Novo modelo de auditoria cooperativa é prioridade para o CECO

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Brasília (7/05) – O Banco Central do Brasil pretende apresentar o novo modelo de auditoria cooperativa em novembro, durante a sexta edição de seu Fórum de Inclusão Financeira. A expectativa foi reforçada, hoje, pelo diretor do banco, Luiz Edson Feltrim, durante a reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO). O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que o Banco Central tem ajudado o cooperativismo de muitas formas e em diversas oportunidades. “Somos muito gratos por todo o apoio que tem sido dado às cooperativas financeiras, no sentido de construir um caminho de desenvolvimento para ser trilhado pelo cooperativismo”, comenta Márcio Freitas.

Segundo o líder cooperativista, tem sido uma grande honra e responsabilidade intermediar a relação entre Banco Central e as cooperativas, pois elas estão fazendo o seu dever de casa com muito empenho e dedicação, privilegiando sempre o capital mais importante: as pessoas. “Tenho acompanhado algumas assembleias gerais e percebo cada vez mais o compromisso das cooperativas com seus cooperados. Isso se reflete na participação dos associados em eventos como estes”, argumenta Márcio Freitas.

AUDITORIA – A proposta de um novo modelo de auditoria cooperativa foi lançada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no ano passado, durante o V Fórum de Inclusão Financeira da instituição. O evento foi realizado em Fortaleza (CE) e reuniu mais de 800 participantes durante os três dias de programação. Transmitido ao vivo pelo Canal Cooperativo – na internet – conquistou a marca de 12 mil acessos até o encerramento.

Desde então, o CECO instituiu um grupo de trabalho que atuasse, junto com uma equipe do Banco Central, na elaboração de uma proposta de auditoria cooperativista. O trabalho tem sido desenvolvido insistentemente e, nos próximos meses, deverá culminar com a apresentação de uma proposta.
 
DEPOIMENTOS – O assunto deu o tom dos discursos das autoridades que participaram da abertura da plenária do CECO. Segundo o coordenador do Conselho (gestão 2012/2013), José Salvino de Menezes, o tempo para a conclusão do trabalho é exíguo. “Sabemos que o tempo dado pelo presidente do Banco Central, para estruturarmos esse novo modelo de auditoria foi muito curto. Por isso, aceitamos a proposta como um desafio. Estamos em cima da hora de apresentar o resultado, mas tenho certeza de que o trabalho será feito com a maior dedicação possível que, aliás, é a marca dos integrantes do Conselho Consultivo”, reforça Salvino.

FRENCOOP – “Estamos no Congresso Nacional para defender os interesses das cooperativas do Brasil. É para isso que a Frencoop foi constituída. E graças ao empenho da equipe técnica do Sistema OCB, temos conseguido muitas vitórias, não só para as cooperativas financeiras, mas para os outros ramos do cooperativismo. Acredito que mais do que alcançar um tratamento adequado, o setor precisa – antes de mais nada – ser reconhecido como uma das mais eficazes opções econômicas de desenvolvimento econômico-social do país”, comenta o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio (PR).

LEGISLATIVO – “É preciso reconhecer a competência dos líderes cooperativistas presentes neste evento. A dedicação deles, em fazer do setor um dos mais sólidos do país, pode ser visto a olho nu. A questão da autoria cooperativa é fundamental para alavancarmos de vez o desenvolvimento das cooperativas financeiras. Diante disso, acho importantíssimo que saiamos daqui com uma pauta bem definida para ser apresentada a deputados, senadores e aos candidatos à Presidência da República”, comenta o deputado federal, Arnaldo Jardim (SP), representante do ramo Crédito na Frencoop.

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