Presidente da OCB quer incluir "custos escondidos" nos preços mínimos
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"Em audiência pública sobre o reajuste dos produtos agropecuários, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, disse hoje que é importante agregar no preço mínimo desses produtos os chamados ""custos escondidos"", como seguro e custos de projeto. Esses gastos, segundo Freitas, não fazem parte da planilha de composição do preço mínimo.
A audiência foi realizada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, a requerimento do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), para debater o custo de produção e a metodologia utilizada para o cálculo dos novos preços mínimos desses produtos, já que não houve reajuste nas últimas duas safras.
Luís Carlos Heinze informou que a Comissão de Agricultura tentou obter recursos com o governo para atualizar os preços dos produtos agrícolas, mas não conseguiu. ""A agricultura não tem a proteção que deveria receber do governo"", protestou. ""A equipe econômica impõe a baixa de preços a qualquer custo.""
Um dos participantes da reunião, o chefe do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Getúlio Pernambuco, disse que o governo não tem como corrigir o preço mínimo. ""Foram destinados, no orçamento deste ano, R$ 526 milhões para o setor, quando seriam necessários R$ 2 bilhões. A soja, por exemplo, está com o preço abaixo do custo de produção"", destacou.
Também participaram da audiência pública o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini; o diretor do Departamento de Abastecimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos; o representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira; e o secretário de Política Agropecuária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris."
A audiência foi realizada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, a requerimento do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), para debater o custo de produção e a metodologia utilizada para o cálculo dos novos preços mínimos desses produtos, já que não houve reajuste nas últimas duas safras.
Luís Carlos Heinze informou que a Comissão de Agricultura tentou obter recursos com o governo para atualizar os preços dos produtos agrícolas, mas não conseguiu. ""A agricultura não tem a proteção que deveria receber do governo"", protestou. ""A equipe econômica impõe a baixa de preços a qualquer custo.""
Um dos participantes da reunião, o chefe do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Getúlio Pernambuco, disse que o governo não tem como corrigir o preço mínimo. ""Foram destinados, no orçamento deste ano, R$ 526 milhões para o setor, quando seriam necessários R$ 2 bilhões. A soja, por exemplo, está com o preço abaixo do custo de produção"", destacou.
Também participaram da audiência pública o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini; o diretor do Departamento de Abastecimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos; o representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira; e o secretário de Política Agropecuária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris."