendo mais de três mil famílias diretamente na produção de matérias-primas para nossos cosméticos.

São relações em que a Natura aplica seus princípios e crenças de relacionamento, gerando relações de parceria genuína com estes fornecedores de matérias primas e conhecimentos tradicionais a nossos processos de produção e inovação. Temos sempre a intenção de criar uma relação horizontal e com perspectivas de desenvolvimento de ambas as partes.

Nosso foco sempre foi trabalhar com grupos organizados em cooperativas (associações em alguns casos) e temos diversos trabalhos contínuos de relação presencial que promove agendas comuns de desenvolvimento do trabalho técnico, administrativo e de fortalecimento dos grupos cooperativos, muitas vezes com foco inclusive em trabalhar conflitos e processos sucessórios que podem eventualmente minar as fortalezas de cada grupo.

Talvez a palavra chave do que buscamos em nossa relação com cooperativas é autonomia, no sentido de que as relações sejam horizontais, transparentes, aberta ao diálogo, e criem valor para todos os envolvidos a partir de seus próprios recursos.

SAIBA MAIS

O Prêmio SOMOSCOOP, entregue a cada dois anos, é a nova marca do até então chamado prêmio “Cooperativa do Ano”, que já reconheceu, ao longo dos últimos 12 anos, 81 cooperativas de 17 estados brasileiros. De cara nova, o prêmio é um reconhecimento à criatividade das cooperativas brasileiras e, principalmente, aos bons resultados obtidos por elas.

Com esta iniciativa, o Sistema OCB reforça o papel das cooperativas, um modelo de negócio competitivo, gerador de renda, de felicidade e que se preocupa com o econômico, sem se esquecer do social.

CERIMÔNIA – A solenidade de entrega dos prêmios está marcada para o dia 22 de novembro, em Brasília (DF). Os vencedores de cada categoria, assim como os 2º e 3º lugares, serão divulgados durante a comemoração!

Sescoop/SC promove Seminário de TI em Florianópolis

Florianópolis (17/11/16) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promove na quinta-feira, 23 de novembro, das 8h às 12h e das 13h30 às 16h, o Seminário de TI, no Hotel Castelmar, em Florianópolis. O objetivo é oportunizar avaliação e reflexão sobre temas de interesse entre os profissionais da área que atuam em cooperativas, incentivando a troca de informações.

A programação inclui as seguintes palestras: “Transformação Digital” com o executivo do Google, Renato Carvalho, “Inovação Digital” com Antonio Rivas, do Grupo Gartner, e “Segurança da Informação (Aspectos Legais)”, com o advogado, pós-graduado em Negociações Econômicas Internacionais e especialista em Política Comercial Internacional pela FGV, Leandro Bissoli. De acordo com o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, o seminário faz parte da formação profissional, que é um dos pilares do Sescoop.

“Promovemos, anualmente, diversas capacitações, workshops, seminários com foco para o atendimento às demandas das cooperativas, visando aperfeiçoar o conhecimento das equipes de colaboradores, gestores e dirigentes que atuam no sistema cooperativista do Estado”. As inscrições podem ser feitas até segunda-feira, dia 21. (Fonte: MB Comunicação)

Brasil conhece finalistas do Prêmio SOMOSCOOP

  • Brasília (28/10/16) – O Sistema OCB acaba de divulgar a lista das 18 cooperativas finalistas no 10º Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano. Esta edição contou com a participação de 221 cooperativas. Ao todo, elas inscreveram 349 projetos. Esse volume representou um recorde na história da premiação. Divididas em seis categorias, as iniciativas inscritas apresentam o seguinte número:

  • Categoria

    Iniciativas inscritas

    Comunicação e Difusão do Cooperativismo

     52

    Cooperativa Cidadã

    122

    Desenvolvimento Sustentável

    60

    Fidelização

    47

    Inovação e Tecnologia

    40

    Intercooperação

    28


  • SAIBA MAIS – O Prêmio SOMOSCOOP, entregue a cada dois anos, é a nova marca do até então chamado prêmio “Cooperativa do Ano”, que já reconheceu, ao longo dos últimos 12 anos, 81 cooperativas de 17 estados brasileiros.
  • De cara nova, o prêmio é um reconhecimento à criatividade das cooperativas brasileiras e, principalmente, aos bons resultados obtidos por elas. Com esta iniciativa, o Sistema OCB reforça o papel das cooperativas – um modelo de negócio competitivo, gerador de renda, de felicidade e que se preocupa com o econômico, sem se esquecer do social.
  • CERIMÔNIA – A solenidade de entrega dos prêmios está marcada para o dia 22 de novembro, em Brasília (DF). Os vencedores de cada categoria, assim como os 2º e 3º lugares, serão divulgados durante a comemoração!
  • FINALISTAS – Conheça as 18 cooperativas finalistas do 10º Prêmio SOMOSCOOP, em ordem alfabética e por categoria:
  • COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO
  • • Aurora Alimentos (SC): Acredite no cooperativismo
  • • Coocafé (MG): Projeto Alvorada Sertaneja Coocafé
  • • C. Vale (PR): Programa Cooperjovem
  • COOPERATIVA CIDADÃ
  • • Copacol (PR): Incentivar a cultura, esporte e educação com a participação de 20 mil crianças e adolescentes até 2018
  • • Sicredi Celeiro do MT (MT): Programa Sicredi na Comunidade
  • • Unimed Nordeste RS (RS): Viver Melhor
  • DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
  • • Coogavepe (Mt): Cidade Verde
  • • Sicoob Aracoop (Mg): Horta Comunitária
  • • Unimed Cuiabá (Mt): Projeto de Neutralização de Carbono
  • FIDELIZAÇÃO
  • • Cooper Cred Pif Paf (MG): Cartão Cooper Cred Pif Paf
  • • Cooperativa Agropecuária de Macuco (RJ): Cooperado Tem Valor
  • • Coopertransc (SP): Projeto Bem Estar - Cuidando da saúde e do patrimônio de nossos cooperados
  • INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
  • • Coodapis (PE): Agro Sertão
  • • Coopama (MG): Sistema De Gestão Integrada: Bi – Business Intelligence
  • • Coplana (SP): +Cana – Mais Produtividade No Canavial
  • INTERCOOPERAÇÃO
  • • Copacol (PR): Copacol e Coagru = A intercooperação gerando resultados
  • • Fecoagro SC (SC): Central de Compras Fecoagro
  • • Lar (PR): Sinergia na logística para exportações de cortes de frango

Projeto Sacola Viajante incentiva a leitura e a cooperação em escolas

Blumenau (29/9/16) – Com uma atividade diferenciada, que faz os alunos saírem do ambiente habitual da sala de aula, como um incentivo à integração, à leitura e à cooperação. Assim é o projeto Sacola Viajante, desenvolvido com alunos da Escola de Educação Básica Santos Dumont, do bairro Garcia, em Blumenau. A ação é realizada com os estudantes dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e faz parte do programa Cooperjovem, do qual a Cooper é parceira, desenvolvendo ações de educação e cidadania cooperativistas.

