Abag quer políticas públicas que aumentem competitividade da indústria de cana-de-açúcar
Brasília (19/02) – A Casa do Cooperativismo sediou, hoje, a reunião do Comitê de Bioenergia da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), da qual participaram diversos representantes do setor produtivo do Brasil, dentre eles o Sistema OCB. Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, discutir assuntos como políticas de incentivo ao produtor, dentro de um fórum tão qualificado, significa que o setor está agindo no momento certo.
“Não tenho dúvidas de que a geração de energia é o grande gargalo do País. Estamos trabalhando em um momento estratégico. É por isso que o Sistema OCB apoia as ações da Abag, a fim de garantir o sucesso do plano de atividades, a ser implementado neste ano”, enfatiza Márcio Freitas.
O Brasil produz 1,72 MWm só de bionergia e também é responsável por 350 mil toneladas de óleo de palma. Esses dois números impressionam à primeira vista, mas não são suficientes para sensibilizar o governo federal sobre a importância de se assegurar a competitividade destas matrizes energéticas.
COMPETITIVIDADE – Um dos resultados das discussões foi a elaboração do plano de atividades para 2014, cujo foco gira em torno de ações que visam a sensibilizar o governo federal sobre a importância da criação de políticas públicas que assegurem a competitividade do setor.
INCENTIVO – Para o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, é preciso mostrar ao governo a inquestionável contribuição do setor para a economia nacional. “O governo precisa ver que se não expandir os incentivos à cadeia produtiva do etanol, por exemplo, teremos um significativo aumento na importação da gasolina, analisa Luiz Carlos.
Segundo ele, é preciso valorizar os elos da cadeia de biomassa, pois existe um enorme potencial de cogeração de energia, podendo chegar a 15.287 MWm, segundo previsões dos especialistas, o que equivale a aproximadamente três vezes a produção energética da usina de Belo Monte.
PARTICIPAÇÃO – A reunião do Comitê de Bioenergia da Abag contou, ainda, com a participação de membros da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético e da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), que apresentou a situação da cogeração de energia e situação do etanol.
ABAG – A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) foi criada em 10 de março de 1993. Sua contribuição para a economia nacional, desde então, tem sido destacar junto ao governo, iniciativa privada, entidades de classes e universidades a importância do trabalho de gestão e gerenciamento de todo o sistema agroindustrial e a implantação de medidas que o fortaleçam. Acesse: www.abag.com.br