Lançada Diretriz de Atuação do Sescoop
Brasília (31/7/18) – Cooperativas fortes, com resultados sociais e econômicos cada vez maiores e fazendo sua parte para transformar a realidade das cidades brasileiras. Esse é o cenário positivo pelo qual o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem trabalhado desde que surgiu, há 20 anos.
E, para marcar essas duas décadas de trabalho e, ainda, visando contribuir com o desenvolvimento sustentável do movimento cooperativista brasileiro, foi lançada hoje a Diretriz de Atuação do Sescoop, durante evento realizado nesta terça-feira (31/7), em Brasília, e que contou com a participação de representantes das organizações estaduais do Sistema OCB, composto pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e, claro, pelo Sescoop.
Durante a abertura do evento, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez questão de destacar que o Sescoop foi criado há duas décadas para acompanhar de perto as cooperativas brasileiras e, com isso, oferecer soluções para a sustentabilidade do negócio. “Isso faz parte da missão do Sescoop: promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras”, reforça Nobile.
Além disso, segundo ele, a Diretriz de Atuação representa um marco na história do movimento cooperativista brasileiro. “O cooperativismo é feito por pessoas e para pessoas, por isso, a padronização dos processos é importante na busca de respostas adequadas diante da diversidade de todo o país”, avalia.
COMO VAI FUNCIONAR
O documento lançado nesta terça-feira, pretende oferecer uma linha orientadora para a atuação de todas as unidades estaduais do Sescoop, considerando o contexto atual e a visão de futuro do cooperativismo brasileiro, de modo a potencializar os resultados em benefício dos cooperados e seus familiares e empregados.
“Nossa intenção é consolidar e evidenciar as ações realizadas pelo Sescoop, focadas nas cooperativas, de modo consistente e coerente com uma política nacional, de acordo com os pressupostos legais, regimentais e doutrinários. Para isso, foi necessário construir uma linha-mestra que norteie a atuação das unidades estaduais, respeitando as particularidades regionais”, explica a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira.
Segundo ela, o modelo de atuação preconizado pela diretriz considera o desenvolvimento das pessoas, por meio da redução das lacunas de competências necessárias ao desenvolvimento das cooperativas, conforme necessidades identificadas por meio dos diagnósticos. “Assim, nosso trabalho é um ciclo virtuoso que gera mais e mais valor. Esse processo trará soluções que fazem sentido para cada cooperativa e, assim, gerará impactos positivos nos resultados”, frisa Karla.
Ela explicou, ainda, que a Diretriz de Atuação do Sescoop trabalha com base em quatro eixos de atuação:
- Identidade: ajuda as cooperativas a se adequarem à legislação cooperativista, a se manterem fieis ao estatuto e a garantirem a integridade dos valores cooperativistas no dia-a-dia do negócio.
- Governança: oferece um modelo de governança e liderança estratégicas baseado nos princípios cooperativistas de tomada de decisão coletiva.
- Gestão: possibilita a implementação e o aperfeiçoamento de processos de gestão, com base em modelo de excelência.
- Desempenho: monitora o resultado da cooperativa para que seja possível adotar medidas para a melhoria do desempenho global do negócio.
PARTICIPAÇÃO
“Temos uma grande expectativa com relação aos desdobramentos dessa Diretriz de Atuação, por isso, pedimos que todos se envolvam, afinal, o trabalho depende do empenho de todos, como Sistema. Por isso, a dedicação de cada um de nós será essencial na hora de colocar tudo isso em prática. As pessoas são o início, o meio e o fim de todo o nosso processo. Venha com a gente, e nos ajude a desenvolver as cooperativas e o cooperativismo no Brasil”, conclui Renato Nobile.
EFETIVIDADE
“A diretriz dá um Norte, ao mesmo tempo que mantém a individualidade cada região, de cada estado, aquilo que cada um já construiu, baseado nas suas realidades e necessidades. O fato de termos um pensamento sistêmico melhora a coleta de dados e nos permite mais segurança na hora de nos expormos aos órgãos consultores e fiscalizadores.” Élvio Silveira, coordenador de Formação Profissional e do Monitoramento do Sescoop/SC