No projeto, as crianças levam a “Sacola Viajante” para casa, contendo um livro e um caderno.  O intuito é estimular a participação da família na leitura do livro, que é escolhido pelo próprio aluno na biblioteca da escola. O caderno contém uma explicação do projeto e uma ficha de leitura, onde a família faz as anotações sobre o livro que leu junto com o aluno.

Semanalmente, a “Sacola Viajante” é levada por dois alunos de cada turma, sendo que é feita uma contação de histórias a cada 15 dias. Para essa contação, os alunos se reúnem na “tenda da leitura” para ouvirem as histórias dos colegas. A professora Jucineide Ricobom Zimmermann, representante da Cooper como coordenadora do Cooperjovem na instituição de Blumenau, explica que a cooperação ocorre em dois momentos.

“Primeiramente em casa, quando a família se reúne para a leitura e todos cooperam para o aprendizado da criança. E depois, na volta para a escola, quando o aluno se reúne com as demais crianças para o momento de interação, contribuindo para o aprendizado de todos. Nessa interação, ela aprende a se relacionar com os outros alunos e há uma ajuda mútua no debate, já que todos podem contribuir fazendo questionamentos”, afirma.

Jucineide destaca que a criança não é obrigada a fazer a contação. “No entanto, a grande maioria quer participar, mesmo não sendo exigida a obrigatoriedade. E isso é gratificante, pois vemos que o nosso objetivo está sendo atingido. É uma forma de estimular o trabalho coletivo”, salienta a professora. (Fonte: Cooper)

Difusão de tecnologias livres faz da Colivre uma referência nacional

Brasília (2/9/16) – Foi a necessidade de uma plataforma multimídia, com licença livre que reunisse diversas funcionalidades e permitisse total autonomia sobre a rede, controle em relação aos dados gerados e garantia da segurança das informações, que levou a Coolivre a criar o Noosfero, um ambiente que favorece o fortalecimento de redes e cadeias sociais.

Atualmente, a aplicação e a replicação da plataforma Noosfero pode ser medida nos âmbitos regional, nacional e internacional. No Brasil, ela já é utilizada por usuários de todos os estados.

Foi esse projeto que rendeu à Coolivre, em 2014, o primeiro lugar no Prêmio Cooperativa do Ano, na categoria Inovação e Tecnologia. A partir deste ano, essa iniciativa passou a se chamar Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, cujas inscrições encontram-se abertas.
 
O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!

Difusão e desenvolvimento de tecnologias livres

A Colivre foi criada com a meta de contribuir para a difusão e o desenvolvimento de tecnologias livres. A instituição trabalha para oferecer soluções dessa natureza a empresas, organizações da sociedade civil, órgãos públicos e instituições de ensino. A ideia de desenvolver o projeto Noosfero surgiu em 2007, durante o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), evento onde se identificou a necessidade de fortalecer redes e cadeias sociais.

O primeiro mapeamento, feito em 2005, coletou informações que o FBES, posteriormente, potencializou, criando também subsídios para a elaboração de pesquisas universitárias e políticas públicas. O Noosfero veio para suprir a demanda de uma plataforma multimídia, com licença livre que reunisse diversas funcionalidades e permitisse total autonomia sobre a rede, controle em relação aos dados gerados e garantia da segurança das informações.

Tal demanda, que tende a crescer, pode ser acompanhada por redes sociais de nicho. Antes do desenvolvimento do projeto, a Colivre não contava com recursos que possibilitas sem autonomia tecnológica para as instituições. Os empreendimentos populares mapeados pelo FBES estavam fora da internet e não a utilizavam como instrumento de divulgação.

Escolas e projetos educacionais não tinham a acesso a ferramentas digitais para qualificar o método de ensino, de acordo com as necessidades da geração, enquanto universidades públicas e movimentos sociais e econômicos não possuíam redes sociais próprias e autônomas.

Atualmente, a aplicação e a replicação da plataforma Noosfero pode ser medida nos âmbitos regional, nacional e internacional. No Brasil, ela já é utilizada por usuários de todos os estados. Entre os multiplicadores do projeto, destacam-se a Rede Escambo e a Cirandas.net, na Bahia; o Instituto Paulo Freire e a Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo; e a Fundação Pensamento Digital, em Porto Alegre (RS).

A inovação, que acelerou a captação de novos cooperados, também está presente em outros países, como Espanha, Alemanha, Itália, França, China, Polônia, Suíça, Senegal e Japão. É uma referência da ação cooperativista brasileira.


Colivre
Ramo: Trabalho
Ano de fundação: 2006
Local: Salvador, BA
Projeto: Noosfero
50 mil usuários do Noosfera
8,8 mil usuários do Cirandas.net

ENTREVISTA DA SEMANA: Leo Trombka

Sistema Unicred se destaca no primeiro semestre e mostra a força do cooperativismo de crédito

Brasília (31/8/16) – Todos os dias, mais e mais brasileiros passam a contar com os serviços do cooperativismo de crédito que, aliás, tem se destacado no país como uma alternativa aos bancos tradicionais. Taxas de juros mais atrativas, produtos pensados sob medida, intenso processo de capacitação em gestão e governança e investimentos pesados em tecnologia são diferenciais que têm atraído a atenção da população. Soma-se a isso o fato de que cada pessoa é cliente e dona ao mesmo tempo. Esses são os elementos que garantem o excelente desempenho das cooperativas de crédito em todas as partes do país.

Um bom exemplo disso é o Sistema Unicred. De acordo com o presidente da Unicred do Brasil, Leo Trombka, o primeiro semestre de 2016 terminou com R$ 134 milhões de sobras, um aumento de 11,7% em relação ao mesmo semestre de 2015. Além disso, segundo ele, o número de cooperados também aumentou 8,5%, chegando a 217 mil. Indicadores como carteira de crédito, depósitos totais e ativos totais também apresentaram um desempenho excelente. Confira na entrevista abaixo!

O que é o Sistema Unicred?

Leo Trombka –
O Sistema Unicred surgiu em 1989 no Rio Grande do Sul e é formado por um conjunto de instituições financeiras cooperativas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeitas a falência, normatizadas pela legislação cooperativista e do Sistema Financeiro Nacional.

Como se percebe a Unicred, com seus 26 anos de existência, é um sistema bem mais jovem do que os demais Sistemas financeiros cooperativos e que neste pouco tempo alcançou um crescimento extraordinário.

Por imposição do BACEN, nosso órgão regulador, iniciamos em 1989 apenas com médicos e só após 2001 ampliamos para todos os profissionais da área da saúde, pessoas físicas e jurídicas. A partir daí, obedecendo o princípio da singularidade, algumas cooperativas se transformaram em livre admissão.

