MATÉRIA ESPECIAL_Automedicação
“Automedicação é um risco” afirma o especialista
Catanduva (30/4) – Quem nunca se automedicou? Sentiu uma dor de cabeça ou até mesmo uma dor de garganta e fez uso do medicamento sem prescrição médica? Para o cirurgião geral Dr. José Aparecido Sabbion, cooperado da Unimed Catanduva, esse método é bastante arriscado. A dor, de acordo com ele, é a principal causa da automedicação.
“Quando a pessoa sente dor, a primeira coisa que ela quer é se livrar desse incômodo. São nesses casos que ocorre a automedicação: o indivíduo quer acabar logo com a dor, procura um anti-inflamatório no armário e o ingere sem qualquer prescrição médica”, disse.
O uso incorreto do anti-inflamatório ou analgésico, por exemplo, pode afetar importantes órgãos do corpo humano, como é o caso dos rins. Em outros casos, o paciente pode optar por antibióticos, o que pode agravar ainda mais a situação. “As pessoas fazem o uso incorreto de anti-inflamatórios e antibióticos. Se isso se torna uma constante, correm o risco de contrair uma alergia ou até uma intoxicação em razão do uso de medicamento errado”, explicou o especialista.
O cirurgião geral Dr. Sabbion faz um alerta as pessoas que se automedicam. “No momento da consulta, relate todos os remédios tomados para que o diagnóstico seja eficaz. É raro o paciente que afirma ao médico que se automedicou. Essas informações são extremamente importantes para um tratamento futuro”, explicou.
A principal maneira de evitar a automedicação é simples: no surgimento de qualquer sintoma, procure um especialista. “A pessoa só saberá se está doente ou não quando consultar um médico. Ele fará os procedimentos necessários e receitará os remédios realmente indicados para o tratamento e resultado eficientes”, ressaltou o Dr. Sabbion.
Currículo – Formado em 1977 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), o Dr. José Aparecido Sabbion fez residência em Cirurgia Geral na mesma instituição. Em seguida, fez Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, Medicina do Tráfego, Auditoria Médica, Administração Hospitalar e Saúde Pública. Atua em Santa Adélia e Ariranha e é médico perito do Ambulatório Regional de Especialidades (ARE). É cooperado da Unimed Catanduva desde 1984. (Fonte: Assimp da cooperativa)