Ceco apóia auditoria externa em cooperativas de crédito

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 A proposta, que ainda pode mudar, é exigir que as cooperativas singulares contratem auditoria externa independente.
“Era uma imperfeição no modelo, que há muito tempo precisava ser corrigida”, diz Messias. O Ceco, segundo ele, está incentivando a constituição de um órgão independente de auditoria, a exemplo de alguns países. “O próximo passo, a ser tratado a longo prazo é a Auditoria Interna, após avaliarmos os resultados práticos dessa medida”, afirma o coordenador.
Atualmente a auditoria é feita por uma central, no caso das cooperativa singular filiada. O Banco Central avalia que o modelo atual cria conflitos de interesse.
Outra medida será o detalhamento do funcionamento dos fundos garantidores de depósitos das cooperativas abertas, de forma a assegurar que as reservas sejam dirigidas a aplicações seguras. Em compensação, os fundos deverão ganhar isenção de impostos, a exemplo do que ocorre no Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante os depósitos captados por bancos.

Também será dado mais um passo para ampliar a operação das cooperativas de livre admissão - ou seja, daquelas que podem associar pessoas de diversas origens, sem estar limitadas a um grupo de trabalhadores ou de pessoas com um vínculo específico. Inicialmente, as novas cooperativas de livre admissão podiam ser instaladas apenas em cidades até 100 mil habitantes; em 2005, o limite foi ampliado para 300 mil habitantes. Há regras também que exigem patrimônio de referência mínimo para as cooperativas de livre admissão e que fixam como uma cooperativa fechada pode se tornar de livre admissão. O governo reexamina todo esse conjunto de regras para decidir o que flexibilizar.(Com informações do Valor Econômico)

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