No entanto é inegável que o sistema Unicred tem o DNA da saúde e contribui para o crescimento das entidades desta área e com isto para a assistência da saúde no nosso país. A partir do Rio Grande do Sul, onde foi criado, se estendeu pelo país e hoje ocupa, além do estado que lhe deu origem, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Espirito Santo.

Quais os números do Sistema?

Leo Trombka –
Encerramos o primeiro semestre de 2016 com R$ 134 milhões de sobras, com aumento de 11,7% em relação ao semestre de 2015, 217 mil cooperados (aumento de 8,5%), carteira de crédito de R$ 5,3 bilhões (aumento de 11,6%) com inadimplência de 2,27% (bem abaixo da verificada no SFN), R$ 8 bilhões de depósitos totais (aumento de 22,3%) e estamos chegando aos R$ 10 bilhões de ativos totais (aumento de 21,3%).

No Benchmark com SFN e SNCC em relação ao crescimento do crédito no primeiro semestre de 2016, tivemos crescimento de 3%, enquanto o SFN e SNCC tiveram crescimento negativo de -3% e -1% respectivamente. Ou seja, a despeito das dificuldades econômicas e políticas pelas quais o país atravessa, continuamos emprestando com taxas mais baixas e remunerando os poupadores em níveis mais competitivos do que o sistema bancário tradicional.
 
Como é a segmentação do quadro social da Unicred?

Leo Trombka
– temos dois tipos de cooperados: as pessoas físicas (médicos, veterinários, cirurgiões dentistas, biólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, professores de educação física, empresários, farmacêuticos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistente social, profissionais de carreiras jurídicas e livre admissão) e as pessoas jurídicas (cooperativas de trabalho médico, hospitais, laboratórios, clínicas, empresas de todos os ramos).

Vale ressaltar que, para se associar, é necessário que o cooperado verifique as condições estatutárias da cooperativa de cada região.

E a composição do Sistema Unicred?

Leo Trombka
– O Sistema Unicred conta desde 1º/7/2016 com quatro Centrais e uma Confederação Nacional, com unidades em São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis, 35 cooperativas, 230 unidades de negócios distribuídas em nove estados brasileiros.
 
Quais as estratégias para atrair o público jovem?

Leo Trombka
– Temos claramente a intenção de atrair cada vez mais esse público. Todas as alternativas de crescimento orgânico e inorgânico são avaliadas no nosso plano estratégico. O potencial de crescimento entre as pessoas com esse perfil é muito significativo. Há uma gama de oportunidades para aumentar o número de associados que nunca foram expostos às vantagens do sistema cooperativo. Vamos, ao longo do tempo, nos adequar à linguagem deste público e às necessidades que permeiam essa geração entrante no cooperativismo de crédito.

Existe uma clara estratégia de rejuvenescimento dos associados, seja na modernização de nossas agências com o objetivo de mesclar o atendimento presencial ao virtual, seja via internet banking ou via Mobile Banking.  Além disto estamos investindo em nossa TI para propiciar aos nossos cooperados todos os métodos contemporâneos de operações bancárias, sejam elas: presenciais ou à distância.

Na área da saúde estamos investindo nos estudantes e profissionais em fase inicial da carreira, propiciando todas as ferramentas comerciais para alavancar seu crescimento. Isto sem contar financiamentos em hospitais, clínicas, bem como todos os insumos necessários para o bom exercício de suas atividades.

Nossa entidade de Previdência Privada, a Quanta, contribui sobremaneira para um rejuvenescimento dos nossos associados, na medida em que há uma preocupação cada vez maior dos cooperados do sistema em assegurar um futuro cada vez melhor para si e para seus descendentes.

Não é por outro motivo que a Quanta é a entidade de previdência privada associativa que mais cresce no país. A Quanta Previdência Unicred, contava em 31/7/2016 com patrimônio no produto Precaver (exclusivo para associados Unicred) de R$ 1.654.624.570 e um total de 51,8 mil participantes ativos.

Quais as perspectivas de futuro?

Leo Trombka
– A situação política e econômica pela qual passa o país, ao mesmo tempo em que oferece desafios às pessoas físicas e empresas, oferece oportunidades de crescimento para o sistema cooperativo de crédito, que pelas suas características concede empréstimos e financiamentos a juros mais baixos, assim como remunera seus aplicadores a taxas mais competitivas, já que não visa o lucro. É exatamente em momentos desafiadores como esses, que as vantagens de ser um cooperado saltam ainda mais aos olhos.

O Brasil, com uma taxa básica de juros de dois dígitos e uma inflação ainda muito alta para os padrões internacionais, representa um ambiente hostil para investimentos, como por exemplo os necessários para a expansão dos negócios de um profissional liberal, de uma clínica ou hospital.

O cooperativismo de crédito, já maduro e muito representativo em países com economias mais desenvolvidas, como França, Alemanha e Holanda, tornou-se uma opção cotidiana aos agentes locais naquelas praças. Ainda há muito que se desenvolver no Brasil, porém os números de crescimento relativo não deixam dúvidas que cada vez mais está havendo a percepção dos agentes brasileiros das vantagens comparativas do cooperativismo.
 
Como vimos na resposta anterior, apesar da crise, o Sistema Unicred vem crescendo relativamente mais (e melhor) se compararmos o seu desempenho com o do SFN e mesmo do SNCC.

Como o Sistema Unicred está se preparando para a entrada de novos agentes no mercado financeiro, conhecidos como Fintech?

Leo Trombka
– As Fintechs são uma mudança na forma de relacionamento entre o cliente e as instituições financeiras, comparada à automação industrial das décadas de 1990 e 2000, que dispensou muita mão-de-obra direta na produção fabril. O sistema de intermediação financeira baseado no cooperativismo difere na forma de capitalização da instituição financeira.

O cooperado é um sócio do negócio e pode usufruir dos benefícios oferecidos pelo sistema. Eventualmente, uma cooperativa de crédito pode vir a adotar a desintermediação bancária e desburocratização das operações, usando a tecnologia a seu favor e a favor do cooperado.

Todo o mercado financeiro está revendo seus processos no sentido de otimizar operações que anteriormente levavam dias para serem liberadas, ou seja, é preciso através da tecnologia própria ou se utilizando de Fintechs, tornar ágeis seus produtos e serviços como por exemplo, desde a contratação até a liberação dos recursos de uma linha de crédito, utilizando-se de multi canais, ou seja, possibilitando principalmente que o cooperado possa iniciar a simulação de uma contratação de empréstimo por meio do acesso ao Internet Banking e fechar a mesma operação através de seu aplicativo Mobile ou mesmo de um ATM.

Escolas do CooperJovem participam dos Jogos Coolímpicos em SC

Florianópolis (18/8/16) - Paralelo às Olimpíadas 2016, as escolas que participam do CooperJovem – programa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Catarinense (Sescoop/SC), implementado em parceria com as cooperativas do Estado, sediam os Jogos Coolímpicos. O objetivo é somar características cooperativas ao modelo já existente, possibilitando aos participantes que vivenciem os jogos com mais alegria, satisfação, inclusão, colaboração e sucesso compartilhado.

