Prioridades do ramo habitacional farão parte de Plano da SNH
Na tarde dessa quinta-feira (7/2), representantes do cooperativismo brasileiro foram recebidos pelo Secretário Nacional de Habitação, Celso Matsuda, em reunião para apresentar as principais demandas das cooperativas habitacionais.
Demonstrando simpatia aos pleitos, o Secretário se comprometeu em trabalhar em prol do cooperativismo, levando ao Ministro Gustavo Canuto as propostas da OCB para o setor habitacional.
Acompanhando a reunião, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, avaliou a importância de encontros como este: “Consideramos ser fundamental a compreensão, pelos órgãos de regulamentação, de controle e de fiscalização, do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de aprimorar diversas políticas públicas e ser um dos motores do desenvolvimento do país, com alto impacto no desenvolvimento de pessoas e comunidades”.
Na visão do Coordenador Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional do Sistema OCB, Aristóteles Neto, a reunião foi bastante produtiva, com grande receptividade por parte do Secretário: “Colocamos para o secretário Celso as nossas preocupações com o tratamento que vem sendo dado às cooperativas habitacionais no Brasil. Ele se mostrou sensível e disposto a avaliar essa situação”, disse.
Segundo Neto, o Secretário não só se mostrou interessado como pediu à equipe agilidade na proposição de alternativas para serem incluídas no Plano Nacional de Habitação. “Saímos de lá com esse dever de casa”, acrescentou o Diretor do Ramo Habitacional do Sistema Ocesp, Marco Antônio Jorge, comentando que este é um momento muito oportuno, de uma nova equipe de governo assumindo e trabalhando em cima de novas propostas para a pasta da habitação.
“Apresentamos ao Secretário Matsuda um histórico das contribuições do cooperativismo habitacional para o desenvolvimento do Brasil, e ele ficou bastante entusiasmado com a nossa disposição em contribuirmos na formulação dessa política. Será um plano plurianual, para o período de quatro anos, e ele foi enfático ao nos pedir as propostas ‘pra ontem’, comemora o Diretor.
Segundo Marco Antônio Jorge, as cooperativas brasileiras têm condição de contribuir com os programas “De A a Z” dentro da habitação. “Desde habitação social até empreendimentos para rendas maiores, em todos eles nos destacamos por resultados que apresentam menor custo e melhor qualidade”. “Isso porque”, explica o Diretor, “o modelo cooperativista reúne, em primeiro lugar, pessoas, que serão os moradores; e eles participam de todo o processo: desde a escolha do terreno, passando pelo projeto do imóvel até a qualidade dos materiais, tudo isso é de interesse dos próprios cooperados.” E enfatizou: “Não fazemos habitação para ganhar dinheiro; nosso lucro é a qualidade”.
Dentro dos próximos dias, o Conselho Consultivo do Ramo Habitacional trabalhará nessas propostas para apresentação à Secretaria Nacional de Habitação.