Salários pagos por cooperativas são maiores que os das empresas
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"As cooperativas brasileiras, que reúne mais de 6,2 milhões de cooperados e geram 195 mil empregos diretos, pagam aos seus empregados salários acima da média das empresas que estão fora do sistema cooperativista. A afirmação foi feita hoje, em ribeirão Preto (SP), pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao falar no Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (Sober), realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP).
Com base em números da RAIS (Relação Anual de Informações Salariais), do Ministério do Trabalho e Emprego, Márcio Lopes de Freitas disse que a diferença média salarial paga a mais pelas cooperativas é de 0,86 na região Sul, de 1,49 na região Centro-Oeste e de até 2,05 na região Sudeste. Ou seja, nesta região, para cada salário mínimo pago pelas empresas em geral, as cooperativas pagam dois salários aos seus empregados. “Isso confirma, também para o trabalhador, o caráter de economia social do cooperativismo”, disse.
O presidente da OCB abordou em sua palestra o tema “Importância do cooperativismo para o agronegócio brasileiro”, destacando a participação das cooperativas na produção agrícola do país: feijão, 11,18%; arroz, 11,36%; milho, 16,68%; uva, 19,17%; alho, 22,47%; café, 27,97%; soja, 29,40%; suínos, 31,52%; algodão, 38,91%; aveia, 39,21%; leite, 39,70%; cevada, 44,19%, e trigo, 62,19%. Respondem por essa produção produtores com áreas de até 10 há (21%); de dez até 100 há, 60%; de 100 a mil há, 17% e apenas dois por cento dos cooperados têm área de plantio superior a mil hectares.
O ramo agropecuário é ainda responsável por 41,52% da receita do setor agropecuário do país e apresenta a melhor rentabilidade do setor por hectare. A rentabilidade média dos estabelecimentos agropecuários do Brasil é de R$ 123,00 por hectare e a dos estabelecimentos filiados a cooperativas é de R$ 237,00, contra R$ 92,00 para os não associados a cooperativas. No ano passado, as cooperativas responderam por US$ 2 bilhões da pauta brasileira de exportações."
Com base em números da RAIS (Relação Anual de Informações Salariais), do Ministério do Trabalho e Emprego, Márcio Lopes de Freitas disse que a diferença média salarial paga a mais pelas cooperativas é de 0,86 na região Sul, de 1,49 na região Centro-Oeste e de até 2,05 na região Sudeste. Ou seja, nesta região, para cada salário mínimo pago pelas empresas em geral, as cooperativas pagam dois salários aos seus empregados. “Isso confirma, também para o trabalhador, o caráter de economia social do cooperativismo”, disse.
O presidente da OCB abordou em sua palestra o tema “Importância do cooperativismo para o agronegócio brasileiro”, destacando a participação das cooperativas na produção agrícola do país: feijão, 11,18%; arroz, 11,36%; milho, 16,68%; uva, 19,17%; alho, 22,47%; café, 27,97%; soja, 29,40%; suínos, 31,52%; algodão, 38,91%; aveia, 39,21%; leite, 39,70%; cevada, 44,19%, e trigo, 62,19%. Respondem por essa produção produtores com áreas de até 10 há (21%); de dez até 100 há, 60%; de 100 a mil há, 17% e apenas dois por cento dos cooperados têm área de plantio superior a mil hectares.
O ramo agropecuário é ainda responsável por 41,52% da receita do setor agropecuário do país e apresenta a melhor rentabilidade do setor por hectare. A rentabilidade média dos estabelecimentos agropecuários do Brasil é de R$ 123,00 por hectare e a dos estabelecimentos filiados a cooperativas é de R$ 237,00, contra R$ 92,00 para os não associados a cooperativas. No ano passado, as cooperativas responderam por US$ 2 bilhões da pauta brasileira de exportações."