A programação dos jogos ocorre durante os meses de agosto e setembro nas escolas participantes do Programa CooperJovem, em parceria com as cooperativas. As ações de lançamento do projeto ocorreram em diversas regiões do Estado, na última semana, reunindo alunos, professores, diretores e autoridades que participaram de várias atividades como desfile de delegações, apresentações de lemas e mascotes, teatro, jogo do volençol cooperativo, entre outras.

A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patricia Gonçalves de Souza, explica que, para desenvolver este projeto nas escolas, o primeiro passo do Sescoop/SC foi a preparação dos educadores e coordenadores das cooperativas parceiras. “Para isso, 109 professores de 55 escolas e 21 coordenadores de cooperativas participaram das oficinas de co-criação dos Jogos Coolímpicos no primeiro semestre deste ano”.

De acordo com o facilitador do Projeto Cooperação, instituição idealizadora dos Jogos Co-olímpicos, Fábio Brotto, a prática dos jogos cooperativos não se opõe aos jogos tradicionais. É apenas uma oportunidade de se repensar os métodos e objetivos trabalhados com o esporte por meio da adaptação das regras e estrutura dentro da competição tradicional que estimulem e conscientizem as crianças, jovens e adultos sobre a importância da cooperação.

Brotto observa que a inspiração dos Jogos Coolímpicos vem das Olimpíadas para enfatizar o espírito de cooperação. O conceito dos jogos coolímpicos está relacionado ao incentivo da aprendizagem transdisciplinar na escola com o envolvimento de toda a comunidade escolar para organizar o calendário de forma adequada. Nesta etapa de capacitação dos professores e coordenadores, eles são sensibilizados, para preparação do evento, que será realizado paralelamente às olimpíadas de 2016.

Os Jogos Coolímpicos envolvem várias modalidades, além do aspecto cultural e pedagógico que, por meio de pesquisa, oportunizam a realização de uma mostra nas escolas. “Durante o evento, as modalidades competitivas são transformadas em modalidades cooperativas como, por exemplo: o basquete amigão, o vôlei com lençol em dupla, o salto da merendeira, entre outros”, realça Brotto.

VIDEIRA - Na abertura das Coolímpiadas na Escola Waldemar Kleinunbing, de Videira, que desenvolve o Cooperjovem em parceria com o Sescoop/SC e o Sicoob, o presidente do sistema Ocesc/Sescoop e também do Sicoob, Luiz Vicente Suzin, e a coordenadora do programa, Claudete Zornita Ciota, falaram sobre a importância da iniciativa, destacando que nos Jogos Coolímpicos não há competição, mas sim cooperação. “Essa iniciativa é fundamental para o resgate do espírito cooperativo, ou seja, a participação em competições e a convivência uns com os outros e não uns contra os outros”, completou Suzin.

A programação incluiu apresentações que contaram o surgimento dos jogos olímpicos, mostrando a importância dos valores trabalhados pelos alunos na escola e o envolvimento dos estudantes, professores e toda a comunidade escolar, que trabalharam dois meses para preparar os jogos. Também ocorreu um concurso para escolha de um mascote dos jogos que resultou na  criação de 15 personagens. Dentre eles, foi escolhida a MASCOTE VITÓRIA – figura que homenageia um dos primeiros nomes de Videira no início da colonização, Vila Vitória, que fica ao lado direito do Rio do Peixe, onde está situada a escola WK.

A mascote foi desenvolvida por quatro alunas do oitavo ano e representa alguns aspectos da economia de Videira, como a uva, araucária, agricultura, suinocultura, a escola Waldemar Kleinubing, com evidência ao Programa Cooperjovem por meio dos símbolos dos valores trabalhados como inclusão, jogos cooperativos e esporte. Também foram apresentados os "gritos de garra" dos Jogos Coolímpicos.

ITAPIRANGA – Em Itapiranga, o lançamento dos Jogos Coolímpicos também foi marcado por emoção e espírito de cooperação. No município, são parceiros do Sescoop/SC no Programa CooperJovem, o Sicoob Creditapiranga e o Projeto Cooperação.

Na visão do Sicoob Creditapiranga, o evento envolvendo todos os alunos do município foi uma forma de inspirar também as escolas que não participam do programa a desenvolver a prática da cooperação e foi organizado por uma comissão de professores integrantes do programa. Os Jogos Coolímpicos são um primeiro passo na direção de concretizar as mudanças necessárias e possíveis para resgatar o espírito cooperativo e o prazer de jogar e viver uns com os outros, ao invés de uns contra os outros, tendo como lema à máxima: tudo é possível se for possível para todo o mundo.

COOPERJOVEM – O Programa tem por objetivo disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades realizadas nas escolas públicas e cooperativas educacionais de todo o País. O programa reforça o 5º e o 7º princípios do cooperativismo, que destacam a educação, formação e informação e o interesse pela comunidade, sugerindo que a cooperação seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem.

O CooperJovem abrange atualmente 27 cooperativas e 84 escolas, em 53 municípios do Estado e beneficia mais de 500 professores e 26 mil alunos da educação infantil e do ensino fundamental. “Somente neste ano, três novas cooperativas e 11 novas escolas ingressaram no programa”, ressalta Patricia, ao falar que a iniciativa está evoluindo a cada ano e, essa crescente demanda, tem feito com que suas etapas de desenvolvimento, acompanhamento e avaliação perpassem por fases de aperfeiçoamento contínuo. (Fonte: Sescoop/SC)

Sicredi Carajás incentiva doação de sangue

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Belém (19/7/16) – As férias de julho são o momento perfeito para pegar a estrada e aproveitar as belas paisagens naturais que o estado do Pará oferece. Mas a diversão costuma ser acompanhada de imprudências. Este é um dos períodos do ano em que mais se constata acidentes de trânsito e o estoque de sangue dos centros de hemoterapia nem sempre responde às demandas.

Por isso a cooperativa Sicredi Carajás realizou uma campanha de conscientização para novos doadores de sangue em alusão ao Dia de Cooperar. Em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) do município de Redenção, a cooperativa conseguiu arrecadar 120 bolsas durante os dias 11 e 15 deste mês.

Com faixas e cartazes, os voluntários do Sicredi abordavam a população que transitava ao entorno do Hemopa. O grande objetivo foi conscientizar a comunidade sobre a importância da doação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH), o que interfere no baixo engajamento da sociedade é a falta de informação sobre os procedimentos de captação, seja sobre o material utilizado, o medo de contaminação, além dos mitos que doar sangue emagrece, engorda, vicia ou enfraquece o organismo.

