Cooperativismo poderá integrar à base curricular das escolas públicas do país

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MEC prorroga prazo de consulta pública e Sistema OCB conclama cooperativistas a contribuir com a revisão da Base Nacional Comum



Brasília (29/2) – O cooperativismo está com uma grande oportunidade em mãos. O Ministério da Educação (MEC) prorrogou até o dia 15/3 a consulta pública do texto preliminar da Base Nacional Comum (BNC). O documento trata dos conhecimentos essenciais que devem ser transmitidos aos estudantes brasileiros durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na creche até o final do Ensino Médio. E esta é uma grande chance para que o cooperativismo seja incluído como parte do conteúdo a ser trabalhado nas salas de aula de todas as escolas públicas do país.



“A inclusão do cooperativismo no currículo educacional abre espaço para uma aprendizagem que pode prover a força motriz da transformação, tão necessária para o equilíbrio econômico e a equanimidade social que o nosso país tanto carece. Portanto, perante as evidências do poder transformador das cooperativas, propõe-se que as contribuições que tratam sobre este tema sejam avaliadas com uma atenção especial da equipe de especialistas”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.



COMO PARTICIPAR - O documento será elaborado de forma participativa e a contribuição do movimento cooperativista é fundamental para que a doutrina cooperativista seja incorporada às disciplinas que compõem a BNC. Para contribuir é simples. Basta acessar o site do MEC e fazer seu cadastro. Depois de receber a senha, é só inserir as propostas.



E, com o objetivo de auxiliar, o Sistema OCB elaborou um documento com o passo-a-passo e sugestões de propostas que podem ser inseridas. Para acessá-lo, clique aqui.



“Nossa intenção é que os temas cooperação, empreendedorismo coletivo e cooperativismo estejam incluídos nas mais diversas disciplinas, de forma transversal. Ou seja, a inclusão de uma disciplina específica do cooperativismo não é nosso objetivo, mas, sim, que o tema esteja inserido em todo o currículo da educação básica”, argumenta Márcio Freitas.

Segundo ele, essa é uma chance de transformação. “É o momento de nos unirmos, mais uma vez, a fim de vermos ocorrer a educação que tanto queremos para o Brasil, com o cooperativismo inserido nas grades e atividades curriculares. Juntos, vamos fazer a diferença, inserindo o cooperativismo desde cedo na formação dos futuros cidadãos brasileiros”, enfatiza a liderança cooperativista.

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