Superintendente ministra aula sobre “Política Pública e Cooperativismo”
Brasília (11/04) – Refletir sobre a representação política do cooperativismo em âmbito nacional e sobre as principais políticas públicas de interesse do setor. Estes são os objetivos da disciplina “Política Pública e Cooperativismo”, que começou a ser ministrada hoje pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. As aulas continuam amanhã e fazem parte do MBA Gestão de Cooperativas, curso promovido pela Faculdade Municipal de Bebedouro, em convênio com a FEA/USP-Fundace, na cidade de Ribeirão Preto (SP).
Além de tratar sobre a atuação do Sistema OCB junto aos poderes públicos, a disciplina aborda os conceitos de representação, cidadania e participação política, fundamentais para dar legitimidade à defesa dos interesses das cooperativas na construção de políticas públicas voltadas ao setor.
Segundo Renato Nobile, a intenção é mostrar aos alunos que, enquanto as cooperativas estão desenvolvendo suas atividades, o Sistema OCB está em Brasília (DF), trabalhando constantemente em prol do desenvolvimento do setor cooperativista.
Ao longo a aula, Nobile também apresentará os principais números do cooperativismo, com foco nos ramos agropecuário e crédito, em virtude da maioria dos alunos estarem direta ou indiretamente ligados às cooperativas Coopercitrus e Sicoob Credicitrus, referências na região.
“É importante para os alunos saberem da magnitude do movimento cooperativista no Brasil e de como suas cooperativas estão situadas dentro do Sistema OCB. Também é importante que percebam o quanto o trabalho desenvolvido por eles reflete em boa reputação do cooperativismo e, consequentemente, na formulação de políticas públicas favoráveis ao setor”, analisa o superintendente do Sistema OCB.
SIMULAÇÃO – De modo a exemplificar o papel do Sistema OCB no processo político, será realizada uma simulação que abordará a tramitação de um projeto de lei no Congresso Nacional.
“A intenção é que os alunos discutam sobre um projeto de lei em tramitação no Poder Legislativo sob a visão de diferentes atores políticos, como o governo, as entidades de representação, a mídia e a sociedade civil. O objetivo é que reflitam sobre a importância da representação política, a necessidade de argumentações embasadas e de um trabalho pautado na ética e as dificuldades encontradas até se aprovar uma lei de interesse do setor”, finaliza Nobile.