Segundo o presidente do Sicredi Carajás, Ricardo Marques, a aceitação da campanha foi muito positiva. “Os nossos voluntários contribuíram com bolsas de sangue e também fizeram uma blitz em frente ao Hemopa, parando carros, motos e solicitando a doação. Tivemos uma recepção muito boa pela população e pelo próprio Hemopa, que se mostrou bastante contente com o resultado final, dada a necessidade que se tem em toda a região. Eles atendem Redenção e a população de cidades vizinhas. No total, 14 municípios”.

O número de doadores de sangue está abaixo do esperado no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria ter em torno de 3 a 4% da população como voluntários, porém atualmente representam apenas 1,7% dela.  Em Redenção, além das 120 bolsas de sangue, foi feito o cadastro de 15 interessados em doação de medulas ósseas para possíveis transplantes.

OUTRAS AÇÕES – Ações de responsabilidade social são encaradas como um compromisso pela cooperativa Sicredi Carajás. Todas as sete cidades inclusas no raio de atuação da cooperativa foram alcançadas com mobilizações alusivas à campanha “Dia de Cooperar”, que já beneficiou mais de 10 mil pessoas no estado do Pará. As unidades dos municípios de Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Rio Maria, Tucumã, Xinguara e Redenção articularam doações de cestas básicas e momentos de recreação para as comunidades em que estão inseridas.

Os cooperados arrecadaram um total de mais de 450 cestas básicas que farão a diferença na mesa de diversas famílias carentes da região sul e sudeste.  Também foram feitas visitas nas Casas da Criança e em Asilos de todas as cidades.

A participação da cooperativa também foi decisiva para a realização da grande festa do cooperativismo em Parauapebas, no dia 2/7. Apoiou-se com voluntários, palestras, espaço de recreação para crianças, danças regionais, vacinas e cadastramento documental. No total, cerca de 4mil pessoas foram beneficiadas.

Já no dia 03, se realizou um dia de recreação com as crianças na Escola Municipal Lucia Mendes. Houve atendimentos médicos, de enfermagem, de beleza, aplicação de flúor, distribuição de kits de higiene bucal, apresentações artísticas e culturais. Cerca de 500 crianças participaram.

“O ‘cooperar’ é a meta principal do Sicredi. Somos formados por associados que compõe todo o patrimônio da cooperativa. Toda ação que prestigia e incentiva esse momento de colaboração, produzindo cooperativismo, faz parte do nosso dia a dia. Temos uma meta de programas sociais que praticamos frequentemente, mostrando o valor da cooperação”, completa o presidente.

Neste ano, o Sistema Sicredi está apoiando ações nos 11 estados onde atua. Ao todo, serão 176 iniciativas realizadas, um aumento de 141% em relação à participação em 2015. Atividades são diversas, desde palestras sobre educação financeira e campanhas de arrecadação de donativos, até a prestação de serviços à comunidade de forma geral, sempre com o objetivo de promover a responsabilidade social.

Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, o Sicredi é um exemplo de engajamento social. “Esse é o nosso foco, fazer com que as cooperativas utilizem o Dia C apenas como uma plataforma para se alcançar o patamar devido de interação com o social. Um dia é muito pouco para atender tantas necessidades que assolam a população paraense. Por isso, é preciso renovar esse espírito de cooperação e saber que todo dia é dia de cooperar”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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OCB estimula cooperativas a participarem do Prêmio SOMOSCOOP

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Brasília (18/7/16) - Boas ideias existem para circular. No meio cooperativista, onde o verbo compartilhar se conjuga em todos os tempos, quem se dedica a criar soluções merece espaço e atenção. É o que propõe o Prêmio SOMOSCOOP, cujas inscrições encontram-se abertas. E, com a intenção de estimular a participação do maior número de cooperativas, a OCB apresenta, a partir de hoje, uma série de com sete matérias especiais, a serem veiculadas ao longo das próximas semanas.

E, como assunto principal de cada uma delas, nada melhor do que os casos de sucesso, vencedores das sete categorias da última edição do Prêmio, quando ainda se chamava Cooperativa do Ano, ocorrido em 2014. Os textos foram veiculados em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Para abrir a série, apresentamos o primeiro lugar da categoria Atendimento: a cooperativa Querubim Saúde, de Brasília.
 
Acesso ampliado a todos os usuários

A Cooperativa de Trabalho e Ensino Queru¬bim Saúde funciona em Samambaia, cidade do Distrito Federal. O aumento rápido do quadro de cooperados motivou a instituição a planejar uma forma de otimizar o trabalho e, com isso, buscar melhorias e transparência dos proces¬sos. Percebeu-se, em pouco tempo, a urgência da implantação de uma ferramenta para facilitar o acesso à internet.

A planilha de Excel, por exemplo, já não era mais suficiente para o departamento financeiro, que despendia muito tempo para a execução da folha de pagamentos e não conseguia reali¬zar todos os apontamentos necessários. Foram essas dificuldades que motivaram a equipe da cooperativa a elaborar o projeto Syscooperando Querubim, fundamental para garantir ao quadro social a possibilidade de consultar informações importantes pela internet.

Também se detectou a necessidade de, numa primeira etapa, divulgar amplamente as inovações a serem implantadas. O momento seguinte foi elaborar uma rotina de treinamento para que todos pudessem se inteirar da melhor forma de operar as mudanças e, assim, aprovei¬tarem os benefícios do projeto.

Após a implantação do projeto, o acesso a esses dados melhorou consideravelmente, situ¬ação comprovada pelos próprios cooperados. “Por meio desse sistema, conseguimos agilidade para fazer os pagamentos antes da data prevista, bem como manter o caixa da cooperativa com toda a transparência necessária, disponibilizan¬do os recibos com facilidade e aumentando a di¬vulgação de notícias na internet”, informa a pre¬sidente da Querubim, Shirley Rodrigues. “Além disso, registramos uma economia de recursos – que antes eram utilizados para a compra de pa¬pel –, contribuindo, também, para o desenvolvi¬mento sustentável.”

A inovação também permitiu acelerar a cap¬tação de novos cooperados, gerando mais renda e emprego. “Um de nossos principais desafios foi divulgar a ferramenta e repassar um treinamen¬to rápido de como acessar o sistema”, resume a presidente da cooperativa. Para agilizar o pro¬cesso, foi firmada uma parceria com a Cooper¬system, escolha acertada durante uma reunião na Organização das Cooperativas do Distrito Fe¬deral (OCDF). O contrato foi oficializado em abril de 2013, tendo a plataforma de cadastro dos coo¬perados sido desenvolvida um mês depois. Em novembro, foi implantada a plataforma financei¬ra, por meio da qual se desenvolvem processos de caixas e pagamentos, entre outros.


