Banco Central quer cooperativas de crédito reunidas em centrais
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O diretor de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Darcy, afirmou ontem (26/7) que o segmento de microcrédito poderá se desenvolver mais com o aumento de fusões de pequenas cooperativas do que com a abertura de novas entidades. Segundo ele, o ideal é que as cooperativas se reúnam em torno das grandes centrais do segmento.
O diretor do BC informou que estão em análise no BC 449 propostas de novas cooperativas. Segundo ele, uma das preocupações está no baixo número de cooperativas nos estados do Norte e do Nordeste. Hoje 80% das entidades se concentram no Sul e Sudeste.
As afirmações de Sérgio Darcy foram feitas quando anunciou que o governo prepara mudanças para ampliar o alcance do programa de microcrédito, que poderá ser voltado aos investimentos produtivos. O assunto será examinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que vai analisar em sua reunião de agosto a inclusão dos bancos no modelo de microcrédito para investimentos e a ampliação de R$ 1 mil para R$ 5 mil do teto de financiamento.
As instituições financeiras só podem hoje operar o microcrédito em empréstimos para consumo, o que limita a taxa a 2% ao mês. No microcrédito voltado à produção será permitida a cobrança de taxa de juros de até 4% ao mês. Os recursos do microcrédito vêm do direcionamento de 2% dos depósitos à vista no sistema financeiro. Em dois anos, o microcrédito acumula R$ 934 milhões em operações.
O diretor do BC informou que estão em análise no BC 449 propostas de novas cooperativas. Segundo ele, uma das preocupações está no baixo número de cooperativas nos estados do Norte e do Nordeste. Hoje 80% das entidades se concentram no Sul e Sudeste.
As afirmações de Sérgio Darcy foram feitas quando anunciou que o governo prepara mudanças para ampliar o alcance do programa de microcrédito, que poderá ser voltado aos investimentos produtivos. O assunto será examinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que vai analisar em sua reunião de agosto a inclusão dos bancos no modelo de microcrédito para investimentos e a ampliação de R$ 1 mil para R$ 5 mil do teto de financiamento.
As instituições financeiras só podem hoje operar o microcrédito em empréstimos para consumo, o que limita a taxa a 2% ao mês. No microcrédito voltado à produção será permitida a cobrança de taxa de juros de até 4% ao mês. Os recursos do microcrédito vêm do direcionamento de 2% dos depósitos à vista no sistema financeiro. Em dois anos, o microcrédito acumula R$ 934 milhões em operações.