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Cooperativistas de MT visitam a Casa do Cooperativismo

Cooperativistas de MT visitam a Casa do Cooperativismo

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Oportunidade ofereceu conhecimentos sobre o trabalho de representação do Sistema OCB

 

Cooperativistas visitam a sede do Sistema OCB, em BrasíliaCooperativistas visitam a sede do Sistema OCB, em BrasíliaO Sistema OCB realizou mais uma edição do Programa Portas Abertas entre os dias 11 e 12 de setembro, em Brasília, e reuniu representantes do Sistema OCB/MT e da Sicredi Celeiro MT/RR. O objetivo da iniciativa é aproximar as cooperativas de todo o Brasil à Casa do Cooperativismo, como um espaço de aprendizado e troca de experiências sobre o trabalho realizado em prol do movimento.

Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, abriu o evento dando as boas-vindas aos participantes e reforçou o compromisso da Casa na defesa das cooperativas brasileiras. "Nosso trabalho é promover e fortalecer o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil. Defendemos os interesses das cooperativas junto ao governo e à sociedade para garantir que elas continuem crescendo e contribuindo para um país mais justo e próspero", destacou.

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, apresentou os números do cooperativismo brasileiro e as diversas soluções desenvolvidas pela Casa do Cooperativismo para impulsionar o coop, além de demonstrar como é realizada a defesa do cooperativismo junto aos Três Poderes. "Nosso foco é resguardar por um ambiente negocial adequado ao nosso modelo de negócio, sempre reforçando o papel positivo que as cooperativas desempenham no desenvolvimento das regiões em que estão inseridas", afirmou.

Feulga Abreu dos Reis, analista técnico econômico do Sistema OCB, contou que a oportunidade de acompanhar os dirigentes da Sicredi Celeiro no Portas Abertas foi muito gratificante e enriquecedora. "Poder apresentar um pouco do nosso trabalho, nossas soluções e poder ter essa troca de experiências com aqueles que são impactados, nos motiva ainda mais na nossa atuação em prol do cooperativismo" disse. 

Para Laércio Lenz, presidente da Sicredi Celeiro MT/RR, o programa foi uma oportunidade para ampliar a compreensão do grupo de visitantes sobre o papel do Sistema OCB. "As palestras foram excelentes. Entender melhor como funciona o trabalho da Casa do Cooperativismo e, compreender o papel do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), e o espaço de diálogo com Banco Central, foi fundamental. Saímos daqui com uma visão mais clara sobre como a OCB atua em defesa das cooperativas", ressaltou.

A analista técnica do Ramo Crédito do Sistema OCB/MT, Karine Gomes, também destacou a importância da visita para os cooperados. "Foi uma experiência enriquecedora para que nossos cooperados pudessem entender, de forma mais profunda, o trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB. Saímos daqui com a certeza da relevância da representatividade e da defesa dos interesses cooperativistas".

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Capacitacoop atinge marco de 100 mil matrículas concluídas

CapacitaCoop atinge marco de 100 mil matrículas concluídas

  • Artigo Secundário 1

Plataforma combina tecnologia, inovação e ensino de qualidade para fortalecer cooperativismo no Brasil

A CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do cooperativismo brasileiro, acaba de alcançar a relevante marca de 100 mil matrículas concluídas desde o seu lançamento, em 2020. Com mais de 200 cursos disponíveis de forma gratuita, a plataforma de ensino a distância oferece o conhecimento necessário para impulsionar o sucesso e a eficiência das cooperativas. De temas voltados a governança e gestão à adoção de tecnologias inovadoras, os cursos são desenvolvidos para capacitar as equipes, melhorar os resultados da organização e criar impacto positivo na comunidade.  

“O número de matrículas concluídas é o principal indicador de qualquer oferta educacional, pois demonstra que o aluno está engajado e vê valor no conteúdo oferecido. Além disso, o número expressivo de finalizações reflete a eficácia da metodologia e do suporte fornecido, mostrando que estamos no caminho certo para contribuir com a capacitação e o desenvolvimento das cooperativas em todo o país”, afirma Cláudia Moreno , coordenadora de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB responsável pelo desenvolvimento e gestão da CapacitaCoop. 

A relevância da plataforma é comprovada também com outros dados significativos. Em agosto, por exemplo, mais um marco foi atingido: 100 mil pessoas cadastradas com acesso a todos os benefícios e recursos oferecidos. Além disso, a média de satisfação com os cursos, apontada pelos alunos, é de 93%. Entre os usuários, 77% possuem vínculo com o cooperativismo, enquanto 23% são da comunidade, que buscam na plataforma uma maneira prática e qualificada para aprender sobre as especificidades do modelo de negócios coop e outras habilidades importantes para a rotina de qualquer profissional.

“O crescimento da CapacitaCoop vem em uma trajetória exponencial, principalmente nos dois últimos anos com o aumento vertiginoso da oferta de cursos. Para se ter ideia, a plataforma foi lançada com a oferta de apenas seis cursos e, hoje, já são 225. Além disso, oferece um amplo material para consulta em sua biblioteca, com várias publicações, vídeos e entrevistas”, acrescenta Cláudia Moreno

A CapacitaCoop segue o quinto princípio do cooperativismo, que foca na educação e formação de seus cooperados e seu crescimento acumulado de mais de 2 mil por cento em quatro anos é acompanhado também por um rigoroso cuidado com a qualidade e alcance dos cursos ofertados. “A plataforma proporciona um acesso democrático à educação e representa um marco para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil. Isso sem contar as oportunidades que oferece para o público em geral na busca por uma maior qualificação profissional”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Na CapacitaCoop os cursos são segmentados por área de atuação, divididos em módulos e oferecem certificados para todos os alunos que atendem os requisitos de aprovação. Além disso, possui diferenciais relevantes como vitrine de informações dos cursos e trilhas de aprendizagem; aplicativo para acessar conteúdo dos cursos, mesmo que o aluno esteja off-line; suporte técnico gratuito.


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Sistema OCB participa de encontro de cooperativistas no Paraguai
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Sistema OCB participa de encontro de cooperativistas no Paraguai

  • Artigo Secundário 2

Evento teve como foco equidade, liderança positiva e autonomia econômica

O Sistema OCB marcou presença no XXIX Encontro Nacional de Mulheres e Homens Cooperativistas, realizado entre os dias 6 e 7 de setembro, na Cidade del Este, em Alto Paraná, Paraguai. O evento foi organizado pela Confederação Paraguaia de Cooperativas (Conpacoop), por meio do Comitê Nacional de Mulheres Cooperativistas (CNMC). O evento reuniu representantes do movimento de toda a América Latina com o objetivo de fortalecer a liderança eficaz e participativa, com ferramentas de gestão emocional e discussões em torno da equidade e autonomia econômica.

O encontro contou com palestras de especialistas nacionais e internacionais, com foco em três blocos principais: liderança positiva, estratégias de empoderamento econômico e sinais de violência, além de técnicas para detecção precoce desses aspectos. O tema central, que guiou as discussões e atividades do evento, foi Fortalecendo mulheres e homens cooperativistas com equidade, liderança e autonomia econômica. 

Fabíola Nader Motta destacou que o cooperativismo brasileiro busca promover desenvolvimento social e prosperidadeFabíola Nader Motta destacou que o cooperativismo brasileiro busca promover desenvolvimento social e prosperidadeEm sua apresentação, Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, destacou o propósito do cooperativismo brasileiro de transformar o mundo em um lugar mais justo e próspero, com melhores oportunidades para todos. "Buscamos promover o desenvolvimento social, na criação de um ambiente mais justo, inclusivo e próspero, onde as pessoas cooperam para alcançar resultados coletivos que beneficiam a todos e fortalecem comunidades em prol de um futuro mais sustentável", disse. 

Ela também explicou como o trabalho de representação política é conduzido pelo Sistema OCB junto aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e como a entidade atua na defesa das demandas, elaboração de leis e preservação do movimento. Fabíola mencionou as vitórias legislativas conquistadas recentemente, como a aprovação da participação de cooperativas no mercado de seguros do Brasil e os avanços na tramitação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ressaltou ainda a importância do trabalho conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que funciona como uma ferramenta essencial para a aproximação entre os líderes cooperativistas e o processo legislativo.

