Teoria e prática

O sorriso de Maíra Santiago, presidente da Cooperativa Coletiva — especializada em educação corporativa e capacitação de lideranças —, deixa qualquer pessoa à vontade. Educadora de formação, ela lida diariamente com a teoria e com a prática da liderança cooperativista. Afinal, além de roteirizar cursos de formação sobre o assunto, ela própria enfrenta os desafios de motivar os cooperados da Coletiva a atingirem os objetivos estratégicos definidos para o ano.

O cooperativismo é um movimento vanguardista. As competências da chamada ‘liderança do futuro’, estão diretamente atreladas aos valores que expressam a identidade cooperativa, como a ética, o respeito à diversidade e a responsabilidade”, ensina Maíra.

Outras competências também são essenciais para uma liderança cooperativista, de acordo com a educadora: curiosidade, compatibilidade e comunidade. Todas, aliás, características intimamente atreladas aos valores do cooperativismo. A curiosidade, por exemplo, é a força para a expansão do conhecimento. Sobre o mundo, sobre as coisas, sobre os seres, sobre nós. Sem a curiosidade, é difícil desenvolver a empatia — tão proclamada em nossos tempos. Conhecer as virtudes de cada um, cooperado ou colaborador, torna possível o sentido da cooperação. Um coletivo forte se faz de indivíduos fortalecidos, que têm suas competências notadas e usadas a favor do todo.

Maíra Santiago, presidente da Cooperativa Coletiva

A curiosidade deve ser ampla e ultrapassar as fronteiras do mercado em que se atua, desejosa em compreender o que ainda não sabe — caso contrário, é mera formalidade a ser cumprida. “Aliás, a curiosidade nos invoca um outro valor cooperativo: a transparência. Olhos atentos a desvendar vitórias e derrotas, sucessos e tropeços. E também a expor os nossos, especialmente nesse lugar de liderança”, explica a educadora.

Outra competência de uma boa liderança cooperativa é a compatibilidade. Tem que ornar com a organização, precisa compor com a identidade do negócio. “Sem compatibilidade, é difícil internalizar o valor da responsabilidade própria. Há de se ter lideranças com uma conexão verdadeira ao movimento. Como atuar de forma responsável e ativa em favor do cooperativismo e da sua cooperativa, sem que haja compatibilidade? Nesse caso, trata-se de muito mais do que uma relação de trabalho, embora seja também. Mas, definitivamente, não dá para se limitar a esse único aspecto.

De acordo com Maíra Santiago, as cooperativas devem, por  motivo de ser, realizar aspirações e interesses econômicos, sociais e culturais dos associados.De cada pequeno ato deve emanar essa responsabilidade. A cada decisão financeira, por exemplo, refletir se o associado ficaria feliz com determinada despesa. “Viver a compatibilidade significa atuar com honradez e honestidade. A compatibilidade nos exige comportamentos pautados nos valores da igualdade e da equidade, e o que ambos promovem é a justiça”, explica. 

A terceira característica da liderança cooperativa é a comunidade. Trata-se da liderança que, efetivamente, coloca o humano no centro das atenções, deixa de ser centralizadora e passa a buscar o consenso, como um imenso passo evolutivo. 

O sorriso de Maíra Santiago, presidente da Cooperativa Coletiva — especializada em educação corporativa e capacitação de lideranças —, deixa qualquer pessoa à vontade. Educadora de formação, ela lida diariamente com a teoria e com a prática da liderança cooperativista. Afinal, além de roteirizar cursos de formação sobre o assunto, ela própria enfrenta os desafios de motivar os cooperados da Coletiva a atingirem os objetivos estratégicos definidos para o ano.

O cooperativismo é um movimento vanguardista. As competências da chamada ‘liderança do futuro’, estão diretamente atreladas aos valores que expressam a identidade cooperativa, como a ética, o respeito à diversidade e a responsabilidade”, ensina Maíra.

Outras competências também são essenciais para uma liderança cooperativista, de acordo com a educadora: curiosidade, compatibilidade e comunidade. Todas, aliás, características intimamente atreladas aos valores do cooperativismo. A curiosidade, por exemplo, é a força para a expansão do conhecimento. Sobre o mundo, sobre as coisas, sobre os seres, sobre nós. Sem a curiosidade, é difícil desenvolver a empatia — tão proclamada em nossos tempos. Conhecer as virtudes de cada um, cooperado ou colaborador, torna possível o sentido da cooperação. Um coletivo forte se faz de indivíduos fortalecidos, que têm suas competências notadas e usadas a favor do todo.

A curiosidade deve ser ampla e ultrapassar as fronteiras do mercado em que se atua, desejosa em compreender o que ainda não sabe — caso contrário, é mera formalidade a ser cumprida. “Aliás, a curiosidade nos invoca um outro valor cooperativo: a transparência. Olhos atentos a desvendar vitórias e derrotas, sucessos e tropeços. E também a expor os nossos, especialmente nesse lugar de liderança”, explica a educadora.

Outra competência de uma boa liderança cooperativa é a compatibilidade. Tem que ornar com a organização, precisa compor com a identidade do negócio. “Sem compatibilidade, é difícil internalizar o valor da responsabilidade própria. Há de se ter lideranças com uma conexão verdadeira ao movimento. Como atuar de forma responsável e ativa em favor do cooperativismo e da sua cooperativa, sem que haja compatibilidade? Nesse caso, trata-se de muito mais do que uma relação de trabalho, embora seja também. Mas, definitivamente, não dá para se limitar a esse único aspecto.

De acordo com Maíra Santiago, as cooperativas devem, por  motivo de ser, realizar aspirações e interesses econômicos, sociais e culturais dos associados.De cada pequeno ato deve emanar essa responsabilidade. A cada decisão financeira, por exemplo, refletir se o associado ficaria feliz com determinada despesa.

Viver a compatibilidade significa atuar com honradez e honestidade. A compatibilidade nos exige comportamentos pautados nos valores da igualdade e da equidade, e o que ambos promovem é a justiça”, explica. 

A terceira característica da liderança cooperativa é a comunidade. Trata-se da liderança que, efetivamente, coloca o humano no centro das atenções, deixa de ser centralizadora e passa a buscar o consenso, como um imenso passo evolutivo. 


Esta matéria foi escrita por Freddy Charlson e Guaíra Flor e está publicada na Edição 39 da revista Saber Cooperar. Baixe aqui a íntegra da publicação


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