Cooperativa estimula tendência mundial a partos normais
Brasília (6/2) – O ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu ontem, 5/2, a realização de partos normais no país e afirmou que há “epidemia alarmante” de cesarianas no Brasil. No início do ano, o governo criou regras para que a saúde privada reduza o número de cesarianas. Entre elas, as operadoras deverão orientar os médicos a utilizarem partogramas, espécie de documento com registros do trabalho de parto, para que procedimentos desnecessários sejam evitados.
“Nós queremos valorizar o parto normal. A Política de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e a Rede Cegonha preconizam a valorização do parto normal, diminuindo a mortalidade materna, a mortalidade infantil. […] Compete a nós o papel de acompanhar como vai a taxa de cesarianas e, o que estamos acompanhando ano a ano, é que [o número] vem aumentando de maneira alarmante e se transformando em uma epidemia inaceitável sob qualquer aspecto”, disse o ministro (Continue lendo este assunto).
COOPERATIVA - O jornal Folha de São Paulo divulgou recentemente uma reportagem enfatizando o esforço da Unimed Jaboticabal em reduzir o número de cesáreas no país. Segundo a matéria, as cesarianas que representavam 99,3% dos partos realizados na unidade até outubro de 2012, despencaram para 50% em maio de 2013. O texto revela qual a estratégia utilizada pela cooperativa médica para obter essa redução (clique aqui para ler).
REFERÊNCIA – A redução dos partos cesarianos tem sido amplamente estimulada pelos organismos mundiais. Aqui mesmo no Brasil, por exemplo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está buscando experiências bem-sucedidas no estímulo ao parto normal que possam se tornar modelos a serem adotados na saúde suplementar.
Segundo a ANS, a ideia é que os hospitais credenciados aos planos de saúde promovam uma mudança nos modelos de atenção ao parto, baseados em evidências científicas e visando maior qualidade. O impacto a longo prazo é que o nascimento mais saudável diminua as taxas de cesarianas sem indicação clínica, as internações em UTIs neonatais e as taxas de prematuridade e aumente a satisfação das mulheres com a atenção recebida (clique aqui para ler a notícia publicada no portal da ANS).