Outro destaque foi o Programa de Educação Política do Sistema OCB, que visa fomentar a cultura de participação política e aumentar a representatividade dos cooperativistas nos espaços de decisão. Fabíola também enfatizou o compromisso do Sistema OCB com a inclusão, diversidade e equidade, citando os comitês Elas pelo Coop, que promove a liderança feminina, e o Geração C, voltado para jovens líderes cooperativistas. “A inclusão, a diversidade e a equidade são pilares fundamentais para nós. Por isso, estruturamos programas que reforçam o nosso compromisso em promover uma liderança mais diversa, com garantia de que todos tenham voz e espaço no movimento cooperativista”, concluiu. 

 

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Montevidéu recebe encontro de pesquisadores do cooperativismo

Montevidéu recebe encontro de pesquisadores do cooperativismo

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Evento abordou temas como economia, autogestão, inovação e desenvolvimento

Montevidéu foi palco, entre os dias 5 e 7 de setembro, do XIII Encontro de Pesquisadores Latino-Americanos em Cooperativismo (EILAC), organizado pela Rede Temática de Economia Social e Solidária da Universidade da República (Udelar). O evento contou com a participação de especialistas de diversos países da América Latina, que apresentaram estudos e discutiram os desafios e avanços do cooperativismo e da economia social-solidária em diferentes eixos temáticos, entre eles o Sistema OCB. 

Os debates do encontro giraram em torno de temas como Formação, educação e capacitação em cooperativismo; Mercados e finanças; Problemas socioambientais; Tecnologias digitais e cooperativismo de plataformas; Economia feminista e desafios de gênero; Agricultura familiar e camponesa; além de Trabalho e autogestão.

Arthur Gomes Nery, analista de Estudos Econômicos do Sistema OCB, declarou que o encontro internacional foi uma oportunidade única para a troca de informações valiosas e o fortalecimento da rede de conexões entre pesquisadores "É fundamental engajar e impulsionar o desenvolvimento do cooperativismo, tanto no Brasil quanto no mundo. Manter essa colaboração ativa é importante para continuarmos inovando e promovendo o crescimento sustentável do movimento cooperativismo.” 

Ele apresentou os Estudos de Impacto do Cooperativismo na Sociedade e citou dados expressivos sobre o modelo de negócios brasileiro, como o valor de R$ 692 bilhões, alcançado pelas cooperativas em ingressos durante o ano de 2023, conforme registrado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024. Ele também mencionou a geração de 550 mil empregos diretos pelas cooperativas e ativos que somam R$ 1,1 trilhão.

De acordo com o Estudo de Impacto do Cooperativismo na Economia Brasileira, realizado em parceria entre o Sistema OCB e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os benefícios da atuação das cooperativas nos municípios brasileiros apontam um aumento médio de R$ 5,1 mil no PIB per capita em localidades com a presença de cooperativas, além de efeitos positivos como a geração de empregos formais e o crescimento de empreendimentos.

O estudo também destacou o impacto do cooperativismo em variáveis econômicas relevantes de 2021. Com efeitos diretos e indiretos, a estimativa é de que a demanda de produtos e serviços cooperativistas tenha contribuído com um aumento de R$ 462,4 bilhões no Valor Adicionado da economia, com 6,1% do total e 5,2% do PIB brasileiro. 

Durante sua palestra, ele destacou o papel fundamental das cooperativas no agronegócio brasileiro, responsáveis por 53% da produção de grãos  e por 25% da capacidade de armazenamento no país. “No setor de saúde suplementar, as coops representam 33% do mercado, com presença em 90% dos municípios brasileiros. Já o Ramo Crédito possui a maior rede de atendimento entre todos os tipos de instituições financeiras, com 9 mil pontos de serviço, sendo a única instituição presente em 264 municípios”, complementou.

Outros números apresentados no encontro reforçaram o impacto do cooperativismo em diversas áreas, como os 450 milhões de toneladas de cargas movimentadas anualmente pelo Ramo Transporte, e o atendimento de 806 municípios por cooperativas do setor elétrico, conforme os índices da Aneel.

Arthur também mencionou o Ranking Mundial de Cooperativas (WCM), que monitora as maiores  do mundo e conta com a presença de 21 brasileiras entre as 300 primeiras em termos de faturamento. "O Sistema Unimed se destaca como a maior cooperativa no segmento de saúde e a Copersucar como a terceira maior no setor de agricultura", ressaltou.

Além disso, os resultados da Pesquisa Nacional do Cooperativismo foram divulgados no encontro. A pesquisa abordou temas como Gestão e Governança; Aspectos econômicos e legais; e Melhoria da Imagem do Movimento Cooperativista Brasileiro. Arthur enfatizou que, para fortalecer ainda mais o movimento, é necessário um reforço da cultura cooperativista, a integração da inovação como parte do DNA cooperativo e o fortalecimento da solidariedade entre cooperados.

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Portas Abertas recebe representantes do setor de Geração Distribuída

Portas Abertas recebe representantes do setor de Geração Distribuída

  • Artigo Secundário 3

Evento destacou a importância do diálogo para o desenvolvimento das cooperativas de energia 

O programa Portas Abertas recebeu, na terça-feira (3), representantes de cooperativas de Geração Distribuída (GD) de diversas regiões do Brasil e do mundo na Casa do Cooperativismo, em Brasília. O evento teve como objetivo estreitar o diálogo com o setor que cresce de forma rápida, mas ainda é relativamente novo no Brasil. 

Fabíola Nader Motta fala sobre a importância da troca de experiênciasFabíola Nader Motta fala sobre a importância da troca de experiênciasFabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, deu às boas vindas ao visitantes e ressaltou a importância da troca de experiências. "Esse encontro nos permite uma conversa mais próxima com as cooperativas desse setor que, embora estejam crescendo, ainda são recentes. Seguimos aprendendo juntos, dando suporte e oferecendo soluções e serviços que apoiem o desenvolvimento do coop brasileiro. Nosso papel é colaborar para que as cooperativas possam entregar o melhor serviço aos seus cooperados e clientes", afirmou.

A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, destacou o trabalho de escuta e atuação no Congresso Nacional, especialmente para setores estratégicos como telecomunicações e infraestrutura. "Nossa estrutura de conselhos consultivos e câmaras no Ramo Infraestrutura é o espaço onde ouvimos as demandas do segmento. A partir desse diálogo, montamos nossa agenda de atuação e definimos como vamos lutar no Parlamento por políticas públicas que beneficiem o cooperativismo", explicou.

Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, destacou a longevidade e o papel do Sistema OCB no apoio às cooperativas. "O Sistema OCB existe há 55 anos e oferece um ecossistema de suporte que está sempre pronto para ouvir, conversar e solucionar desafios. Estamos aqui para ajudar as cooperativas a se fortalecerem, principalmente as de geração de energia", disse.

Portas Abertas recebeu cooperativistas do Ramo InfraestruturaPortas Abertas recebeu cooperativistas do Ramo InfraestruturaDurante o evento, Thayná Côrtes, analista técnico institucional do Sistema OCB, destacou uma novidade que será lançada em breve, voltada para a geração de energia no cooperativismo. "Vamos lançar uma seção no Anuário do Cooperativismo 2024 intitulada 'Energia Cooperativa', onde serão apresentados os dados das cooperativas que geram sua própria energia, segmentados por ramos de atuação e estados", anunciou. Ela também mencionou o desenvolvimento do Manual de Organização de Cooperativa de Geração Distribuída. "Este manual será uma ferramenta essencial para ajudar as cooperativas e as Organizações Estaduais (OCEs) a entenderem o funcionamento do modelo de geração distribuída. Com isso, poderemos estruturar uma estratégia de atuação mais direcionada e eficiente", explicou.

Por sua vez, o coordenador de Meio Ambiente, Alex Macedo, falou sobre as soluções oferecidas pelo sistema com foco em eficiência energética e ESG, além dos desafios enfrentados pelo setor de GD. "Estamos desenvolvendo projetos pilotos em parceria com a DGRV, com foco em eficiência energética e sustentabilidade. No entanto, a Geração Distribuída ainda enfrenta desafios como a fidelização do quadro social, a viabilidade econômica e a conformidade jurídica. Nosso objetivo é apoiar as cooperativas para que superem esses obstáculos e cresçam de forma sustentável," completou.

Representantes de diversas regiões do Brasil, como Rondônia, Amazonas, São Paulo, Paraná, Goiás, Piauí, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e Sergipe, além de países como Alemanha, Portugal e México, participaram do evento. Entre as cooperativas, estiveram presentes a Coopsolar, Cooperativa de Infraestrutura Sustentável Ambiental (Cisa), Central EDC,  Cooperativa de Solidariedade Social do Povo Portuense, Sol InvictusSinergi Cooperativa.

