Cooperativas de infraestrutura discutem prioridades
Cerca de 80 representantes de cooperativas, federações e confederações de infraestrutura estão reunidos nesta terça (1/9) e quarta-feira (2/9), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Trata-se do Congresso Nacional do Ramo Infraestrutura da OCB que tem como missão reunir demandas comuns e prioritárias do segmento em uma agenda de trabalho para serem negociadas com o governo federal.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu o congresso dizendo que este fórum é fundamental para as cooperativas pontuarem seus problemas e demandas embasando um trabalho mais eficiente e eficaz de representação da organização. “Estamos assistindo a um processo lento de regularização das cooperativas. Este é o momento para elencarmos os pontos críticos da base e elaborarmos estratégias de ação junto aos poderes Legislativo e Executivo”, enfatizou.
Segundo o representante nacional do Ramo Infraestrutura da OCB, Valdir Pimenta da Silva, que realizou a abertura do congresso junto ao presidente da organização, o evento servirá não só para levantar os problemas como também para encontrar as soluções estratégicas. Ele colocou como desafio listar os pontos comuns e prioritários mesmo diante da diversidade do setor: “as diferenças não são percebidas somente pelo regionalismo. A forma de atuar dentro de um mesmo estado também é diferente”.
A mesa de abertura do congresso foi composta ainda pelo presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Vital Stefanello; Roberto Coelho da Silva, presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural (Conbrac) e também do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB/RN), e pelo presidente do Sindicato e Organização da Cooperativas do Estado da Paraíba.
Sobre o ramo - As cooperativas do Ramo Infraestrutura atendem o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia. No Brasil somam 148 sociedades organizadas por mais de 600 mil associados. Até 31 de dezembro de 2008 geravam 5.664 empregos diretos.
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