Cooperativismo brasileiro é exemplo na AL

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O Brasil tem um dos melhores modelos de cooperativismo da América Latina, disse o representante da Confederação Alemã de Cooperativas  de Crédito (DGRV), Mathias Arzbach, durante a primeira edição do Seminário da Frente Parlametar do Cooperativismo (Frencoop), que aconteceu hoje (17/6), no Senado Federal, em Brasília (DF).

Ele participou do painel “O Cooperativismo do Mundo”, ao lado coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. O painel foi coordenado pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

“Embora o número de cooperativas de crédito no Equador e na Venezuela seja superior ao número de cooperativas brasileiras, elas não têm a mesma eficiência das brasileiras”, comparou. No caso das cooperativas equatorianas, muitas estão desativadas e o cooperativismo da Venezuela serve principalmente ao estado, e não tem como principal objetivo o bem-estar da sociedade, explicou Arzbach.

Entre os bons exemplos, ele citou a Cooperativa de Crédito Rural da Coopercitrus (Credicitrus), como uma das maiores cooperativas do Ramo Crédito da América Latina. Na Alemanha, segundo informações da DGRV, as cooperativas têm contribuído, de modo significativo, para o desenvolvimento da economia geral do País e, em particular, para o fortalecimento das áreas rurais. Hoje, as 5.915 cooperativas locais são apoiadas pelos centros cooperativos regionais e nacionais e por um sistema de federações.

Desde maio de 1996, a DGRV está presente no Brasil. Nos primeiros três anos, seu objetivo era colaborar com o Sistema das Cooperativas de Crédito (Sicredi), no estado de Mato Grosso, para sua reestruturação e rentabilização. “O trabalho mostrou grande avanço e o Sistema Sicredi conseguiu, por meio de seu próprio esforço, se fortalecer e, atualmente, está consolidado e bem administrado”, disse Arzbach.

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