Cooperativas goianas investem em aplicativos móveis para acesso a táxis

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Goiânia (5/2) - Aplicativos para os consumidores chamarem táxi pelo smartphone estão cada vez mais comuns. De olho nesse mercado, cooperativas de rádio-táxi goianas estão investindo em tecnologia para atender a essa demanda crescente. O assessor da presidência da Rádio-Táxi Araguaia, Alexandre Barra de Moraes, conta que a cooperativa está lançando nesta semana o aplicativo Taxi Araguaia, que pode ser adquirido por smartphones (Android e Iphone), gratuitamente. "O sistema é totalmente informatizado e localiza o cooperado mais próximo para atender o usuário. Pelo aplicativo o cliente também pode rastrear a localização do veículo", afirmou Moraes.

A Coopertaxi também oferece aos seus clientes, há cerca de um mês, um aplicativo móvel para solicitação de táxi. Com o nome Coopertaxi GO, ele pode ser usado por qualquer smartphone.

Busca feita pelo Google a pedido do G1 aponta a existência de ao menos dez aplicativos para chamar táxi no país (alguns não operam em todas as cidades, mas apenas em regiões específicas) – mas a lista não é fechada. De acordo com o Google, dois deles (Easy Taxi e 99Taxis) já estiveram na lista dos mais populares da loja online Google Play, que oferece aplicativos para o sistema Android, usado pela maioria dos celulares. Uma pesquisa rápida na loja da Apple, que tem aplicativos para iPhone, também mostra mais de dez resultados. As cooperativas, contudo, ainda não perceberam saída dos cooperados para atender apenas pelos aplicativos.

Moraes explica que a Rádio-Táxi Araguaia não identificou perda de clientes após o lançamento de aplicativos gratuitos, sem vínculos com cooperativas e que são muito utilizados em outros estados. "Esse tipo de aplicativo não oferece nenhum tipo de suporte ao cliente e ao motorista. Além disso, eles não oferecem segurança aos usuários, uma vez que qualquer pessoa pode se cadastrar sem comprovar que é um motorista licenciado. Solicitando o serviço pela cooperativa, o cliente tem a garantia de ser atendido por um motorista credenciado, pois atendemos a todas as exigências da fiscalização local. Por isso, se ele tiver qualquer problema também terá um amparo para resolver", enumerou.

O presidente da Coopertaxi, Carlos Eduardo de Oliveira e Silva, conta que a Coopertaxi também não perdeu clientes para os serviços gratuitos. "Eles investem muito em mídia e pouco em atendimento e segurança ao usuário, por isso as pessoas já perceberam que não compensa. Nossos cooperados mesmo já têm muita demanda que parte da própria cooperativa e não atendem esse tipo de aplicativo", justifica. A Coopertaxi conta atualmente com 86 cooperados.

As empresas criadoras dos aplicativos ainda buscam formas de aumentar os ganhos. A principal estratégia é primeiro estabelecer o mercado e criar o costume entre os usuários, para depois começar a lucrar.

A 99Taxis, por exemplo, ainda não tem receita. "Somos totalmente de graça tanto para os usuários quanto para os taxistas", disse o gerente Soma. Uma das formas pela qual eles esperam começar a lucrar é por meio de um sistema de pagamento dentro do aplicativo, além do serviço corporativo, que a empresa está desenvolvendo. “Nós vamos disponibilizar boleto eletrônico", explicou.

A Easy Taxy cobra R$ 2 reais por corrida aos taxistas e também tem receita por meio dos pagamentos eletrônicos. "A gente tem receita nos lugares em que o serviço já está estabelecido, além de outras formas de receita com publicidade e acordos comerciais", afirmou Tallis Gomes.

A Taxijá desenvolveu o sistema para as empresas. Cada funcionário tem uma senha para fazer corridas, que são pagas por boleto. O serviço só está disponível em São Paulo e já conta com mais de 50 empresas cadastradas. A meta é alcançar 150 até o final do ano.
(Fonte: Sistema OCB/GO, com informações G1)

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