Cooperativismo do Mercosul discute viabilidade do Fundo de Promoção de Cooperativas

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Recurso de US$ 390 mil será acessado pelo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela

Brasília (18/3) – Representantes do movimento cooperativista dos cinco países integrantes do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela estão reunidos desde ontem, em Foz do Iguaçu, no Paraná, discutindo a institucionalização do Fundo de Promoção das Cooperativas do agrupamento. O Sistema OCB esteve representando durante o debate sobre o tema, um dos principais assuntos da pauta da 36ª Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul.

O Fundo proporcionará o investimento de US$ 390 mil nos movimentos cooperativistas brasileiro, argentino, paraguaio, uruguaio e venezuelano. De acordo com o estatuto do Mercosul, o recurso deverá ser gerido por uma organização internacional, nos moldes da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) ou do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Entretanto, ainda não se chegou a um acordo sobre qual organização fará a gestão e a liberação dos recursos.

A totalidade do capital do fundo vem de um repasse de US$ 210 mil do governo do Brasil, US$ 80 mil da Venezuela e também da Argentina, e US$ 10 mil dos governos do Uruguai e do Paraguai.

REGIMENTO – Ainda ontem, os delegados também discutiram mudanças no regimento da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) e no texto de criação do Estatuto das Cooperativas do Mercosul. A peça que será submetida ao Parlamento do Mercosul vai criar instrumentos à integração dos movimentos cooperativistas na região, possibilitando, inclusive, que as cooperativas brasileiras estendam sua atuação aos demais países-integrantes.

HOJE – A programação de hoje incluiu uma visita à Cooperativa Agroindustrial LAR, onde os delegados conheceram o modelo de agroindústria desenvolvido no estado do Paraná. A LAR pertence ao ramo Agropecuário e possui 51 anos de fundação. Tem quase 10 mil associados e 6,5 mil empregados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e, também, no Paraguai. Seu faturamento em 2013 foi superior a R$ 2,7 bilhões. Naquele mesmo ano, foi responsável por exportar US$ 132,4 milhões. Dentre seus produtos encontram-se: carnes (aves, suínos e bovinos), grãos como trigo, soja e milho, além de leite, combustíveis e ração.

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