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Parlamentares conhecem mais do Ramo Saúde



Brasília (2/4/19) – O cooperativismo brasileiro de saúde é o maior do mundo. As cooperativas médicas e odontológicas asseguram atendimento a mais de 30 milhões de pessoas, em mais de 85% do território brasileiro, onde mais de 350 mil postos de trabalho e emprego são gerados e mantidos.

Os números foram apresentados a parlamentares do Congresso Nacional, nesta terça-feira (2/4), por integrantes da Coordenação Colegiada do Ramo Saúde, pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelo superintendente, Renato Nobile. Os dados surpreenderam o senador Nelsinho Trad (MS), que coordena as demandas do Ramo Saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e o deputado federal Evair de Melo (ES), que preside a Frente.

Nelsinho Trad, que conhece de perto o cooperativismo por ter feito parte de uma cooperativa médica, fez questão de reafirmar seu compromisso com o cooperativismo de saúde. "Vou defender o cooperativismo com muito entusiasmo! Porque acredito que esse é o caminho do futuro!"

 

NECESSIDADE DE AVANÇO

A reunião ocorreu no gabinete do senador e teve um caráter de aproximação entre aqueles que defendem os interesses das cooperativas no Congresso Nacional e suas diversas instâncias de representação no país. As lideranças debateram a necessidade de se avançar em questões relacionadas ao financiamento da saúde no Brasil, às mudanças no modelo assistencial e de remuneração, à qualificação contínua da regulação da saúde suplementar e ao reconhecimento efetivo do Sistema OCB como interlocutor importante no setor de saúde brasileiro.

 

COORDENAÇÃO

A Coordenação Colegiada do Ramo Saúde é composta pelos presidentes Orestes Pullin (Unimed do Brasil), José Alves (Uniodonto do Brasil) e Eudes Magalhães, presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas Médicas (Confemed), que não pode comparecer. A reunião contou ainda com a presença de Alexandre Ruschi (Central Nacional Unimed) e do assessor da presidência da Central, Valdmario Rodrigues.

 

PAUTAS PRIORITÁRIAS

Dentre as principais demandas do cooperativismo de saúde encontram-se as seguintes:

- Possibilidade de realização de parcerias público-privadas com governos (assunto bastante debatido durante a reunião);

- Criação de linhas de crédito e financiamento junto ao BNDES;

- Participar do Conselho Nacional de Saúde e de outras câmaras e conselhos com as quais o sistema cooperativo possa contribuir e debater;

- Revisão de normativos.

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