EXPOCOOP 2014: organizadora fala sobre a importância econômica
Curitiba (28/02) - Entre os dias 15 e 17 de maio, Curitiba sediará a Expocoop 2014, evento que deve reunir representantes do cooperativismo de todo o Brasil e de outros países. De acordo com a diretora da Worldentry Exhibitions – WEX, empresa que está organizando a Expocoop, Ana Branco, nove países já confirmaram suas presenças.
É a segunda vez que o Brasil recebe a feira, anteriormente realizada em São Paulo. O evento foi ampliado, ganhou dimensão internacional e já passou por Portugal, Índia e Inglaterra. Segundo Ana Branco, já existem países interessados em sediar a Expocoop, nos próximos anos.
Na semana passada, ela esteve em Curitiba para acertar os detalhes finais com representantes dos Sistemas OCB e Ocepar, do Ministério da Agricultura e da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), que estão apoiando o evento. Na entrevista abaixo, Ana Branco fornece mais informações sobre a Expocoop 2014.
Qual sua expectativa em relação à realização da Expocoop no Brasil?
Ana – A economia estável e o crescimento das exportações e importações favorecem muito a realização de uma feira internacional no Brasil. Outros setores têm suas feiras multinacionais e realizam suas “versões brasileiras”, afinal o Brasil é a porta de entrada para o mercado sul-americano.
A Expocoop estabelece um cenário de negócios para que as cooperativas atuem de igual para igual com os demais setores da economia e sua realização no Brasil coloca o cooperativismo em sintonia com as mudanças que o mundo vem passando.
Quantos países já estão confirmados para o evento até a presente data?
Ana – A Expocoop já conta com nove países confirmados, mas este número deve aumentar para 12 países (ou mais) até o encerramento das vendas.
E o total de expositores esperados para o evento?
Ana – A previsão é de aproximadamente 100 expositores dos setores comercial, institucional e governamental, distribuídos em 70 estandes a serem montados nos 7,5 mil m² de área do pavilhão 1, 2 e central.
A expectativa é de elevação nos negócios em comparação às edições anteriores da Feira, ocorridas na Índia, Portugal e Inglaterra?
Ana – As expectativas são sempre de crescimento em relação à edição anterior. Diferentemente dos outros mercados, o brasileiro tem um alto interesse por novidades e oportunidades para contato com diferentes produtos e culturas. Isso é um expoente para a visitação e consequentemente para a geração de negócios.
A Feira ainda conta com uma vertente institucional e muito dos negócios gerados são realizados nos encontros de convidados internacionais. Graças a esses encontros, acordos comerciais são selados favorecendo um ciclo de aquecimento econômico entre as nações.
Existe mais algum país interessado em sediar este evento?
Ana – Até o momento houve sondagens de quatro países: Estados Unidos, Turquia, Emirados Árabes e Irã. O Irã está a um passo à frente, pois tem feito uma excelente campanha interna para sediar a Expocoop e, inclusive, já apresentou oficialmente a proposta de investimentos para atrair expositores.
O país já não sofre as sanções de outras épocas e busca construir a imagem de uma nação economicamente forte, ativa e aberta ao mundo. Porém, as análises de propostas seguem até maio e o resultado será apresentado no último dia da Feira, em Curitiba. (Assimp Sistema Ocepar)