Setor Cooperativista Brasileiro avalia Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008
Em seu discurso, ele ressaltou a importância e representatividade do setor agrícola e pecuário para a economia do País. Além disso, falou das reivindicações e “expectativas do setor produtivo e cooperativo pela implementação de instrumentos de política agrícola que sinalizem um maior equilíbrio de renda do setor”.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez uma avaliação positiva do Plano e diz que o governo apresentou medidas que, com certeza, contribuirão para o desenvolvimento da agricultura e pecuária brasileira. “O aumento do volume de recursos e a redução da taxa de juros são pontos importantes. Outra questão relevante foi a determinação de uma taxa diferenciada de 6,25% para os médios agricultores”, avalia.
No entato fez uma ressalva: “Esperávamos uma taxa de juros mais baixa, compatível com a realidade dos índices da inflação e de outras taxas de juros gerais como a Selic e um aumento maior dos recursos”. Freitas lembrou que existem outros pontos importantes e ainda pendentes. “Faltam ações especificamente voltadas à realização de medidas estruturantes, de infra-estrutura e logística, por exemplo”, comenta.
João Paulo Koslovski, assim como Freitas, fez uma avaliação positiva: “O Plano é satisfatório, principalmente pela sinalização do governo em implantar um programa de garantia de renda, medida determinante para o crescimento do setor”, diz. “Mas é preciso dizer que ainda são necessários alguns ajustes”, ressalta.
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, e o técnico da Gerência de Mercados, Gustavo Prado, também estiverem presentes no anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008.