Saiba mais
Nome: Cooperativa de Trabalho e Ensino Queru¬bim Saúde
Ramo: trabalho
Ano de fundação: 2011
Local: Brasília – DF
Projeto: Syscooperado Querubim
Investimento no projeto: R$ 50 mil
Nº de beneficiados: 963

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Seminário Nacional de Transporte discute inovação para o setor em BH

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Belo Horizonte (14/6/16) – Com o objetivo de fomentar discussões sobre o atual cenário das cooperativas de transporte no Brasil, o Sistema OCB realiza, nesta terça e quarta-feira, dias 14 e 15 de junho, a terceira edição do Seminário Nacional de Transporte Cooperativo na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte. Mais de 80 pessoas participam do encontro.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, representando o presidente Márcio Lopes de Freitas, pelo coordenador nacional do Ramo Transporte, Abel Paré, e pelo representante de Minas Gerais no Conselho Consultivo do Ramo Transporte, Evaldo Matos.

Na ocasião, Ronaldo Scucato falou sobre o cenário do transporte cooperativo, sua história, transformações e consolidação no Brasil, provocando o público quanto ao pensamento estratégico das cooperativas para a tomada de decisões adequadas. “O transporte cooperativo era frágil, mas, ele vem se desenvolvendo e a cada dia se fortalece mais no país. Não ignorem a história do cooperativismo, façam história e continuem caminhando com sabedoria, pois estamos no caminho certo”, enfatizou.

Corroborando, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, explicou que o evento desta terça-feira é um exemplo concreto de que o movimento cooperativista está no caminho certo. “É muito bom ver que nossas ações, realizadas em parceria com as unidades estaduais, representam um círculo virtuoso. Afinal de contas, o reflexo de tudo que fazemos, chega tem chegado à cooperativa. E é esta a nossa função. Ao mesmo tempo que isso nos motiva a trabalhar mais, nos coloca sobre os ombros uma responsabilidade muito maior, no sentido de melhorar a rotina operacional das cooperativas brasileiras”, comenta Nobile.

Após a abertura, o professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral, Leonardo Araújo, ministrou uma palestra sobre Inovação como Escolha Estratégica no contexto das cooperativas. “A inovação precisa ter cultura. Além da intenção de inovar, é preciso que as empresas instiguem a criação de projetos e dediquem tempo para isso. Se ela não estimula esse tipo de comportamento entre seus profissionais, eles vão ficar muito presos no presente”, explicou.

Para Araújo, a inovação não é fruto somente de criatividade e também não deve ser considerada apenas no curto prazo. “É preciso ter entusiasmo, visão para os próximos cinco ou dez anos. É necessário que as empresas gerenciem e equilibrem rotinas de curto e longo prazo. Comecem devagar, com poucos projetos, mas comecem a pensar no futuro. O empresário também deve correr os riscos para acertar”, finalizou.

Ainda pela manhã, o público acompanhou dois painéis de discussão. Para abordar o tema “Tecnologia e o cooperativismo de transporte”, foram convidados Evaldo Matos, presidente da Fetranscoop e representante de Minas Gerais no Conselho Consultivo do Ramo Transporte; Abel Paré, coordenador nacional do ramo Transporte e presidente da Rede Transporte; Osni Roman, presidente da Coopercarga; Aristeu Pichorin, diretor comercial do Aerotáxi; além de representantes da OCB e do Sescoop Nacional e das Unidades Estaduais.

Cada um abordou, em 15 minutos, os gargalos e benefícios que a tecnologia traz para seu negócio, e como essas instituições acompanham as transformações que elas provocam no mercado. O painel foi mediado pelo superintendente do Sistema Ocemg, Alexandre Gatti Lages.

Na sequência, a apresentação do conceito e plataforma Bandeira Única finalizou as discussões da manhã. Os programas voltados para o setor de transporte foram abordados por Matos e Paré, bem como ações para viabilizar sua aplicação no cooperativismo. Segundo Matos, as cooperativas precisam entender se são capazes de fazer governança. “Devemos o tempo todo inovar, principalmente na criação de plataformas que facilitem nossos processos. No setor cooperativista, somos todos formadores de opinião, só precisamos saber como aplicar essas ideias, para melhor atender nossos usuários”.

No período da tarde, houve apresentação da Rede Transporte e um painel sobre a importância da harmonização de processos nas cooperativas de transporte, além do lançamento dos Manuais Operacional, Contábil e Tributário do Ramo Transporte. Amanhã acontece, de 8h às 18h, a reunião das Câmaras Temáticas do Ramo Transporte encerrando a programação do Seminário.

MANUAIS – Na parte da tarde, o Sistema OCB lançou a versão digital de uma série de manuais voltada às cooperativas brasileiras dos ramos Transporte e Agropecuário. Seu conteúdo permite orientar os profissionais das cooperativas e os prestadores de serviço, contribuindo para o estabelecimento de padrões nos processos contábil, tributário, fiscal e operacional, garantindo, desta forma, o atendimento às legislações específicas.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio de um Grupo Técnico constituído especialmente para a elaboração destes manuais e contou com a participação de representantes de todas as regiões do país, além da realização de visitas técnicas às cooperativas para compreender seu modus operandi no atual cenário produtivo.

“Estes manuais coroam o trabalho do Sistema OCB, por meio do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, cujas ações, cada dia mais, atendem às demandas dos cooperados. O dia de hoje, não tenho dúvidas, entra para a história desse ramo”, conclui Renato Nobile. 

Para acessar, clique aqui.

(Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema Ocemg)

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Cooperativas mineiras debatem papel da comunicação

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Belo Horizonte (9/6) – Comunicação Criativa é o tema do 18º Encontro Estadual dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas de Minas Gerais, ocorrido hoje na Casa do Cooperativismo mineiro, em Belo Horizonte. O evento buscou promover a integração entre os profissionais do setor e instrumentalizá-los na condução de ações práticas de comunicação, por meio do estímulo à reflexão e discussão.

Cerca de 100 profissionais de comunicação participaram do Encontro. A gerente de comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, participou das atividades. Segundo ela, o encontro é uma excelente oportunidade de promover uma reflexão sobre as novas formas de comunicação com os públicos, especialmente pelo fato de as ferramentas e estratégias estarem por traz dos grandes projetos das organizações.

“Atualmente, os profissionais têm sido valorizados pela capacidade de lidar com a intuição, improviso e a realidade. Por isso é tão importante ser criativo e inovador. A ideia é pensar diferente para fazer a diferença”, avalia a gerente.

Para a assessora de comunicação do Sistema Ocemg, Juliana Gomes de Carvalho, os profissionais dessa área têm de se inspirar, criar e inovar todos os dias para que as pessoas recebam as informações que têm a transmitir. “O encontro deste ano teve esse propósito: reunir os comunicadores das cooperativas para uma atualização, objetivando ampliar sua inspiração e, por consequência disso, demonstrar resultados ainda melhores no âmbito institucional”, explicou Juliana.

NA PRÁTICA – Os participantes participaram de dois workshops: o primeiro foi "Técnicas de escrita criativa para comunicadores", ministrado por Arlete Prieto, professora de Jornalismo e Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo, e diretora da Texto & Cia.

