GT do ramo Transporte alcança objetivos traçados pela Ocesc

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Florianópolis (9/6) – Representantes de nove cooperativas catarinenses de transporte de cargas iniciaram as discussões para 2014 do Grupo de Trabalho do ramo de Transporte na última sexta-feira (6/6), na sede da Ocesc, em Florianópolis. O projeto piloto foi criado pela Organização em 2013, e deve ser desenvolvido posteriormente com os outros ramos cooperativos.

A gerente técnica do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Clara Pedroso Maffia, participou do evento e trouxe as discussões mais importantes tratadas em nível nacional, bem como sintetizou o funcionando do Sistema OCB.

O diretor superintendente da Ocesc, Neivo Luiz Panho, explica que a constituição de grupos de trabalho tem dois objetivos principais. O primeiro deles é permitir que a Organização conheça as demandas das cooperativas do ramo, avaliando os impactos que essas demandas geram e encaminhando-as para uma solução no âmbito estadual ou nacional, se necessário.

Em segundo lugar, as reuniões se transformam em um espaço de cooperação e troca de experiências, apresentando erros e acertos, e, dessa forma, fortalecendo a atuação das cooperativas no mercado.

“Estamos alcançando esses objetivos. As cooperativas trazem seus problemas, mas também contribuem com soluções. Com isso, encaminhamos muitas sugestões à OCB, uma vez que a Ocesc delega representantes das cooperativas para participar do Conselho Consultivo e da câmara temática. É um fluxo de informações que sai do Estado e que vem do sistema nacional”, analisa Panho.

Para o representante da Ocesc no Conselho Consultivo da OCB do ramo de Transportes, Osni Roman, o grupo de trabalho é um extrato da situação do setor em Santa Catarina e disponibiliza subsídios sólidos para que essas questões sejam levadas à esfera federal. “É perfeita a ideia de reunir os segmentos para discutir os temas que são relevantes para o nosso sistema, propondo soluções, debatendo questões legislativas e normas para que o sistema cooperativo evolua. No setor de cargas, as cooperativas catarinenses têm demonstrado transparência e abertura, e, com suas informações, têm contribuído para que o Brasil possa conquistar benefícios”, revela Roman.

Entrevista

Clara Pedroso Maffia, gerente técnica da OCB

- Como você avalia a representação de Santa Catarina na OCB, com relação ao setor de transportes?

- Santa Catarina têm hoje uma representação muito fortalecida, uma atuação muito intensificada no Conselho Consultivo do ramo Transporte, que é o órgão dentro da OCB que delibera e define quais são os temas, pleitos, as principais demandas no setor de transportes para o cooperativismo. Temos tido resposta muito rápida e eficaz de Santa Catarina em tudo o que solicitamos em relação a subsídios, a dados, a trazer realmente essas informações que vão garantir que a gente tenha uma atuação forte e robusta da OCB. Isso é fundamental. A OCB não tem uma atuação sem essa base, sem a justificativa forte do motivo pelo qual queremos alterar, ou solicitamos certa política pública.

- Qual é a sua visão sobre a criação desse grupo de trabalho?

- É fundamental. Assim como temos o Conselho Consultivo nacional, em Brasília, justamente para ouvir de cada Estado quais são suas necessidades e demandas, é fundamental que esses representantes estaduais discutam com a sua base, com as demais cooperativas. Dessa forma, teremos uma atuação centralizada, unificada e com mais subsídios. Se você tem uma discussão em nível estadual, você tem mais cooperativas atuando com a gente, mais cooperativas trazendo informações que vão subsidiar nossas ações.

(Assimp Sistema Ocesc)

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