Brasil discute a produção e utilização de energias sustentáveis
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Nesta semana, o uso sustentável de matrizes energéticas no Brasil foi o centro das discussões entre representantes do governo federal, universidades e organizações sociais e do setor privado. Foi durante o 13º XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil Fórum de Energias Renováveis e Meio Ambiente, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação responsável na quarta-feira (15/8). O Sistema OCB, por meio do analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, marcou presença no evento que contou, ainda com a participação do ex-ministro de Minas e Energia, Aníbal Teixeira.
Durante o Fórum, representantes do governo ressaltaram os caminhos e políticas que estão sendo construídos para que o Brasil abrace de vez a produção e utilização de energias renováveis. “No caso do MMA, por exemplo, foi dada ênfase à questão das facilidades no licenciamento ambiental para pequenas hidrelétricas. Isso é muito importante para o nosso setor, pois as cooperativas passam a ter mais condições para implantar suas pequenas centrais hidrelétricas”, relatou Morato.
Segundo o analista, a partir do momento em que o governo fomenta esse tipo de diversificação, ou geração distribuída, de energia elétrica, o ramo só tende a ganhar. “É uma nova maneira de enxergar. O governo vê na geração distribuída uma oportunidade de dar maior segurança energética ao país e, para nós, isso é importante, pois fortalece a atuação das cooperativas de infraestrutura”, avaliou.
A diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Dolabella, defendeu que as iniciativas ligadas à área energética devem priorizar a preservação ambiental. "O maior desafio é manter os recursos naturais disponíveis e não contribuir para o aquecimento global", ressaltou. "O MMA tem a atribuição e o compromisso de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores, inclusive no que diz respeito às matrizes energéticas", complementou.
As políticas para garantir a sustentabilidade abrangem medidas para a indústria, o transporte, o comércio e outros setores, além de envolver a população comum. O fomento à energia solar, em especial para o aquecimento residencial de água, é um dos exemplos de iniciativas na área. "Isso alivia a demanda no horário de pico e torna o sistema mais eficiente", justificou Ana. "É preciso também promover ações voltadas para a mudança de comportamento na sociedade”, emendou.
Finalizando, o coordenador-geral de Economia da Energia do MME, Gilberto Hollauer, reforçou a importância de um trabalho de planejamento como forma de alcançar os resultados esperados. "É importante trabalhar pela diversificação das matrizes e o planejamento contribui para esse processo de sustentabilidade", afirmou.
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