 

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Fórum de Energia Cooperativa discute financiamento e regulação
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Fórum de Energia Cooperativa discute financiamento e regulação

 

Evento destacou importância do cooperativismo no acesso à energia renovável

 

O último dia do Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa, realizado nesta quarta e quinta-feira (4 e 5), em Brasília, discutiu o papel das cooperativas na transição energética, com foco em financiamento sustentável no setor de infraestrutura. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a Confederação Nacional das Cooperativas da Alemanha (DGRV), consolidou o papel estratégico das cooperativas na democratização da energia sustentável e no avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

Camila JappCamila JappCamila Japp, diretora da DGRV, destacou o impacto das cooperativas no fornecimento de energia limpa e acessível, alinhado aos objetivos globais de sustentabilidade. "As cooperativas possuem o poder de democratizar o acesso à energia sustentável e promovem uma transição justa e inclusiva", afirmou.

O painel Financiamento para Descarbonização, moderado pela gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, contou com a presença de representantes de grandes instituições financeiras e cooperativas de crédito que apresentaram iniciativas de financiamento voltadas para a sustentabilidade e a transição energética.Clara MaffiaClara Maffia

Carlos José Echevarria Barber, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), falou sobre o Projeto de Financiamento Verde, que visa promover acesso à soluções comunitárias de energia limpa para atividades produtivas em áreas rurais. "Estamos trabalhando com 48 organizações de produtores rurais de baixa renda para promover o acesso a fontes de energia limpa. Oferecemos financiamento e capacitação voltados para as necessidades do setor agrícola", explicou. Ele ressaltou que a parceria com a DGRV e as cooperativas de crédito tem sido fundamental para o sucesso da iniciativa.

Camila Carvalho Costa, representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também falou sobre o papel da instituição no apoio a projetos sustentáveis. Ela destacou que as cooperativas de crédito são parceiras estratégicas do BNDES no repasse de recursos do banco. E pontou que o Fundo Clima, que conta com R$ 10,4 bilhões de dotação orçamentária para financiar máquinas e projetos de investimento em energia limpa. "Temos fundos garantidores que facilitam o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, o que é essencial para destravar novos investimentos nesse setor estratégico", pontuou.

Representantes das cooperativas de crédito Sicoob, Sicredi Paranapanema e Cresol também participaram da discussão, abordando a importância das linhas de crédito verde e o impacto dessas iniciativas nas comunidades. Renan Pereira Carneiro, do Sicoob, enfatizou o papel regional das cooperativas de crédito. "A magia está em ver estas instituições realizando ações regionais que fazem a diferença localmente", disse.

Já Mayá Patrícia Savian Prolo, da Cresol, destacou o foco da cooperativa em apoiar jovens, mulheres empreendedoras e agricultores familiares, com 30 linhas de crédito sustentáveis voltadas para esses públicos. "Buscamos promover desenvolvimento socioeconômico de forma inclusiva e sustentável. Nosso objetivo é transformar realidades e fortalecer a economia local com garantia de um futuro mais próspero".

Adão Volmir Caraciolo, do Sicredi Paranapanema, ressaltou a importância da conscientização em torno do crédito verde, afirmando que essas iniciativas não só impactam positivamente o meio ambiente, mas também geram inovação, emprego e renda nas regiões atendidas. "O crédito verde é uma ferramenta que promove sustentabilidade ambiental e fortalece a economia local. É uma ótima maneira de desenvolver comunidades de forma responsável e próspera".

Panorama regulatório

Thayná CôrtêsThayná CôrtêsO painel Marco Legal para Iniciativas cooperativas na América Latina, moderado por Thayná Côrtes, analista técnica-institucional do Sistema OCB, contou com a presença de Gentil Nogueira de Sá Junior,  Secretário Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia entre os participantes. Ele abordou o panorama atual da energia renovável no Brasil e o crescimento da geração distribuída. “O número de empreendimentos de geração distribuída está em rápido crescimento, e em breve alcançaremos a marca de 40 GW de potência instalada, o que equivalerá à capacidade energética de Portugal”, explicou.

Por sua vez, Lívia Raggi, representante da Diretoria Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), detalhou as motivações para a regulação da geração distribuída no Brasil e citou a importância da Resolução Normativa 482/12, que permitiu ao consumidor gerar sua própria energia. Ela destacou, com ênfase, a importante contribuição do Sistema OCB no processo de regulamentação da micro e minigeração distribuída, especialmente no que se refere à geração compartilhada por meio de cooperativas. “Ao viabilizar a geração própria de energia, o acesso a fontes renováveis é democratizado e, também, promove a autonomia energética de milhares de famílias, especialmente as de baixa renda".

O painel contou ainda com as participações de Juan Humberto Cerdio Várquez, do Instituto Nacional de la Economia Social (INAES) do México; Walter Julián Ángel Jiménez, da Comisión Reguladora de Energía do México; María José Álvarez Fonseca,  da Secretaria de Energia de Honduras; Simón García Orrego, do Ministério de Minas e Energia da Colômbia; e Danilo Jara Aguilera, da Asociación Chilena de Energía Solar (Acesol).

Troca

No encerramento do evento, Camila Japp enfatizou a importância de continuar os debates iniciados durante o fórum. "Espero que esses diálogos sobre energia sustentável e inovações no cooperativismo continuem em outras oportunidades, para que possamos avançar ainda mais na construção de um futuro energético mais justo", afirmou.

Clara Maffia também fez um agradecimento especial aos painelistas, à DGRV, às Organizações das Cooperativas Estaduais (OCEs) e ao Itamaraty. Ela salientou a riqueza de conteúdos discutidos. "Este fórum foi uma oportunidade única de troca de conhecimentos que, certamente, trará impactos positivos para o cooperativismo de energia na América Latina".

 

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SomosCoop Melhores do Ano: mais de 700 cases concorrem ao prêmio 

SomosCoop Melhores do Ano: mais de 700 cases concorrem ao prêmio 

Premiação traz nova categoria e reafirma o compromisso com inovação e impacto social do movimento 

O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, promovido pelo Sistema OCB celebra as boas práticas das cooperativas que impactam positivamente seus cooperados e a comunidade em geral. Este ano, a premiação alcançou ótimos números, com 574 cooperativas inscritas e 711 cases enviados. 

A premiação, que ocorre sempre em anos pares, tem como objetivo principal reconhecer e valorizar projetos inovadores que refletem os princípios e valores do cooperativismo. As coops participantes podem concorrer em diversas categorias, com um projeto, para garantir a diversidade e a qualidade das iniciativas.  

A novidade desta edição é a inclusão da categoria Imprensa, que irá premiar jornalistas e veículos de comunicação que se destacam na divulgação do cooperativismo brasileiro, sendo dividida em quatro subcategorias — Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa). Além da nova categoria, as tradicionais continuam: Comunicação Coop, Coop Cidadã, Desenvolvimento Ambiental, Cultura Cooperativista, Inovação e Intercooperação, cada uma destacando diferentes aspectos das contribuições cooperativistas.  

Ao todo, foram 28 inscrições em Impresso/Digital, 25 em Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa), 16 em Radiojornalismo e 21 em Telejornalismo. As inscrições vieram de estados como Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, com 14 organizações estaduais fazendo indicações. 

A avaliação dos projetos será realizada por duas bancas distintas: uma comissão técnica composta por especialistas em projetos e um júri formado por representantes de entidades parceiras do cooperativismo. Para a categoria Imprensa, a comissão julgadora será composta por profissionais de mercado com expertise em jornalismo e comunicação. 

Os participantes devem estar atentos às datas importantes: os finalistas serão divulgados em 29 de outubro, e a cerimônia de premiação ocorrerá em Brasília, no dia 3 de dezembro.  

 

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Fórum de Energia Cooperativa: transição energética e sustentabilidade
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Fórum de Energia Cooperativa: transição energética e sustentabilidade

Evento discute papel e impacto do cooperativismo no setor de geração distribuída

 

Tania Zanella durante a abertura do FórumTania Zanella durante a abertura do FórumO Sistema OCB, em parceria com a Confederação Nacional das Cooperativas da Alemanha (DGRV), deu início ao Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa, nesta quarta-feira (04). O evento, que terá dois dias de duração, tem como objetivo promover a troca de conhecimentos e experiências sobre o desenvolvimento da energia cooperativa na América Latina, e reúne representantes de diversos países, como Brasil, Chile, México, Colômbia, Honduras e Alemanha. Cooperativas de geração distribuída de energia, reguladores, entidades de representação e cooperativas interessadas em gerar sua própria energia também participam da programação.

