Brasil assume presidência da RECM

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O Brasil vai assumir a presidência pro-tempore da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM),  por um mandato de seis meses durante o segundo semestre de 2012. A decisão foi anunciada durante a última Seção Nacional da RECM, realizada no dia 14 de junho, na sede do Departamento Nacional de Cooperativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília (DF). O objetivo do encontro foi fazer um balanço das ações empreendidas pelo grupo no Ano Internacional das Cooperativas, com destaque para a participação da RECM na Feira AgroBrasília, onde aconteceu o Fórum de Intercooperação de Negócios das Cooperativas do Mercosul.

A Presidência da RECM será exercida pelo Denacoop, em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), por meio de atuação conjunta e decisão colegiada entre os representantes governamentais, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL) e a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES).
 
De acordo com a analista de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Patrícia Rocha, que acompanhou a reunião, as próximas atividades do grupo serão norteadas pelo Plano de Ação 2011/2014. “O objetivo é difundir e dar visibilidade às conquistas do modelo cooperativo, além de estabelecer parcerias estratégicas para o financiamento de redes e cadeias produtivas e minimizar as interferências produzidas pelas mudanças de governo dos países membros”, afirmou.
 
Na próxima Reunião Plenária da RECM, prevista para o dia 25 de junho em Buenos Aires, Argentina, serão discutidos os mecanismos para desenvolvimento de projetos no campo do cooperativismo, em particular no que se refere à harmonização de aspectos legislativos e implementação de políticas públicas efetivas; aos avanços no ambiente político-institucional; à promoção da liberdade de circulação e instalação de cooperativas na região; e à sensibilização dos governos para a importância da criação de um marco regulatório em prol do desenvolvimento econômico e social das cooperativas do Mercosul.
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