Cooperja usa método sustentável na secagem do arroz

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A modernidade e a consciência ambiental caminham juntas. Preocupada com esta problemática, a Cooperja desenvolve ações que visam minimizar possíveis impactos no meio ambiente. A utilização de gás (GLP), para a secagem do arroz que chega da lavoura é um dos projetos realizados pela cooperativa. Até 2001, o processo era feito de forma artesanal, com a utilização, por exemplo, de queima da lenha ou da casca do próprio arroz.

Segundo o gerente de unidade da Cooperja, Abel Cledonir Machado, com a inovação do sistema, a Cooperja conseguiu melhorar a qualidade do arroz depositado em seus silos e eliminar as cinzas nos grãos. “Além disso, conseguimos secar o arroz de forma rápida, o que agiliza o recebimento; eliminar os odores; e, principalmente, sem poluir o meio ambiente com fumaça”, afirma Machado.

O engenheiro ambiental Lucas de Oliveira Possamai Della explica que a utilização de GLP é o que se tem de mais correto para secar a produção agrícola. “Além de ter um poder de queima maior, o GLP não emite material particulado (fuligem) para a atmosfera. Podemos dizer que o uso do gás para secar o arroz não polui”, declara o engenheiro.

A safra é o período onde se consome a maior quantidade de gás, cerca de 700 toneladas nas três unidades de recebimento de arroz da cooperativa. Nos meses seguintes a média diminui e se estabiliza. Mesmo com o alto custo do produto, sua utilização foi escolhida por ser uma prática sustentável.

Há dois anos, a Cooperja começou a negociar a casca de arroz com empresas do Sul de Santa Catarina e da Serra gaúcha. O produto é utilizado para cama de aviário e como biomassa, na geração de energia.
(Fonte: Cooperja)
 

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