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, abriu o evento ao lado de outras autoridades. Ela destacou a relevância da energia como um insumo estratégico para o cooperativismo. "O coop trouxe a energia como uma prioridade em nossas operações e aliou produção com sustentabilidade. Vimos, nesse segmento, a oportunidade de alavancar, ainda mais, o tema da transição energética, não só nas cooperativas de geração distribuída, mas também no Ramo Crédito, que investe nesse setor. Somos modelos de boas práticas e podemos liderar essa transformação", afirmou.

Petra Schmidt, representante da embaixada da Alemanha no Brasil, ressaltou a longa parceria entre o país europeu e o Brasil em prol do desenvolvimento sustentável. Para ela, a transição energética e as mudanças climáticas são desafios globais que exigem uma ação conjunta. "As cooperativas possuem um papel fundamental quando permitem que as comunidades participem ativamente da economia de transição energética. Na Alemanha, mais de 800 cooperativas atuam no setor e mostram que é possível democratizar o acesso à energia renovável e fortalecer as economias locais", destacou.

O embaixador brasileiro Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto, presente na mesa, reforçou a relevância histórica da cooperação entre os dois países e o impacto das cooperativas de energia no Brasil. Ele enfatizou que a transição energética é uma questão existencial que demanda novas tecnologias e a priorização de soluções sustentáveis. "Em 2023, as cooperativas brasileiras ofereceram energia de qualidade para mais de 800 municípios, com 39 delas especializadas em geração distribuída. O cooperativismo tem um papel crucial nesse processo quando promove uma transição justa e inclusiva, que combate a desigualdade econômica e social".

Kalina Nerger, representante da DGRV, sublinhou o papel das cooperativas na descentralização da geração de energia e na promoção de benefícios sociais e ambientais. Segundo ela, a energia não é apenas um recurso, mas um catalisador de mudanças sociais, e as cooperativas possuem o poder de liderar essa transformação. "A geração cooperativa de energia é uma solução efetiva para garantir o acesso à energia limpa e renovável, ao mesmo tempo em que reduz os custos e promove a participação socioeconômica".

 

Caminhos para a transição

O primeFórum de Energia Cooperativa: transição energética e sustentabilidadeiro dia do fórum continuou sua programação com uma série de painéis que proporcionaram debates sobre transição energética e desenvolvimento sustentável global. A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, apresentou a estrutura de representação do cooperativismo brasileiro e ressaltou o impacto positivo do movimento no cenário econômico e social. "O cooperativismo é uma força transformadora e global. No Brasil, temos as maiores cooperativas de saúde e de café do mundo. Ainda assim, aprendemos com outros países e também compartilhamos nosso conhecimento".

Ela destacou que municípios com cooperativas registram um aumento de R$ 5 mil no PIB per capita, além de avanços na geração de empregos e na balança comercial. "O cooperativismo sabe suas prioridades e desafios, e por isso, trabalhamos constantemente para fortalecer sua competitividade", finalizou.

A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Débora Ingrisano, discorreu sobre os programas e soluções da entidade voltados para a fundação, crescimento e perenidade das cooperativas de energias. Ela enfatizou que a solidez econômica é essencial para todas as cooperativas a longo prazo. "Nosso foco é disponibilizar ferramentas que impulsionem a consolidação das cooperativas no mercado, garantindo não apenas o crescimento, mas também sua permanência para que continuem desempenhando seu papel no desenvolvimento sustentável".

Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, participou do painel Visão geral da energia cooperativa na América Latina. Em sua fala, ele afirmou que a verdadeira transição energética exige mais do que tecnologia e destacou o avanço da energia cooperativa no Brasil. "Já temos 16,5% das cooperativas gerando sua própria energia. No entanto, ainda dependemos de uma mudança comportamental e de um maior letramento sobre o tema. É preciso democratizar o acesso à energia, tornar o conceito de geração comunitária e coletiva algo compreensível e acessível para todos", explicou.

 

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Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa
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Sistema OCB e DGRV promovem Fórum de Energia Cooperativa

Evento vai reunir representantes nacionais e internacionais para discutir práticas de geração distribuída

 

Fórum Latino-Americano de Energia CooperativaO Sistema OCB e a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) realizam, nos dias 04 e 05 de setembro, o Fórum Latino-Americano de Energia Cooperativa, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento irá reunir representantes de países como Brasil, Chile, México, Colômbia, Honduras e Alemanha, e tem como objetivo ser uma plataforma de discussão, aprendizado e troca de experiências sobre energia cooperativa.

O encontro vai promover a troca de conhecimento sobre as melhores práticas e regulamentações do setor e terá a presença de representantes de cooperativas de geração de energia distribuída; de cooperativas de todos os ramos com interesse em gerar sua própria energia; de organismos de políticas públicas; e de reguladores de geração distribuída, além de entidades de representação e cooperativas de crédito com produtos financeiros para energia comunitária. 

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, destacou a relevância do evento para o segmento e para o cooperativismo como um todo. "O Fórum é uma ótima oportunidade para que possamos aprimorar e divulgar, cada vez mais, as iniciativas de geração distribuída no cooperativismo. Durante o evento, será possível ter um aprofundamento do nosso entendimento e uma perspectiva de melhoria da nossa atuação sistêmica", afirmou.

O Fórum irá apresentar as iniciativas brasileiras em geração distribuída para representantes internacionais que buscam inspiração nos modelos e na evolução da regulamentação adotada no Brasil. Já para as cooperativas brasileiras, o evento oferece a chance de explorar ações internacionais e também se aprofundar em diversos conceitos e modelos diferentes dentro do território brasileiro.

 O evento terá a apresentação de oportunidades de financiamento voltadas para gastos sustentáveis, com destaque para a relevância dessas práticas para o desenvolvimento do setor energético cooperativo.

Na ocasião, o Sistema OCB também irá divulgar dados inéditos sobre a geração de energia no cooperativismo brasileiro, com foco na geração distribuída. Os números serão essenciais para retratar o crescimento do setor, a contribuição das cooperativas na produção de energia sustentável e as oportunidades que a geração distribuída oferece para o desenvolvimento local e para a transição energética no Brasil.

 

Experiências e Modelos Internacionais

A experiência das cooperativas de energia na Alemanha é o tema do painel que inicia os trabalhos no primeiro dia do evento. Em seguida, será realizado o painel Desafios e tendências das cooperativas de energia renovável na Alemanha, crescimento e perenidade, ainda sobre a realidade do país europeu. No terceiro painel, representantes de entidades regionais abordam o tema A visão geral da energia cooperativa na América Latina, a partir da discussão de modelos de geração de energia comunitária, seu impacto, potencial e os desafios enfrentados pelas cooperativas na transição energética. 

O segundo dia será marcado por um painel sobre as possibilidades de financiamento para cooperativas no contexto das finanças sustentáveis, com a participação de instituições como BID, BNDES, Cresol, Sicredi e Sicoob, com o tema Financiamento para descarbonização, onde serão discutidas oportunidades de crédito, especialmente linhas verdes, que impulsionam projetos de sustentabilidade e fortalecem o cooperativismo na transição energética e na agenda ESG. 

Em seguida, um painel com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abordará o marco regulatório da energia cooperativa em diferentes países, promovendo o intercâmbio de boas práticas, desafios e perspectivas futuras, com destaque para as iniciativas brasileiras, com o tema Contexto regulatório para iniciativas cooperativas na América Latina e perspectivas.

 

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Portas Abertas: Sistema OCB recebe cooperados da Aurora Coop

Portas Abertas: Sistema OCB recebe cooperados da Aurora Coop

Produtores de suinocultura conheceram a sede da OCB e a capital brasiliense 

 

Visitantes fizeram passeios em pontos turísticos de BrasíliaVisitantes fizeram passeios em pontos turísticos de BrasíliaO programa Portas Abertas, promovido pelo Sistema OCB, recebeu nesta quinta-feira (30), em Brasília, os cooperados ligados à Aurora Coop, que foram premiados como produtores destaque de suinocultura.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o compromisso da Casa do Cooperativismo em representar e atender às demandas de cooperativas de todo o Brasil. Ele reforçou a importância de estreitar os laços entre as cooperativas, as organizações estaduais e a unidade nacional. "Aqui na capital, trabalhamos para representar o nosso movimento, que está presente em todas as regiões do Brasil. Buscamos sempre atender às necessidades específicas de cada cooperativa em prol do desenvolvimento e fortalecimento desse modelo de negócios que transforma vidas e comunidades," afirmou.

A visita do grupo teve início com um tour pelo Congresso Nacional e pelo Memorial JK. Os cooperados ainda visitaram a unidade de distribuição da Aurora Coop na capital. Para Ismael Persch, um dos membros da comitiva, a oportunidade de conhecer o Sistema OCB Nacional e visitar Brasília é única.  "Vir até aqui, conhecer a nossa sede de representação e explorar a capital do nosso país é uma honra. Essa experiência reforça ainda mais o meu orgulho de fazer parte de uma coop que valoriza seus produtores", disse.

 

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MS recebe workshop Inclusão, diversidade e equidade promovido pelo Sistema OCB

MS recebe workshop Inclusão, diversidade e equidade

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Iniciativa reforça compromisso do cooperativismo com um mundo mais justo e sustentável

 

Gisele Gomes, consultora especializada Gisele Gomes, consultora especializada O Sistema OCB/MS foi a primeira Organização Estadual a realizar e receber o workshop Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E) no Cooperativismo – uma liderança transformadora, que aconteceu nesta quarta-feira (28), coordenado pelo Sistema OCB, como parte integrante da Agenda ESG, que busca reafirmar o compromisso do cooperativismo com a promoção de práticas inclusivas e equitativas. O evento, teve a duração de três horas e foi conduzido por Gisele Gomes, consultora especializada, expert no tema no contexto do cooperativismo, embaixadora da rede global de Mulheres Líderes com formação acadêmica no assunto.  Contou ainda com a presença de gestores de pessoas das cooperativas, coordenadores e gerentes, além de mulheres integrantes do comitê estadual Elas Pelo Coop.  

O objetivo dessa iniciativa foi sensibilizar e capacitar os participantes em relação às questões de ID&E, com letramento sobre o tema e sugestões práticas de como atuar nessa pauta nas cooperativas. Além disso, também foi lançado o Guia Prático de Implantação de Estratégias em Inclusão, Diversidade e Equidade, uma publicação que busca estimular a valorização de pessoas, com respeito à pluralidade de ideias, personalidades e vivências. O documento explora conceitos, sugere modelos e apresenta estudos de caso, que servem como uma ferramenta essencial para as cooperativas que desejam implementar essas práticas.

O gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/MS, Juarez Pereira, abriu o evento e explicou a importância do tema abordado. Ele destacou que o cooperativismo sul-mato-grossense já vem trabalhando na questão da inclusão há alguns anos. "Essa experiência funciona como um momento estratégico para ampliar, ainda mais, a atuação das cooperativas, especialmente na criação de novas maneiras de aplicar a inclusão e no enfrentamento do desafio de atrair e reter talentos", afirmou. 

Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCBDébora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCBDébora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, ressaltou que o workshop tem como objetivo  atrair cooperados e reter talentos. Para ela, essa ação reflete as diretrizes estratégicas sugeridas pelos estados no 15º CBC e retratam a crescente atenção das cooperativas para as questões de inclusão e diversidade dentro da pauta ESG. "Falar de diversidade e inclusão, além de ser um imperativo ético e moral é também falar de mercado e negócios”", disse. 

Já a superintendente do Sistema OCB/MS, Dalva Garcia Caramalac, reiterou o compromisso do cooperativismo sul-mato-grossense com a promoção de um ambiente mais inclusivo e diverso. “A diversidade é um pilar essencial no cooperativismo, pois fortalece nossa capacidade de inovar, solucionar problemas e crescer de forma sustentável. No Sistema OCB/MS, reconhecemos que a pluralidade nos une e potencializa nosso impacto social e econômico. Por isso, agradecemos o Sistema OCB Nacional pelo apoio na realização deste workshop”. 

 

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DICC 2024 celebrará impactos positivos do cooperativismo de crédito

DICC 2024 celebrará impactos positivos do cooperativismo de crédito

Data será comemorada no dia 17 de outubro e destacará as oportunidades oferecidas pelo setor

O Sistema OCB busca sempre apoiar o fortalecimento do cooperativismo de crédito no cenário internacional. Por isso, participa ativamente de mais de 15 fóruns globais dedicados ao cooperativismo e à promoção de parcerias estratégicas. Entre essas importantes parcerias, se destaca a colaboração contínua com o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), que mais uma vez, une esforços para celebrar o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC).

Comemorado anualmente na terceira quinta-feira de outubro, o DICC de 2024 será celebrado no dia 17, com o tema Um mundo através do financiamento cooperativo. A data é uma oportunidade de reconhecer e refletir sobre a trajetória histórica das cooperativas de crédito, suas conquistas e o impacto positivo que gera nas vidas de seus cooperados ao redor do mundo.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o cooperativismo de crédito é uma força transformadora, que vai além dos números e dos resultados financeiros. "Esse ramo gera impacto real nas vidas das pessoas, cria oportunidades e fortalece comunidades. O DICC é sempre um dia para celebrar não só o sucesso econômico, mas também o poder social de unir e prosperar juntos,” destacou. 

Desde sua criação em 1948, o DICC tem sido um dia para conscientizar o público sobre o papel fundamental que as cooperativas de crédito desempenham na promoção, na inclusão financeira e no desenvolvimento sustentável, em todo o mundo. A celebração, este ano, reforça a mensagem de que as cooperativas de crédito, por meio de sua governança democrática e compromisso com a prosperidade de suas comunidades, são mais do que instituições financeiras – são motores de transformação social.

O Sistema OCB, em parceria com o Woccu, apoia a realização de diversas atividades neste dia, como ações de voluntariado, com o objetivo de engajar comunidades e promover ainda mais a conscientização sobre o cooperativismo de crédito.

 

Expressão

No Brasil, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, as cooperativas de crédito se destacam como uma força expressiva do Sistema Financeiro Nacional (SFN). São mais de 17,9 milhões de associados e 700 cooperativas, que geram 112 mil empregos diretos. O ramo conta com cerca de 9 mil unidades de atendimento, sendo a maior rede de postos físicos do país. E, em mais de 300 municípios, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira fisicamente presente.

Os indicadores financeiros indicam ativos que totalizam R$ 809 bilhões em 2023 e as sobras do exercício alcançaram R$ 15 bilhões. Elas fortalecem a economia ao mesmo tempo em que promovem o bem-estar social. Além disso, demonstram sua relevância no SFN com R$ 421 bilhões em depósitos totais e R$ 388 bilhões em operações de crédito, com destaque em pilares como desenvolvimento e qualidade de vida.

Já no mundo, de acordo com o Woccu, 87,9 mil cooperativas de crédito são representadas pela entidade. Elas estão distribuídas em 118 países e contam com mais de 393 milhões de associados. Ainda de acordo com o documento, o segmento congrega, 12,64% da população economicamente ativa.

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Evento abordou renovação de frota, parcerias sustentáveis e profissionalização do setor

Novas estratégias e formação de lideranças marcam reunião do Ramo Transporte 

Evento abordou renovação de frota, parcerias sustentáveis e profissionalização do setor

 

A reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, realizada nesta terça-feira (20), na sede do Sistema OCB, em Brasília, foi marcada por discussões estratégicas para o setor. O evento precedeu a formatura da primeira turma do MBA em Gestão Estratégica em Sociedades Cooperativas de Transporte, um marco que reflete o compromisso contínuo do Sistema OCB e da Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte (CNTCoop) com a qualificação técnica e estratégica das lideranças cooperativistas.

A reunião começou com a apresentação da missão de estudos na China, onde foi decidido que a Gerência de Relações Institucionais encaminhará ofícios aos estados com os critérios de seleção e as vagas disponíveis. A renovação da frota das cooperativas de transporte foi outro ponto central das discussões. A Câmara Temática do Ramo Transporte recebeu a incumbência de reescrever o projeto apresentado ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que tem como objetivo criar linhas de crédito para renovação de frota, saneamento financeiro e capital de giro. Foi proposto também, o agendamento de reunião com as confederações de cooperativas de crédito para discutir o projeto de renovação de frota e buscar apoio financeiro.

Foram discutidas possíveis parcerias público-privadas com empresas como Petrobras e Vale, que possuem programas de crédito focados na redução de emissões de CO2. A ideia é estabelecer uma colaboração que permita a aquisição de frotas novas, contribuindo para a sustentabilidade do setor. A intercooperação entre as cooperativas de transporte também ganhou destaque, com a decisão de mapear e criar um portfólio de todas as unidades e postos de combustíveis que essas cooperativas possuem no país, em busca de promover a redução de custos operacionais por meio da colaboração.

Além disso, foi deliberada a elaboração de um documento técnico para subsidiar a defesa de pleitos das cooperativas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), especialmente em relação à Autorização Especial de Trânsito (AET) para veículos de nove eixos. O Conselho também propôs uma formação continuada para contadores das cooperativas de transporte. 

Outro tema abordado foi a criação de um Guia para Embarcadores, com orientações sobre a contratação de cooperativas, além de discussões sobre a redução do valor de caução dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Por fim, foram abordadas ações específicas a serem construídas para Cooperativas de Táxi, reforçando a importância da formação continuada para o fortalecimento dessas cooperativas.

Clara Maffia fala sobre Reforma Tributária durante Conselho Consultivo do Ramo TransporteClara Maffia fala sobre Reforma Tributária durante Conselho Consultivo do Ramo TransporteDurante o encontro, Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais da OCB, apresentou uma linha do tempo sobre as ações do Sistema OCB em relação à Reforma Tributária. “Desde o início, nos empenhamos em defender os interesses das cooperativas, buscando assegurar que a Reforma Tributária reconheça e respeite as particularidades do coop. Nosso trabalho é garantir que as cooperativas tenham um ambiente normativo favorável para crescer e prosperar”, destacou.

Ana Paula Ramos, assessora jurídica do Sistema OCB, ressaltou que as novas regras tributárias devem reconhecer o ato cooperativo, para que as cooperativas possam continuar cumprindo seu papel econômico e social sem serem tributadas de forma inadequada. "É imprescindível que a regulamentação da Reforma Tributária leve em consideração as especificidades do modelo de negócios, sendo possível garantir que as cooperativas sejam tratadas de forma justa e diferenciada", disse.

 

Formatura 

Cerimônia de formatura do MBA aconteceu na Casa do Cooperativismo, em BrasíliaCerimônia de formatura do MBA aconteceu na Casa do Cooperativismo, em BrasíliaA cerimônia de formatura do MBA em Gestão Estratégica em Sociedades Cooperativas de Transporte foi um momento de celebração e reconhecimento. O curso, proposto pela CNTCoop e realizado em parceria com a PUC Minas Gerais, foi a primeira pós-graduação do país voltada exclusivamente para o segmento, e reforça o compromisso do Sistema OCB em promover a capacitação contínua e a inovação no setor.

Durante a cerimônia, Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, enfatizou a importância das parcerias com universidades para o desenvolvimento do movimento. “A formação de um fórum, com a participação de diversos estados, foi uma grande oportunidade para juntarmos essas lideranças e realizarmos um trabalho conjunto com a PUC e a Faculdade Unimed. Parabenizo os formandos e incentivo que as OCEs promovam mais iniciativas desse tipo, com capacitação para seus colaboradores. As cooperativas de transporte são um grande setor do cooperativismo, e acredito que será o que mais se desenvolverá nos próximos anos”, afirmou.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF, também destacou a importância da profissionalização e da governança nas cooperativas. “Este curso é um divisor de águas, pois transforma as cooperativas em entidades com gestão profissionalizada, equipadas com ferramentas de gestão que colaboram diretamente com o desenvolvimento das cooperativas e de seus cooperados. Nossa missão é liderar esse processo para elevar cada vez mais o nível das cooperativas e garantir que o Sistema OCB entregue produtos e ferramentas de qualidade, capacitando-as a enfrentar os desafios do mercado”, declarou.

Os 42 formandos, de 10 estados brasileiros, foram capacitados para se tornarem agentes de transformação, preparados para liderar suas cooperativas rumo a um futuro mais próspero e sustentável. O esforço de buscar capacitação e fortalecimento para o Ramo Transporte, é um passo para a inovação, a sustentabilidade e o crescimento das cooperativas que desempenham um papel vital na economia nacional.

 

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Tania Zanella reforça importância do cooperativismo para o Brasil

Tania Zanella reforça importância do cooperativismo para o Brasil

Superintendente do Sistema OCB destacou os benefícios do movimento em evento promovido pelo Sicredi

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou do evento de Avaliação Semestral de 2024, realizada pelo Sicredi, nesta segunda-feira (19), e abordou a relevância do cooperativismo no Brasil. O objetivo do evento foi apresentar os resultados do Sistema de cooperativas de crédito e revisar o andamento do planejamento estratégico. 

Tania destacou o poder transformador do modelo de negócio, ao falar sobre o ciclo cooperativista na cadeia de impactos positivos. "É mais do que uma estrutura econômica, é a união de pessoas em prol de um propósito comum, que gera não apenas trabalho e renda, mas prosperidade para o negócio, para as pessoas e para toda a comunidade", enfatizou.

Além disso, a superintendente também trouxe dados significativos ao mencionar o impacto das cooperativas de crédito no Brasil. "Entre 2016 e 2021, elas geraram uma economia de R$ 87,5 bilhões para seus cooperados em operações de crédito. Isso demonstra sua força e presença, comprovando que estão mais próximas das comunidades do que os grandes bancos".

O trabalho contínuo de representação das organizações estaduais e da Unidade Nacional foi citado, como uma busca por melhores condições normativas para o cooperativismo junto aos Três Poderes. "Nossa missão é assegurar que o movimento seja tratado de maneira justa e com o reconhecimento que merece em todas as esferas governamentais. Isso é fundamental para o seu fortalecimento", disse.

Durante a apresentação, Tania também falou sobre a Agenda Institucional do Cooperativismo, lançada durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) e as diretrizes estratégicas que devem nortear as ações do movimento no ciclo 2025-30. Ela explicou que foram definidas 100 diretrizes estratégicas, sendo 25 delas prioritárias, com base em critérios de urgência e impacto. "Essas diretrizes são o norte para o futuro do cooperativismo no Brasil, garantindo que possamos avançar com foco e eficiência nos temas mais urgentes".

Por fim, a superintendente destacou a contribuição do cooperativismo para a agenda ESG, fazendo menção  ao programa ESGCoop. "É uma solução que mapeia boas práticas, mede impactos de acordo com indicadores específicos e forma lideranças comprometidas com a sustentabilidade. O programa é fundamental para que possamos compartilhar, desenvolver e implementar soluções alinhadas aos critérios ESG em todo o cooperativismo nacional," concluiu.  

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Jantar celebra atuação em favor do cooperativismo e desenvolvimento sustentável

Deputado Arnaldo Jardim é homenageado por sua trajetória política

Jantar celebra atuação em favor do cooperativismo e desenvolvimento sustentável

 

Deputado Arnaldo Jardim realiza discurso em jantar que homenageia sua história Deputado Arnaldo Jardim realiza discurso em jantar que homenageia sua história O deputado Arnaldo Jardim (SP) foi homenageado nesta segunda-feira (19), em um jantar organizado por diversas entidades setoriais, inclusive o Sistema OCB e o Sistema Ocesp. A condecoração teve como objetivo reconhecer o trabalho significativo do deputado em temas relevantes para o país como o movimento cooperativista, o agronegócio, as soluções de energias renováveis e a infraestrutura do país.

O evento, realizado em São Paulo, contou com a presença de políticos e líderes empresariais, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o secretário de governo do estado de São Paulo, Gilberto Kassab; o secretário de estado de Ciência e Tecnologia, Vahan Agopyan;  o ex-governador Rodrigo Garcia;  os deputados federais Alex Manente e Tião Medeiros; e o ex-ministro da Agricultura e cooperativista, Roberto Rodrigues. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, também prestigiou a homenagem. 

 

Clara Mafia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, esteve presente no eventoEdivaldo Del Grande, diretor do Sistema OCB e presidente da Ocesp, representou a entidade nacional durante sua fala. "A trajetória do deputado em defesa do cooperativismo é longa. Ele abraçou abraçou e tem defendido nosso movimento como um gigante há mais de 20 anos. Me lembro das leis de sua autoria que ajudaram a fortalecer os negócios das coops em diversos segmentos”, disse.

Arnaldo Jardim, que atualmente preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), desempenha papel fundamental no apoio e na defesa das causas cooperativistas no Congresso Nacional. Sua atuação junto ao Legislativo tem sido crucial para o avanço de pautas importantes para o setor, e auxiliar o Sistema OCB na busca por melhores condições normativas e políticas que favoreçam o desenvolvimento sustentável do movimento em todo o Brasil.

“Obrigada, muito obrigada a cada um de vocês. Este é um momento especial que ficará marcado na minha memória e no meu coração. Acredito na política com tolerância, no fato de que ninguém é dono da verdade e que, como representantes do nosso povo, precisamos ter sempre a capacidade de ouvir. Vamos festejar, confraternizar e continuar nossa luta por um país cada vez mais desenvolvido e relevante para o mundo”, afirmou Arnaldo ao agradecer a homenagem. 

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Entidade funciona como guardiã da identidade cooperativa em todo o mundo 

ACI celebra 129 anos fortalecendo o cooperativismo 

Entidade funciona como guardiã da identidade cooperativa em todo o mundo 

Antiga sede da Aliança Cooperativa Internacional em Londres Antiga sede da Aliança Cooperativa Internacional em Londres A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) celebra, nesta segunda-feira (19), 129 anos de história e reforça seu papel essencial na construção de um ambiente propício para o crescimento e fortalecimento do movimento em todo o mundo. Desde sua fundação, a ACI funciona como a guardiã da identidade cooperativa e promove uma definição universal, valores e princípios que unem o cooperativismo em uma visão comum de prosperidade e bem-estar social.

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB e membro do conselho administrativo da ACI, comemorar o aniversário da organização é valorizar o cooperativismo brasileiro e mundial. "Celebrar os 129 anos da ACI é reconhecer a força e a resiliência do cooperativismo em todo o mundo. Seguimos comprometidos com o nosso propósito de apoiar e colaborar para que o sistema cooperativista seja um motor que propulsiona qualidade de vida e prosperidade para tantas pessoas", disse. 

A ACI é uma das maiores e mais antigas organizações não-governamentais do mundo. Fundada em Londres, em 19 de agosto de 1985, ela resistiu as duas guerras mundiais e foi a primeira organização internacional ligada a sociedade civil a integrar o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc). Uma de suas atividades mais importantes é o diálogo com os governos dos países membros para a criação de ambientes jurídicos que fortaleçam o cooperativismo e permitam seu crescimento constante e equilibrado. 

 Atualmente, a ACI engloba mais de 300 entidades cooperativas de 107 países, que atuam nos mais diversos setores como agricultura, bancos, consumo, pesca, saúde, habitação, seguros e indústrias de serviços. São mais de 1 bilhão de membros, ou seja, 12% da população global. A ACI América, por sua vez, é composta por 93 organizações de 24 países.

O Brasil desempenha um papel significativo na ACI desde 1990, quando o Sistema OCB passou a integrar a organização e a contribuir para a disseminação dos valores e princípios do cooperativismo em âmbito mundial. Uma das maiores conquistas do movimento no Brasil foi a presidência da ACI, exercida por Roberto Rodrigues entre 1997 e 2001, como o primeiro presidente de fora da Europa. 

Em 2012, durante as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, Roberto Rodrigues foi agraciado com o prêmio Pioneiros de Rochdale, uma homenagem que destaca sua contribuição inestimável ao cooperativismo. Atualmente, ele continua a influenciar o setor como professor emérito da Fundação Getúlio Vargas.

 

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Prêmio SomosCoop Melhores do Ano: inscrições terminam amanhã

Prêmio SomosCoop Melhores do Ano: inscrições terminam amanhã

Iniciativa permite mostrar o impacto das boas práticas cooperativistas na sociedade 

O prazo para as inscrições do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, um importante reconhecimento as boas práticas do cooperativismo brasileiro à sociedade está chegando ao fim. A oportunidade para concorrer vai até esta quinta-feira (22), às 18h (horário de Brasília). Se sua coop ainda não se inscreveu, garanta a participação e mostre a todos as práticas que têm feito a diferença na vida dos cooperados e suas comunidades.

O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano acontece a cada dois anos e reconhece as cooperativas que se destacaram pela criatividade, visão e resultados ao longo do biênio. A premiação celebra as boas práticas e oferece a oportunidade de compartilhar essas iniciativas com outras cooperativas, com o objetivo de promover a replicação dos cases de sucesso. 

Na última edição do prêmio, em 2022, 787 projetos foram inscritos. Na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo, o Sicoob Cocred (SP) levou o primeiro lugar. Já em Cooperativa Cidadã, o ouro foi entregue para a Cercos (SE). Em Desenvolvimento Ambiental, quem levou a melhor foi a Sicoob Credcoop (MG) e, em Fidelização, a Coplacana (SP) venceu. No que diz respeito à Inovação, a Cooperacre se destacou. Na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo, a Lar e Copagril (PR) obtiveram o prêmio máximo.

Este ano, o prêmio traz uma novidade, a categoria Imprensa. Pela primeira vez, jornalistas e veículos de comunicação que divulgaram o movimento coop serão reconhecidos em quatro subcategorias: Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa). As inscrições serão realizadas após a indicação das Organizações Estaduais do Sistema OCB, com matérias publicadas entre janeiro de 2023 e maio de 2024.

Além da nova categoria, permanecem as já tradicionais: Comunicação Coop, Coop Cidadã, Desenvolvimento Ambiental, Cultura Cooperativista, Inovação e Intercooperação.

Fique atento aos prazos: 

  • Inscrições: até 22 de agosto

  • Regularização de inadimplência: até 2 de setembro

  • Divulgação dos finalistas: 29 de outubro

  • Cerimônia de premiação: 3 de dezembro, em Brasília/DF

Acesse o site para realizar a inscrição e conferir o regulamento completo. Dúvidas podem ser enviadas para: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. 

 

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Papel do Sistema OCB na defesa do coop é destaque no 15º Concred
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Papel do Sistema OCB na defesa do coop é destaque no 15º Concred

Atuação estratégica da entidade foi apresentada pela superintendente Tania Zanella 

Tania Zanella falou sobre o papel de representação do Sistema OCB e defesa do Ramo CréditoTania Zanella falou sobre o papel de representação do Sistema OCB e defesa do Ramo CréditoA superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, coordenou a apresentação Representação e Defesa do Cooperativismo de Crédito, nesta sexta-feira (9), durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), em Belo Horizonte/MG. Com foco na questão central Como as cooperativas podem contar cada vez mais com o Sistema OCB para crescer?, ela delineou a atuação estratégica da Unidade Nacional e os esforços contínuos para fortalecer o setor cooperativo.

Tania explicou que a OCB atua em várias frentes estratégicas, com representação nos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), no âmbito sindical e, também, de forma sistêmica. Ela destacou o compromisso da entidade com as práticas ESG, que englobam governança, gestão social e ambiental, além de promover negócios com melhores acessos a mercados e inovação. "As cooperativas de crédito não estão sozinhas na defesa do seu modelo de negócio. As cooperativas são a verdadeira razão de ser do Sistema OCB e têm à sua disposição diversas ferramentas e soluções que podem contribuir para o seu desenvolvimento e crescimento”, afirmou.

Um dos principais temas abordados foi a Reforma Tributária e a atuação do Sistema OCB para assegurar uma regulamentação favorável ao cooperativismo de crédito. Durante a apresentação, Tania relembrou os esforços feitos em conjunto, por parte da Casa do Cooperativismo, das Organizações Cooperativas Estaduais (OCEs), das cooperativas de todo o Brasil e dos parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para pautar a Câmara dos Deputados na aprovação da redação final do PLP 68/2024.  

A superintendente ressaltou que, inicialmente, em 2019, foi constituído um Grupo de Trabalho para analisar os impactos dos projetos de Reforma Tributária sobre as cooperativas, e que, desde então, a busca foi sempre para assegurar a viabilidade do modelo de negócios cooperativo no novo sistema tributário. “O cooperativismo é diferente, é inclusão. Foi necessária uma mobilização forte na base para que os parlamentares fossem convencidos de que o cooperativismo precisava ser mantido. Isso tudo com apoio da Frencoop, uma frente composta de parlamentares extremamente comprometidos. Andando juntos e alinhados, conseguimos resultados incríveis", disse. 

Todo o processo de tramitação do PLP 68/2024, foi explicado. "Foram 804 emendas, das quais 67 foram protocoladas a pedido do Sistema OCB por 16 deputados. O relatório final acatou 45 emendas, incluindo 9 pleitos da OCB, e contou com a participação direta de 45 deputados nas articulações", disse.

Para ela, a mobilização e as ações de comunicação foram fundamentais para o sucesso dessa fase e, para a nova etapa no Senado Federal, é preciso manter o mesmo vigor. "Os próximos passos incluem a definição de uma estratégia unificada, levantamento de possíveis emendas e mapeamento dos senadores", observou.

