Planos de Saúde: mudanças apresentadas pela ANS preocupam a Unimed Brasil

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Para o vice-presidente da Unimed Brasil, Luiz Carlos Palmquist, a nova regulamentação da Agência Nacional de Saúde (ANS) trouxe uma série de preocupações para as operadoras de planos de saúde. Ela entra em vigor dia 7 de junho e inclui 70 novos exames médicos e odontológicos, além de ampliar o número de consultas com psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.  

Segundo o dirigente cooperativista, que esteve em visita ao Sistema Ocepar na semana passada, esta decisão aumentará os custos das operadoras e terão que ser repassadas aos usuários. "Não somos contra aos benefícios que estão sendo apresentados, pelo contrário, todos os clientes precisam ter seus direitos respeitados e acesso a um maior número de procedimentos, mas também tem que ter a contrapartida para isso.

Precisamos ter a responsabilidade de deixar claro que isto terá um custo e será pago pelos clientes. Nem a ANS ainda sabe sobre o impacto destes custos. No ano passado, com um rol de benefícios menores os custos eram de aproximadamente 4%, neste a ANS disse que é de 1.1%, que foi o reajuste autorizado aos planos no ano que passou.", frisou.

Risco - Na opinião de Palmquist, "não podemos colocar em risco todo um sistema que funciona muito bem por medidas como estas. Vai chegar um momento em que o sistema de planos de saúde no Brasil serão inviabilizadas por decisões unilaterais e que em época de eleição podem soar como benesses. Entendemos que os clientes tem direito em ter acesso a novas tecnologias e por outro lado não se pode colocar as finanças dos planos em risco, temos nossos compromissos em pagar os médicos, hospitais, laboratórios este é um ponto de honra", frisou.

Órgão regulador - O dirigente disse que a Unimed Brasil já ouviu as cooperativas singulares e federações sobre o assunto, e que encaminhou vários pleitos para ANS. "Mandamos um documento com todas as preocupações detalhadas, não tivemos qualquer resposta. Entendemos que o papel da ANS é de regulamentar e também ser responsável pela viabilidade do sistema. Hoje ela está trabalhando pela inviabilização do sistema no país", desabafa ele. (Fonte: Ocepar)

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