Já o segundo, "Criatividade e inovação em tempos de crise", foi conduzido por Ana Lúcia Pita, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, pós-graduada em Língua Portuguesa, com grande expertise na área de Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

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Ministério negociará ampliação de relação comercial com vários países

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Brasília (31/5) – O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) embarcou ontem à noite para a China, onde vai participar da reunião de ministros de Agricultura do G20. O encontro, na cidade de Xian, tratará de segurança alimentar, nutrição, desenvolvimento rural e inovação em relação à Agenda Sustentável para 2030, incluindo a erradicação da fome e da extrema pobreza.

Os principais interlocutores da agricultura mundial estarão no encontro para lançar as bases da agricultura do futuro, discutindo plataformas de troca de informações e mecanismos ágeis para a segurança alimentar. O G20 é formado pelo Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Os países membros respondem por 60% da população mundial e 70% da população rural global.

Paralelamente à reunião do G20, Blairo Maggi vai se reunir os ministros da Agricultura da Argentina, China, Coreia do Sul, México, Rússia e União Europeia. Na pauta bilateral, o comércio de carnes, grãos, lácteos e frutas entre os países, além de acordos com o Mercosul e a União Europeia.

Esta será a primeira visita oficial do ministro ao exterior. Além de Blairo Maggi, a delegação brasileira é formada pelo secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, o chefe de gabinete do ministro, Coaraci Castilho, e o senador José Aparecido dos Santos (PR-MT). (Fonte: Ascom Mapa)

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Abertas inscrições ao Encontro dos Profissionais de Comunicação de MG

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Belo Horizonte (17/5) – Os profissionais de comunicação das cooperativas mineiras têm encontro marcado no dia 09 de junho, em Belo Horizonte. Na ocasião, o Sistema Ocemg realizará, em sua sede, a 18ª edição do encontro estadual que reúne os profissionais da área para discutir ações, trocarem experiências e se atualizarem em relação a assuntos do seu cotidiano.

As inscrições já estão abertas e podem ser confirmadas pelo hotsite do evento. São esperados 80 participantes para o Encontro que abordará o tema "Comunicação Criativa". Com o objetivo de promover a integração dos profissionais e instrumentalizá-los na condução de ações práticas de comunicação por meio do estímulo à reflexão e discussão, serão realizados dois workshops sobre "Criatividade e Inovação em Tempos de Crise" e "Técnicas de Escrita Criativa para Comunicadores".

As atividades serão conduzidas pela mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, pós-graduada em Língua Portuguesa, com grande expertise na área de comunicação, Ana Lúcia Pita, e por Arlete Prieto, professora de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e diretora da Texto e Cia – especializada em jornalismo institucional e planejamento de comunicação.

O prazo de inscrição vai até o próximo dia 3 de junho. As confirmações obedecerão à ordem cronológica de chegada e serão encerradas atingido o número de 80 participantes. Mais informações pelos telefones (31) 3025-7111, 3025-7112 e 3025- 7097. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)

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Mídias sociais e direito digital serão debatidos em Medianeira

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Curitiba (17/5) – O Sistema Ocepar promoverá o Fórum dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas Paranaenses entre os dias 1º e 2 de junho, no Centro Administrativo da Cooperativa Lar, em Medianeira, no oeste do estado. O advogado Leandro Bissoli vai tratar sobre “Mídias sociais e direito digital”. Haverá ainda a participação da Escola de Criatividade de Curitiba, que vai desenvolver atividades com o tema “Neurônios criativos”, contemplando oficinas de brainstorm.

No segundo dia do evento, o publicitário e presidente da Ópus Múltipla, Rodrigo Rodrigues, ministra uma palestra sobre “Comunicação integrada”, dando continuidade aos debates ocorridos no Fórum realizado no ano passado, em Carambeí, na região dos Campos Gerais. Depois, Osneir Silva apresenta detalhes sobre o projeto #voltaparavoce.

Inscrições - As inscrições ao evento devem ser feitas por meio do agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas pelo site www.paranacooperativo.coop.br, ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Mais informações pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

Clique aqui para conferir a programação
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O CONCRED está de volta e agora com um novo sobrenome: RIO.

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O Congresso Brasileiro das Cooperativas de Crédito alcança sua 11ª edição e traz um tema adaptado à contínua busca pela perenidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

Brasília (14/4) - Dispensado de apresentações, o CONCRED (Congresso Brasileiro das Cooperativas de Crédito) chega nesta 11ª edição com o afã de continuar efetivamente a contribuir com o tão importante segmento do cooperativismo nacional, o financeiro.

O 11º CONCRED vem munido de um sobrenome sugestivo, o qual denota bem onde ocorrerá esta edição. A capital litorânea mais visitada do Brasil foi escolhida no último CONCRED realizado em Manaus, com previsão de receber a nação cooperativista financeira do país em um acontecimento que já é consagrado neste setor. Projetado para o Rio de Janeiro, o 11º CONCRED acontecerá no período de 28 a 30 de setembro, no Complexo Windsor, localizado na Barra da Tijuca, ponto privilegiado para as melhores visitas turísticas, claro, em meio aos intervalos do evento.

O objetivo é promover novas vivências corporativas direcionadas ao aperfeiçoamento do desempenho profissional por meio da retenção de relevantes informações, as quais se tornarão conhecimentos e saberes propícios para as futuras decisões dos participantes.

Este ano a bienal levará para os palcos e púlpitos o tema central – Governança, Sustentabilidade E Inovação – oferecendo uma nova oportunidade de encontro entre as Lideranças Executivas do setor e os renomados Experts em cada pilar deste tema. Tal abordagem promove o enfoque nas culturas corporativas, que se integradas têm o poder de expandir não somente as perspectivas de atuação das Cooperativas Financeiras no SNCC (Sistema Nacional de Crédito Cooperativo), mas influenciar as comunidades através do exemplo corporativo.

Com uma formatação estrutural e programática reformulada, também foi acrescentado ao CONCRED uma nova plataforma de apresentação, o Espaço Ted, o qual é direcionado para disseminar ideias, deixando esta edição ainda mais completa no que tange as opções de arenas aos interesses de cada participante.

As trocas de visões corporativas, as descobertas de potenciais parceiros na Feira de Negócios Cooperativistas, o reconhecimento oferecido pelo Prêmio CONCRED Verde às melhores ações das Cooperativas inscritas, foram e continuarão sendo alguns dos itens que emolduram o Congresso. Todavia, a tela desta obra é composta pelos novos conhecimentos adquiridos a cada palestra técnica nacional ou internacional, pelos painéis e estações temáticas, além dos talk shows, formatos que se tornaram mais funcionais para a transmissão e absorção de conhecimento. 

Tendo em vista a gama de aditivos que o CONCRED oferece, por entre as linhas está o valor agregado, conquistado por cada Executivo que participa.  Valores que poderão ser convertidos em mais engajamento, assertividade e criatividade nas futuras decisões dos milhares de profissionais corporativos do setor.

A Confebras, idealizadora e promotora do CONCRED, em parceria com o Sicoob Central Rio e com o apoio dos Sistemas: OCB, Sescoop Nacional, OCB/RJ, Sicoob, Unicred e Sicredi, tem a honra e satisfação de convidar as Lideranças do segmento cooperativo financeiro a participarem deste grandioso evento, na busca por mais saber, em prol da perenidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

APRESSE-SE – As inscrições iniciaram em 15 de março e o valor com desconto para o 1º lote terminará no dia 14 de abril. O público estimado para esta edição é de 1.000 congressistas, aproximadamente. Informações: www.confebras.coop.br/concred. (Fonte: Assessoria da Confebras)

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Jeito de trabalhar da Cotrijal atrai a atenção de indianos

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Grupo de marketing da multinacional UPL foi recebido, no dia 6/4, pela direção da cooperativa
 
Não-Me-Toque (14/4) – Uma comitiva, composta por representantes da área de marketing global e local da UPL, multinacional de origem indiana especializada em agroquímicos, nutrição e bioestimulantes para agricultura, visitou a sede da Cotrijal, localizada em Não-Me-Toque (RS), na última quarta-feira (6/4). A Cotrijal foi a única cooperativa do país a ser incluída no roteiro em função do trabalho diferenciado que faz junto aos seus associados. A intenção era conhecer a forma de trabalhar da cooperativa na distribuição de produtos e atendimento ao produtor e perspectivas de mercado. O grupo foi recebido pela direção.

“A empresa UPL é uma grande parceira da Cotrijal. Uma troca de informações e conhecimento importante para ambos os lados”, afirmou o presidente Nei César Mânica, ao recepcionar grupo, ao lado do vice-presidente Enio Schroeder.

“A Cotrijal é referência em assistência e quadro técnico e estamos aqui para ver como se faz esse cooperativismo de alta qualidade”, justificou o diretor de inovação e marketing da UPL Brasil, Rogerio Biasotto.

Também recepcionaram o grupo o superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch, e o superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, que falaram sobre o trabalho da cooperativa nas áreas de produção vegetal e de mercado.

“Acreditamos que estamos no melhor negócio do país. O que faz a Cotrijal é o conhecimento e o domínio das culturas”, destacou Kohlrausch. “Trabalhamos para que o produtor tenha satisfação no que ele faz. Para isso, contamos com um time de técnicos preparados para levar a melhor solução ao campo”, complementou Lima.

As altas produtividades, resultado dessa assistência personalizada aos produtores foi o que chamou a atenção do diretor de marketing global, Ajit Premnath. Ele elogiou o trabalho da cooperativa, reconheceu a importância da parceria com a Cotrijal e agradeceu a recepção. O grupo conheceu ainda a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da cooperativa, que entrou em operação nesta safra. No país indiano, 600 milhões de habitantes, ou seja, metade da população é vegetariana.

Roteiro – Além de visitar produtores de sementes e distribuidores de produtos no Mato Grosso, no Sul do Brasil, o grupo conheceu uma empresa de distribuição e a Cotrijal. A comitiva tinha a intenção de conhecer ainda o trabalho feito por usina de cana-de-açúcar e por produtores em São Paulo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal)

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Embrapa lança plataforma de monitoramento do Plano ABC

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Brasília (29/3) – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou a Plataforma Multi-institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Situada nas instalações da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), a plataforma vai monitorar a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária brasileira e a dinâmica de estoque de carbono no solo, a partir da implantação de tecnologias referendadas.

O lançamento da Plataforma ABC está ligado ao compromisso do Brasil de apoiar a agricultura de baixo carbono. Além disso, mostra o potencial da agricultura para ajudar na mitigação dos gases de efeito estufa. Boa parte desses gases não está diretamente relacionada à produção agropecuária, mas são capazes de impactar todo o planeta.

O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, participou do lançamento da Plataforma ABC, na última segunda-feira (21/03). Segundo ele, a plataforma tem um grande papel a desempenhar em relação ao Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), porque atuará na validação de questões ligadas à sua concepção.

"As tecnologias aplicadas na agricultura de baixo carbono envolvem diretamente o conhecimento técnico-científico da Embrapa, pois são, em grande medida, desenvolvidas e testadas pela empresa e depois transformadas em política pública”, destacou o presidente.

NECESSIDADE - De acordo com Lopes, a efetivação do Plano ABC traz uma necessidade crítica no país, uma vez que demanda a geração de grande volume de informação organizada, cientificamente embasada, para mostrar ao mundo que o modelo de agricultura de baixo carbono que o Brasil escolheu é efetivo.  Gera resultados expressivos à medida que leva ao acúmulo de carbono no solo e diminui as emissões de carbono e gás de efeito estufa.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO - As tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), sistema plantio direto (SPD), recuperação de áreas de pastagens degradadas, tratamento de dejetos animais, florestas plantadas e fixação biológica de nitrogênio (FBN) são capazes de responder como sistemas de produção com viés assertivo de produção agrícola sustentável, causando muito menos impactos no ambiente.

REFORÇO - Para o diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, essas tecnologias, uma vez implantadas pelos produtores, de forma voluntária, por meio de políticas públicas de incentivo, reforçam a atenção quanto ao monitoramento.

SUPORTE ADMINISTRATIVO - O pesquisador e responsável técnico pela Plataforma de Monitoramento ABC, Celso Manzatto, ressaltou o compromisso assumido pela unidade da Embrapa Meio Ambiente em fornecer suporte administrativo para o adequado funcionamento dessa tecnologia, bem como o apoio logístico para apoiar as realizações de análises físicas e químicas, de geoprocessamento e outras medidas.

PRESENÇAS - Também estiveram na solenidade, autoridades regionais, como o prefeito em exercício de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, o vice-presidente da Câmara de vereadores de Jaguariúna, Ângelo Roberto Torres, além de representantes de instituições parceiras da Embrapa e do Plano ABC.

CENÁRIO IDEAL - A agenda da agricultura de baixo carbono visa, à medida dos avanços de implantação das técnicas produtivas preconizadas no Plano ABC, reverter o senso comum de que a agricultura é fonte geradora somente de impactos negativos ao meio ambiente.

PARCERIAS - A plataforma, por possuir um caráter multi-institucional, envolve um conjunto muito amplo de parceiros, como Mapa, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Rede Clima, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, universidades e outros.

ESTRATÉGIA CONJUNTA - “Esse é o cenário ideal para criarmos as condições onde todos possam trabalhar uma estratégia conjunta que, por meio de um monitoramento eficiente do Plano ABC, possamos alcançar o aprimoramento das tecnologias e procedimentos propostos, combinando o uso inteligente da nossa base de recursos naturais com uma produção certificada, que possa alcançar o mundo e acessar os mercados mais exigentes no futuro," reforçou Maurício Lopes. (Fonte: Mapa, com informações da Embrapa)

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