Cafeicultores da Coopeavi ganham o III Prêmio Conilon Especial no ES
Vitória (27/11) – Os cafeicultores ligados a Coopeavi foram os destaques na apuração da terceira edição do Prêmio Conilon Especial. Foram reconhecidos os dez melhores Conilon de cada categoria, natural e cereja descascado. Os cinco de cada categoria receberam premiação durante a cerimônia de encerramento, que aconteceu no Centro Esportivo da Garoto, em Vila Velha, dia 25 de novembro.
Dentre os cafeicultores que receberam premiações, 80% são produtores associados à Coopeavi, incluindo os vencedores das duas categorias: João Delpupo, de Afonso Cláudio, e Mariceia Aparecida Bleirdson, de Cachoeiro de Itapemirim.
A terceira edição do Prêmio Conilon Especial ganhou um reforço muito importante, a unificação com Prêmio Estadual Pio Corteletti – Conilon Descascado, tradicionalmente realizado pela Coopeavi. Com o envolvimento direto da cooperativa, foram superados diversos desafios e recordes. Foram 398 inscrições, provenientes de 30 munícipios capixabas, metade daqueles que produzem Conilon. Foram 278 amostras na categoria Natural e outras 120 no Cereja Descascado.
Outro diferencial desse ano foram os valores concedidos aos produtores. Além da premiação, Coopeavi pagou 20% de ágio para todos os 38 cafés classificados para a prova final do concurso. Somando todos os benefícios (premiação e ágio) os produtores receberam um valor equivalente ao café Conilon produzido na Índia, considerado um dos melhores do mundo.
Para o governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, o resultado do concurso foi um somatório de esforços. Citou o trabalho feito pelo Incaper e Coopeavi do dia-a-dia no campo junto com cada produtor. "Estamos na vanguarda da cafeicultura mundial. Temos tecnologias e produtores que estão empenhados em ter maior produção e melhor qualidade a cada dia"- comentou.
A prática sustentável na produção também, pela primeira vez, fez parte dos itens de avaliação para o resultado final do concurso. Todas a propriedades produtoras dos cafés classificados para a finalíssima receberam visita de auditores. A base utilizada foi o Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C) e correspondeu 20% da nota.
O bicampeão João Delpupo revelou seu sentimento. “Estou mais surpreso dessa vez, do que no ano passado.”. Além disso, ele comentou sobre a redução que ele teve do uso de defensivos agrícolas. “Como apoio dos técnicos da cooperativa, tenho aprimorado meu manejo e por consequência reduzido a necessidade produtos agressivos ao meio ambiente”, explica Delpupo. O engenheiro Agrônomo da Coopeavi, Cleir Lecco, esclarece que com um manejo mais eficiente, em diversos casos, a necessidade do uso de produtos fitossanitários é reduzida.
Uma novidade surpreendente aconteceu no momento do resultado do primeiro lugar da categoria natural. Pela primeira vez, uma produtora faturou o principal prêmio de café do Estado. Trata-se da cafeicultora Mariceia Aparecida Bleirdson, cooperada da Coopeavi, residente na localidade de Boa Vista, em Cachoeiro de Itapemirim. “A gente fica até sem palavras para ressaltar a felicidade nesse momento.”, relatou Bleirdson. Ambos os vencedores ressaltaram que o apoio da consultoria técnica da cooperativa foi fundamental para o resultado.
Para o Secretário Estadual de Agricultura, Ênio Bergoli, o momento reforça uma nova fase para a cafeicultura capixaba, onde a produção quantitativa passa a preocupar-se com critérios qualitativos. “Esses prêmios são reflexos do trabalho que construímos no dia a dia junto com o cafeicultor, estamos trabalhando forte para incentivá-los a produzirem com qualidade.”, finalizou o presidente da Coopeavi, Argêo Uliana. (Fonte: Assessoria Coopeavi – Sistema OCB/ES)