O progresso na regulamentação da Lei Complementar nº 196/2022, também foi citado. A LC permite a distribuição de bonificações por cooperativas, prêmios e outras vantagens em campanhas promocionais, tendo em vista a captação de novos associados ou aumento de capital por parte dos participantes e as iniciativas de intercooperação.

Tania concluiu o painel apresentando o Movimento SomosCoop, iniciativa do Sistema OCB para destacar os diferenciais do cooperativismo e demonstrar como ele contribui positivamente para as pessoas e para a economia. “Nós temos que mostrar para a sociedade que o cooperativismo faz bem e faz muito. E que a sociedade pode e deve se engajar e se inspirar no cooperativismo. É um trabalho feito com muito compromisso e paixão para mostrar que as cooperativas fazem a diferença para o nosso Brasil”, concluiu. 


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Concred analisa atualidades jurídicas e tributárias para o Ramo Crédito

Concred analisa atualidades jurídicas e tributárias para o Ramo Crédito

Especialistas debateram sobre ato cooperativo na recuperação judicial e reforma tributária 

 

Muzzi e Justino fizeram suas palestrada em painel mediado por Ana Paula, do Sistema OCBPainel sobre aspectos jurídicos no 15º Concred
O painel Os principais aspectos jurídicos e tributários que estão redesenhando o Universo do Coop Financeiro, apresentado nesta quinta-feira (8), durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), contou com a mediação da assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade. O evento, que se encerra nesta sexta-feira (09), em Belo Horizonte e reúne mais de 5 mil participantes de todo o país. O painel destacou discussões essenciais sobre as conquistas e os desafios legais e judiciais que estão na pauta do Ramo Crédito. 

Dois palestrantes foram convidados para abordar o tema. O professor Manoel Justino, jurista da área do Direito Comercial, falou sobre a alteração na Lei de Falências (Lei 11.101/2005). A mudança, descrita no parágrafo 13 do artigo 6º, estabelece que operações e contratos decorrentes de atos cooperativos não estão sujeitos à recuperação judicial dos devedores cooperados. 

Isso significa que as dívidas podem ser cobradas fora do processo de recuperação judicial, o que impacta profundamente a gestão financeira e a estrutura das cooperativas. "Os atos cooperativos, na forma do art. 79 e seu parágrafo único, nas cooperativas de crédito, podem ser executados fora da recuperação judicial do devedor cooperado, e isso precisa ser observado nos processos judiciais. Essa é a garantia oferecida pela alteração introduzida na Lei", explicou Manoel Justino. 

Em seguida, João Caetano Muzzi, consultor tributário do Sistema OCB, discutiu a reforma tributária e sua regulamentação específica para o segmento de crédito. Para ele, o tópico é particularmente relevante, devido ao processo de implementação do novo normativo, que promete redefinir a forma como os tributos são aplicados às cooperativas do segmento.

Ele iniciou destacando a importância para a reforma tributária de ter se conquistado uma boa base constitucional e os contornos do regime específico. "Após a Reforma Tributária, temos o melhor conceito constitucional tributário de ato cooperativo do mundo. E, na primeira etapa da regulamentação na Câmara dos Deputados, as cooperativas de crédito conseguiram conquistar excelentes previsões que garantem o adequado tratamento tributário aos seus atos cooperativos”, disse.

Muzzi e Justino fizeram suas palestrada em painel mediado por Ana Paula, do Sistema OCBEm seu trabalho de moderação do painel, a assessora jurídica Ana Paula, salientou as principais iniciativas do sistema em ambos os temas. Sobre a recuperação judicial, ressaltou tanto o trabalho da alteração legislativa quanto o seu monitoramento no âmbito judicial. “É importante que as cooperativas busquem os seus sistemas ou as organizações estaduais para reportar eventuais problemas com a aplicação da extraconcursalidade dos atos cooperativos, pois temos pareceres, materiais, bancos de jurisprudência da atuação estratégica no STJ para garantir o respeito à mudança legislativa”. 

Ela destacou ainda que o painel foi importante para enfatizar a importância da Reforma Tributária para o cooperativismo, em especial o de crédito. "Com a regulamentação específica, estamos testemunhando uma oportunidade única para redefinir e fortalecer o adequado tratamento tributário dos atos cooperativos. Por isso, o Sistema OCB se compromete em apoiar as cooperativas na adaptação às novas normas e garantir que elas possam prosperar dentro do novo cenário normativo", afirmou.

 

 

 

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BH recebe o Concred, maior evento do coop financeiro 

BH recebe o Concred, maior evento do coop financeiro 

Cinco mil pessoas se reúnem para discutir o futuro sustentável do segmento 

Belo Horizonte é o palco do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), maior evento global dedicado ao cooperativismo financeiro, realizado até esta sexta-feira (9). O tema deste ano tem como foco A Sustentabilidade Humana e o Mundo Exponencial: Construir o Futuro em Tempos de Transformação e promete revolucionar a discussão e a promoção das melhores práticas e inovações no setor. 

Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasRonaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasDurante a abertura, nesta quarta-feira (7), os participantes puderam assistir à uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Ouro Preto e, em seguida, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele destacou a importância de existir um propósito claro no cooperativismo, além da necessidade de gerar resultados positivos e viabilidade econômica para que as cooperativas possam investir efetivamente em iniciativas sociais. "Não se constrói um paraíso social em cima de uma ruína econômica”, disse.  

John Elkington, fundador do Movimento Global em Sustentabilidade, foi o responsável pela palestra magna do 15º Concred. Ele abordou o tema Cisnes Verdes: o próximo 'boom' do capitalismo regenerativo e explorou aspectos ESG, reforçando a importância da sustentabilidade no cooperativismo. 

Nesta quarta-feira (8), o 15º Concred conta com o lançamento da campanha #CliqueConsciente: Juntos por mais segurança digital. A iniciativa é uma intercooperação entre as cooperativas de crédito para combater golpes digitais. Promovida pelo SomosCoop e pela Câmara Temática de Crédito do Sistema OCB, a campanha tem como foco a prevenção, a detecção e a ação contra fraudes financeiras, destacando a importância da segurança digital em um cenário crescente de ameaças. 

Entre os destaques da programação, Ana Paula Andrade Ramos, advogada e assessora jurídica do Sistema OCB, oferece insights sobre o papel jurídico no cooperativismo de crédito como mediadora do painel Os principais aspectos jurídicos e tributários que estão redesenhando o Universo do Coop Financeiro. O advogado João Caetano Muzzi, consultor tributário da entidade também participa. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participará do painel Atuação e defesa do cooperativismo de crédito ao lado de Remaclo Fischer, presidente do Conselho de Administração da Unicred do Brasil, nesta sexta-feira (9). 

Sistema OCB e Sistema Ocemg promoveram um espaço de divulgação do SomosCoopSistema OCB e Sistema Ocemg promoveram um espaço de divulgação do SomosCoopO Sistema OCB e o Sistema Ocemg também se uniram para promover o SomosCoop em um estande, para que os visitantes do 15º Concred possam conferir a websérie SomosCoop na Estrada, com a exibição de episódios que narram histórias inspiradoras do Ramo Crédito. Além disso, o espaço conta com diversas ativações, como um mapa do Brasil interativo onde os participantes marcam a localização de suas cooperativas com pins como sugestão para novos episódios da websérie, e jogos sobre a JornadaCoop, que mostra as soluções oferecidas pelo Sistema OCB às cooperativas. 

Estande SomosCoop distribuiu brindes para os Congressistas que participaram do JornadaCoopEstande SomosCoop distribuiu brindes para os Congressistas que participaram do JornadaCoop

Os participantes têm ainda a oportunidade de receber brindes exclusivos, incluindo um porta-vinho sustentável da Cooperárvore e um espumante da Cooperativa Garibaldi, que representa a colaboração de todo o Brasil em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Também serão oferecidos cafés de cooperativas mineiras, e o portfólio de soluções do Sistema OCB será exibido para que todos possam conhecer melhor os recursos disponíveis. 

O 15º Concred reúne cerca de 5 mil participantes de todo o Brasil, incluindo mais de 70% de líderes cooperativistas e tomadores de decisão. Para a organização, esta é uma oportunidade única para que as cooperativas de crédito explorem novas possibilidades para se adaptarem e prosperarem em um mundo que se transforma rapidamente, ao mesmo tempo em que contribuem para a sustentabilidade humana. 

 

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