Cooperativistas visitam a China e Hong Kong

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A missão brasileira, formada por 18 representantes de cooperativas e associações de diversas regiões do País, encerrou nesta sexta-feira (31/7) as visitas à China Continental e segue para Hong Kong na próxima semana, quando participa de outras atividades que visam abrir mercado para os produtos brasileiros na Ásia. O grupo, liderado pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) é formado por membros da Aurora (SC), Cooperalfa (SC), C.Valer (PR), Lar (PR), Corol (PR), Ocepar (PR), Cocapec (SP), Expocaccer (MG), Cemil (MG), Selita(ES), Coproeste(BA), ABSS (DF) e Ampa (MT). A visita começou na última segunda-feira (27/7) e prossegue até a próxima quarta-feira (5/8).

Reuniões e visitas - Nos últimos três dias, os brasileiros participaram de reuniões e visitas em Pequin e em Tianjin. "Visitamos uma planta de produção de lácteos, a YILI, em Tianjin, que produz inúmeros derivados e capta cerca de 600 mil litros de leite/dia, pagando ao produtor cerca de 3 yuan/litro (R$ 0,85/l). O processo industrial é similar ao brasileiro, inclusive com os mesmos fornecedores de equipamentos", relata o analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Robson Mafioletti, que integra a delegação brasileira na Ásia. Ele informa ainda que o grupo conheceu uma fábrica de ração e um frigorífico de aves da empresa DaChan, em Tianjin, que produz rações em 14 fábricas, têm 10 abatedouros de aves, onde são abatidos cerca de 200 milhões aves/ano, possui 100 restaurantes e processa um milhão de toneladas de trigo.

Abate - "O processo de abate é similar ao brasileiro, no entanto, em relação à fábrica de ração, as brasileiras são mais modernas e também o padrão do milho no Brasil é maior", afirma Mafioletti. "A visita foi importante devido à possibilidade de evoluirmos nas negociações no setor frangos (asas e pés), bem como, na aquisição, em conjunto com as cooperativas brasileiras, de insumos para rações (enzimas e premix)", avalia o analista da Ocepar. Ele conta que os brasileiros também estiveram em uma loja de supermercados do governo chinês e em uma feira livre, onde a maioria dos chineses ainda realiza compras. (Fonte: Ocepar)

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