Sergipe terá projeto piloto de bioetanol
Gerar energia sem prejudicar o meio ambiente, promovendo inclusão social. Isto já é possível com a utilização de bioetanol produzido a partir de matérias agrícolas renováveis como a cana de açúcar, batata-doce, mandioca ou sorgo sacarino. O assunto foi pauta de uma reunião, nesta terça-feira (20/4), entre o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, o gerente de Mercados da instituição, Evandro Ninaut, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Sergipe (Ocese), José Milton de Almeida, e o superintendente Manuel Messias. O encontro ocorreu na sede da OCB, em Brasília (DF).
Segundo o presidente da Ocese, a iniciativa de produzir bioetanol por mini-usinas tem uma proposta diferenciada. “Não se limita em melhorar a eficiência energética e ecológica porque considera também o aspecto social”, disse Almeida. Ele acredita que o projeto tem a preocupação em gerar postos de trabalho e melhorar a renda da comunidade”, comenta Almeida.
O projeto está sendo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Brasil Ambiente e do Instituto de Tecnologia de Pesquisa da Universidade Tiradentes, Aracaju (SE). O professor Geraldo Viana, que representou a instituição durante a reunião, disse, como exemplo, que a produção envolverá famílias que moram no meio rural no plantio de sorgo sacarino, que é um produto com um ciclo de aproveitamento total do material orgânico gerado.
Bioetanol é obtido por meio de processos em que a biomassa seja a matéria-prima como, a cana-de-açúcar, o milho, manipueira e arroz. O bioetanol permite uma redução de 12% na emissão de gases poluentes.
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