DF | Transformação social

30 de junho foi um dia especial para dona Joana Maria de Jesus, 57 anos, seu esposo e os três netos. Na manhã de sábado, a família de Santa Maria, Região Administrativa do DF, vivenciou a experiência oferecida pela celebração do Dia de Cooperar. Na praça Central da cidade satélite, diversos serviços gratuitos foram oferecidos à população. Joana aproveitou de tudo. Desde maquiagem, design de sobrancelhas, até os serviços de saúde. Para ela, o encontro, além de demonstrar a união cooperativista, mostrou como o trabalho voluntário deve ser relembrado. ‘‘São atitudes como essas que devem ser celebradas. Trabalhos tão simples, mas que transformam vidas’’, comentou.

E o esposo da dona Joana também aproveitou cada serviço. ‘‘Até os brinquedos aproveitei”, brinca José Clodoaldo Souza, 62, após levar os netos Vitor, 7, Fernanda, 4 e Mariana, 2, para entrarem incontáveis vezes na fila dos brinquedos, da pipoca e do algodão doce. ‘‘Me diverti e cuidei de mim. Conferi a pressão, realizei um exame oftalmológico e vou embora feliz e satisfeito’’, comemorou.

A família faz parte das quase mil pessoas que participaram da celebração promovida por cooperativas e voluntários do Distrito Federal. E o movimento não para! A festa celebra as conquistas de transformação social que as cooperativas e voluntários realizam durante o ano. Para Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF-Sescoop/DF o sentimento é de satisfação e de comprometimento com o trabalho que leva benefícios à comunidade que, às vezes, não tem acesso a determinado serviço ou atendimento. ‘‘Essa celebração sintetiza, em uma ação conjunta, o trabalho que é feito pelas cooperativas para à comunidade durante todo o ano, de forma silenciosa”, declarou Remy.

 Em Santa Maria, os participantes foram contagiados pelo colorido da celebração e contemplados pelos serviços oferecidos nas tendas posicionadas no Quadradão Cultural.

Na área de saúde, os voluntários ofereceram aferição de pressão e glicemia, além de cartões-saúde com descontos para exames médicos. Foram realizados também exames oftalmológicos e marcação de consultas gratuitas para tratamento. Além disso, quem precisou, pôde realizar consultas com dentistas para aplicação de flúor, escovação e receber kits para que o procedimento continue em casa.

A tenda do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) trabalhou a educação financeira de uma forma diferente. A chamada “engenhoca” foi a forma lúdica escolhida para representar o fluxo de finanças com sugestões de como fazer a máquina trabalhar melhor. Luiz Edson Feltrim, superintendente do Instituto Sicoob, afirma que a cooperativa de crédito contribui para o desenvolvimento econômico e social da comunidade. “Quando damos orientação financeira, ensinamos princípios de poupança, formas para gastar e também a economizar”, explicou.

Para a alegria das crianças, a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) desenvolveu brincadeiras com uma roleta de perguntas sobre cooperativismo e educação financeira, além de presentear com brindes quem acertasse as questões. A Cooplem Idiomas ofereceu bolsas de estudo e transformou as crianças nos seus personagens favoritos por meio da pintura de rosto. “Desde 2014, aderimos ao Dia C no DF e, a cada ano, o desafio é maior. Temos buscado realizar a celebração em cidades satélites diferentes e o reconhecimento das pessoas tem sido gratificante. Além de falar quem somos, temos a oportunidade de contribuir com a responsabilidade social, que é nosso grande objetivo”, finalizou Patrícia Barbosa, Gerente do Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCDF-Sescoop/DF.

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