Grupo de estudos analisa normas contábeis internacionais para cooperativas
Grupo de discussão, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para analisar as normas contábeis para cooperativas, esteve reunido em Brasília para dar continuidade ao trabalho de propor orientações sobre a Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis nº 14 (ICPC 14). O normativo trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares.
O grupo, integrado por representantes do CFC, CPC, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi constituído pelo CFC com o intuito de discutir a melhor forma de aplicação do normativo, sem prejuízo para as sociedades cooperativas.
Na reunião, foram apresentadas as características e diferenças do sistema cooperativista em relação a outros tipos de sociedades. “O grupo entendeu, por unanimidade, que as cotas-partes de cooperados não devem ser reclassificadas do Patrimônio Líquido para o Passivo, como requer a ICPC 14”, explica o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
O assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, participou da reunião a convite do grupo, para auxiliar na defesa com fundamentos relacionados aos aspectos societários e jurídicos das cooperativas. O documento contendo esses e também os aspectos contábeis das cooperativas, produzido pelo grupo de discussão, será entregue ao CPC até a próxima quarta-feira (27/7). Com base nessa documentação, o CPC terá subsídios para validar, junto ao CFC, a não aplicação da ICPC 14.
"